Era o verão em que o preço de um pão pequeno passava de um milhão de rublos. Era o verão do terceiro ano consecutivo de fracassos das colheitas e o segundo de hiperinflação. Era o verão em que o presidente sofreu um colapso em sua limusine, longe demais de qualquer ajuda para ser salvo, e um velho faxineiro roubou um documento. Depois disso, nada mais seria igual. Era o verão de 1999.
Acho que esse é o livro de trama mais complicada que o Forsyth já escreveu. A forma como os eventos sobre a queda de uma Rússia falida para o nascimento de uma nova nação com um governante messias, são bem construídas e por vezes parece que é apenas um livro com conteúdo jornalístico real.