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[Netflix] Missa da Meia-Noite (Midnight Mass)

Amiga, eu tenho medo de história que eu leio no buzzfeed.
Cê acha que dá pra assistir mesmo? :rofl:

Digamos que é um "terror existencial".
Tem um momento na série em que o sobrenatural meio que fica em segundo plano e a gente (eu pelo menos) fica mais angustiada com os seres humanos mesmo, com o que é feito e dito ali. =/

Mas tente assistir, eu tenho um truque pra quando vejo algo muito pesado que é passar uns minutos assistindo desenhos da Turma da Mônica ou do Pica-Pau em seguida, até esquecer o que estava vendo. :dente:
 
mas essas histórias aí se eu leio de noite qdo tá todo mundo dormindo eu tb fico com medo :rofl: sério, o midnight mass é susse. não quero entregar o enredo porque é legal descobrir conforme a série avança, mas o terror é mais pelo gore. tem acho que dois sustos grandes em toda a série, fora isso é mais sobre sangue jorrando e gente vomitando e blablabla.
 
mas essas histórias aí se eu leio de noite qdo tá todo mundo dormindo eu tb fico com medo :rofl: sério, o midnight mass é susse. não quero entregar o enredo porque é legal descobrir conforme a série avança, mas o terror é mais pelo gore. tem acho que dois sustos grandes em toda a série, fora isso é mais sobre sangue jorrando e gente vomitando e blablabla.
Ah, vou chamar o Rodrigo pra assistir comigo então, daí se eu ficar com medo, me agarro nele. Ele gosta de sangue e tripa voando pra todo lado.
 
Missa da Meia-noite me ganhou no segundo episódio, mas me perdeu no terceiro. No quarto, ainda não conseguiu me ganhar de volta, porque tô achando o episódio muito entediante.
 
tô curioso pra ver essa, curto muito o Flanagan em geral, ainda não vi mansão bly mas adorei hill house, e vi doutor sono no cinema três vezes, duas em imax (e comprei o bluray) rsrs já já eu volto aqui comentando tbm (fugindo dos spoilers por enquanto rs) ^^
 
Ainda não vi o último episódio. Então, pode ser que minha opinião mude, drasticamente, embora seja improvável, mas a verdade é que, de modo geral, não gostei da série. Sou maluca por A Maldição da Residência Hill (que, a meu ver, ficou melhor do que o livro), gostei de A Maldição da Mansão Bly (amo o livro!), mas Missa da Meia-Noite, cujos elementos, em tese, fariam com que eu adorasse a série, achei entediante. No primeiro episódio, eu descobri o que tava rolando (e acho que todo mundo que viu a série descobriu), e isso não é um problema; o importante é como se conta, não necessariamente o que se conta, não é? Pois bem, não gostei do ritmo escolhido para a narrativa. Tem coisa interessante? Tem. Há reflexões bacanas? Sim. Mas o conjunto da obra não me agradou.​
 
Gostei muito. 💗💗💗

Os episódios 3 e 4 , meio verborrágicos, pregando o Evangelho do Cosmos do Carl Sagan (o Stardust Gospel por assim dizer*), tem uma finalidade que fica clara mais pra diante e o pay off dos dois últimos episódios (6 e 7) com o clímax do quinto valem muito a pena.

Comovem, pregam, e entretêm na medida certa. Não é, todavia, uma pílula que desce bem com todas as demografias e visões de mundo nem com o senso de ritmo que, comumente, se deseja impresso nesse tipo de produção. Nem, tampouco, com todos os estados de espírito, presume-se

*Tb enaltecido na Trilogia His Dark Materials do Phillip Pullman e, com menos ênfase, no Babylon 5 do Straczynski (vide sessão quote com vídeos aí no final do post).

As supresas, meio que spoileadas pela maquiagem inadequada e pelo trabalho de mascaramento digital em cima da fotografia do Pruitt, entregam mesmo o jogo da série um pouco antes da hora e substituem a tensão dos primeiros episódios por um solilóquio expositivo crescente sobre a vida e a morte que pode se tornar um pouco maçante e repetitivo se for o caso da gente querer maratonar a série de uma vez só


O terror do Mike Flanagan, que dispensa os famigerados jump scares, não engaja todo mundo mas, pra mim, faz tudo o que o melhor do King e do F. Paul Wilson fazem em seus melhores momentos.

Eu gostei mais do Doutor Sono do Flanagan do que do livro original do King e até mesmo o King reconheceu que o tal monta uma ponte que unifica as duas versões do Iluminado de um jeito bem legal. É uma fanfiction sancionada e ovacionada pelo próprio autor original da obra, o exato oposto do que o Iluminado do Kubrick acabou sendo pra ele.


Vou ver se dou a assistida muito postergada das outras duas séries da Netflix do diretor. Curioso pra ver o que ele fez com os materiais da Shirley Jackson e do Henry James. Será que ficou tão bom assim? Eu sei que a galera daqui e a crítica no geral gostou muito, principamente da primeira,

Eu confio no crivo desse bloguista aqui:


Gostei bastante desse vídeo aqui comentando a série ( tem mais dois vídeos contendo algumas idéias e até frases que compareceram no Missa da Meia Noite):

 
Última edição:
Legal, mas por vezes cansativo.
Podiam ter cortado metade das falas da Bev que passaria a mesma ideia de fanática escrota e nos pouparia do sono que dá aquele proselitismo sem fim.

