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Confessionário cinematográfico

Confesso que fui positivamente surpreendido por O Cavalo de Turim, do cineasta húngaro Béla Tarr.

Quando dei o play pra assistir o filme, não botava muita fé, não. Pensei que seria um filme bem arrastado, sonolento e tals, mas, pelo contrário, parece que a lentidão das cenas é um elemento que funciona tão bem no filme que soa quase que intríseco à narrativa (de modo que a mesma história contada de outra maneira perderia seu charme).

Mesmo a falta de diálogos no longa surte efeito – as imagens falam por si. Tem um ritmo e fotografia muito contemplativos. A natureza, por sua vez, ajuda a alçar o filme até além da sua pretensão.

Recomendo, apesar de achar que o filme não seja pra todos os públicos.
 
Confesso que após já ter assistido vários documentários do History/Discovery Channel sobre a morte do ex-presidente J.F. Kennedy dos EUA...

O longo filme de 3 horas de duração JFK, a pergunta que não quer calar de 1991 dirigido por Oliver Stone, pra mim ainda é o que melhor questiona como o crime e toda a sua logística de planejamento e execução teria realmente acontecido.

E não a toa esse filme quando foi lançado deu um grande agito no país, fazendo com que a população estadunidense passasse a questionar e cobrar mais do governo, o real conteúdo da investigação feita pela Comissão Warren, além da CIA e FBI pra esclarecer em definitivo todas as obscuridades em torno deste assassinato, incluindo a liberação antecipada da divulgação pública dos documentos que estão há anos guardados como um grande segredo de Estado.

Enfim, posso até não concordar em 100% com toda a teoria lançada no filme do Oliver Stone, mas que pra mim o Lee H. Oswald não agiu ou se se agiu foi a única pessoa que disparou contra o Kennedy, isso eu com certeza não acredito.
 
Enfim, posso até não concordar em 100% com toda a teoria lançada no filme do Oliver Stone, mas que pra mim o Lee H. Oswald não agiu ou se se agiu foi a única pessoa que disparou contra o Kennedy, isso eu com certeza não acredito.
Eu lembro desse filme, muito vagamente. Mas a cena dos caras mostrando que a "bala mágica" era impossível eu lembro bem. haha
 
Confesso que no passado já subestimei e não curtia de imediato os filmes do espanhol Pedro Almodóvar.
Hoje eu consigo apreciar melhor, não a ponto de me tornar fã, mas não mais de passar em branco.
 
Confesso que ultimamente não tenho paciência pra nada que não sejam filmes de romance e/ou comédia. O marido quer assistir filme de guerra, filmes com tramas complexas e eu lá, assistindo "O Amor não Tira Férias" pela milésima vez.
 
Confesso que botava alguma fé no novo filme do Terrence Malick – A Hidden Life – mas é outro sem sal dele.

A primeira hora de filme até tem lá suas virtudes e é bem feito, técnica e visualmente. Na segunda hora, porém, o diretor volta com a sua chatice de sempre, as cenas infindáveis que não dão a lugar algum, o roteiro fica parado, enfim... O filme só vai resgatar o que era na meia hora final.

O roteiro cru tinha tudo pra dar certo, mas Malick enche o filme daquelas perguntas pseudo-filosóficas que faz desde Tree of Life – e abraça um debate existencialista que quase não é explorado durante o filme. É uma boa história, mas sua realização derrapa em vários momentos

O Malick faz parte de uma corrente do cinema, não convencional por assim dizer, um cinema que se alça como contemplativo, mas o roteiro e alguns aspectos da fotografia e edição dele surrupiam qualquer fagulha de contemplação e o que resta é apenas um infindável aborrecimento....
 
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Confesso que pra mim é difícil escolher qual é o pior filme baseado em personagem de desenho animado clássico: Popeye (1980) ou Mestres do Universo (1987) cujo personagem é o He-Man.

Mesmo os dois filmes tendo protagonistas de renome como Robin Williams e Dolph Lundgren interpretando o Popeye e o He-Man respectivamente, os dois filmes são muito toscos, com roteiros muito fracos e rasos. Os dois personagens de desenho mereciam filmes um pouco melhores.
 
Eu não consigo imaginar um filme live-action bom do Popeye, em nenhuma circunstância; e na real, a premissa do desenho era só uma variante da damsel in distress basicamente feita pra vender... espinafre. Não consigo imaginar nada bom — at all — vindo dali. Mas He-Man (que foi criado também só pra vender bonecos) ainda tinha lá um universo mais rico de possibilidades (completamente ignorado, por sinal, naquela adaptação rs). Porém ainda pior que os dois foi o filme dos Super Mario Bros. O cinema sempre gostou de fazer lambança pra surfar na onda de algum sucesso momentâneo...
 
. Porém ainda pior que os dois foi o filme dos Super Mario Bros. O cinema sempre gostou de fazer lambança pra surfar na onda de algum sucesso momentâneo...

