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Sua afirmação continua sendo furada. Afinal, gerar uma nova cópia de um filme não demora lá grandes coisas.
E como o legendado tem mais procura
Segundo uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Distribuidores do Rio de Janeiro ao instituto Datafolha, que ouviu 2.120 pessoas em dez cidades brasileiras no fim de 2008:Até alguns anos atrás, filmes dublados no cinema resumiam-se as produções infanto-juvenis, com apelo familiar e geralmente com censura livre. Atualmente não funciona exatamente assim, grandes produções do cinema americano com custos altos de produção chegam às nossas telas falando português, mesmo fora do período de férias.
O crescimento das cópias com a versão brasileira pode ser acompanhado em números. A trilogia “Piratas do Caribe” estreou em 2003 com 302 cópias no país (nenhuma delas dublada). Em 2006 o segundo filme teve 479 cópias (28% delas dubladas). O terceiro e último filme, teve neste ano 679 cópias em cartaz, 46% delas eram em português.
Com “Homem-Aranha” não foi diferente. O primeiro filme teve 507 cópias em 2002, nenhuma dublada. A segunda parte da saga de Peter teve 49% das 652 cópias dubladas. E encerrou a trilogia neste ano com 48% das suas 697 cópias em versão dublada.
O crescimento dos filmes dublados nos cinemas não ocorre somente entre crianças. Casais de namorados e pessoas mais velhas também têm dado preferência a filmes em sua versão brasileira. Em cidades do interior de São Paulo e nos extremos da capital como Zona Leste e Zona Sul, os filmes dublados tem conseguido um desempenho melhor nas bilheterias do que as cópias legendadas.
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O grande problema, segundo os distribuidores ouvidos pelos jornais, para um aumento da produção dublada nos cinemas brasileiros são os custos. Dublar um filme para cinemas no Brasil custa cerca de 70 mil reais sem musicas e nem “celebridades” no elenco.
Mas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Patricia Kamitsuji, diretora-geral da FOX Film do Brasil, fala que o investimento vale a pena em alguns casos. "Produções com apelo para o público geral fazem parte dos lançamentos dos estúdios, e, nesses casos, a versão dublada faz todo sentido."
ohaYO!
A pesquisa faz distinção entre o espectador habitual, aquele que vai ao cinema pelo menos uma vez a cada 15 dias, o médio (ao menos uma vez a cada três meses) e o eventual (ao menos uma vez por ano).
A preferência pela dublagem se concentra entre os espectadores médio (57%) e eventual (69%). Entre o público mais freqüente, há um empate técnico: 46% preferem dublados e 47%, legendados.
Peregrino observa que a tendência ao consumo de filmes dublados não se verifica apenas no Brasil. Responsável pelas operações da Paramount em toda a América Latina, ele diz que "no México, a empresa já mudou um pouco o perfil dos lançamentos, porque parte da população prefere isso".
No Brasil, o executivo afirma ainda não saber "se esse é um caminho a seguir". O dado "tem que ser visto com muito cuidado. É coisa de sensibilidade. Depende do tipo de filme", diz, citando que "a Paramount já teve casos em que errou".
O erro foi "ter dublado filmes que não deveríamos dublar ou ter dublado com mais cópias do que deveríamos".
Folha.com
A mudança de comportamento do público pode ser vista nitidamente na franquia X-Men. O primeiro longa começou com nenhuma cópia dublada; Em X-Men 3 foram 96 cópias dubladas contra 399 legendadas. No filme mais recente, as versões em português são maioria (255) em comparação com as com legendas (230).
Zero Hora