Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, se revoltaram e rasgaram durante protesto um outdoor do vereador da cidade David Salomão (PTC), que defende uma intervenção militar no Brasil até a realização das eleições de 2018. A placa publicitária destruída pelos alunos, uma das quatro instaladas pelo vereador na cidade, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino. O vereador, por sua vez, classificou a atitude como "vandalismo" e chamou os estudantes de "criminosos".
Os outdoors espalhados pela cidade pelo vereador estampam em destaque a palavra "intervenção", tendo a bandeira do Brasil ao fundo, ao lado de uma foto de rosto do vereador. Na imagem da bandeira, no lugar da frase "Ordem e Progresso", as peças publicitárias trazem a palavra "Em progresso", abaixo do termo "intervenção". Também pode ser vista nas peças um, em letra com tamanho menor, a frase: "Uma grande nação deve ser regida por leis e não por homens". Depois de rasgarem a mensagem, os estudantes escreverram a frase "Ditadura nunca mais" no outdoor.
O advogado e professor de Direito da UESB Ruy Medeiros, de 70 anos, também participou do ato, na quarta-feira (4), junto com outros docentes. Repudia a atitude do vereador, por, segundo ele, fazer uma alusão ao período da ditadura. Disse que viveu os momentos do regime ditatorial no país e que, por conta disso, decidiu protestar em apoio aos estudantes.
"Fui convidado a me manifestar e aceitei. Participei ativamente da luta contra a ditadura, cheguei a ser expulso da universidade na época e ainda passei pelo quartel do Barbalho, como preso político. Hoje, vivemos em um momento em que a utilização da moral para fins políticos, como em outros momentos, tem servido para justificar soluções de força, mas a gente sabe que isso não dá certo. É um discurso equivocado. O que precisamos é de articulação de forças democráticas mais afirmativas. Não podemos passar em branco esse tipo de manifestação", destacou.
Em contato com o G1, o vereador David Salomão, que também é formado em Direito, disse que contratou a empresa publicitária para a confecção dos quatro outdoors instalados na cidade, todos com o mesma mensagem, com recursos próprios. Ele não divulgou o valor pago.
"Fiz a publicidade no sentido de que precisamos de uma intervenção em virtude do caos no atual cenário político que vivemos. Além disso, a Constituição permite a intervenção das as forças armadas, responsáveis pela defesa da pátria e garantia da ordem. As instituições não estão dando resposta para as coisas que estão acontecendo no país e por isso defendo que ocorra uma intervenção militar até as próximas eleições", destacou.
O vereador, que está no seu primeiro mandato na câmara, negou, no entanto, que a atitude tenha sido no sentido de promover uma ditadura.
"Há uma diferença continental entre ditadura e intervenção. A intervenção existe de várias formas, várias modalidades. Existe, por exemplo, a intervenção cirúrgica, realizada em pacientes que estão com alguma dificuldade. A intervenção que eu trato é no sentido de socorrer o povo brasileiro, que está cansado de ser saqueado pelos governantes. E, conforme a Constituição, cabe às forças armadas a defesa da ordem e da nação. Além disso, a frase que estampei lá, que dizia que 'Uma grande nação deve ser regida por leis e não por homens' afasta qualquer tipo de ditadura, que é uma coisa planejada por homens. Eles sequer leram a frase", destacou.
O vereador também afirmou que houve um dano a um patrimônio particular e que vai levar o caso à polícia. "Defendo a liberdade de expressão e tive a minha liberdade violada. Eles agiram como verdadeiros ditadores. Fui alvo de criminosos. Foi um crime de dano a uma propiredade particular, que não estava dentro da universidade. Além disso, desrespeitaram um símbolo nacional, porque lá, ao fundo, tinha uma bandeira do Brasil e eles rasgaram. A atitude deles expressa a intolerância de um grupo doutrinado por professores. São marginais intolerantes travestidos de estudantes", destacou.
