leoff
They will bend the knee or I will destroy them.
Até o Elio mencionar eu não tinha atentado para como a relação do Jaime e Cersei era bem menos conto de fadas que o apregoado. Os dois têm uma dinâmica bem pertubardora e Jaime é sempre sexualmente agressivo em todas as vezes que se mostrou a intimidade dos dois:
A Guerra dos Tronos (George R. R. Martin)
– Teremos de vigiá-los cuidadosamente – disse a mulher.
– Eu preferiria vigiar você – disse o homem, soando aborrecido. – Volte aqui. (...)
O homem suspirou. – Devia pensar menos no futuro e mais nos prazeres próximos.
– Para com isso! – disse a mulher. Bran ouviu o súbito som de carne batendo em carne, e em seguida o riso do homem. Bran içou-se, escalou a gárgula, rastejou para o telhado. Era a maneira mais fácil. Deslocou-se ao longo do telhado até a gárgula seguinte, que ficava mesmo por cima da janela do quarto onde os dois conversavam.
– Todo esse falatório está se tornando muito cansativo, irmã – disse o homem. – Venha cá e se cale. (...)
Bran olhou pela janela. Dentro do quarto, um homem e uma mulher lutavam. Estavam ambos nus. Bran não conseguia ver quem eram. As costas do homem estavam voltadas para ele, e seu corpo ocultou a mulher quando ele a empurrou contra a parede. Ouviam-se sons suaves e úmidos. Bran percebeu que se beijavam. Observou, assustado e de olhos esbugalhados, com a respiração apertada na garganta. O homem tinha uma mão entre as pernas da mulher, e a devia estar machucando, porque ela começou a gemer, com voz profunda.
– Para – disse ela – para, para. Ah, por favor… – mas a voz era baixa e fraca, e ela não o empurrava para longe. As mãos enterraram-se nos emaranhados cabelos dourados dele e puxaram-lhe o rosto para o peito.
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A Tormenta de Espadas (George R.R. Martin)
– Você nunca pensa. Se o garoto acordar e contar ao pai o que viu…
– Se, se, se. – Puxara-a para seu colo. – Se acordar, diremos que estava sonhando, vamos chamá-lo de mentiroso, e se o pior acontecer, mato Ned Stark.
– E nessa altura, o que imagina que Robert fará?
– Robert que faça o que bem entender. Faço guerra com ele, se tiver de ser. Os cantores vão chamá-la de Guerra pela Boceta de Cersei.
– Jaime, largue-me! – tinha se enraivecido, lutando para se levantar. Em vez disso, ele a beijou. Por um momento, ela resistiu, mas então sua boca abriu-se sob a dele. Lembrava-se do sabor de vinho e cravo de sua língua. Ela estremeceu. Ele levou a mão ao corpete dela e puxou, rasgando a seda para que os seios se derramassem, livres, e durante algum tempo o rapaz Stark foi esquecido.
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A Tormenta de Espadas (George R.R. Martin)
Beijou-o. Um beijo ligeiro, o mais ligeiro roçar dos lábios nos dele, mas sentiu-a tremer quando a envolveu nos braços. – Não estou inteira sem você. Não havia ternura no beijo com que ele lhe respondeu, só fome. A boca dela abriu-se para a sua língua. – Não – disse, com voz fraca, quando os lábios dele começaram a descer o seu pescoço –, aqui não. Os septões...
– Que os Outros carreguem os septões. – Voltou a beijá-la, beijou-a em silêncio, beijou-a até fazê-la gemer. (...) Ela bateu no peito dele com punhos fracos, murmurando sobre o risco, o perigo, o pai de ambos, os septões, a ira dos deuses. Ele nem a ouviu. Desatou os calções, subiu para cima do altar e afastou as pernas brancas e nuas da irmã.
– Rápido – ela agora sussurava –, depressa, depressa, agora, vem já, me possua já. Jaime, Jaime, Jaime. (...)
