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Confessionário literário

Mas acho que é um livro que eu não vou reler pra descobrir...
Li e não achei nada demais. Acho que há ideias muito boas, mas também outras muito bobas.
Comentei há um tempo que se vê claramente que é um livro feito para ser lido em voz alta pra criança antes de dormir, mas confesso que acho o Lewis muito fraco em termos de descrição, exceto na parte que explica a criação de Nárnia n'O Sobrinho do Mago e que, salvo engano, lembra um pouco O Silmarillion. Única história realmente interessante é o arco do Eustáquio em A Viagem do Peregrino da Alvorada porque, mesmo sendo uma alegoria, não é tão rasa porque o Lewis consegue projetar um tanto de existencialismo na personagem.
Tô com Perelandra pra ler aqui, mas já digo que achei o primeiro volume da Trilogia Cósmica muito melhor que tudo de ficção que já li do Lewis até agora - nesse caso, As Crônicas de Nárnia e O Grande Divórcio. Sinto que no primeiro volume da referida trilogia ele era um autor muito melhor.
 
Confesso que "As cronicas de Narnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" é o unico caso em que eu gostei mais do filme do que do livro...
 
Última edição:
Primeira semana de leitura de O Mundo se Despedaça, do Chinua Achebe.
Leitura fluida e aquela deliciosa sensação de estranhamento diante de uma cultura completamente diferente da nossa. E o prefácio do Alberto da Costa e Silva te prepara bastante bem pro que vem a seguir - tanto para traços do estilo do autor quanto para uma contextualização sobre o universo de referenciais simbólicos que permeiam a narrativa.
 
Primeira semana de leitura de O Mundo se Despedaça, do Chinua Achebe.
Leitura fluida e aquela deliciosa sensação de estranhamento diante de uma cultura completamente diferente da nossa. E o prefácio do Alberto da Costa e Silva te prepara bastante bem pro que vem a seguir - tanto para traços do estilo do autor quanto para uma contextualização sobre o universo de referenciais simbólicos que permeiam a narrativa.
Esse eu li na faculdade e fiquei tão impressionado que depois peguei uma edição da Norton cheia de fortuna crítica, explicando bem esses detalhes culturais e as escolhas narrativas e linguísticas do Achebe.
 
Andei lendo algumas obras do Drummond esse ano, em parte impulsionado pela promoção que rolou da Cia das Letras.
Confesso que não me pegou. Pelo menos não até agora. E já passei por algumas das publicações mais famosas dele.
 
Andei lendo algumas obras do Drummond esse ano, em parte impulsionado pela promoção que rolou da Cia das Letras.
Confesso que não me pegou. Pelo menos não até agora. E já passei por algumas das publicações mais famosas dele.
Eu terminei Sentimento do Mundo há pouco tempo. Único dele que li.

Achei o começo fraquíssimo, mas o livro vai num crescendo absurdo e os melhores poemas estão do meio para o final. Os ombros suportam o mundo se tornou um dos meus poemas favoritos da vida.
 
Care to elaborate? Fiquei curioso para saber o que te fez achar tão ruim a série do polaco. :timido:
Eles não foram escritos como romance, pelo menos os dois primeiros. Eram contos que foram juntados, e mal juntados em uma narrativa que não tem nada de coesa. Você lê as aventuras do Geralt sendo narradas enquanto ele está sendo tratado por Madame Nenneke, a sacerdotisa de Melitele. Só que até esse recurso é mal utilizado.

E é muito mal escrito, diálogos manjados como se tivessem sido arrancados de um faroeste, piadinhas sexuais sem graça, além de uma ausência total de atmosfera, você não consegue se envolver com os personagens. É incrível como o Geralt é vazio, chato e sem motivação alguma para estar ali.

Posso estar sendo injusto porque só li os dois primeiros livros, mas não aguentei ir adiante.
 
Ah sim. Eu sei que os dois primeiros volumes são contos; depois a série é toda feita de romances. Eu não tenho nada contra o gênero conto. Só li os dois primeiros, eu acho. E acabei interrompendo a leitura por qualquer razão e não a retomei... Por isso fiquei surpreso que fosse tão ruim: a impressão só do início não era essa. Seja como for, como eu já tenho tudo, vou dar uma chance... eventualmente. rs
 
Eles não foram escritos como romance, pelo menos os dois primeiros. Eram contos que foram juntados, e mal juntados em uma narrativa que não tem nada de coesa. Você lê as aventuras do Geralt sendo narradas enquanto ele está sendo tratado por Madame Nenneke, a sacerdotisa de Melitele. Só que até esse recurso é mal utilizado.

E é muito mal escrito, diálogos manjados como se tivessem sido arrancados de um faroeste, piadinhas sexuais sem graça, além de uma ausência total de atmosfera, você não consegue se envolver com os personagens. É incrível como o Geralt é vazio, chato e sem motivação alguma para estar ali.

Posso estar sendo injusto porque só li os dois primeiros livros, mas não aguentei ir adiante.
Eu não consegui passar do primeiro.
Assisti a série por causa do enredo não porque tenha me interessado quando tentei ler os livros.
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Cara, eu tô lendo a Trilogia Cósmica do Lewis, e te digo, não tem como ler a ficção dele e não ler a teologia. O Perelandra é um livro em que nada acontece, basicamente, é um longo tratado do Lewis sobre a Queda. Mas os outros dois eu gostei muito.
A Trilogia Cósmica é boa? Apareceu como sugestão pra mim, e fiquei bastante interessado.
 

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