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Eleições 2014 Em quem você votará para presidente do Brasil no Segundo Turno?

Em quem você votará para presidente do Brasil no Segundo Turno?

  • Dilma

    Votos: 28 39,4%
  • Aécio

    Votos: 29 40,8%
  • Branco / Nulo / Abstenção

    Votos: 14 19,7%

  • Total de votantes
    71
  • Votação encerrada .
Por falar em drogas, uma das estratégias do PT é realmente um lamaçal: Acabar com a imagem do Aécio.

PLAYBOYZINHO DA CAIXA

Integridade é exemplo e deixa marcas na biografia. Enquanto o tucano Aécio acusa aparelhamento no governo federal, esconde que, com apenas 25 anos, foi nomeado pelo ex-presidente Sarney e pelo ministro da Fazenda, seu primo, Francisco Dornelles, para diretor da Caixa Econômica Federal. Confira na biografia do candidato como o fato é "esquecido" (http://goo.gl/ToUSjg). Tá certo isso?
 
Se a trajetória é política, não há necessidade de citar outros empregos.

Além do mais, segundo postagem que li por aí esses dias (sob título de "Revisando 28 boatos sobre Aécio Neves" ou algo assim), essa nomeação não seria irregular pois teria sido anterior à Constituição que vedava nepotismo. Não corri atrás para confirmar. Mas né. Quem quer acusar e denegrir é que precisa apurar melhor.
** Posts duplicados combinados **
Vc acha q isso agrega ao debate? Eu acho mt pouco, mas p vc q n quer votar nele, qualquer coisa serve. Argumento ad hominem, como disse.

Cara, tem gente que diz "Não voto em quem bate em mulher", como se (1) tivesse alguma acusação sólida contra ele, quando na real todo o boato surgiu no blog do Kfouri. e (2) estivesse votando só numa pessoa e não num projeto inteiro. Isso é de um simplismo estarrecedor. :O
 
É, @Calib, concordo com você - só que acho que isso não faz muita diferença para quem já sabe que não quer votar no Aécio. Eu acho sim que há argumentos para não votar nele, mas esse argumento da Dilma é no mínimo retardado e puramente difamatório. Um ótimo exemplo daquele papo de que pessoas medíocres discutem pessoas, ao invés de ideias.

Em outras notícias, Dilma surtada falando em golpe por causa das acusações do ex-Diretor da Petrobras. Ah vá...
 
Se a trajetória é política, não há necessidade de citar outros empregos.

E há diferença entre a pessoa política e a pessoa cidadã? Alguém é um político desonesto mas um cidadão honrado ou um ótimo político mas uma péssima pessoa? Tem como diferenciar as duas personalidades?

Além do mais, segundo postagem que li por aí esses dias (sob título de "Revisando 28 boatos sobre Aécio Neves" ou algo assim), essa nomeação não seria irregular pois teria sido anterior à Constituição que vedava nepotismo. Não corri atrás para confirmar. Mas né. Quem quer acusar e denegrir é que precisa apurar melhor.

A questão não é da legalidade, é da moralidade. Se matar deixasse de ser crime então matar deixaria de ser errado por isso? Se ele usou de QI pra poder assumir um cargo porque agora fazer isso virou algo errado?
 
Morfs, a sua lógica para os debates é enervante. Sério mesmo. Você tira coisas do éter e faz uma maçaroca sem cabimento. Tô desistindo de tentar, quase.
Eu nunca disse que a vida pessoal era dissociada da vida política. Eu disse que o emprego na Caixa ficou de fora do vídeo porque o vídeo tinha um recorte unicamente político, já que se propõe a auxiliar o candidato numa eleição política e tem de ser objetivo, ter foco. Não é o resumão da vida dele, não é a biografia do Aécio. O vídeo deixou de fora várias outras coisas da vida pessoal dele (tudo, aliás, tirando as esposas e filhos). Não sei se ficou claro, ou se eu preciso desenhar.

