Terrapardense
Usuário
"Geração Xerox" x "Geração Peter Jackson"
Ainda me lembro do verão de 1989 quando um amigo meu apareceu com uma enorme pilha de fotocópias.... eram os primeiro livros de RPG AD&D (Basic e Compendium) e vários livros de um "tal de Tolkien" (O Hobbit, SDA, Silmarillion, Contos Inacabados e As Aventuras de Tom Bombadil), todos de Portugal, da famosa edição da Editora Europa-América.
Tenho muito orgulho de ter feito parte da "Geração Xerox": os pioneiros do RPG e de Tokien no Brasil. É claro que alguns membros do Fórum já conhecem Tolkien desde os anos 70 graças a edição de 6 volumes da Editora (não me lembro o nome dela agora), mas mesmo eles, reconhecem que a "Geração Xerox" foi o começo de tudo... e foi graças a nós que o RPG se difundiu pelo Brasil e a Martins Fontes se interessou por Tolkien e lançou a famosa edição de 1995 (ou foi 1996 ?) de "O Hobbit" e de "O Senhor dos Anéis" (Verde, Vinho e Azul).
Nos últimos 3 anos temos visto uma "invasão" de novos leitores graças ao sucesso dos filmes. Tolkien deixou de ser um "autor para jogadores de RPG" e passou a ser comum nas prateleiras do cidadão comum, culto e curioso, além de ter o nome reconhecido entre os grandes escritores do século XX da língua inglesa aqui no Brasil.
Entretanto, desde a onda de novos leitores (aqueles que viram os filmes primeiro), eu vejo que muitos reclamam do velho Tolkien.
A "Geração Peter Jackson" reconhecem Tolkien como um autor de imaginação magnífica e de grande esforço, mas não lhe poupam críticas como dizer que o livro é "muito longo", "descritivo demais", "chato", "complicado", "longo", "redundante", e até mesmo "mau escrito".
É claro que eu não concordo com eles, mas é curioso ver que essas críticas são bastante comuns entre os novos leitores.
Qual a diferença entre as Duas Gerações?
Gostaria de ver a opiniões de vocês...
Ainda me lembro do verão de 1989 quando um amigo meu apareceu com uma enorme pilha de fotocópias.... eram os primeiro livros de RPG AD&D (Basic e Compendium) e vários livros de um "tal de Tolkien" (O Hobbit, SDA, Silmarillion, Contos Inacabados e As Aventuras de Tom Bombadil), todos de Portugal, da famosa edição da Editora Europa-América.
Tenho muito orgulho de ter feito parte da "Geração Xerox": os pioneiros do RPG e de Tokien no Brasil. É claro que alguns membros do Fórum já conhecem Tolkien desde os anos 70 graças a edição de 6 volumes da Editora (não me lembro o nome dela agora), mas mesmo eles, reconhecem que a "Geração Xerox" foi o começo de tudo... e foi graças a nós que o RPG se difundiu pelo Brasil e a Martins Fontes se interessou por Tolkien e lançou a famosa edição de 1995 (ou foi 1996 ?) de "O Hobbit" e de "O Senhor dos Anéis" (Verde, Vinho e Azul).
Nos últimos 3 anos temos visto uma "invasão" de novos leitores graças ao sucesso dos filmes. Tolkien deixou de ser um "autor para jogadores de RPG" e passou a ser comum nas prateleiras do cidadão comum, culto e curioso, além de ter o nome reconhecido entre os grandes escritores do século XX da língua inglesa aqui no Brasil.
Entretanto, desde a onda de novos leitores (aqueles que viram os filmes primeiro), eu vejo que muitos reclamam do velho Tolkien.
A "Geração Peter Jackson" reconhecem Tolkien como um autor de imaginação magnífica e de grande esforço, mas não lhe poupam críticas como dizer que o livro é "muito longo", "descritivo demais", "chato", "complicado", "longo", "redundante", e até mesmo "mau escrito".
É claro que eu não concordo com eles, mas é curioso ver que essas críticas são bastante comuns entre os novos leitores.
Qual a diferença entre as Duas Gerações?
Gostaria de ver a opiniões de vocês...