Sentiu o coração de Cersei batendo em uníssono com o seu, e a umidade do sangue e do sêmen quando se uniram. Mas assim que acabaram, a rainha disse: – Deixe-me levantar. Se formos descobertos assim...
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– Teremos de vigiá-los cuidadosamente – disse a mulher.
– Eu preferiria vigiar você – disse o homem, soando aborrecido. – Volte aqui. (...)
O homem suspirou. – Devia pensar menos no futuro e mais nos prazeres próximos.
– Para com isso! – disse a mulher. Bran ouviu o súbito som de carne batendo em carne, e em seguida o riso do homem. Bran içou-se, escalou a gárgula, rastejou para o telhado. Era a maneira mais fácil. Deslocou-se ao longo do telhado até a gárgula seguinte, que ficava mesmo por cima da janela do quarto onde os dois conversavam.
– Todo esse falatório está se tornando muito cansativo, irmã – disse o homem. – Venha cá e se cale. (...)
Bran olhou pela janela. Dentro do quarto, um homem e uma mulher lutavam. Estavam ambos nus. Bran não conseguia ver quem eram. As costas do homem estavam voltadas para ele, e seu corpo ocultou a mulher quando ele a empurrou contra a parede. Ouviam-se sons suaves e úmidos. Bran percebeu que se beijavam. Observou, assustado e de olhos esbugalhados, com a respiração apertada na garganta. O homem tinha uma mão entre as pernas da mulher, e a devia estar machucando, porque ela começou a gemer, com voz profunda.
– Para – disse ela – para, para. Ah, por favor… – mas a voz era baixa e fraca, e ela não o empurrava para longe. As mãos enterraram-se nos emaranhados cabelos dourados dele e puxaram-lhe o rosto para o peito.
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A Tormenta de Espadas (George R.R. Martin)
– Você nunca pensa. Se o garoto acordar e contar ao pai o que viu…
– Se, se, se. – Puxara-a para seu colo. – Se acordar, diremos que estava sonhando, vamos chamá-lo de mentiroso, e se o pior acontecer, mato Ned Stark.
– E nessa altura, o que imagina que Robert fará?
– Robert que faça o que bem entender. Faço guerra com ele, se tiver de ser. Os cantores vão chamá-la de Guerra pela Boceta de Cersei.
– Jaime, largue-me! – tinha se enraivecido, lutando para se levantar. Em vez disso, ele a beijou. Por um momento, ela resistiu, mas então sua boca abriu-se sob a dele. Lembrava-se do sabor de vinho e cravo de sua língua. Ela estremeceu. Ele levou a mão ao corpete dela e puxou, rasgando a seda para que os seios se derramassem, livres, e durante algum tempo o rapaz Stark foi esquecido.
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A Tormenta de Espadas (George R.R. Martin)
Beijou-o. Um beijo ligeiro, o mais ligeiro roçar dos lábios nos dele, mas sentiu-a tremer quando a envolveu nos braços. – Não estou inteira sem você. Não havia ternura no beijo com que ele lhe respondeu, só fome. A boca dela abriu-se para a sua língua. – Não – disse, com voz fraca, quando os lábios dele começaram a descer o seu pescoço –, aqui não. Os septões...
– Que os Outros carreguem os septões. – Voltou a beijá-la, beijou-a em silêncio, beijou-a até fazê-la gemer. (...) Ela bateu no peito dele com punhos fracos, murmurando sobre o risco, o perigo, o pai de ambos, os septões, a ira dos deuses. Ele nem a ouviu. Desatou os calções, subiu para cima do altar e afastou as pernas brancas e nuas da irmã.
– Rápido – ela agora sussurava –, depressa, depressa, agora, vem já, me possua já. Jaime, Jaime, Jaime. (...)
Sentiu o coração de Cersei batendo em uníssono com o seu, e a umidade do sangue e do sêmen quando se uniram. Mas assim que acabaram, a rainha disse: – Deixe-me levantar. Se formos descobertos assim...
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