Calimbadil Thálion
We eat the wounded ones
Meu primeiro conto. Pretendo continuá-lo aqui.
capítulo I - O Ataque
5000 A.C - Ilha situada 40 léguas a oeste do estreito que hoje se chama Gibraltar:
O fogo é derramado aos borbotões sobre a proa de grandes galeras e trirremes, na praia o almirante Aliontes grita ordens rápidas para os homens que ainda estavam vivos para que se organizem e façam uma parede de escudos. Assim poderiam recuar para as escarpas que apontavam acima deles como grandes guardiãs e mães. Essas encostas que cercavam a área do porto atlante e que serviam como uma proteção caso a frota local fosse derrotada era agora a esperança dos marinheiros. Os navios atlantes que ainda estavam em condições de operar fugiam para as praias da borda sul onde a frota do príncipe Haleto poderia protegê-los, enquanto os barcos gigantescos com velas verdes irrompiam de todos o cantos do mediterrâneo ocidental e engolia a praia de Platehlia com um fogo que jamais se apagava, e mesmo a própria água estava em chamas.
Eram as grandes dromundas da frota oriental.
Após a destruição dos barcos atlantes na escaramuça inicial, os marinheiros dos navios atacantes desceram em botes e rumaram para as praias com o intento de tomá-las, os famosos ektrakt caucasianos atacaram o que sobrou dos homens do porto de Platehlia vencendo-os rapidamente, alguns foram tomados como prisioneiros, outros, conseguiram escapar sob o comando do almirante Aliontes. Estes subiram as escarpas onde poderiam resistir graças aos arqueiros "Gastaphretes", que utilizam um "arco barrigudo", muito preciso a média distância, eram arqueiros extremamente habilidosos, usavam um largo capacete e grevas grossas, seu segredo eram as flechas pentangulares que raramente deixavam sobreviventes, e como proteção adicional usavam um pequeno escudo atado ao braço que manejava o arco; neles o brasão de Órion reluzia ameaçador.
Na praia, o comandante caucasiano, Nikoladio, estava sentado em uma pedra afiando sua espada ensangüentada quando um dos Hypasties(homens que portavam grandes escudos, na falange macedônica 4700 anos depois, foram chamados hypaspistai) chegou correndo da parte sul do acampamento improvisado, arfando, se dirigiu ao comandante:
- O.. Prín..ci..pe se... aproxima... com sua hoste...
-LEVANTAR ACAMPAMENTO! FORMAÇÃO EM TRÊS BLOCOS!
Por todos os lados vários homens corriam procurando seus paramentos para enfrentar uma nova batalha, estavam exaustos, que infortúnio era para eles a chegada tão precoce do príncipe Haleto.
Os olhos de Nikoladio não mostravam medo, mas obviamente deixavam perceber que a situação não o agradava.
Os caucasianos eram homens de estatura média e não muito robustos, mesmo assim, os ektrakt usavam espadas bem grandes e peculiares, já que seu cabo era anormalmente longo, o que permitia que eles a usassem como lanças largas tornando-os pouquíssimo vulneráveis às cargas de cavalaria ligeira ou mesmo azagaieiros. Em compensação sua mobilidade era reduzida, não haveria defesa decente contra infantaria bem armada.
Os comandantes Nikoladio e Amadio organizaram as fileiras na ribanceira que se erguia a pouca distância da praia, um banco de areia pouco mais alto do que o resto da praia. Não ventava, se os navios de Haleto chegassem agora, nenhum marinheiro caucasiano escaparia.
Em pouco tempo já podiam divisar os escudos com brasões da vanguarda de Haleto, cada nobre com o desenho de sua casa e todos com o desenho de Posêidon, senhor dos mares. Um tremor leve percorreu as espinhas dos caucasianos mais jovens, era medo.
As passagens estão cheias de lacunas, alguém mais experiente pode me ajudar a corrigí-las?
capítulo I - O Ataque
5000 A.C - Ilha situada 40 léguas a oeste do estreito que hoje se chama Gibraltar:
O fogo é derramado aos borbotões sobre a proa de grandes galeras e trirremes, na praia o almirante Aliontes grita ordens rápidas para os homens que ainda estavam vivos para que se organizem e façam uma parede de escudos. Assim poderiam recuar para as escarpas que apontavam acima deles como grandes guardiãs e mães. Essas encostas que cercavam a área do porto atlante e que serviam como uma proteção caso a frota local fosse derrotada era agora a esperança dos marinheiros. Os navios atlantes que ainda estavam em condições de operar fugiam para as praias da borda sul onde a frota do príncipe Haleto poderia protegê-los, enquanto os barcos gigantescos com velas verdes irrompiam de todos o cantos do mediterrâneo ocidental e engolia a praia de Platehlia com um fogo que jamais se apagava, e mesmo a própria água estava em chamas.
Eram as grandes dromundas da frota oriental.
Após a destruição dos barcos atlantes na escaramuça inicial, os marinheiros dos navios atacantes desceram em botes e rumaram para as praias com o intento de tomá-las, os famosos ektrakt caucasianos atacaram o que sobrou dos homens do porto de Platehlia vencendo-os rapidamente, alguns foram tomados como prisioneiros, outros, conseguiram escapar sob o comando do almirante Aliontes. Estes subiram as escarpas onde poderiam resistir graças aos arqueiros "Gastaphretes", que utilizam um "arco barrigudo", muito preciso a média distância, eram arqueiros extremamente habilidosos, usavam um largo capacete e grevas grossas, seu segredo eram as flechas pentangulares que raramente deixavam sobreviventes, e como proteção adicional usavam um pequeno escudo atado ao braço que manejava o arco; neles o brasão de Órion reluzia ameaçador.
Na praia, o comandante caucasiano, Nikoladio, estava sentado em uma pedra afiando sua espada ensangüentada quando um dos Hypasties(homens que portavam grandes escudos, na falange macedônica 4700 anos depois, foram chamados hypaspistai) chegou correndo da parte sul do acampamento improvisado, arfando, se dirigiu ao comandante:
- O.. Prín..ci..pe se... aproxima... com sua hoste...
-LEVANTAR ACAMPAMENTO! FORMAÇÃO EM TRÊS BLOCOS!
Por todos os lados vários homens corriam procurando seus paramentos para enfrentar uma nova batalha, estavam exaustos, que infortúnio era para eles a chegada tão precoce do príncipe Haleto.
Os olhos de Nikoladio não mostravam medo, mas obviamente deixavam perceber que a situação não o agradava.
Os caucasianos eram homens de estatura média e não muito robustos, mesmo assim, os ektrakt usavam espadas bem grandes e peculiares, já que seu cabo era anormalmente longo, o que permitia que eles a usassem como lanças largas tornando-os pouquíssimo vulneráveis às cargas de cavalaria ligeira ou mesmo azagaieiros. Em compensação sua mobilidade era reduzida, não haveria defesa decente contra infantaria bem armada.
Os comandantes Nikoladio e Amadio organizaram as fileiras na ribanceira que se erguia a pouca distância da praia, um banco de areia pouco mais alto do que o resto da praia. Não ventava, se os navios de Haleto chegassem agora, nenhum marinheiro caucasiano escaparia.
Em pouco tempo já podiam divisar os escudos com brasões da vanguarda de Haleto, cada nobre com o desenho de sua casa e todos com o desenho de Posêidon, senhor dos mares. Um tremor leve percorreu as espinhas dos caucasianos mais jovens, era medo.
As passagens estão cheias de lacunas, alguém mais experiente pode me ajudar a corrigí-las?