Hugo
Hail to the Thief
(Fight Club, EUA, 1999)
Gênero: Drama
Disponível em: VHS, DVD
Duração: 139 min
Elenco: Brad Pitt, Edward Norton, Helena Bonham Carter, Meat Loaf, Jared Leto, Zach Grenier, Richmond Arquette, David Andrews.
Diretor: David Fincher
Roteirista: Jim Uhls
Sinopse: A história se passa em um futuro próximo, onde grupos de homens civilizados formam o que se chama de `clubes de luta` (o `The Fight Club` do título). Nestes clubes, eles podem liberar seus instintos primitivos de agressão, espancando uns aos outros.
Site Oficial: http://www.foxmovies.com/fightclub/
Nota do Hugo: 10 (é pouco)
Trailer:
5 MB
Review do Hugo: Esse filme, na minha opinião é o melhor da década de 90 e talvez até o melhor que eu já tenha visto, não somente pelo filme em si, o que já seria o bastante, mas pela mudança que o filme provocou em mim na minha visão de vida e de mundo.
O filme levanta tantas reflexões que seria impossível falar de todas, por isso é preciso ver o filme várias vezes para poder compreendê-lo melhor. Na primeira vez que vi, foi como se eu tivesse levado um soco na cara. Só depois de vê-lo pela terceira vez é que fui começar a entendê-lo melhor. É um filme forte e angustiante. Assim como o também ótimo “Laranja Mecânica” e esse filmes tem algo mais em comum além de serem dirigidos por dois excepcionais diretores. Os dois são uma aula de psicologia humana. O primeiro tem uma roupagem mais sofisticada e talvez seja mais frenético, enquanto que o segundo é mais real e direto.
Clube da Luta foi um filme massacrado pela mídia e pelo público, talvez porque uma visão mais superficial do filme pode revelá-lo como violento e irresponsável, mas se analisarmos o filme mais a fundo, veremos que ele é uma crítica brutal a nossa sociedade e a vida das pessoas que fazem parte do sistema. A violência no filme não é gratuita porque todas as lutas têm um sentido metafórico e servem para demonstrar o ponto que uma pessoa pode chegar quando vê que sua vida é um nada e que seu sonho de ser rico, bonito e famoso será apenas um sonho. O filme ainda mostra que o Projeto Caos não é a solução e não deve ser aceito de forma alguma, mas tampouco o filme nos dá a solução porque simplesmente não há.
Um ponto interessante do filme é que ele carrega discursos filosóficos defendidos por vários pensadores como Sartre e Kafka, só que de forma brilhante e esteticamente inovadora. O filme conta à história de Jack (Edward Norton – perfeito em cena) que se cansa de sua vidinha fútil e sem ideologias. Uma parte interessante é aquela em que os movéis da casa do Jack vão aparecendo como se fosse em um site de Internet como preço e descrição. A história começa a tomar outros rumos quando Jack conhece Tyler (Brad Pitt - magnífico) em um vôo. Tyler é um maluco revoltado, que gosta de brigar para extravasar sua raiva. Os dois acabam ficando amigos e juntos formam o “clube da luta”, um local onde homens normais saem de suas rotinas massantes, brigando entre si. A coisa começa a tomar proporções maiores e o clube se torna o “projeto caos” que promove atentados terroristas anticapitalista. Jack tenta voltar atrás, mas acaba sendo ignorado e quando vê, ele é excluído do projeto. A parte final é crucial para toda a historia. As revelações são surpreendentes e deixam o espectador de boca aberta, até o encerramento em que a música “Where’s My Mind” do Pixies é tocada, musica essa que foi muito bem escolhida para encerrar um dos melhores filmes do cinema moderno. A direção de David Fincher é fenomenal, e ele se consagrou como um dos melhores, senão o melhor diretor da atualidade.
A mensagem mais forte que o filme passou para mim foi “você não é o seu carro, nem seu emprego, nem suas namoradinhas nem seu maldito dinheiro, e ele diz que” ir com a maré “é perigoso, mas ao mesmo tempo ele nos diz que sua vida tem valor e que você não está sozinho. Enfim, um filme perfeito que estará sempre na minha cabeça.
