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Cite um trecho do livro que você está lendo! [Leia o 1º post]

Serião que tu tá se metendo a desbravar o catatau do Proust? Assim eu me animo a encarar também...vou fazer uma força para ver se começo ele.

Comecei ontem e estou achando maravilhoso! =D
Eu tinha tentado pela edição da Ediouro com a tradução do Py; mas, como inclusive você falou num tópico proustiano, a diagramação do texto é um convite para o sono.

Aí eu comprei a nova edição da Globo, com tradução revista, anotada, prefaciada, posfaciada e with lasers da Globo, e traduzida pelo Quintana, e estou encantado (pois encantamento é a palavra certa). A Cia das Letras vai ter que se esforçar para oferecer pro leitor uma edição que seja tão lindona, maravilinda e bacana quanto essa da Globo (ainda que o Conti me pareça ser, de todos os tradutores de Proust, o mais preparado [mas também o menos poeta]).
 
Depois, quando estiver mais adiantado, conta pra gente como vai indo a leitura, pq eu também tenho essa edição, como vc disse, maravilhinda da globo e queria ler - e comentários de leitores são sempre bem-vindos :)
 
“Um dia encontrei Felisdônio comendo papel nas ruas de Corumbá.Me disse que as coisas que não existem são as mais bonitas.”



O Livro das Ignoranças- Manoel de Barros -Pág.79- Ed - Civilização Brasileira- Literatura Brasileira/ Poesia.
 
Terminei hoje "O Jogador" (Dostoiévski). Comecei há pouco Memórias Póstumas de Brás Cubas.

P.S. Eu só encontrei o primeiro volume de "Em Busca do Tempo Perdido", os outros seis... nada! Por isso não iniciei a leitura.
 
O som da revolução: Uma história cultural do rock 1965-1969 (Rodrigo Merheb)

"Quando começou a canção seguinte, "Like a Rolling Stone", que começava a escalar as paradas de sucesso, as vaias se fizeram ouvir com mais intensidade. O número nem chegou a ser concluído."

Na página 24 e já apareceu o Bob Dylan. Muito amor!
 
Na Pior em Paris e Londres - George Orwell

Os bairros pobres de Paris são ponto de encontro de pessoas excêntricas - gente que caiu em trilhas solitárias e meio malucas da vida e desistiu de tentar ser normal ou decente. A pobreza as liberta de padrões usuais de comportamento, assim como o dinheiro liberta as pessoas do trabalho. Alguns hóspedes de nosso hotel levavam vidas indescritivelmente curiosas. (p. 13)

Acabei de começar a leitura. Muito bom.
 
Estar fora de casa e, no entanto, sentir-se em casa em toda parte; ver o mundo, estar no centro do mundo e continuar escondido do mundo, esses são alguns dos pequenos prazeres desses espíritos independentes, apaixonados, imparciais, que a língua não pode definir senão canhestramente.

Charles Baudelaire, O Pintor da vida moderna, tradução de Tomaz Tadeu, Autêntica, p. 20.
 
Não sou amiga dos vizinhos. Não sei seus nomes, profissões. Troco olás em elevadores, não ultrapasso o limite da convivência cordial. Olá. É o máximo de civilidade a que me dedico.

Noite em claro, Martha Medeiros
 
On the train up to town, there was a girl sitting opposite me, plugged into earphones, eyes closed, impervious to the world outside, moving her head to music only she could hear.

The sense of an ending, Julian Barnes
 
Quando estou em casa, sou portanto aquecida por treze olhares que são como treze sóis. As pessoas da minha casa afirmam ser muito importante para uma criança crescer envolta em uma temperatura afetiva constante.
Quando amamos alguém, sabe-o agora, o seu sangue torna-se o nosso, o seu alento o nosso alento, o seu evangelho o nosso evangelho.
Ana-Não - Agustín Gómez-Arcos
 
"O que me lembro é das roupas que me deixavam muito infeliz, e também do sumiço inexplicável da mochilinha verde, e recentemente até imaginei ser capaz de recordar algo do processo de perda da minha língua materna, dos seus rumores que mês após mês se tornavam cada vez mais débeis e que, imagino, sobreviveram dentro de mim ao menos durantes uns tempos, como uma espécie de rascar ou bater de alguma coisa presa, que, de medo, sempre fica quieta e se cala quando alguém tenta escutá-la."

Austerlitz - W. G. Sebald (pg. 139).
 
"Tudo fazia sentido. Fora ela que descobrira. A história era dela, a história que estava se escrevendo por si própria a sua volta"
Reparação, Ian McEwan (pág. 126)
 
"Não me parece, disse Austerlitz, que compreendamos as leis que governam o retorno do passado, mas sinto cada vez mais como se o tempo não existisse em absoluto, somente diversos espaços que se imbricam segundo uma estereometria superior, entre os quais os vivos e os mortos podem ir de lá para cá como bem quiserem e, quanto mais penso nisso, mais me parece que nós, que ainda vivemos, somos seres irreais aos olhos dos mortos e visíveis somente de vez em quando, em determinadas condições de luz e atmosfera." (pg. 182)

"De fato, nunca na minha vida eu adormeci tão bem quanto nessa primeira noite que passei com Marie. Eu escutava a sua respiração regular. No relâmpago que de vez em quando riscava o céu, seu belo rosto aparecia ao meu lado por uma fração de segundo, e então a chuva desabou lá fora com o seu ruído uniforme, as cortinas brancas sopravam para dentro do quarto, e ao adormecer eu senti, como uma ligeira descompressão atrás da testa, a crença ou a esperança de estar finalmente salvo." (pgs. 206-207)

Austerliz - W. G. Sebald
 

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