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[L][Calimbadil][De Atlântida, Cáucaso e Silúria]

O fato é que ainda caíam muitos meteoros pelo mundo, e vários deles continham níquel, ferro e estanho, o que possibilitava a forja desses materiais brutos, afinal, chegando do espaço esses meteoritos eram puros, ou seja, não era necessário separar o ferro da hematita ou o estanho da pentlundita e assim por diante, sendo esses materiais puros, bastava moldá-los e eventualmente derretê-los novamente. Então é justificável que este estando chamuscado e semiaberto, sem ninguém para guardá-los não seja tido como coisa normal.
Algo abalou os soldados assim que passaram pelo portão semiaberto, havia fumaça no ar... não a fumaça habitual de alguns ferreiros ou fogueiras, mas de um grande incêndio, não tendo muitas florestas por perto eles logo perceberam que a cidade estava em chamas. Correram sem perder a formação, pois esperavam uma grande tropa inimiga atacando a cidade, entretudo ao chegarem à cidade viram que seria melhor que estivessem sendo atacados.
Na verdade o que incendiava tudo era um Helioconstritor, um gigante de fogo, com seus 4m de altura e seus 4000ºC, normalmente, eles apareciam durante erupções vulcânicas e eram rapidamente consumidos pelo sistema hidráulico de contenção Atlante, mas ao que parece, dessa vez, além de atingirem o círculo central, vieram em bando, agora é problema. Os atlantes não lutavam corpo a corpo com um helioconstritor a mais de 250 invernos e nunca houvera uma batalha contra tantos, isso era mau agouro com certeza, será que os deuses estão enfraquecidos? Talvez, mas agora tinham que lidar com seus problemas imediatos, gigantes de fogo.

Corrigido.
 
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Não havia nenhuma estratégia organizada para combater helioconstritores, você tinha que pegar um martelo pesado e quebrar o máximo possível de seu compo de basalto antes que você morra, e sim, você morre, a não ser se usar um aríete ou onagro para pegá-lo a distância, o que não é muito eficiente, pois eles não são bobos e nem lentos, mas não esperam que você salte em cima dele. Água também funcionaria, mas pelo visto os caucasianos tinham a missão de desabilitar as bombas d'água que vinham dos portos, deixando apenas aquelas que vêm dos lençóis freáticos e dos pequenos lagos nas montanhas, que serviam como fonte de água potável e deviam ser economizadas.
O tempo urgia, logo seriam atacados por um deles, era melhor que fizessem alguma coisa logo, nem que só se dispersassem para que não sejam tão atingidos por qualquer projétil que os gigantes resolvam lançar.


Corrigido.
 
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O general Aliontes tinha uma mente muito rápida, assim que assimilou os acontecimentos rapidamente correu para os pilares de Posêidon, onde teriam uma chance maior com suas Balistas.
No campo, próximos ao príncipe haleto, os triari se dispersavam para confundir o gigante, ao passo que alguns se arriscavam no estilo kamikaze, eis que surge uma fileira de homens altos do portão norte do círculo central, facilmente avistados devido à altura do ponto onde estavam os triarm , traziam enormes armaduras de ferro cujo propósito os homens de haleto desconheciam, e também não tinham interesse em conhecer. "Aqueles homens do norte são loucos" era o comentário mais comum entre aqueles que não conheciam Kataphranos e seus parentes, mais por os considerarem inferiores, mas o que viria a seguir ia mostrar o contrário.

Corrigido, mas ainda sujeito à revisões.




huhu, suspense...
 
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Os nortistas também eram conhecidos como Palagos, vieram do continente pouco depois dos outros povos atlantes, mas pareciam não ser muito sociáveis e por isso se isolaram aonde tinham seus assentamentos e se restringiam a unir-se aos outros atlantes no caso de algum problema, esse era o caso.
Os palagos vinham com seus exoesqueletos maciços de ferro em trios carregando uma enorme marreta à guisa de aríete e com ela arremetiam-se contra os Helioconstritores quebrando seus membros inferiores fazendo com que o restante desmoronasse e, ao mesmo tempo, evitando danos maiores aos seus próprios soldados.
 
A batalha se alongava, os homens da companhia de kataphranos foram ter com seus parentes do norte ao passo que as companhias de Haleto, Aliontes e Isaldes corriam como baratas tontas enquanto somente alguns se ariscavam com os helioconstritores e menos ainda tinham qualquer sucesso.
Então ouviram o retumbar de alguns tambores, as casas tremiam, eram passos de alguma coisa gigantesca, sentiram um cheiro de queimado, e de enxofre, da montanha saiu um ser que os Atlantes não viam há mais de 5000 anos, um colosso pirocinético.
 