Poster:
Gênero: Drama
Disponível em: VHS, DVD
Duração: 139 min
Elenco: Brad Pitt, Edward Norton, Helena Bonham Carter, Meat Loaf, Jared Leto, Zach Grenier, Richmond Arquette, David Andrews.
Diretor: David Fincher
Roteirista: Jim Uhls
Sinopse: A história se passa em um futuro próximo, onde grupos de homens civilizados formam o que se chama de `clubes de luta` (o `The Fight Club` do título). Nestes clubes, eles podem liberar seus instintos primitivos de agressão, espancando uns aos outros.
Site Oficial: http://www.foxmovies.com/fightclub/
Nota do Hugo: 10 (é pouco)
Trailer:
5 MB
Review do Hugo: Esse filme, na minha opinião é o melhor da década de 90 e talvez até o melhor que eu já tenha visto, não somente pelo filme em si, o que já seria o bastante, mas pela mudança que o filme provocou em mim na minha visão de vida e de mundo.
O filme levanta tantas reflexões que seria impossível falar de todas, por isso é preciso ver o filme várias vezes para poder compreendê-lo melhor. Na primeira vez que vi, foi como se eu tivesse levado um soco na cara. Só depois de vê-lo pela terceira vez é que fui começar a entendê-lo melhor. É um filme forte e angustiante. Assim como o também ótimo “Laranja Mecânica” e esse filmes tem algo mais em comum além de serem dirigidos por dois excepcionais diretores. Os dois são uma aula de psicologia humana. O primeiro tem uma roupagem mais sofisticada e talvez seja mais frenético, enquanto que o segundo é mais real e direto.
Clube da Luta foi um filme massacrado pela mídia e pelo público, talvez porque uma visão mais superficial do filme pode revelá-lo como violento e irresponsável, mas se analisarmos o filme mais a fundo, veremos que ele é uma crítica brutal a nossa sociedade e a vida das pessoas que fazem parte do sistema. A violência no filme não é gratuita porque todas as lutas têm um sentido metafórico e servem para demonstrar o ponto que uma pessoa pode chegar quando vê que sua vida é um nada e que seu sonho de ser rico, bonito e famoso será apenas um sonho. O filme ainda mostra que o Projeto Caos não é a solução e não deve ser aceito de forma alguma, mas tampouco o filme nos dá a solução porque simplesmente não há.
Um ponto interessante do filme é que ele carrega discursos filosóficos defendidos por vários pensadores como Sartre e Kafka, só que de forma brilhante e esteticamente inovadora. O filme conta à história de Jack (Edward Norton – perfeito em cena) que se cansa de sua vidinha fútil e sem ideologias. Uma parte interessante é aquela em que os movéis da casa do Jack vão aparecendo como se fosse em um site de Internet como preço e descrição. A história começa a tomar outros rumos quando Jack conhece Tyler (Brad Pitt - magnífico) em um vôo. Tyler é um maluco revoltado, que gosta de brigar para extravasar sua raiva. Os dois acabam ficando amigos e juntos formam o “clube da luta”, um local onde homens normais saem de suas rotinas massantes, brigando entre si. A coisa começa a tomar proporções maiores e o clube se torna o “projeto caos” que promove atentados terroristas anticapitalista. Jack tenta voltar atrás, mas acaba sendo ignorado e quando vê, ele é excluído do projeto. A parte final é crucial para toda a historia. As revelações são surpreendentes e deixam o espectador de boca aberta, até o encerramento em que a música “Where’s My Mind” do Pixies é tocada, musica essa que foi muito bem escolhida para encerrar um dos melhores filmes do cinema moderno. A direção de David Fincher é fenomenal, e ele se consagrou como um dos melhores, senão o melhor diretor da atualidade.
A mensagem mais forte que o filme passou para mim foi “você não é o seu carro, nem seu emprego, nem suas namoradinhas nem seu maldito dinheiro, e ele diz que” ir com a maré “é perigoso, mas ao mesmo tempo ele nos diz que sua vida tem valor e que você não está sozinho. Enfim, um filme perfeito que estará sempre na minha cabeça.
Poster:
