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Colateral (Collateral, 2004)

Qual é a nota do filme?

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Eu achei o filme legal, nada de espetacular. 8-)
Ka Bral o Negro disse:
- Ainda bem que o Max não beijou a advogada no final; seria previsível demais.
:lol: Também estava nessa expectativa no final.
 
eu adorei o filme os atores estão muito bem, Tom deixou de lado seu lado canastrão e mostra que é um ator versátil e maduro, Jamie Foxx tb se mostra muito mais que apenas um ator que sabe esclher bem seus papéis, a fotografia a edição o som e o modo como o diretor comanda o filme valem o ingresso, na minha opinião esse é um dos melhores filmes do ano
 
Ele suadamente vai ultrapassar os 100 milhões essa semana nos EUA.

Bom, queria comentar sobre a trilha, achei ela bem boa. E tem a participação do brasileiro Antonio Pinto, que fez a trilha de Cidade de Deus, onde de início ia ser pequena e ele acabou fazendo uma participação bem maior :D
 
Nossa hoje eu vi o Fazendo o Filme na MTV dele, porque a Anariel deu a dica.

E tipo, ele treinou com arma de verdade pra fazer o filme, atirou com bala e tudo.
 
Pois é, 5 tiros bem no centro do alvo em menos de 2 segundos, muuuito legal o treinamento dele!!!

Max : Hey! Hey, he fell on the cab! I think he's dead.
Vincent : Good guess.
Max : You... you killed him?
Vincent : No, I shot him. The bullets and the fall killed him.

Vincent : Okay, look, here's the deal. Man, you were gonna drive me around tonight, never be the wiser, but El Gordo got in front of a window, did his high dive, we're into Plan B. Still breathing? Now we gotta make the best of it, improvise, adapt to the environment, Darwin, shit happens, I Ching, whatever man, we gotta roll with it.
Max : I Ching? What are you talking about, man? You threw a man out of a window.
Vincent : I didn't throw him. He fell
Max : Well what did he do to you?
Vincent : What?
Max : What did he do to you?
Vincent : Nothing. I only met him tonight.
Max : You just met him once and you killed him like that?
Vincent : What? I should only kill people after I get to know them?

:lol:

Ninguém entende pq eu adoro essas cenas :disgusti:
 
Eu pensei que ia ser horrivel, mas me surpreendi. Filme de ação interessante e inteligente, coisa rara hoje em dia. A cena na balada é uma das melhores do ano. So achei muito cliche aquele lance do "HOMEM MORTO NO METRO". Mas de cliche, q eu me lembre só teve isso... o filme fugiu até daquela coisa: mocinho fica com mocinha no final. Alias, não tem mocinhos ou bandidos aqui, cada um ta fazendo o seu dever, e não são julgados por isso. Podia ser menos longo, mas isso não atrapalha tanto.
Muito bom.

7/10
 
Exatamente! Cada um fazendo o que deve ser feito.

E eu tiraria a explicação do metrô de novo do fim. Tinha que não ter :disgusti:
 
Ah digam o que quiserem, é clichê, etc. Eu achei legal, deu um "tcham" na cena :P

Guy gets on the MTA here in L.A. and dies, think anyone will notice? :mrgreen:
 
Colateral

Às vezes o curso natural de nossa vida é interpelada pelo destino e tudo aquilo que fazia parte da rotina transforma-se completamente em função de um acaso. "Colateral", o novo filme de Michael Mann, trabalha exatamente com esse conceito de ligações do destino, mas de uma forma muito ácida ao promover o embate entre um homem comum e um assassino profissional, dois homens com valores éticos totalmente díspares.

O diretor Michael Mann que realizou o ótimo "Informante" ao lado de Russel Crowe e Al Pacino decepcionou bastante na realização do fraco "Ali", cinebiografia do pugilista interpretado por Will Smith, mas em "Colateral" ele se redime ao realizar uma obra respeitável. Influenciado pelo clima noir, ele promove um filme perturbador ao utilizar com maestria o clima noturno de Los Angeles. Abusando de tons escuros (preto e cinza), o diretor joga os personagens em um verdadeiro jogo de sombras com destaque para o clímax de uma sequência que se passa em um prédio onde Vincent vai ao encontro de uma promotora pública (Jada Pinkett Smith). O diretor conseguiu transformar uma cena com poucos recursos em algo absurdamente fenomenal, Vincent se perde em meio às sombras do ambiente de forma sufocante e tecnicamente perfeita.