Era enorme, tinha cerca de 20 metros de altura e era constituído de Basalto e outras rochas vulcânicas, podia controlar a ação do fogo e seu único objetivo é consumir tudo o que encontrar e por fim ser consumido por si próprio. Era uma massa negra coroada de vermelho, nada vivo jazia atrás e não havia muita esperança para o que havia à frente.
Aliontes olhava de um lado para o outro, seus olhos verdes estavam esbugalhados e procuravam um meio de evitar que todo o círculo central fosse consumido, suava, não pelo calor dos helioconstritores, mas um suor frio de medo, uma sensação que não experimentava em tamanha intensidade desde que saíra formado da caserna. Por fim decidiu tomar uma atitude que sua mãe certamente reprovaria, pegou todos os gastaphretes dos quais dispunha e partiu em direção à coorte dos palagos, passara no teste, vencera mais uma vez o medo e tornava à razão, o objetivo era salvar Atlântida e não manter regras socio-morais, dirigiu-se ao comandante interino:
-Como pretende esfriar o grandão? Não temos suprimentos de água dos portos.
O palago sorriu, não era freqüente um oficial não-palago dirigir-se a qualquer palago diretamente, então pegou o Almirante pelo ombro e o puxou para uma tenda improvisada.
-Notamos uma estranha movimentação nas entranhas dos montes nos últimos meses, preparamos alguns tanques d'ádua para enfrentarmos alguns helioconstritores, mas obviamente ninguém esperava um colosso, a única chance que temos é o lençol freático, mas não em quantidade, por isso preciso que vocês ponham algumas carapaças e fechem o maior número de poços artesianos que puderem!
- Entendo, com uma pressão suficiente a água teria maior poder contra o colosso!
- Exato, tenho alguns alforjes para aumentar a pressão, mas ainda vai levar muito tempo para que tenhamos força suficiente, preciso de alguns de seus homens com carapaçass para segurarmos o que sobrou dos helioconstritores, porque o colosso é grande, mas não é dois.
- Não quero imaginar como seria se fossem dois.
- Nem eu, todavia precisamos tomar providências logo, mande alguém até Haleto e diga que a idéia foi sua, facilitará as coisas e com certeza aumentará nossas chances.
- Podemos tentar as balistas dos muros de posêidon, assim atrairíamos os constritores para fora da cidade e ainda os tornaria um problema a menos.
- Íríamos precisar de ainda mais homens!
- Posso pressionar Isaldes para isso.


CORRIGIDO!
 
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*nossa, escrevi pre>C<ionar, erro de digitação vergonhoso!
Vou fazer uma divisão de capítulos menor, até a chegada nos portões de Posêidon fica como prólogo e até agora, "Entranhas de fogo"

Uff, corrigido o erro.
 
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Aliontes pôs seu traseiro para mexer e foi em busca do comandante Isaldes, mas quando chegou ao local onde seus Murmilli estavam reunidos viu seu corpo queimado debruçado sobre uma coluna partida ao meio, ao seu lado havia uma marreta e vários blocos de basalto em chamas, ele superara o medo da morte e enfrentara um constritor.
Se virou para os homens e perguntou quem estava no comando, um dos murmilli mais velhos disse que todos tinham a mesma patente e que não havia comandante, então Aliontes disse-lhes que tomaria controle da coorte, deu instruções para que atraíssem os constritores para os portões de posêidon para que os eliminassem com as balistas que ali se encontravam e se guarnecessem nos postos de guarda como alguns soldados haviam feito.Virou-se para o grupo do príncipe haleto que enfrentava problemas com dois constritores. Aliontes não queria perder mais um amigo e comandante, tratou de convocar alguns palagos pra distrair os gigantes e logo pode se aproximar do nobre, quando chegou no local foi recebido por alguns homens da guarda real que estavam meio chamuscados e entrou numa construção que recordava ser o templo de héstia, dirigiu-se ao príncipe e falou com ele sobre o plano, este não tendo nada melhor em mente deu carta branca ao almirante pra tomar qualquer providência, e Aliontes o fez rapidamente.

Corrigido.
 