Além de prestar a queixa na polícia, o vereador ainda afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra os alunos e os professores envolvidos. "Vou registrar ocorrência policiaisl pelo crime de dano, além de ingressar com ação indenizatória porque aquilo não foi feito com dinheiro público. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento", destacou.
Os professores, por sua vez, também planejam levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.
"Decidiram tomaram essa atitude [de acionar o MP] por entenderem que o órgão deve investigar esses tipos de manifestações antidemocráticas. Nós sabemos como termina esse tipo de intervenção que ele [o vereador], que já foi aluno de direito da UESB, defende. É equívoco achar que a Constituição defende e aplica a intervenção. Ela conhece dois instrumentos, que é o estado de defesa e o de sítio, mas ambos passam pelo crivo do controle do congresso nacional. Não é simplesmente entregar o país aos militares. Com relação ao que ele disse sobre o dano ao patrimônio, digo que ele causa dano muito maior à democracia e é quem deve ser condenado a pagar indenização por esse ato insano", destaca.
Fonte
Mas segundo ele não seria uma "ditadura" e sim uma "intervenção" até as próximas eleições, pras coisas voltarem ao normal e para que os governantes parem de saquear o povo brasileiro.A ironia disso é que o vereador reclama de ter sido atacado por expressar sua (imbecil) opinião.
Justamente o que não poderia fazer numa ditadura.
Estudantes da BA rasgam outdoor de vereador que defende intervenção militar no Brasil e político rebate: 'Criminosos'
Placa publicitária destruída por alunos, uma das 4 instaladas pelo vereador em Vitória da Conquista, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino.
'"Os professores, por sua vez, também planejam levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.
"Decidiram tomaram essa atitude [de acionar o MP] por entenderem que o órgão deve investigar esses tipos de manifestações antidemocráticas. Nós sabemos como termina esse tipo de intervenção que ele [o vereador], que já foi aluno de direito da UESB, defende. É equívoco achar que a Constituição defende e aplica a intervenção. Ela conhece dois instrumentos, que é o estado de defesa e o de sítio, mas ambos passam pelo crivo do controle do congresso nacional. Não é simplesmente entregar o país aos militares. Com relação ao que ele disse sobre o dano ao patrimônio, digo que ele causa dano muito maior à democracia e é quem deve ser condenado a pagar indenização por esse ato insano", destaca.'
Tem gente achando que "Intervenção militar" é tipo aspirina pra curar dor de cabeça ou pensam que é apenas mais uma nova frase de efeito pra ganhar voto, tipo "contra a corrupção".
Quando tomarem na toba pode ser tarde demais.
Algumas frases do vereador são pérolas da imbecilidade:
"...As instituições não estão dando resposta para as coisas que estão acontecendo no país e por isso defendo que ocorra uma intervenção militar até as próximas eleições", destacou.
(Simples, né? "Até as próximas eleições" que podem ser tipo, daqui 20 ou 30 anos, talvez? )
O vereador também afirmou que houve um dano a um patrimônio particular e que vai levar o caso à polícia. "Defendo a liberdade de expressão e tive a minha liberdade violada. Eles agiram como verdadeiros ditadores. Fui alvo de criminosos. Foi um crime de dano a uma propriedade particular, que não estava dentro da universidade. Além disso, desrespeitaram um símbolo nacional, porque lá, ao fundo, tinha uma bandeira do Brasil e eles rasgaram. A atitude deles expressa a intolerância de um grupo doutrinado por professores. São marginais intolerantes travestidos de estudantes", destacou.
"Vou registrar ocorrência policial pelo crime de dano, além de ingressar com ação indenizatória porque aquilo não foi feito com dinheiro público. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento",
A mesma história de sempre: "tive minha liberdade violada", logo eu que "defendo a liberdade de expressão" (a minha, porque a sua é de "marginal intolerante" e tem que sofrer intervenção militar )
E meu, na parte da "bandeira rasgada" só lembrei disso. Ou esse vereador é muito imbecil ou muito velhaco.