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Confessionário literário

Ele deve ter lido aquele recorte do The Guardian na capa, "romance do ano, do século", e pensado: OLHA AQUI SEU SÉCULO

btw, até eu tenho esse encalhado. Tá na casa dos meus pais. Li até certo ponto, mas aí achei mais divertido voltar pras safadezas do Roth
Por sorte, o Franzen parece querer que todos os livros dele sejam considerados o novo "grande romance americano", e por grande, ele entende: cheio de páginas. Tanto papel pelo menos serviu para absorver a urina e salvar os livros da retaguarda.
 
Confesso que não sei por que raios o meu cérebro acha relevante eu saber que o Bandeira tem cinco poemas com a palavra "oração" no título, mas acha irrelevante que eu consiga me lembrar do meu nome e do nome da cidade em que nasci.
 
Confesso que estou tentando ler um pouco mais, já que nos últimos anos a maior parte do meu tempo ocioso tem sido ocupado com filmes e séries. Para isso, vou procurar evitar de ficar assistindo no horário de almoço e ocupar esse horário que estou sozinha para leituras, está decidido.
 
Confesso que eu estou assim hoje: :grinlove:

Eu estava assistindo uma live, do canal Nossa Literatura, no YouTube, com a Nélida Piñon agora há pouco. Fiz uma pergunta, a mediadora reproduziu a minha pergunta.

E a Nélida: "Pergunta se é o Raphael de Lavras. Quero muito conversar com ele. Ele vai ter que me escrever. Quero conhecê-lo, assim como quero conhecer você também (aqui falando da mediadora)."

E depois, na mensagem final, ela me citou. Ela dizia do quanto era importante pra ela ter esse contato com os leitores, dizia que ela teve uma carreira muito difícil, uma carreira de muitos desalentos. Disse que foi muito mais reconhecida fora do país... e aí me citou, falando de algo que eu escrevi no Instagram, da minha perplexidade pelo fato de a obra dela não ser mais valorizada no Brasil. E aí nessa hora ela emendou: "Tá vendo como eu leio o que você escreve, Raphael?".

Essa mesma semana ela já havia comentado um post meu no Instagram, sobre "A República dos Sonhos", dizendo que gostaria de me conhecer. :grinlove:
 
É isso que eu acho foda na literatura contemporânea. Esse contato, saber que quem escreveu aquilo está vivo e que você pode, sei lá, dar um oi, mandar um e-mail, uma carta. Os autores adoram, principalmente quando esse diálogo é estabelecido com leitores apaixonados e inteligentes como nosso amigo Raphael de Lavras


Aos 1:24:50
 
Última edição:
É isso que eu acho foda na literatura contemporânea. Esse contato, saber que quem escreveu aquilo está vivo e que você pode, sei lá, dar um oi, mandar um e-mail, uma carta. Os autores adoram, principalmente quando esse diálogo é estabelecido com leitores apaixonados e inteligentes como nosso amigo Raphael de Lavras


Aos 1:24:50

Agradeço a gentileza do elogio, Mavericco. :timido:

E concordo contigo. Essa interação é muito bacana, né? Poder ter esse momento de troca com alguém que você admira intelectualmente... e encontrar nesse alguém uma atitude atenciosa. É uma sensação muito grata.
 
Confesso que Camões não me desce.

Anos atrás abandonei os Lusíadas. O chauvinismo me causava asco. Me soava como um livro de propaganda da Coroa e do Cristianismo disfarçado de épico. Achei a comparação com Homero absurdamente injusta. Já com a Eneida consigo ver alguns paralelos mais frequentes.

Agora me dispus a ler os sonetos, e confesso que estou achando uma aporrinhação. Mas pelo menos aqui o fedor chauvinista passa longe.

Camões não é pra mim.
 
angry ron swanson GIF
 
Camões não é pra mim.
Em algum mês do ano passado, que parece ter sido um ano de mês único, vi a live de uma professora, estudiosa de Camões, e acho que ela fez uma atualização muito bacana dos sonetos dele. Ela fez um paralelo entre Camões e Skank. Foi bem legal. Procurei o vídeo, mas ele foi retirado da página do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-Minas. Acho que é porque, antes que a análise começasse, a professora e outro professor estavam falando sobre aposentadoria. Acho que eles não se deram conta de que o trem tava sendo gravado. :rofl::rofl::rofl:
 
Não sou especialista em gramática (ao contrário :oops: ) e muito menos em traduções, mas, lendo tantos livros da Agatha Christie ultimamente, em vários me deparo com as seguintes frases (ou algo parecido): "fulano olhou para a pessoa por um minuto", "fulano pensou por um minuto antes de falar".
Não sei se vem da autora ou do tradutor mas esse povo não pensa que um minuto é muito tempo?
Fique olhando pra alguém por um minuto ou pare em silêncio pelo mesmo tempo antes de responder a alguém, provavelmente a pessoa vai pensar que você é pirada ou está tendo um avc. :hahanao:
 

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