Dois meses depois...
1. Týr - Land [95]
2. Opeth - Watershed [91]
3. Testament - The Formation of Damnation [87]
4. Ayreon - 01011001 [85]
5. Viron - Ferrum Gravis [84]
6. Rage - Carved In Stone [83]
7. Heidevolk - Walhalla Wacht [83]
8. Manilla Road - Voyager [81]
9. Avantasia - The Scarecrow [80]
10. Circle II Circle - Delusions of Grandeur [80]
11. Jon Oliva's Pain - Global Warning [79]
12. Korpilkaani - Korven Kuningas [76]
13. Eidol - Better to Become! [75]
14. Deja Vu - Decibel Disease [69]
15. Markus Grosskopf's Bassinvaders - Hellbassbeaters [66]
16. Folkearth - Father of Victory [52]
Týr: Um pouco inferior ao Ragnarok, de 2006, mas ainda assim sensacional. Considero esse um álbum importantíssimo na carreira do Týr, na medida que define a identidade do grupo, consolidando de vez a relevância da banda no cenário musical atual. Não podemos mais pensar no Týr como uma banda que teve seus momentos e depois voltou a fazer coisas que não merecessem destaque, mas devemos pensar como uma banda que veio pra deixar uma marca no seu estilo e que está aí pra ficar. Musicalmente é um álbum mais equilibrado que os outros 3. Nos dois último cd’s podíamos ver em alguns momentos uma certa divisão entre as músicas mais ‘folk/vikings’ e as mais progs. Neste tudo isso parece mais diluído, a progressividade da banda está melhor diluída dentro da proposta folk/viking de metalizar canções folclóricas da região, o que é algo muito positivo. Os vocais (excelentes, por sinal) do guitarrista Heri Joensen ganham mais destaque aqui, sendo muito bem utilizados em coros que não tentam soar excessivamente pomposos e épicos (atenção, Blind, Edguy, etc.), mas que apenas funcionam muito bem com a idéia da música. Destaque também para a produção, que está perfeita, como sempre.
Opeth: Opeth é realmente uma banda diferenciada. Parece difícil imaginar um Metal extremo progressivo sendo algo tão bonito, mas é exatamente que eu acho do som do Opeth, em especial o desse cd: bonito. Está menos pesado que a maioria dos cd’s anteriores, o vocal limpo do Mikael (aliás, que voz linda tem esse filha da puta, pqp!) é ouvindo com muito mais freqüência. Eu particularmente gosto muito do lado mais extremo da banda, mas ainda prefiro os trechos mais ‘prog rock’, acho que é o que diferencia eles das outras bandas, e isso pode ser ouvido em abundância aqui. Não que não tenha seus momentos pesados, como na segunda música. E pra quem achava que ia sentir falta do Lopez, nada temam. Bateria foda como sempre.
Testament: Olha o Testament voltando à velha forma. Depois de 9 anos sem nada inédito a banda volta com a formação clássica (ou quase) e lança esse cd que não chega no nível dos clássicos, mas ainda assim é um grande álbum. O grande nome desse álbum é (e não poderia ser de outra maneira) o guitarrista Alex Skolnick, que está destruidor. Chuck Billy rouba a cena as vezes porém, com seus vocais cada vez mais agressivos.
Heidevolk: Excelente banda de viking metal oriunda da Holanda. Pesada, sem excessos e sem frescuras, faz o que se espera de uma boa banda de viking, em alguns momentos com notável inspiração.
Manilla road: Tudo que se espera de um álbum do Manilla Road. Pesadão, um intrumental fudido, uma climatização foda e temas bacanas. Eu ainda não engulo muito bem o vocal anasalado do Mark, mas a qualidade disso aqui é incrível.
Jon Oliva's Pain: Não imaginaria nunca botar algo do Jon Oliva com uma nota menor que 80, mas infelizmente aconteceu. Longe de ser ruim, acho que o Jon não chega tão fundo no poço, mas é difícil ouvir esse cd quando se está acostumado com as coisas geniais desse gordo escroto. Tem umas músicas muito bacanas ainda, mas tem umas tristes de ruim. Parece que faltou inspiração, e isso fez uma grande falta aqui.
Korpiklaani: Quarto álbum em quatro anos. A única coisa que eu tenho a dizer é que se ao invés de quatro eles tivessem lançado apenas dois, seriam dois cd’s absurdos. Mas eles resolveram misturar as músicas sensacionais que podem ser encontradas nos quatro álbuns com algumas não tão boas assim. Pior, começaram a soar excessivamente repetitivos, há idéias nesse cd que eu tenho certeza de já ter ouvido em algum cd deles antes. O Korpiklaani é uma banda excelente mas que peca pela excesso. De qualquer forma, existem algumas músicas aqui que merecem certamente algum destaque, por isso a nota relativamente alta.
Folkearth: Ok, isso está indo ladeira a baixo. O cd de 2006 era bacana, o do ano passado já foi piorzinho, esse está no limite do aceitável. Músicas poucos inspiradas, vocais fracos, só algumas passagens instrumentais se salvam.