Sobre a moralidade da indicação... Você sabe que a moralidade muda com o tempo etc. e que hoje várias coisas que antigamente eram normais já não seriam mais aceitas (e não falo só de legalidade: escravidão, trabalho infantil, discriminação racial, e a própria discriminação de gênero que se pretende tornar crime, etc.). Inclusive a lei tende a acompanhar, com algum atraso, essas mudanças. Se o nepotismo não era ilegal e passou a ser depois da CF88, é porque houve uma atualização na lei para que refletisse uma mudança da nova moralidade. Você só está convencido de que isso é imoral porque cresceu num sistema de leis que condena a prática.

Mas seja como for, ainda que consideramos que a indicação fosse imoral já naquela época, não é nem de longe comparável com matar alguém, nem sequer com roubar, que já é um crime cem vezes mais leve. E o troço faz o quê? Uns 25 anos? Completamente irrelevante dado o tempo transcorrido e a baixíssima gravidade do "erro". (Isso tudo sem considerar que, ao que me consta, nem nepotismo foi: o tio dele apenas recomendou o seu nome, mas quem nomeou foi o Sarney. Ter QI - quem indica - não é o mesmo que ter um parente nomeando; simples assim).

Mas oh well. Fanatismo tem dessas coisas. Fazer o quê?
 
é, nessa eu estou com o grimnir. e nem é questão de defender o aérrrrcio: hoje em dia todo mundo fala que a chave para conseguir um trampo é networking, networking. qi no final das contas é isso, networking. então não vejo como algo que virou modelo de como conseguir trampo de repente virar algo negativo só porque o trampo do cara é cargo político. se fosse um cargo que exigia concurso e na falcatrua ele entrou, eu acharia ruim. mas sendo de indicação, blé, não cheira nem fede.

edit: dorgas, mano. é o calib, não o grimnir :rofl:
 
Tudo bem, @Ana Lovejoy, eu sei que no fundo você concorda comigo. :coelho:

Aproveito para resgatar uma questão do @Felagund que eu não respondi: Toda opinião tem viés ideológico?

Tirando o exercício lógico que o @Haran Alkarin fez, eu acho que sim. Por outro lado, esse viés ideológico pode ser combatido quando se discute o método, ao invés do resultados numéricos de uma determinada estatística.

O professora Samuel Pessoa escreveu na Folha um texto excelente. É claro, vocês podem dizer que eu achei excelente por viés ideológico ou pq ele foi meu professor, mas vamos entrar no mérito do texto antes de mais nada.


Bruna Marquezine e a retórica petista - SAMUEL PESSÔA

FOLHA DE SP - 12/10


Arsenal retórico do PT pode ajudar a reeleger Dilma, mas em nada ajuda para a evolução da sociedade


Com o início da campanha do segundo turno na quinta-feira, o programa eleitoral da presidente Dilma Rousseff apresentou diversas manchetes de jornais com vários dados referentes à década de 90 e outros referentes à década de 2000. Há nesta estratégia uma série de truques de retórica.

Ao primeiro chamaremos de "efeito Bruna Marquezine". Circula na internet um divertido meme com a foto da criança Bruna nos anos FHC, e outra, da bela mulher em que se transformou, nos anos Lula. A brincadeira é que a retórica petista sugere que a transformação é consequência das políticas dos governos petistas.

Inúmeras melhoras ocorridas na sociedade brasileira nos últimos 30 anos são avanços vegetativos associados à evolução natural da sociedade. Boa parcela da queda da desigualdade na última década segue da melhora educacional --que tem ocorrido desde os anos 40, com forte aceleração em seguida à redemocratização-- em associação ao fim de nossa transição demográfica. Pela primeira vez somos uma sociedade com escassez de trabalho. Nada disto deve-se ao PT no governo.

A propaganda petista gosta de apresentar números impressionantes que fulguram ante cifras bem menores da era FHC. Em muitos casos essas comparações representam a evolução natural de programas e realizações a partir de largadas necessariamente modestas na fase que se seguiu ao fim do caos hiperinflacionário. Foi um período no qual o país teve de concentrar recursos escassos e energia política nas penosas reformas estruturantes, que foram a base para os avanços posteriores e contra as quais o PT lutou com todas as forças.