O ótimo trabalho do diretor também é recompensado pelo trabalho de seu elenco. Tom Cruise deixa de lado seu histórico de galã e embarca de cabeça na mente do perturbador Vincent e realiza um trabalho reconhecidamente de qualidade provando que é um ator determinado a aceitar desafios. Infelizmente sua performance fica em 2º plano ao reconhecermos que o filme funciona através da interpretação de Jamie Foxx, muito mais do que a do próprio Tom (muito bem caracterizado com cabelo grisalho e barba). Ao interpretar o cidadão comum, Foxx realiza um trabalho cheia de nuances apenas ressaltando o desespero do personagem colocado em uma situação limite e os desafios que Max passa a enfrentar na noite em que divide seu táxi com Vincent. A química que Fox estabeleceu com Jada Pinkett Smith na cena em que contracenam juntos logo no início do filme também reserva ao personagem carisma e simpatia para que o público se reconheça na figura do jovem taxista. Outro ótimo aspecto do filme é a sua trilha sonora que mostra-se extremamente eficiente de forma a se tornar um personagem do filme. Densa e melancólica em alguns instantes, tensa e perturbadora em outros, a trilha certamente é um dos pontos fortes do filme.

O roteiro escrito por Stuart Beattie estabelece muito bem o início do filme e promove boas discussões sobre moral e ética, sobre as ações que realizamos e suas conseqüências, além de bons monólogos de Vincent que caracterizam muito bem os valores do personagem. O que deixa a desejar é sobre o mal aproveitamento dos coadjuvantes, principalmente os interpretados por Mark Ruffalo, um investigador policial que tem um desfecho fácil e corriqueiro, e Javier Bardem, que interpreta um personagem central na trama, aparece em uma única cena, porém nada marcante.

De modo geral, "Colateral" é um filme de alto nível promovendo discussões pertinentes, muito bem conduzido mesmo sem abusar de uma edição ágil nem mesmo um roteiro repleto de reviravoltas (duas características que se tornaram clichês nos filmes da atualidade como se fossem sinônimos de criatividade) e que demonstra a qualidade técnica de Michael Mann, a habilidade de Tom Cruise em interpretar papéis complexos e o talento de Jamie Foxx que interpretará futuramente o músico Ray Charles na cinebiografia "Ray". Agora eu posso dizer que vou ficar mais tranqüilo
 
Silent Player disse:
decepcionou bastante na realização do fraco "Ali", cinebiografia do pugilista interpretado por Will Smith
Por que achou Ali tão fraco?

Silent Player disse:
Infelizmente sua performance fica em 2º plano ao reconhecermos que o filme funciona através da interpretação de Jamie Foxx, muito mais do que a do próprio Tom (muito bem caracterizado com cabelo grisalho e barba). Ao interpretar o cidadão comum, Foxx realiza um trabalho cheia de nuances apenas ressaltando o desespero do personagem colocado em uma situação limite e os desafios que Max passa a enfrentar na noite em que divide seu táxi com Vincent. A química que Fox estabeleceu com Jada Pinkett Smith na cena em que contracenam juntos logo no início do filme também reserva ao personagem carisma e simpatia para que o público se reconheça na figura do jovem taxista.
Você se contradisse aqui. É justamente no taxista que o público se identifica, então por que o "infelizmente sua permormance fica em 2º plano", já que é no Jamie Foxx que o filme tem que funcionar?

Silent Player disse:
O que deixa a desejar é sobre o mal aproveitamento dos coadjuvantes
Se os coadjuvantes aparecessem mais ainda, não acha que tiraria o foco do âmbito do filme, da relação assassino-taxista?

Silent Player disse:
Agora eu posso dizer que vou ficar mais tranqüilo
Como assim? :lol:
 
Tisf disse:
Silent Player disse:
decepcionou bastante na realização do fraco "Ali", cinebiografia do pugilista interpretado por Will Smith
Por que achou Ali tão fraco?
Porque ele se sustenta só em Will Smith.

