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[D&D 4.0] Grécia e além - ON

- Aí está o problema, meu caro. Aparentemente, meu destino está atrelado ao do pirada, por mais desagradável que isto pareça. Mnemon disse de modo pensativo.
- É provável que em algum momento eu tenha que enfrentá-lo, mas eu preciso descobrir como ele obteve essa... característica perigosa.
Observando a entrada da taverna que acabaram de deixar, o bruxo deu meia-volta, indicando que voltaria para dentro.
-Lembra-se daquele marujo bêbado no interior da Ondina? perguntou Mnemon. - Tenho a impressão de que poderíamos induzí-lo a nos ajudar, ou pelo menos nos fornecer alguma infomação útil.
O bruxo já não podia ignorar a estranha aura que percebeu em Érebos, e sabia que tinha que permanecer próximo do capitão pirata, estudar suas reações a Mnemon. Será que o capitão também havia percebido algo de estranho nele? Se percebera, não havia demonstrado nenhum sinal.
Virando-se para Arakain, finalmente diz:
- Vou atrás de um navio sim, mas será o navio pirata. Não posso, no entanto, obrigá-lo a me acompanhar. Sua ajuda seria muito valiosa em minha "cobrança" e prometeria ajudá-lo com seus objetivos.
 
Mnemon e Arakain retornam à Ondina. O salão permanecia coalhado de marujos, do mesmo modo que estava quando os dois saíram, poucos minutos atrás.
Procurando o marujo chamado Azwraith, o bruxo o localizou, ainda na mesa, com uma caneca na mão e falando algo para Adônia.
Mnemon rapida e discretamente se dirigiu para a mesa e sentou-se ao lado do pirata beberrão, enquanto tentava localizar com os olhos o capitão e o velho louco, sem esperar a resposta de Adônia.
- E então, marujo? Seus companheiros ainda não o esfaquearam?
 
@@@@Arakain-Mnemon-Azwraith@@@@

Chegando lá vocês se deparam com um Érebos sorridente, cantando e bebendo com os outros marujos. Ao ouvir a cantada de Azwraith, Adonia simplesmente lhe olha com um olhar de nojo.
"Vai precisar de mais de umas garrafas de Hidromel pra me fazer sentar no seu colo, garoto." Disse ela se virando pra atender outro cliente.

O Capitão ria no seu canto.
"Você não conhece a Senhora Adonia garoto, ela é conhecida como a Mulher-Homem, nunca ouvi falar de homem algum que conseguiu ganha-la no amor, nem ganhar dela no combate."

@@@@@@Heracles@@@@@

Hypatos olhava-o com tristeza, mas tentou lhe reconfortar, lhe dando uma garrafa de vinho.

"Sente-se, a história é longa..." Disse ele, sentando-se na cadeira ao lado. Depois de um momento de silencio e um grande gole de vinho ele prosseguiu. "Foi no começo deste ano... um mês e minha vida foi destruida, como a de muito das Grandes Casas de Atenas... A primeira casa atacada foi a de seu pai, Melquíades. Por sorte ele não estava lá, pois não creio que ele iria se render, teriam que matá-lo, mas estava caçando, pelas graças de Atena... Mas Evandro estava lá, e lutou até a morte, juntamente com seus irmãos Aaron e Abeiron, seus primos Lykaon e Lysandros, Karpos e grande Kallias, o Belo... Todos foram mortos. Sua mãe, Lárisa, foi tomada como esposa do homem que tomou o trono, e suas irmãs, Myrina, Olympia e Phanesa são agora escravas... Seu pai e seus irmãos Belisário e Ajax foram os unicos da sua linhagem a sobreviverem, mas muitos de seus primos ainda vivem, como tambem seus tios e subrinhos... A guerra não acabou, apenas começou" E ao dizer isso seus olhos se inflamaram de odio.

