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Marvel aposta em time de heróis negros

Melian

Período composto por insubordinação.


Bruno Taurinho disse:
Após uma sequência de teasers, a última conferência “Next Big Thing” da Marvel contou com um anuncio interessante. A nova versão do título Mighty Avengers vai contar com uma base formada por heróis negros. O editor Tom Brevoort mostrou a primeira imagem do grupo, que será formado com Luke Cage, Falcão, Tigre Branca, Power Man, uma nova Spectrum, Blue Marvel – todos negros – além do Homem-Aranha em sua versão “Superior”, Mulher-Hulk e um novo Ronin, que terá sua identidade revelada ao longo da trama. A série será escrita por Al Ewing, que estreia como roteirista no universo tradicional de quadrinhos da Marvel e é mais conhecido por seus trabalhos com o Juiz Dredd. Já a arte é de Greg Land, que trabalha com a Casa das Ideias desde 2005. A premissa é que um grupo de heróis precisa ser formado para defender a Terra, já que os Vingadores mais “tradicionais” estarão envolvidos com a saga Infinity, que estreia nos EUA após a conclusão de Age of Ultron e também envolve os Guardiões da Galáxia e Thanos.

Parece forçado formar um time de “heróis negros”, mas Brevoort explica que não. Em conversa com oComic Book Resources, ele revelou que a série foi concebida durante o Mês da História Negra, que, ao contrário do que o Morgan Freeman pensa, é um momento importantíssimo do calendário dos EUA, com histórico de racismo tão problemático quando o brasileiro. O editor contou também que os personagens não foram escolhidos aleatoriamente e que a Marvel sabe que tem público interessado em ver esses heróis em ação.A grande inspiração para a série vem de Dwayne McDuffie, roteirista criador do Static Shock, que morreu em 2011, aos 49 anos, após uma cirurgia no coração. McDuffie era conhecido por sempre buscar uma maior diversidade e, para Brevoort, teria criado um time em que pelo menos metade dos heróis não fossem brancos ou homens. Com uma equipe de nove supers, a Marvel chegou perto de concretizar essa ideia, com um time com pelo menos seis negros e três mulheres. Mas é um passo.Ainda que timidamente, a Marvel vem trabalhando para criar um conteúdo e contar com um time de artistas em que a diversidade, assunto tão presente no meio dos quadrinhos, seja respeitada. Ter mulheres no time nunca foi problema para os X-Men (que tem até um time formado apenas por mulheres), mas personagens femininas estão presente em todos os títulos de equipe lançados pela Marvel desde o início de sua iniciativa NOW!, em 2012. O mesmo caminho é seguido pelos personagens negros. Dessa forma, mesmo que sem consciência, a Marvel trabalha para que sua próxima geração de leitores consiga se identificar com seus heróis com mais facilidade.

Fonte.


Antes de ler (tenho fixação por roteiros, me perdoem), não posso me posicionar adequadamente. Acho a iniciativa interessante, mas quero ver como será a execução da ideia.
 
Concordo com voce Melian que o roteiro vai dizer se isso dara certo ou não.

Eu particularmente não vou entrar na seara da diversidade etnica e de sexos mas sim qeu o ponto aldo devera ser a diversidade de personalidade de personagens principalmente com a nova "postura" do Aranha com suas ações.
 
Exatamente, Guilbor. Não adianta propor uma perspectiva étnico-inclusiva se a abordagem psicológica das personagens não funcionar.
 
Se queriam criar um super-grupo negro, por que deixaram de fora o Blade e o Nick Fury? Não me identifico com nenhum desses aí. Aliás, esse viés Blaxploitation já foi bem trabalhado no anos 70 em filmes como Shaft e Cleópatra Jones.

E, enquanto a Prata da Casa brilha em Age of Ultron e Infinity, a galera da senzala fica com o que sobrar.
 

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