Tisf disse:
Você se contradisse aqui. É justamente no taxista que o público se identifica, então por que o "infelizmente sua permormance fica em 2º plano", já que é no Jamie Foxx que o filme tem que funcionar?
É óbvio, não?

Tisf disse:
Se os coadjuvantes aparecessem mais ainda, não acha que tiraria o foco do âmbito do filme, da relação assassino-taxista?
Isto depende muito de como isso seria feito.

Tisf disse:
Porque agora eu sei que Ray Charles está em boas mãos.
 
Silent Player disse:
Tisf disse:
Silent Player disse:
decepcionou bastante na realização do fraco "Ali", cinebiografia do pugilista interpretado por Will Smith
Por que achou Ali tão fraco?
Porque ele se sustenta só em Will Smith.
É óbvio, não? E tem muitos filmes que se sustentam em apenas um personagem e não são fracos como você diz.

Silent Player disse:
Tisf disse:
Você se contradisse aqui. É justamente no taxista que o público se identifica, então por que o "infelizmente sua permormance fica em 2º plano", já que é no Jamie Foxx que o filme tem que funcionar?
É óbvio, não?
Essa pergunta você deveria ter feito pra você mesmo antes de postar :)

Silent Player disse:
Tisf disse:
Se os coadjuvantes aparecessem mais ainda, não acha que tiraria o foco do âmbito do filme, da relação assassino-taxista?
Isto depende muito de como isso seria feito.
E como você acha que poderia ser feito pra não desviar o foco?

Silent Player disse:
Tisf disse:
Porque agora eu sei que Ray Charles está em boas mãos.
Ah sim, acho que ele deverá receber indicações à prêmios com o papel.
 
Tisf disse:
Essa pergunta você deveria ter feito pra você mesmo antes de postar :)
Engraçadinho você, hein? A resposta estava no próprio post: Apesar de IMHO a atuação está melhor, é o personagem de Jamie Foxx o personagem mais importante do filme. Ele é responsável pela identificação com o público.
 
Silent Player disse:
Engraçadinho você, hein?
Eu tenho meus momentos 8-)

Silent Player disse:
A resposta estava no próprio post: Apesar de IMHO a atuação está melhor, é o personagem de Jamie Foxx o personagem mais importante do filme. Ele é responsável pela identificação com o público.
Sim, eu sei, mas o infelizmente o filme funciona através da identificação com o Jamie Foxx foi elemento de contradição, IMO.
 
Vi o filme ontem. É ótimo. Mais uma vez Michael Mann não decepciona e mostra que é uma dos melhores realizadores do cinema americano destes dias.

Impressiona o controle da narrativa do filme e a brilhante ambientação da trama. Pareçe que passamos a conhecer um pouco da cidade de Los Angeles ao assistir a este filme, de tão bem feito e profundo mergulho na cidade. As luzes, o horizonte, os prédios, tudo é muito bem captado pela câmera digital.

Jamie Foxx é realmente o homem do filme. É com ele que nos indentificamos e torcemos. Tom Cruise está apenas correto, ajudou que seu personagem tinha que ser um homem frio, mas nos momentos que ele pedia uma certa emoção uma "saida pela tangente" Cruise ficou devendo um pouco, talvez seja um dos pouquíssimos defeitos do filme.

Os diálogos são muito bons inteligentíssimos, e sustentam a trama de forma muito boa. As sequências isoladas orquestradas por Mann também são exelentes, em particular a cena dos coiotes passeando pelas ruas ao som do Audioslave :D e toda a cena da boate coreana. O final no metrô foi muito bem orquestrado tb.

Em resumo, um dos melhores (se não o melhor) thrillers do ano de 2004. Não chega ao nível da obra-prima de Mann Fogo Contra Fogo ou mesmo do criminosamente subestimado Ali, mas vale muito a pena.

Nota: 8/10
 
Se O Aviador levar o Oscar de Melhor Filme, o Michael Mann vai receber, pois ele é um dos produtores :grinlove:
 
É mesmo?. Não sabia. Então ele deve levar. Vai ser o primeiro oscar dele, que deveria ter recebido como diretor, por Fogo Contra Fogo, O Informante ou Ali, mas tudo bem.
 

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