MMHA #37 foi bombástica. Com a entrada do Quarteto Ultimate o mix está tão foda que ficou até vergonhoso pro Universo Marvel oficial.
Ultimate Spider-Man: Melhor que a última edição, mistério criado ("Eu não sou meu pai"? WTF?) e gancho no final, o aranha sem saber o que fazer no meio da briga de minas foi hilário e o detalhe do guarda aparecendo no telhado foi mais hilário ainda.
Ultimate X-Men: X-Men Ultimate em geral consegue apresentar os personagens clássicos em novas roupagens de forma mais interessante que Aranha Ultimate, e nessa edição foram três de uma vez! O Bendis realmente adora envolver o Presidente dos EUA e a SHIELD nas tramas - não que isso seja ruim; pelo contrário, é o tipo de coisa que deixa tudo com uma sensação de gravidade muito maior. A nova abordagem dos Novos Mutantes promete ser surpreendente, a nova versão da Cristal é cool, e o final foi badass. Ah, sim, e ainda tem aquele lance do Fera. Sabe-se lá onde isso vai dar. Anyway, o David Finch é tão fodão, meu Deus.
Ultimate Six: Ação, ação, ação. Eu amo a Vespa Ultimate - a presença de espírito dela ao enfrentar o Octopus rendeu um dos momentos mais hilários e empolgantes da série inteira, a cena do Peter com o Capitão América é o típico detalhe que faz valer à pena a idéia de interação entre personagens clássicos, eu adoro o jeito como o Kraven Ultimate foi reduzido a mera bucha de canhão - ele sempre é derrubado antes de sequer encostar no Parker (essa foi a terceira ou quarta vez ), Norman Osborn é tão psicótico, e eu não vi aquele final chegando. Eu não sei se já cheguei a comentar sobre a arte, mas o Trevor Hairsine está fazendo um trabalho bem competente - o estilo dele tem um quê de Brian Hitch sem parecer cópia, e a narrativa nessa edição foi perfeita.
Ultimate Fantastic Four: Ótima estréia, eu gostei especialmente de como a relação Gary Richards x Ben Grimm x Reed Richards é uma subversão da relação Norman Osborn x Peter Parker x Harry Osborn - ou seja, o pai do Reed vê no Grimm o filho que ele nunca teve porque, como o Osborn, ele tem valores deturpados, mas de forma oposta: o filho ideal na concepção dele é um quarterback que não hesitaria em depender dos próprios dotes atléticos para entrar em uma Universidade (ou seja, uma versão mais nova de si mesmo), e o fato de seu filho biológico ser um gênio fracote é encarado com ressentimento até alguém dizer pra ele que o moleque vale muita grana. Foi clichê, mas funcionou. Aliás, toda a família do Reed, apesar de meio genérica (a mãe superprotetora mas submissa ao marido, a irmã chata e invejosa, etc) foi retratada de forma bastante divertida e irônica, e deu bastante dimensão ao Reed. Não há nenhuma surpresa nisso, na verdade, já que é o processo padrão em todos os títulos Ultimate - contar a origem com calma, desde o começo, criando bastante expectativa. A coisa se desenvolve com bastante coerência, porque os roteiros não dependem de coisas como colocar um novo vilão pro herói enfrentar em cada edição - o que funcionava nos anos 60 mas seria simplesmente estúpido hoje em dia. E, tipo, não é gratificante como tudo faz sentido? O Governo sempre está envolvido, como naturalmente aconteceria se eventos extraordinários desse porte existissem na vida real. Aliás, será que a origem do Quarteto se dará devido a um acidente como na versão original, ou o Edifício Baxter guarda propósito mais obscuros sob a fachada simpática? (Se alguém souber, não hesite em colocar um aviso de SPOILER bem grande caso for comentar. Porque eu não quero saber.)
Ultimate Spider-Man: Melhor que a última edição, mistério criado ("Eu não sou meu pai"? WTF?) e gancho no final, o aranha sem saber o que fazer no meio da briga de minas foi hilário e o detalhe do guarda aparecendo no telhado foi mais hilário ainda.
Ultimate X-Men: X-Men Ultimate em geral consegue apresentar os personagens clássicos em novas roupagens de forma mais interessante que Aranha Ultimate, e nessa edição foram três de uma vez! O Bendis realmente adora envolver o Presidente dos EUA e a SHIELD nas tramas - não que isso seja ruim; pelo contrário, é o tipo de coisa que deixa tudo com uma sensação de gravidade muito maior. A nova abordagem dos Novos Mutantes promete ser surpreendente, a nova versão da Cristal é cool, e o final foi badass. Ah, sim, e ainda tem aquele lance do Fera. Sabe-se lá onde isso vai dar. Anyway, o David Finch é tão fodão, meu Deus.
Ultimate Six: Ação, ação, ação. Eu amo a Vespa Ultimate - a presença de espírito dela ao enfrentar o Octopus rendeu um dos momentos mais hilários e empolgantes da série inteira, a cena do Peter com o Capitão América é o típico detalhe que faz valer à pena a idéia de interação entre personagens clássicos, eu adoro o jeito como o Kraven Ultimate foi reduzido a mera bucha de canhão - ele sempre é derrubado antes de sequer encostar no Parker (essa foi a terceira ou quarta vez ), Norman Osborn é tão psicótico, e eu não vi aquele final chegando. Eu não sei se já cheguei a comentar sobre a arte, mas o Trevor Hairsine está fazendo um trabalho bem competente - o estilo dele tem um quê de Brian Hitch sem parecer cópia, e a narrativa nessa edição foi perfeita.
Ultimate Fantastic Four: Ótima estréia, eu gostei especialmente de como a relação Gary Richards x Ben Grimm x Reed Richards é uma subversão da relação Norman Osborn x Peter Parker x Harry Osborn - ou seja, o pai do Reed vê no Grimm o filho que ele nunca teve porque, como o Osborn, ele tem valores deturpados, mas de forma oposta: o filho ideal na concepção dele é um quarterback que não hesitaria em depender dos próprios dotes atléticos para entrar em uma Universidade (ou seja, uma versão mais nova de si mesmo), e o fato de seu filho biológico ser um gênio fracote é encarado com ressentimento até alguém dizer pra ele que o moleque vale muita grana. Foi clichê, mas funcionou. Aliás, toda a família do Reed, apesar de meio genérica (a mãe superprotetora mas submissa ao marido, a irmã chata e invejosa, etc) foi retratada de forma bastante divertida e irônica, e deu bastante dimensão ao Reed. Não há nenhuma surpresa nisso, na verdade, já que é o processo padrão em todos os títulos Ultimate - contar a origem com calma, desde o começo, criando bastante expectativa. A coisa se desenvolve com bastante coerência, porque os roteiros não dependem de coisas como colocar um novo vilão pro herói enfrentar em cada edição - o que funcionava nos anos 60 mas seria simplesmente estúpido hoje em dia. E, tipo, não é gratificante como tudo faz sentido? O Governo sempre está envolvido, como naturalmente aconteceria se eventos extraordinários desse porte existissem na vida real. Aliás, será que a origem do Quarteto se dará devido a um acidente como na versão original, ou o Edifício Baxter guarda propósito mais obscuros sob a fachada simpática? (Se alguém souber, não hesite em colocar um aviso de SPOILER bem grande caso for comentar. Porque eu não quero saber.)