Bartleby
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A Cosac Naify lançou, nesta semana, seus primeiros livros digitais, que estão à venda na Saraiva e na Livraria Cultura. Abaixo, mostramos em detalhes algumas das características específicas de nossos ebooks.
Optamos por fazer com que nossos livros eletrônicos funcionassem e se adaptassem ao maior número de aparelhos e telas sem, no entanto, perder as características que compõem sua identidade visual.
Com as fontes, por exemplo, esbarramos em certas limitações: Serifas que por serem finas, funcionam, basicamente, para impressão. Em casos como esse, nos quais a identidade tipográfica do impresso não poderia ser transposta para as telas, realizamos diferentes testes de fontes a fim de encontrar um meio-termo satisfatório.
Na versão impressa da Prosa do Mundo, a fonte utilizada no miolo é a Bembo, que, como uma quantidade razoável de fontes serifadas, fica deformada em telas e-ink, especialmente nos itálicos.
Para o projeto compacto de contos, — extraídos da Prosa do Mundo —, fizemos opção da Swift, em lugar da Bembo, por seu peso ser mais acentuado.
Fontes diferentes na edição digital e na impressa
No entanto, apesar de estar definido assim por padrão, o mesmo pode ser alterado pelo leitor em softwares e e-readers, que permitam essa operação.
Outro ponto de discussão foi o alinhamento do texto. O texto, antes justificado, foi alinhado à esquerda. Essa escolha se deu, basicamente, por conta dos “caminhos de rato” que se formam nas páginas, principalmente em telas menores.
Opções de alinhamento: à esquerda e justificado
Para as chamadas de notas aumentamos o corpo do texto (em relação ao impresso) e diminuímos seu alinhamento vertical de modo que não fossem abertas entrelinhas. Além disso, acrescentamos os caracteres “{_}” com a finalidade de aumentar a área de superfície de toque.
Algumas capas foram ligeiramente adaptadas, nos digitais, já que não contamos com a lombada, suporte de nossa logomarca, como esta do autor português Valter Hugo Mãe:
Para manter a coerência entre as diversas plataformas digitais, mantivemos em índices remissivos a numeração de páginas da versão impressa. Uma nota explicativa sobre isso foi acrescentada em cada índice desse tipo.
Os livros digitais contam, por padrão, com um sumário de navegação, tornando redundante a inserção de uma página de índice como nas versões impressas.
Por essa razão, as mesmas foram removidas, uma vez que para acessar uma “página” de índice interna, o leitor necessitaria fazê-lo através do índice de navegação.
Por outro lado, ao final de cada título fizemos acréscimos: uma página de redes sociais e, no caso de livros que pertencem a uma coleção, uma página com os links para cada livro que a integra.
No iPad, a página da coleção; no celular com sistema Android, a página de redes sociais
Por fim, um comentário: a diagramação fluida, característica do formato, é a sua maior vantagem mas também, ao mesmo tempo, desvantagem (por conta das variações que podem ocorrer). A maior parte dos softwares de leitura, porém, possui a opção “utilizar formatação original/da editora”. Para os leitores que assim preferirem, ao utilizá-la o ebook irá manter (ou, ao menos se aproximar), visualmente, a ideia por trás de sua concepção original.
Fonte
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Caramba! Sempre pensei que a Cosac não fosse aderir à onda dos ebooks, mas até que é uma boa notícia
mas, ainda assim, vai dar um dó enorme ler um ebook da editora sabendo que vc poderia estar com uma das maravilhosas edições deles ali na mão ><