Gostei bastante da trilha sonora, achei que foi muito bem usada, com exceção do final, pelo mesmo motivo já exposto aqui:
sobre o fim:

eu não gostei da reunião com todo mundo entoando hino religioso no fim, fica parecendo que só a bev era ruim ali, e não era. como acho que já comentei aqui: os pais do riley mostraram que dava para controlar a sede, e os gatos mortos na ilha mostraram que não precisavam beber sangue de humanos. aquela gente escolheu o horror. terminar todo mundo se abraçando e cantando dá uns ares de redenção que eu não acho que eles mereciam, ou, mais importante, que fosse coerente com o todo.

E sobre o spoiler, propriamente dito:
Fiquei com a impressão que era a ideia do padre deixar todo mundo trancado na igreja até aprenderem a se controlar. Mais ou menos igual ao que ele fez com o o Riley. Talvez, na ingenuidade e fé dele, não passou pela sua cabeça que algumas pessoas que frequentavam a missa se recusariam a receber a "benção" e a matança já ia começar ali. Ou então apenas algumas se recusariam, o que não seriam exatamente um problema pra consciência de ninguém, assim como o Joe não o fora para ele. Quem liberou a galera pra cidade pra tacar o terror foi a Bev, enquanto o padre estava desacordado. Quando ele acorda ele claramente reprova a atitude dela de tê-los liberado, e as consequências que disso advieram.
 
Não consegui reunir a coragem suficiente pra assistir, por isso fui assistir Sombra e Ossos.

muito bom o sombra e ossos, ótimo enredo.

o enredo:

1634241656805.png

***

Legal, mas por vezes cansativo.
Podiam ter cortado metade das falas da Bev que passaria a mesma ideia de fanática escrota e nos pouparia do sono que dá aquele proselitismo sem fim.

Gostei bastante da trilha sonora, achei que foi muito bem usada, com exceção do final, pelo mesmo motivo já exposto aqui:


E sobre o spoiler, propriamente dito:
Fiquei com a impressão que era a ideia do padre deixar todo mundo trancado na igreja até aprenderem a se controlar. Mais ou menos igual ao que ele fez com o o Riley. Talvez, na ingenuidade e fé dele, não passou pela sua cabeça que algumas pessoas que frequentavam a missa se recusariam a receber a "benção" e a matança já ia começar ali. Ou então apenas algumas se recusariam, o que não seriam exatamente um problema pra consciência de ninguém, assim como o Joe não o fora para ele. Quem liberou a galera pra cidade pra tacar o terror foi a Bev, enquanto o padre estava desacordado. Quando ele acorda ele claramente reprova a atitude dela de tê-los liberado, e as consequências que disso advieram.

mas aí fica a questão:

o riley se controlou porque passou aquele tempo, ou isso não faz diferença? penso de novo nos pais dele - que se transformaram e se recusaram a beber sangue humano ou matar desde o início.
 
mas aí fica a questão:

o riley se controlou porque passou aquele tempo, ou isso não faz diferença? penso de novo nos pais dele - que se transformaram e se recusaram a beber sangue humano ou matar desde o início.

Pode ser uma questão de índole/caráter individual realmente. Mas também pode ser que as cartas que o Riley deixou para os pais, contando os eventos pelos quais ele passou, ficaram, ainda que inconscientemente, maturando dentro deles. Aí quando eles se tocaram que não era loucura do filho, aquilo que estava internalizado aflorou e eles tiveram alguma noção que podiam se controlar. Tanto que eles se negaram a se transformar no início, mesmo sendo fiéis assíduos da paróquia.
O próprio Riley, ainda que estivesse visivelmente enojado com toda aquela situação, atacou, no instinto, a Bev, e precisou ser contido pelo Padre (que já esperava por isso).
 
Pode ser uma questão de índole/caráter individual realmente. Mas também pode ser que as cartas que o Riley deixou para os pais, contando os eventos pelos quais ele passou, ficaram, ainda que inconscientemente, maturando dentro deles. Aí quando eles se tocaram que não era loucura do filho, aquilo que estava internalizado aflorou e eles tiveram alguma noção que podiam se controlar. Tanto que eles se negaram a se transformar no início, mesmo sendo fiéis assíduos da paróquia.
O próprio Riley, ainda que estivesse visivelmente enojado com toda aquela situação, atacou, no instinto, a Bev, e precisou ser contido pelo Padre (que já esperava por isso).
Tb pensei e ia digitar a MESMA coisa. Eles estavam numa posição privilegiada em relação ao resto da congregação. E vamos lembrar que o tal só escreveu as cartas depois de receber uma doação voluntária de fluido vital
.

Outra coisa: a abordagem da série pra noção de redenção, até pq não há exatamente idéia de pós-vida, abraçando a concepção Carl Sagan de Cosmos*, não é a ausência de maldade ou pecado mas, sim, a presença de arrependimento e vontade de expiação. Coisas que, devemos lembrar, só a Bev realmente NÃO demonstrou ao passo que vontade e agência na corrupção própria e alheia ela mostrou ter DE SOBRA em relação aos demais conterrâneos mesmo sem ter sofrido ainda as transformações provocadas pela transição da comunhão. De sorte que, para mim, a música entoada por quem se arrepende e se entrega voluntariamente ao destino da aurora é bastante apropriada.
* até pq o Evangelho do Cosmos se aproxima um bocado da idéia de Apocatástase.


<<Apocatástase é o termo criado por Orígenes de Alexandria (185-253 d.C.), também conhecido como Orígenes cristão, para designar a restauração final de todas as coisas em sua unidade absoluta com Deus.>>

soa similar com o que é dito pela Erin no final , né?
 
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