Eu tenho um entendimento de que cabe ao Estado apenas zelar pelos direitos 'naturais' de cada indivíduo (direito à vida, à propriedade, de ir e vir, de expressão, ao sossego, etc), fugiu disso já é um abuso do Estado. Nesse sentido obrigar o sujeito a usar o cinto ou toda essa vigilância com carteira de motorista, vistoria obrigatória e tudo mais eu entendo como um abuso - fosse a polícia e a justiça eficazes em punir os crimes que já ocorreram, isso já seria suficiente, não cabe um Estado-babá para ser a consciência do cidadão e ensiná-lo a não se matar ou a não matar os outros. Com sujeitos alcoolizados também penso algo semelhante, pelos menos aqueles sujeitos levemente alcoolizados, imperceptíveis exceto pelo uso do bafômetro.
Direito à vida, de ir e vir e ao sossego não se traduzem, em certa medida, na garantia da segurança do indivíduo?
Posso me sentir seguro transitando por aí com pessoas embriagadas atrás dos volantes?