"O traidor se chama Markos, filho de Mathaios, um Senhor dos Portos... sua traição deveria ter sido sentida faz tempo... é parente do rei, mas sempre desejou o trono, não queria servir ao primo..." Continuou ele depois de mais um gole longo. "Minha casa foi totalmente devastada... eles a invadiram no meio de uma festa... toda minha familia estava lá... só escaparam eu e meu filho mais novo, Iakkhos..."

@@@@@@@@@Dasdingo@@@@@@@@@@

Todos obedeciam, olhando envolta, sempre atentos. Eram homens corajosos, porem dava para ver o medo em seus olhos. Enquanto se aprofundavam na floresta você nota que os passaros deixaram de piar, o vento deixou de soprar, as proprias arvores pareciam ameaçadoramente silênciosas, parecia que estavam se fechando envolta de vocês... lhes empurrando para a direção que eles querem.

"Sinto o cheiro de feitiçaria..." Disse Karjiwê derrepente. Mas o som da voz dele assustou a todos, parecia que o proprio ar do lugar reprimia o barulho, mantendo o silencio absoluto.
 
Azwraith riu com seu capitão. Ria mais pelo fato de ninguem ter derrotado-a em lutas. Adonia não havia entendido que não era em seu colo que Azwraith convidou-a a sentar-se, mas sim em uma cadeira vaga na mesa.

E o que tenho de fazer-lhe para que acompanhe o "garoto" em algumas garrafas de hidromel, nobre senhorita?

Azwraith começou a interessar-se pela mulher. Parecia-lhe alguem que não cedia ao medo, alguem que relutava em desistir. Testemos até aonde ela pode me ignorar. Azwraith acabava de descobrir um novo objetivo de curto prazo. Ele tentaria abalar o inabalável coração de Adonia. Ele sabia que quanto mais ela relutasse, mais ele iria se interessar pela mulher. Agora é um jogo, e me recuso a desistir antes do xeque-mate.
 
Sacudindo a cabeça em um gesto de desistência, Mnemon deixou para lá a tentativa de conversa com Azwraith. Havia aprendido que nada podia afastar um bêbado de uma mulher que tivesse o azar de atrair seu desejo.
"A mulher só falta ter bigodes. Aquele punho que ela bateu na mesa vai fazer um barulho ainda maior contra o queixo do pobre coitado..." pensou.
"No entanto, Azwraith também é musculoso como um boi. Talvez eles agradem um ao outro.
Voltando sua atenção para Érebos, Mnemon aproximou-se e perguntou:
- Imagino se a tripulação de seu navio precisa de mais integrantes, capitão Érebos. Gostaríamos de acompanhá-lo a Lemnos para procurarmos nosso caloteiro. O que me diz?
 
Última edição:
Azwraith virou e reparou que o estranho homem havia voltado, algo que não tinha percebido por estar destraído com seus pensamentos e Adonia.

A dona da Casa era uma senhora pelo nome de Adonia, e não havia em Citera uma mulher mais bela, e poucas fora daquela ilha tambem podiam se considerar de melhor aparencia, porem ela era uma mulher de temperamento dificil, não aceitava que um homem a dominasse, e nunca aceitou qualquer pedido de casamento, e até seu pai teve a sabedoria de não testar sua ira.

1.Não creio que ela seja feia =P
2.Desculpa, não tinha lido seu post, por isso ignorei xD
3.Não estou bêbado (ainda).
 
@@@@@@Azwraith-Mnemon-Arakain@@@@@@@

Adonia olhou para Azwraith como se quisesse logo o despensar
"Me amarrar na mesa." Disse ela indo atender outro cliente bebado.

Érebos estava bebendo e tinha acabado de rir de uma piada que um dos marujos havia contado. "Uhn? Ah, tá, pode ser." Disse ele pra você, parecendo mal ter pensado no que estava dizendo.
 
Discretametne, Mnemon checou sua bolsa de moedas e a ajeitou em suas vestes.
"Aparentemente o capitão é tão focado como seus marujos. Pensou o bruxo, desconfiado com a casualidade com que Érebos tratou do assunto. Não parecia verossímil que o capitão tivesse sobrevivido tanto tempo com essa atitude, o que fez com que Mnemon suspeitasse de sua autenticidade.
" Ou Érebos é mais esperto do que parece ou o titâ da escuridão tem tido muito trabalho para mantê-lo vivo. Vejamos se seu patrono estaria inclinado a patrocinar um indivíduo mais digno.
Com um sorriso tão falso quanto convincente, o bruxo volta a olhar em volta.

Jogadas do Mnemon:
intuição [roll0]
blefar [roll1]
 
Azwraith começou a achar que talvez o xeque mate fosse difícil demais de se conseguir, mais não estava disposto a desistir.

Pode-se amarrar alguem de muitas formas minha cara, e tenho certeza de que conseguiria escapar de alguns nós depois de amarrada em uma mesa.
Resolveu mudar de assunto.
Diga-me, você tem medo de algo?

Formular argumentos começava a ficar difícil. No final das contas, ela é mais esperta do que eu pensei.
 
Heracles escutava com horror o que Hypatos contava. Seu coração quase explode e lagrimas correm em seu rosto quando soube da morte de seus irmãos e de familiares e do destino de sua mãe e de suas irmãs.

Senhor Hypatos, meus pesames pela sua família, ela será vingada assim como as mortes dos meus faminiares.
Não devemos chorar pela morte deles pois morreram por uma causa que acreditavam.


Levantando -se e enchugando suas lágrimas, Heracles diz:

Precisamos saber onde esta meu pai, provavelmente ele estará montando uma resistência contra as forças do usurpador. Markos pagará caro por sua traição, meu pai ainda é influente entre nossos aliados e se ele não estiver morto, ainda temos uma chance.

Um bom tempo depois os pensamentos de Heracles já estão em ordem e apesar de ter tomado um boa qauntidade de vinho, tem uma ideia:

Senhor Hypatos, Você disse que minhas irmãs viraram escravas, onde elas estão? Talvez não tenhamos chance para lutar contra Markos sozinhos, mas posso tirar elas de seu sorimento se eu resgatá-las.
 
@@@@@@Mnemon@@@@@

O velho sacerdote estava ainda lá a beber sem parar, em grande melancolia, a presença dos deuses sumira totalmente dele, tudo que lhe restou foi sua visão mistica.
Bakkhos, de Atenas estava cantando mais uma canção, mais lenta e melancolica dessa vez:

"Ambrosia! Ambrosia!
dos olhos de ouro
Maior dos tesouros
Que eu um dia ja vi....

Ambrosia querida!
De muitos maridos
de dourado vestido
de beleza sem fim...

Decadente és tua beleza!
Oh Ambrosia, doce ninfa
Rainha de todas as ninfas
rainha de todas as eras...

