ExtraTerrestre
Usuário
É aquele negócio. Baixar as passagens, além de outras reivindicações pontuais, seriam objetivos, por mais que relativamente pequenos, louváveis de serem alcançados, até porque provaria à população de que a coisa funciona.
Isso vai fazer com que os exploradores dêem um certo tempo e, por um determinado período, pensem duas vezes. E principalmente a polícia de São Paulo, que tem no mínimo uns 50% do mérito da coisa ter tomado. Que, pelo que vejo, sempre teve certo gosto por sentar o cacete em manifestantes.
Mas eu sou a favor de se pensar um pouco mais profundamente. A exploração é um problema real, e, como parte do sistema, só muda quando a estrutura for mudada. Não faz sentido o Poder Público fazer a planta toda do transporte coletivo (porque realmente, só ele pode fazer isso) e entregar a planta toda para um barão qualquer ter lucro garantido. Um negócio que não tem concorrência e, em larga escala, não tem inovação. Qual o potencial de benefício que o mesmo ganha com a privatização.
Por mim, há três caminhos, digamos, aceitáveis.
O primeiro, tolerável, seria manter o regime de concessão privada, mas determinar que o plano de transporte, com detalhes de linhas, infra-estruturas e tarifas passe por uma comissão mista, envolvendo a empresa, os funcionários, a prefeitura e representantes dos usuários.
O segundo seria a clássica estatização.
E o terceiro seria que a empresa na verdade fosse uma espécie de cooperativa mista de consumidores e trabalhadores, ou seja, uma empresa cujos rumos fossem determinados tanto pelos usuários quanto pelos funcionários, que teriam certas divergências de pauta, o que traria um equilíbrio socioeconômico.
Mas é claro, ainda estamos MUITO longe do capital político para isso.
Isso vai fazer com que os exploradores dêem um certo tempo e, por um determinado período, pensem duas vezes. E principalmente a polícia de São Paulo, que tem no mínimo uns 50% do mérito da coisa ter tomado. Que, pelo que vejo, sempre teve certo gosto por sentar o cacete em manifestantes.
Mas eu sou a favor de se pensar um pouco mais profundamente. A exploração é um problema real, e, como parte do sistema, só muda quando a estrutura for mudada. Não faz sentido o Poder Público fazer a planta toda do transporte coletivo (porque realmente, só ele pode fazer isso) e entregar a planta toda para um barão qualquer ter lucro garantido. Um negócio que não tem concorrência e, em larga escala, não tem inovação. Qual o potencial de benefício que o mesmo ganha com a privatização.
Por mim, há três caminhos, digamos, aceitáveis.
O primeiro, tolerável, seria manter o regime de concessão privada, mas determinar que o plano de transporte, com detalhes de linhas, infra-estruturas e tarifas passe por uma comissão mista, envolvendo a empresa, os funcionários, a prefeitura e representantes dos usuários.
O segundo seria a clássica estatização.
E o terceiro seria que a empresa na verdade fosse uma espécie de cooperativa mista de consumidores e trabalhadores, ou seja, uma empresa cujos rumos fossem determinados tanto pelos usuários quanto pelos funcionários, que teriam certas divergências de pauta, o que traria um equilíbrio socioeconômico.
Mas é claro, ainda estamos MUITO longe do capital político para isso.