O segundo truque retórico é a descontextualização da informação. Por exemplo, a dívida pública no governo FHC cresceu. O que não se fala é que mais da metade do crescimento da dívida pública no período resultou da assunção de dívidas passadas que não estavam contabilizadas. Este fato está bem documentado no texto para a discussão de janeiro de 2004 do Ipea "Os Passivos Contingentes e a Dívida Pública no Brasil: Evolução Recente (1996-2003) e Perspectivas (2004-2006)".

Por exemplo, afirmar que a inflação foi mais elevada com FHC do que com o PT é não reconhecer que antes de FHC havia hiperinflação e que a sociedade melhorou: 7% ao ano no período FHC é conquista; 7% hoje é derrota.

O terceiro truque retórico, que remete ao gênio da comunicação nazista Joseph Goebbels, é repetir uma mentira até que seja verdadeira. Por exemplo, repetir que FHC quebrou o país três vezes quando naquele período nunca quebramos. Monica de Bolle na seção "Tendências e Debates" da Folha de sexta-feira (10) elucida a questão.

O quarto truque retórico é escolher estatísticas e bases de comparação de forma oportunista. Este é o caso quando se afirma que o desempregou caiu 7,6 pontos percentuais, dos 13,0% de 2003 para os 5,4% de 2013. Esta informação de desemprego refere-se à Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Abrange somente seis regiões metropolitanas. A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, que abrange todo o território nacional, apresenta redução de 3,2 pontos percentuais, de 9,7% em 2003 para 6,5% em 2013.

Se tomarmos como base de comparação 2002, último ano de FHC, o desemprego caiu 2,6 pontos percentuais, de 9,1% para 6,5%. Queda bem menos brilhante se considerarmos a dinâmica demográfica muito favorável.

O quinto truque retórico é simplificar um debate ao máximo de forma a demonizar seu adversário e incutir medo na população. Esta estratégia foi empregada à larga para desconstruir Marina Silva.

Fui recentemente alvo dessa estratégia. Na coluna de 29 de junho abordei o tema da cobrança de mensalidade em universidades, públicas ou privadas. O tema foi tratado de forma conceitual e no contexto das dificuldades de financiamento da USP e do reconhecimento do enorme sucesso do Fies, uma das vitrines, com todos os méritos, do atual governo. Na retórica petista eu quero privatizar as universidades federais, algo que nunca passou pela minha cabeça.

O arsenal retórico do PT pode ajudar a reeleger Dilma. Em nada ajuda a evolução da sociedade

Primeira observação é que alguns elementos dessa retórica não exclusividade do PT, mas são inerentes ao debate político. Em segundo lugar, um trecho merece destaque, e ele é um exemplo de como que o debate sobre o método pode tentar expurgar um pouco o viés ideológico dos números:

O quarto truque retórico é escolher estatísticas e bases de comparação de forma oportunista. Este é o caso quando se afirma que o desempregou caiu 7,6 pontos percentuais, dos 13,0% de 2003 para os 5,4% de 2013. Esta informação de desemprego refere-se à Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Abrange somente seis regiões metropolitanas. A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, que abrange todo o território nacional, apresenta redução de 3,2 pontos percentuais, de 9,7% em 2003 para 6,5% em 2013.

Se tomarmos como base de comparação 2002, último ano de FHC, o desemprego caiu 2,6 pontos percentuais, de 9,1% para 6,5%. Queda bem menos brilhante se considerarmos a dinâmica demográfica muito favorável.

Enfim, não espero mudar a opinião dos petistas do fórum. Eu acho que a campanha da Dilma tem seus méritos e já vi alguns posts dela no Facebook que foram ótimos. Por outro lado, eles também tem estratégias péssimas e essa de repetir números fora do contexto é uma delas. E é covarde.
 
esse segundo turno tem sido um ótimo banho de chorume, principalmente pelos defensores dos dois candidatos. Meu voto é apenas pela mudança do partido no governo. Eu me importo de ser roubado diariamente da mesma forma. Mudando o jogador principal a brincadeira do furto também muda.

