Na Estrada (On The Road, 2012)

[[F*U*S*A*|KåMµ§]]

Eu li que foi muito elogiado durante a mostra de cannes.
Mas acabou perdendo força e não levando nenhum dos prêmios.

Tive oportunidade de ver esse filme em Paris (já tava em cartaz, assim como Moonrise Kingdom). Mas acabei optando por assistir um clássico.

De qualquer forma, minha ansiedade aumentou em assistir esse filme.

 

[Vëon]

Eu li que foi muito elogiado durante a mostra de cannes.
Mas acabou perdendo força e não levando nenhum dos prêmios.

Tive oportunidade de ver esse filme em Paris (já tava em cartaz, assim como Moonrise Kingdom). Mas acabei optando por assistir um clássico.

De qualquer forma, minha ansiedade aumentou em assistir esse filme.

Então as notícias chegaram diferentes aqui, eu lí que a recepção foi bem fraca e as primerias críticas que sairam estavam falando mal, tanto que tá com 33% no RT.

 

[[F*U*S*A*|KåMµ§]]

Então o jornalismo parisiense foi mais conivente com o filme do brasileiro.

 

[[F*U*S*A*|KåMµ§]]

Assisti.

Não chegou a ser o grandioso filme que eu estava esperando, mas ainda assim achei muito bom.
No RT ainda continua recebendo criticar TUDO ou NADA, ficando ali nos 40%.

Particularmente a maioria das críticas condizia mais a questão da adaptação do livro e de como a linguagem do livro podia ter gerado visualmente algo maior.
Como eu não li o livro, não posso dizer nada a esse respeito.

Mas achei o filme visualmente muito bem feito. As escolhas intimistas das câmeras na maior parte das cenas no interior te faz sentir exatamente como sendo um quinto ocupante da viagem. Sempre ali, cheio de closes, perto dos atores, suor, etc.
Em compensação as cenas externas da parte "roadie" do filme me pareceu meio sem inspiração. Monótonas. Mas talvez tenha sido intencional.

A trilha sonora é a melhor parte do filme, de longe. Nesse quesito mesmo as criticas negativas que li concordavam que foi um ponto bem positivo.

O garoto que faz o Dean Moriarty foi genial na minha visão em quase todas as cenas. Fica um pouco exagerado perto do final, mas ainda assim como um todo passou a mensagem que parecia querer passar.
Só é uma pena que os coadjuvantes de luxo que me fizeram ficar com muita curiosidade por esse filme (mais do que por ser adaptação de um livro super famoso, mas que eu não conhecia). Amy Adams e o Vigo aparecem em meio minuto de cena, quase roubam a cena, mas é pouco tempo pra virarem memoráveis. Na verdade a Amy dá uma pequena recaptulada na caipira meio doida de Junebug.
O unico personagem que achei deslocado do filme foi da Kirsten Dunst, apesar de não ter sido uma atuação ruim. A personagem é que parecia bastante deslocada, e de fato ela era.
Mas óbvio que a parte mais importante das atuações é a Kristen Stewart pelada. Isso subiu de B pra B*. Pena que o Salles apesar de parecer ser um filme meio pervertido, claramente ele se segurou em MUITAS cenas. Um pouco da depravação Bertolucci teria caído como uma luva na proposta do filme.


É isso.
Agora vejamos qual o próximo filme interessante a estrear.



PS: Já daria pra colocar a famosa enquetinha das notas.

 

[Vëon]

Enquete adicionada.

Vou assistir hoje e tenho a impressão de que vou gostar justamente por não ter lido o livro e as críticas estarem focando muito nisso.

 

[Hobbit Bonzinho]

Ando meio rabugento. Só nos primeiros minutos, quando o velho pergunta se o cara está indo a algum lugar ou só indo já me deu vontade de socar alguém e ir embora do cinema.
Mas eu realmente não gosto do livro. É ótimo na teoria, mas para ler é AQUELA bosta. E eu nem sabia que a versão original é escrita sem parágrafos, em um rolo gigante, como mostrado no final desse filme. E o filme acaba sendo aquela coisa meio sacal, filme de arteZZZ, do Walter Salles.

O garoto que faz o Dean Moriarty foi genial na minha visão em quase todas as cenas. Fica um pouco exagerado perto do final, mas ainda assim como um todo passou a mensagem que parecia querer passar.

Não é ruim, considerando que ele é o protagonista do TRON, um dos protagonistas mais inexpressivos de filmes grandinhos em muito tempo.