Filmes baseados em personagens de video-game, via de regra é algo que nem eu tomando um litro de anti-ácido me desce bem no estômago. :lol:

A diferença pro desenho animado, é que nesse ainda existe a premissa básica de diversos episódios existentes e os roteiristas tem ao menos uma referência mínima mais elaborada pra se basear, mas entendo que alguns desenhos tem bem menos a oferecer e o Popeye foi um deles.

Já com personagem de vídeo-game, é muito raso se basear só pelas fases de um jogo e aí geralmente os roteiristas se perdem tentando compor um roteiro que possa dar liga. No fim, seja qual for a opção, há muito tempo que já desencanei de ter alguma expectativa boa nessas adaptações.
 
Eu não consigo imaginar um filme live-action bom do Popeye, em nenhuma circunstância; e na real, a premissa do desenho era só uma variante da damsel in distress basicamente feita pra vender... espinafre. Não consigo imaginar nada bom — at all — vindo dali. Mas He-Man (que foi criado também só pra vender bonecos) ainda tinha lá um universo mais rico de possibilidades (completamente ignorado, por sinal, naquela adaptação rs). Porém ainda pior que os dois foi o filme dos Super Mario Bros. O cinema sempre gostou de fazer lambança pra surfar na onda de algum sucesso momentâneo...
Nossa, e pensar que o filme do Mario eu achava ótimo quando era garoto. Se hoje eu assisitir aquela tosqueira acho que dá vontade de gritar de horror. Mas felizmente os jogos são os melhores já feitos na história do universo, então acho que tá de boa.
 
Confesso que ultimamente não tenho paciência pra nada que não sejam filmes de romance e/ou comédia. O marido quer assistir filme de guerra, filmes com tramas complexas e eu lá, assistindo "O Amor não Tira Férias" pela milésima vez.

Assiste En Liberté! (esqueci a tradução), é legal e pode agradar os dois. :)
 
Filmes baseados em personagens de video-game, via de regra é algo que nem eu tomando um litro de anti-ácido me desce bem no estômago. :lol:

A diferença pro desenho animado, é que nesse ainda existe a premissa básica de diversos episódios existentes e os roteiristas tem ao menos uma referência mínima mais elaborada pra se basear, mas entendo que alguns desenhos tem bem menos a oferecer e o Popeye foi um deles.

Já com personagem de vídeo-game, é muito raso se basear só pelas fases de um jogo e aí geralmente os roteiristas se perdem tentando compor um roteiro que possa dar liga. No fim, seja qual for a opção, há muito tempo que já desencanei de ter alguma expectativa boa nessas adaptações.
Cara, falando em filmes baseados em games eu lembrei que quando era garoto eu vi o filme do Double Dragon mas não lembrava direito de nenhuma parte específica. Fui dar uma olhada em algumas cenas no Youtube e caramba, que coisa mais tosca! :lol: E o jogo é irado (aliás, os jogos, são vários), eu adoro o gênero beat 'em up, mas aquela adaptação, francamente, é a coisa mais bizarra que se pode imaginar. Mas sei lá, acho que vale pelo valor nostálgico. Se decidirem passar na Temperatura Máxima eu assisto pra dar risada. :rofl:
 
Última edição:
Todos os filmes baseados em jogos de video-game eu só assisti apenas uma única vez, a exceção apenas de Mortal Kombat que vi duas.

Aliás, está previsto pro próximo ano um novo filme dessa franquia. Animação pra ver lá embaixo :lol:
 
Ah, eu até prefiro dar o benefício da dúvida e não pressupor que vá ser ruim, mas é que geralmente os roteiristas não ajudam, né? É cada roteiro idiota que eu vou te contar. Mas sempre tenho uma esperançazinha de que vá sair algo bom.
 
Confesso que não tenho medo de filmes longos, mas quando coloquei play em "O Irlandês" e vi que era mais de três horas, decidi assistir outra coisa. Eu não tenho como dedicar três horas pra um filme de máfia que não é muito minha praia.
 
Confesso que não tenho medo de filmes longos, mas quando coloquei play em "O Irlandês" e vi que era mais de três horas, decidi assistir outra coisa. Eu não tenho como dedicar três horas pra um filme de máfia que não é muito minha praia.

não acho que vale realmente a pena. é um filme bom, mas é tão mais do mesmo que se não é sua praia realmente não vai agregar muita coisa assistir. sou da teoria de que a vida é curta para assistir filme que eu sei que não vou gostar, mas enfim, sempre tem aquela chancezinha de acabar se surpreendendo. caso acredite nessa chancezinha: um cara propôs uma divisão do filme como se fosse minissérie em quatro episódios:

capítulo 1 >> 0 até 49 min
capítulo 2 >> 49 min até 1:40
capítulo 3 >> 1:40 até 2:47:30s
capítulo 4 >> 2:47:30s até o fim
 

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