Tenho uma visão bem libertária, e isso traz alguns problemas porque uma galera é meio burra (até d+):

  1. Eu não sou contra o governo atual. Eu sou contra todos os governos brasileiros que já existiram e provavelmente vai existir. O governo é um mal necessário, mas ainda sim é um mal. Entender isso evita, ao meu entender, não ver os mal feitos de cada governo só porque é o partido X ou Y.
  2. Eu defendo as liberdades individuais: Se você quer casar com alguém, quem é o governo para dizer que não? Seja gay, hétero ou o que vier por ai, o governo tem cada vez menos argumento para tentar justificar essas restrições.
  3. Eu defendo a justiça social: Sou Branco, bem educado e entendo que por pior que sejam as cotas raciais ou sociais, elas se fazem necessárias. O governo tem de prover a justiça para minorias a fim de que todos possam de fato batalhar por um lugar ao sol. Eu nunca fui discriminado pela minha cor, pela minha educação, por quem eu gosto ou pelo local aonde moro ou morei (já sofri (e recorrentemente sofro) discriminação pela minha (ausência) de religião). Não sou melhor que ninguém, mas já vi todas as formas de discriminação, tanto dentro como fora de casa, e não compactuo com esses pensamentos. Justiça social não cria uma classe a parte. Ela diminui as distancia que criam entre dois seres humanos.
  4. Sei que existe apenas uma briga continua entre quem está no poder e quem quer o poder. Mudam os jogadores e o jogo continua. Prefiro a mudança que perpetuar um problema como o que o atual partido governante tem criado.
  5. Por fim, sei muito bem da diferença entre o PSDB e o PT. Nenhuma. Ambos estão brigando pelo poder. Repito: O PSDB mostra diariamente a merda que é o mesmo partido a 2 décadas no poder. eu não quero esse problema se repetindo no governo federal (não pude evitar que 50%+ de paulistas não fossem burros o bastante para tal). E se você é imbecil e ainda não entendeu isso (e isso vale para qualquer sigla atual existente), você é burro.
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Eu tentei fazer uma brincadeira no facebook com meus colegas torcedores/acríticos/maniqueístas mas não vingou.
Será que dá pra fazer aqui?

Os militantes pró Dilma/PT conseguiriam citar 3 virtudes de Aécio/PSDB?
E os militantes pró Aécio/PSDB conseguiriam citar 3 virtudes de Dilma/PT?
 
F*U*S*A* disse:
E os militantes pró Aécio/PSDB conseguiriam citar 3 virtudes de Dilma/PT?

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Aécio dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Dilma, mostra pesquisa Istoé/Sensus
Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobrás mostra que escândalo atingiu em cheio campanha da petista

Primeira pesquisa ISTOÉ\Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a terça-feira 7 e a sexta-feira 10 é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.
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Taxa de migração de votos de Dilma para Aécio é de 6%; do tucano para a petista é de 2%, segundo pesquisa Datafolha.
 
Última edição:
E agora? O Aécio deve comemorar ou ficar preocupado? Todas as vezes que as pesquisas mostraram alguém na frente, ocorreu o contrário. Ainda mais que é da ISTO É.

Se eu vou ficar alegre se o Aécio ganhar? Claro que não! O discurso de campanha é genérico e delirantemente ufanista ao listar 'n' projetos que ele fará. Se ele fosso só um pouquinho mais realista, deveria estar olhando todos os indicadores da economia que não estão bem como o setor energético que, devido a seca sobre as nascentes dos rios, obrigaram o governo a gastar bilhões para socorrer as distribuidoras com o uso de termelétricas.

E adivinhem quem vai pagar a conta? Estou mais desencantado com os partidos do que com quem irá sentar na Presidência. É como disse o Omykron, tudo se resume a disputa pelo poder.
 
Acho essa pesquisa muito otimista. E não sei se ela já reflete as propagandas do segundo turno. Além disso, teremos os debates.

A expectativa para o debate amanha na Band já está bem desenhada pelos posts no Facebook: Dilma fala mais da metade do tempo da vida de Aécio e do governo FHC. Repete máximas do tipo "o PSDB quebrou o país três vezes" e "com o PSDB teremos arrocho salarial e desemprego". Acho que ela vai falar bastante de Minas Gerais, em especial perguntar pq Aécio não ganhou no estado.
 
Mas a Dilma não sabe falar. Duas horas diretas só de bate e rebate com o Aécio, eu acho muito tenso... A surra tem tudo para ser muito maior do que foi no último debate, da Globo.
 

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