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Aliontes fez soar as cornetas correspondentes à cada coorte do exército e distribuiu as tarefas por intermédio dos mensageiros tendo ele próprio partido com uma carapaça de volta à concentração dos palagos, onde prontamente avisou o oficial que agora sabia se chamar Clídios sobre o sucesso de sua missão, logo depois sentou-se numa coluna tombada para descansar.
Restavam poucos constritores, nada se podia fazer sobre o colosso no momento, todavia este estava entretido com uma fonte na praça central, provavelmente pensava no porquê de uma obra de arquitetura tão magnífica e bem planejada ter sido criada para jorrar água, algo que ele odiava. Mas ele não era tolo para não saber que não era possível construir algo para o fogo sendo que este consome tudo aquilo que entra em contato com ele, sendo assim contentou-se em secar a fonte e observar a pira eterna dos reis atlantes, acima de toda a ilha sobre a colina do Atlantikon, coberta de neve e e sempre ardente com sua ígnea luz.
3 possi distante do colosso, Aliontes admirava o mesmo local, pensava em seu tio-avô, o rei Atlante que Derrotara os canídeos do deserto africano durante o confronto com os piratas egípcios, quisera ele ter a mesma força naquele momento, mas só conseguia olhar o colosso à distância, com seus olhos já opacos de velhice, e procurava no monstro algo que o fizesse levantar e tomar alguma atitude, porém nem ele sabia porque estava fazendo isso. Olhava incessantemente para o gigante, uma criatura do titã helios, mas que este não podia controlar, pois decidira eternamente puxar o sol com sua carruagem todos os dias, por isso ele os trancafiou com a ajuda de hefaísto, que criou as montanhas e os pôs debaixo delas, mas agora eles estavam novamente a céu aberto, e o almirante não conseguia figurar nada que pudesse vencê-lo mais rapidamente, pois se o colosso pirocinético decidir mostrar o lado cinético do piro a coisa ia ficar feia de uma hora pra outra.
Aliontes se levantou e começou a andar na direção do gigante, que logo o percebeu, contudo nada fez para machucá-lo, o velho tirou o capacete e sentou-se na fonte, sendo agora observado por vários homens de diversas coortes e até pelos sábios no observatório, o gigante sentou-se num pedestal onde ficava uma estátua de Palas-Atena e o encarou curioso. Normalmente os colossos destroem os humanos ou são destruídos por eles rapidamente, provavelmente nunca tiveram nenhum contato parecido com este, o que revelou uma descoberta surpreendente. Os filhos de Helios têm o dom da fala.
O colosso se aproximou do almirante, que começava a enrubescer com o calor, e Falou com uma voz rouca, abrasiva como metal aquecido "Eris trama, procure dentro de mim" em seguida virou-se para o círculo central e consumiu a si mesmo tornando-se nada mais do que cinzas e rochas fumegantes de basalto.

Corrigido.
 
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Corrigindo - ... Numa língua semelhante ao grego antigo desconhecida pelos atlantes, mas que era perfeitamente compreensível para quem lesse...

Editando: Esqueçam ele não escreveu mais nada, falou e pronto.
 
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Aliontes levantou-se, suado e chamuscado por todo o corpo, as roupas que usava por baixo da armadura eram agora apenas farrapos brancos de algodão lacerados por arranhões e queimados por seres de fogo.
Era tudo muito surreal pra ele, estava cheio de adrenalina mas mesmo assim movia-se lentamente na direção das pedras negras que jaziam perto da fonte, tentava organizar seus pensamentos, mas não conseguia devido ao porte dos choques que sofrera recentemente, não conseguia figurar algo como um colosso de fogo falando, ou melhor ajudando um Atlante ou qualquer ser que encontrasse na frente. E Isaldes! O conhecera por 20 anos e nem lamentara sua morte, não passou nem dois minutos ao lado de seu corpo, e só agora tais detalhes afloravam na mente do Homem, que agora cambaleava em direção a uma clareira que ficara isenta de rochas ígneas.
Sua mente não processava mais nada, mas seu corpo obedecia ao aviso do colosso como se este fosse uma ordem enviada pela natureza, algo muito mais direto do que o habitual que geralmente se resumia a teólogos vendo coisas e escrevendo profecias.

Corrigido
 
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(trecho curto porque não tenho tempo)

Aliontes prucura em meio às cinzas e encontra um tomo metálico maciço, cum uma minúscula fenda em forma de sol que permitia que este fosse aberto, analisando grosseiramente o almirante percebeu que o tomo era de níquel e que a abertura era assombrosamente compatível com a chave do templo de Helios, que ficava na mesma montanha na qual estava encravado o túmulo dos reis de Atlântida.
Certamente os Deuses queriam uma comunicação direta, nada de teólogos inventando histórias ou ocultando informações importantes, aquela mensagem era pra Aliontes, ele próprio sentia isso, imaginou como estaria Nikoladio ao atravessar o mundo inferior com Caronte, sabendo que sua sabotagem tivera conseqüencias que definiriam o rumo de Atlântida.