Seus salões são da fartura!
O seu vinho é a perfeição
Pobre daquele coração
Que em ti faz sua morada!"


~~~~~~~~EDIT~~~~~~

Ambrosia era a bebida dos deuses, o que os transformavam em imortais. Era claro que Bakkhos estava sendo simbolico, parecia um verdadeiro corno bebado cantando. Ele repetia essas estrofes e os marinheiros o acompanhava

---------------EDIT----------------

@@@@@@@@Heracles@@@@@@@

"Myrina e Olimpia viraram escravas pessoas de Markos... só os deuses sabem o que ele não já fez com elas... mas Phanesa mostrou-se de temperamento forte, que lhe desagradava, então ele deu ela para seu irmão, Makedon, o Alto. " Disse Hypatos depois de pensar um pouco. "Pega-las devolta será dificil, e teremos que nos reencontrar com seu pai... porem perdi o contato com ele recentemente, caido como estava em minha propria tristeza... Mas revendo-o assim, filho de Melquíades, reacendeu em mim a furia de minha vingança... irei te levar a seu pai, e com isso lutaremos para nos vingar!"


**********EDIT***********

@@@@@@Azwraith@@@@@@@

"Apenas do aprisionamento" Disse ela de forma seca. "Prefiro uma faca no coração a correntes nos pulsos."
 
Última edição:
Entendo. Você parece alguem que ama a liberdade acima de qualquer coisa. Talvez ache que nós aqui todos devemos ser presos. Diga-me Adonia, você gosta da vida que leva aqui?
Melhor parar com o hidromel, senão vou acabar tentando conversar com duas Adonias.
 
@@@@@@@Azwraith@@@@@@@@

"Esta Casa foi feita com meu sangue, não recebi de ninguem, e sem ela muitos ficariam sem o abrigo ou o sono que grandes viajens maritimas demandam. Aqui é e sempre será meu lar." Respondeu ela meio avoada, parecendo lembrar do passado
 
Arakain verificara que o informante o qual esperava se demorara demais a chegar, então ele chegou em Adônia como se fosse pedir uma caneca de cerveja e falou:

"Senhorita, sabe do paradeiro de Elmund, o Barqueiro? Preciso de alguns reparos em meu barco e a habilidade deste homem é conhecida por minhas terras."

A moça olha para o homem e diz no pé de seu ouvido:

"Eu sinto muito... ele foi morto hoje. Boatos dizem que ele havia provocado a fúria de um pirata poderoso. Isto é tudo que sei."

Arakain fica em choque por um momento e distraidamente ele agradece e vai se sentar com Mnemon. Haviam pego Elmund, porque matar um pobre senhor que construía concertava barcos? Com certeza haviam descoberto que ele sabia demais e iria passar a localização de Urk hoje para Arakain. Agora o pobre homem se via novamente sem rumo nem pistas restando apenas um único caminho a seguir... ir atrás de Latan, o contrabandista de escravos o qual Mnemon não mencionara o nome, mas Arakain rapidamente deduzira ser ele.

OFF
Vou usar a Adônia para justificar minha "mudança de rumo" do aparente objetivo. Caso haja algum problema eu edito, basta me avisar.
 
Nunca diga nunca, nunca diga sempre. Tudo pode mudar, não concorda? Já fui filho de mercantes, já defendi navios, já fui escravo e sou pirata. Tudo muda, e não somos nós que decidimos, minha cara. Sente-se aqui.
Para evitar outro mal-entendido, Azwraith apontou para a cadeira vaga mais perto dele.
 
"Estou ocupada, outra hora conversamos." Disse Adônia, mais parecendo estar querendo uma desculpa para sair de perto do marujo, e depois de falar com Arakain sobre Elmund, vai para um canto do bar, onde um senhor de capuz alto fala algo em seu ouvido. Ela olha pra ele meio que surpresa, e juntos vão para fora do bar.
 
Azwraith não conseguira cumprir seu objetivo. Ainda não. Talvez ele fosse um objetivo de longo prazo e Azwraith não sabia de início. Não queria se prender a isso e esquecer do seu objetivo principal, mas não deixou de observar Adonia. Lembrou-se do estranho homem ao seu lado e seu interesse por embarcar no Quimera Negra.
Porque quer embarcar no Quimera, estranho?
 
Desdingo escuta atentamente as palavras de seu amigo e para de súbito.

-Vamos ver o que temos aqui...façam silêncio por favor...

Ele fecha os olhos e se concentra profundamente.

Percepção
[roll0]

Arcanismo
[roll1]
 
Respondendo a Azwraith, o bruxo empurrou sua caneca para ele.
- E porquê não? disse com um sorriso. - Além de garantir que não vamos ser atacados por piratas, ainda podemos ter alguma ação.
Mnemon não precisava contar ao marujo que estava tentando descobrir o segredo de Érebos e possivelmente tomar seu poder. Lemnos também era um destino aguardado, pois o bruxo desejava descobrir como o dragão havia sido trazido ao mundo.
"Provavelmente é o dragão que comanda o rei, e não o contrário, e mais provável ainda é que o rei de Lemnos não tenha se dado conta disso". Pensou consigo mesmo.
 

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