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[L][Calimbadil][De Atlântida, Cáucaso e Silúria]

-Não se esqueça de nós meu jovem - gritou um Teológo que trajava uma toga roxa.
-Que querem aqui?
-Não vê isso foi um castigo dos deuses!
-Ora, cale a boca.
 
-Tamanha é sua ousadia jovem guerreiro!
-Tamanha é sua língua velho parvo! Os acontecimentos de hoje só serão deslindados daqui a anos! Então, em vez de nos importunar, vá para seu templo, pois ao contrário de vocês, temos muito trabalho pela frente.

Haleto não era muito amistoso com os teólogos em geral, na verdade só confraternizava com 2 ou 3, e esses nunca saíam de seus respectivos templos e nem mesmo abusavam de sua influência. Sendo assim conselheiros dos jovens comandantes, além de tutores dos príncipes e as pessoas mais importantes de Atlântida, atrás somente do Rei e seus marechais.
 
Nesse meio tempo Aliontes subia a montanha com Clídios, e de lá observavam a situação de Haleto. Clídios soltou um muxoxo e riu.
-Coitado.
-Esses burocratas são enxeridos demais por meu gosto, raios, se não podem ajudar em nada pelo menos não importunem ninguém!
-Parecem abelhas.
-Eu diria que são abelhudos porém seria um trocadilho desnecessário.
Os dois riram, as escadas de Ardósia já chegavam ao fim, já era possível avistar os dois guradiões do Templo de Helios e seus paramentos avermelhados.
Não seria agradável ter de enfrentá-los. Os guardiões dos templos eram os melhores soldados de toda Atlântida, cada um com um paramento compatível ao templo que protegia, eram mais jovens do que os triari, mas não menos experientes, e sua armadura é feita pelos melhores ferreiros da ilha, quase impenetrável, mesmo que fosse mais pesada do que a dos soldados normais.
Os guardiões tinham um posto fixo, e esse peso não seria um empecilho, já que não precisariam marchar.
 
Aliontes e Clídios deixaram suas armas na entrada do templo como lheis foi demandado e foram admitidos no templo. Dentro, um homem vestindo uma toga completamente vermelha pediu que se sentassem um um dos divãs ali disponíceis, todos eles ricamente decorados em amarelo e vermelho, que ficavam colados Às paredes de Granito esculpido em formas suaves e sem pontas, iluminados por um poço no centro da sala que ardia em chamas desde que este fora esculpido na rocha bruta da montanha. Esse poço também deixava o ar aquecido e servia como sinalizador em caso de necessidade.
O homem de vermelho se identificou como o sacerdote de helios e disse saber o motivo da vinda dos oficiais, pois recebera um sinal minutos antes.
Tanto Clídios como Aliontes se entediavam com a dita onisciência dos sacerdotes, soltarma um "hmpf" após a declaração do sacerdote.
Esse a ignorou e imediatamente pediu que lhe entregassem o livro. A esse ponto os oficiais atlantes tomaram um susto e desejaram não ter duvidado das palavras do homem de vermelho. Era novo para um sacerdote, não se via um único cabelo branco em sua cabeça e poucas rugas eram vistas em torno de seus olhos, parecia que a juventude nunca o abandonaria.
O sacerdote se identificou como Piro DCLXXVIII, e rapidamente explicou que todos os sacerdotes de Helios mudavam seu nome para Igneus, Helios ou Piro, sendo esse último o mais comum.
Não quis falar muito das outras tradições, algo que era muito raro entre os teologos, que simplesmente não paravam de falar delas, aliontes supôs que aquele sacerdote era rápido como fogo, e riu baixinho com o trocadilho.
Clídios pegou o livro e entregou-o ao sacerdote que rapidamente puxou um pingente curioso de rocha preta de dentro de sua Toga , encaixando-o na fissura do fecho do livro e imediatamente o destrancando.
Os oficiais se aproximaram para ver o conteúdo e ficaram pasmos quando viram que todas as páginas estavam em branco.
Piro arrancou as páginas da capa e jogou as folhas no poço.
Aliontes e clídios ficaram brancos, seus olhos estavam arregaladados, "ele jogou o livro no fogo" gaguejavam os dois um para o outro.
Piro se virou, seus cabelos negros pareciam ter mudado de cor para um vermelho intenso, e tmabém parecia ter aumentado de tamanho. Poucos minutos depois perceberam que já não era piro quem estava ali, mas um heliomante, um feiticeiro do fogo, os braços-direitos de Helios.
 
O imponente heliomante assomava com sua armadura de basalto e seus olhos de um vermelho incandescente, sua longa cabeleira vermelha se desenrolava sobre suas costas, os fios se agitando como labaredas.
O ser do fogo se dirigiu aos atlantes numa voz calma mas extremamente poderosa:
-As forças do mundo se desligam e os deuses não têm mais o mesmo poder, log, o mundo entrará numa era de Caos, sua missão é resguardar os tomos de Silúria, proteja esse livro dos caucasianos a qualquer custo!
-O que tem esse manuscrito de tão importante? Perguntou o subitamente diminuído Clídios.
-coisas além da compreensão mortal, precisarão dele para sua próxima missão.
-outra missão - indagou aliontes surpreso - quer dizer que só proteger o tomo não basta?
-Estão a beira de uma guerra de proporções inimagináveis jovem humano, devem se preparar, pois se falharem a própria terra sairá de seus eixos.
Agora devo ir, pois eu e meus irmãos também temos muito trabalho pela frente.
 

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