Corrigido
 
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Aliontes subitamente voltou a si, sentia o efeito da exposição prolongada ao calor e suava em bicas, voltou para a concentração dos palagos e reportou o acontecido a Clídios, mas este disse ter visto tudo e fê-lo sentar em um banco que trouxeram de uma taverna próxima.
-Os gigantes se foram, sumiram junto com o grandão, gostaria de saber o que você fez para que eles simplesmente queimassem de uma vez.
-Nada, acho que eles estavam aqui em missão.
-Helioconstritores em missão, não entendo.
Aliontes mostrou o livro a Clídios.
-Por Zeus, o que é isso?
-provavelmente uma mensagem, descobriremos mais quando chegarmos ao templo de Helios no pico Atlantikon.
 
Rapaz, Calimbadil... é realmente uma longa história, e bem contada. Só concordo com as outras sugestões: em alguns pontos você precisa se utilizar mais de detalhes. Talvez outras platéias não dissessem o mesmo (afinal, aprovamos os textos de Tolkien!!!), mas em determinados pontos de histórias fictícias descrições mais minuciosas são fundamentais. :wink:
 
Clídios era um homem muito alto, mesmo para um palago, tinha cerca de 194cm de altura. Ver alguém desse tamanho com medo é algo simplesmente impagável para um aquillano como Aliontes, que só tinha seus 169cm. Clídios estava pasmo com aquela situação toda, primeiro um colosso não ataca um homem, depois deixa uma mensagem para ele! Isso era algo completamente inusitado, mas é muito diferente quando um homem de respeito como o Comandante Aliontes atender ao pedido de uma besta de fogo que ficou a poucos metros dele é outra história. O palago cofiava nervosamente seu cavanhaque negro e olhava para todos os lados procurando em vão numa cidade de pedra respostas que acalmassem seu espírito, mas por fim deu de ombros e decidiu acompanhar o radiante Aliontes até o templo de Helios, não faria diferença se ele morresse agora, afinal ficaria louco se não satisfizesse sua curiosidade recém-adquirida sobre colossos de fogo que falam.
Foram as duas figuras dissonantes andando lado a lado sob o pôr-do-sol flamejante, cômico para quem visse de longe, imponente para quem estivesse a par de tudo e com certeza assustador para algum humano que fosse onisciente, mas esse dom era restrito aos oráculos e estes não eram muito sociáveis.

Capítulo IV - A mensagem dos Deuses.

Os dois companheiros observavam durante sua passagem vários homens que finalmente saíam de abrigos subterrâneos, estes avisariam às suas esposa e a seus filhos se já era seguro sair, e provavelmente ajudariam os hastati(soldados rasos que são mais jovens) a apagarem o fogo. Era curioso observar, principalmente para um palago, que os demais atlantes vestiam túnicas, togas e outras vestimentas das mais variadas cores, de acordo com sua ocupação e classe social, coisa que inexistia em meio ao povo do norte que vivia em socialismo tribal, Clídios deu um meio sorriso, "pobres criaturas" pensou consigo. Aliontes captou a idéia e imitou o gesto do palago.
-Escravos de suas posições, acorrentados por suas ilusões.
-Então esse é o preço pelo dito luxo. Não poder vestir a cor que quer.
Aliontes riu, passara tanto tempo fora do círculo central que se esquecera de como era a vida na capital, diga-se que havia um ditado entre os marinheiros "Vida no mar vida de palago, vida na terra, pé de guerra." e Aliontes sempre ria quando constatava a veracidade deste.
 
Deixamos de lado Aliontes e Clídios por um minuto. Voltemos ao príncipe Haleto. Este estava Operando uma oxybeles na muralha de Posêidon quando viu o que sepassou entre o colosso e o comandante Aliontes, teve um atauqe de gargalhadas, pois para ele aquilo não podia ser mais do que uma piada sem-noção, com certeza estava alucinando devido ao stress.
essa possibilidade foi descartada quando ele pôde observar que vinha em sua direção um bando de teocratas e gente da alta sociedade para tirar satisfação. Haleto esqueceu momentaneamente o mistério envolvendo o colosso e Aliontes para que pudesse se dedicar a um dos ofícios mais chatos que ele exercia naquela época, o de Demagogo.
 
Os "socialites", teólogos, nobres e outros aparecidos se reuniam embaixo da muralha de Posêidon, era um mar verde e roxo que não parava de gritar, dizendo que o administradores de Atlântida eram incompetentes, que o parlamento devia regular as atividades dos Marechais etc.
Haleto se recusou a descer, usou um amplificador para se dirigir aos presentes:
-Que fazem aqui cigarras abelhudas? Não percebem que acabamos de evitar um desastre?
-Evitar, veja o que houve com o bairro do comércio! Gritou um grupo de socialites.
-Deviam agradecer por estarem vivos seus texugos gananciosos! Percorri inúmeras possi durante uma semana para proteger os portos e neutralizar os gigantes de fogo para hoje ter de ouvir um pelotão de imbecis ociosos que só pensam em suas barracas de laranjas!
 

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