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Dez regras para salvar os cinemas

Sua afirmação continua sendo furada. Afinal, gerar uma nova cópia de um filme não demora lá grandes coisas.
 
Sua afirmação continua sendo furada. Afinal, gerar uma nova cópia de um filme não demora lá grandes coisas.

Não me referi apenas a geração e sim distribuição coisa que no Brasil sempre foi falha em quase todos os setores desde a agricultura até o entretenimento.

Uma coisa é voce viver numa grande capital ou grande cidade e outra é viver longe dos grandes centros e sofre esperando pra poder comprar um CD legítimo e/ou ver um grande filme recém-lançado mundialmente no único cinema da cidade. Isso é o Brasil e olha que só me falta poucos estados desse país pra conhecer.
 
Última edição:
O problema na distribuição não é novo, não é a isso que o Pablo se referiu no artigo do post inicial. A questão é que tem havido um significativo aumento no mercado para as cópias dubladas nos últimos anos, algo que tem gerado o medo, para os que preferem os filmes legendados, de que essa opção seja cada vez mais escassa.

E como o legendado tem mais procura

Para blockbusters, a situação já está quase se invertendo. Olhe este texto de 2007:
Até alguns anos atrás, filmes dublados no cinema resumiam-se as produções infanto-juvenis, com apelo familiar e geralmente com censura livre. Atualmente não funciona exatamente assim, grandes produções do cinema americano com custos altos de produção chegam às nossas telas falando português, mesmo fora do período de férias.

O crescimento das cópias com a versão brasileira pode ser acompanhado em números. A trilogia “Piratas do Caribe” estreou em 2003 com 302 cópias no país (nenhuma delas dublada). Em 2006 o segundo filme teve 479 cópias (28% delas dubladas). O terceiro e último filme, teve neste ano 679 cópias em cartaz, 46% delas eram em português.

Com “Homem-Aranha” não foi diferente. O primeiro filme teve 507 cópias em 2002, nenhuma dublada. A segunda parte da saga de Peter teve 49% das 652 cópias dubladas. E encerrou a trilogia neste ano com 48% das suas 697 cópias em versão dublada.

O crescimento dos filmes dublados nos cinemas não ocorre somente entre crianças. Casais de namorados e pessoas mais velhas também têm dado preferência a filmes em sua versão brasileira. Em cidades do interior de São Paulo e nos extremos da capital como Zona Leste e Zona Sul, os filmes dublados tem conseguido um desempenho melhor nas bilheterias do que as cópias legendadas.

(...)

O grande problema, segundo os distribuidores ouvidos pelos jornais, para um aumento da produção dublada nos cinemas brasileiros são os custos. Dublar um filme para cinemas no Brasil custa cerca de 70 mil reais sem musicas e nem “celebridades” no elenco.

Mas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Patricia Kamitsuji, diretora-geral da FOX Film do Brasil, fala que o investimento vale a pena em alguns casos. "Produções com apelo para o público geral fazem parte dos lançamentos dos estúdios, e, nesses casos, a versão dublada faz todo sentido."

ohaYO!
Segundo uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Distribuidores do Rio de Janeiro ao instituto Datafolha, que ouviu 2.120 pessoas em dez cidades brasileiras no fim de 2008:
A pesquisa faz distinção entre o espectador habitual, aquele que vai ao cinema pelo menos uma vez a cada 15 dias, o médio (ao menos uma vez a cada três meses) e o eventual (ao menos uma vez por ano).

A preferência pela dublagem se concentra entre os espectadores médio (57%) e eventual (69%). Entre o público mais freqüente, há um empate técnico: 46% preferem dublados e 47%, legendados.

Peregrino observa que a tendência ao consumo de filmes dublados não se verifica apenas no Brasil. Responsável pelas operações da Paramount em toda a América Latina, ele diz que "no México, a empresa já mudou um pouco o perfil dos lançamentos, porque parte da população prefere isso".

No Brasil, o executivo afirma ainda não saber "se esse é um caminho a seguir". O dado "tem que ser visto com muito cuidado. É coisa de sensibilidade. Depende do tipo de filme", diz, citando que "a Paramount já teve casos em que errou".

O erro foi "ter dublado filmes que não deveríamos dublar ou ter dublado com mais cópias do que deveríamos".

Folha.com
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Em matéria de 2011 do Zero Hora:
A mudança de comportamento do público pode ser vista nitidamente na franquia X-Men. O primeiro longa começou com nenhuma cópia dublada; Em X-Men 3 foram 96 cópias dubladas contra 399 legendadas. No filme mais recente, as versões em português são maioria (255) em comparação com as com legendas (230).

Zero Hora

Lógico que cada um opta pelo formato que mais lhe agrada, mas acho triste que muita gente não perceba que a dublagem, em filmes live-action, com atores, no fundo mutila a experiência. Nada tenho contra os dubladores brasileiros, mas é uma questão de princípios. A voz do ator é parte importante do trabalho de caracterização que ele faz. Substituir apenas esse elemento pelo trabalho de outro ator, gera um "frankenstein", independente da qualidade do trabalho da dublagem. Não é o que acontece, por outro lado, com animações, em que todo o trabalho do ator original se manifesta apenas em sua voz, podendo ser trocada integralmente pelo trabalho de outrem (e o Brasil tem profissionais muito competentes no ramo). Aliás, nas animações o problema é outro: o uso de celebridades para os papéis, gente que por vezes nem mesmo pode ser considerada ator (como Luciano Huck), muito menos dublador, profissão que exige habilidades específicas que nem todos os atores possuem (vide Paulo Vilhena e Giovanna Antonelli). Infelizmente, é uma tendência que vem de fora (a Dreamworks, por exemplo, sempre enche as animações dela com nomes famosos).
 

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