Carranca
Usuário
Prólogo
Nova York,
Terça- Feira, 11 de Dezembro de 1923.
O frio alvorecer daquele dia não era menos rigoroso do que fora nas últimas semanas. A cidade de Nova York despertava envolta em névoa, que se estendia até alcançar mesmo os mais altos arranha-céus. O resultado da queda de neve na noite anterior mostrava-se agora: calçadas completamente cobertas por um fino manto branco, ruas onde a passagem de veículos era impraticável, estações de trem elevado sem funcionar e um clima desgraçadamente frio. As estações de rádio eram interrompidas para trazer orientações aos nova-iorquinos e análises de meteorologistas que previam o “inverno mais gelado dos últimos cinco anos”. “Heh. Os malditos de Washington esperam que agüentemos o período sem o bom e velho scoth para nos esquentar”, comentava maldosamente um dos radialistas. Além disso, as notícias informavam um automóvel modelo Buick tombado na Park Avenue, contribuindo para um crescente congestionamento. A movimentação pela cidade seria bem difícil, os cidadãos deveriam acabar recorrendo ao metrô se quisessem evitar o trânsito, informava um dos locutores, antes de partir para as notícias esportivas com os últimos resultados do beisebol. A edição vespertina do New York Times trazia informações detalhadas do estado de saúde do prefeito da cidade, John Hylan. O pobre democrata fora acometido de um ataque cardíaco fulminante, mas sobrevivera, inacreditavelmente. O New York Post destacava o cenário internacional com a notícia de uma tentativa de golpe contra o governo da Alemanha, logo contida e seus líderes militares, Ludendorff e Hitler, presos. Ambos os jornais, porém, citavam a explosão comercial com a proximidade das festividades de fim de ano. Os centros de Manhattan mesmo naquela manhã já estavam bem movimentados, as reservas de jantares em hotéis de luxo e a compra de caros presentes ocupavam a agenda dos mais abastados, além dos que se enchiam de dívidas. A época parecia mesmo propícia ao comércio, ajudava bastante o corte nas taxas efetuado pelo próprio presidente Coolidge que tinha uma reputação bem popular. A bolsa de valores de Nova York em Wall Street já reunia uma boa multidão e funcionava a pleno vapor, apesar da reforma em suas dependências com a construção de novos andares. Nem o clima poderia parar toda a agitação na grande cidade, os transtornos conseqüentes- obras paralisadas, aulas canceladas, lojas sem funcionar pelo acumulo de neve- eram logo superados. Apesar de tudo, a empolgação pouco afetava os distritos mais afastados da ilha de Manhattan. O Bronx residencial acordava silencioso com poucos transeuntes nos arredores, a maioria dos moradores descansava, dispensados do trabalho. A Universidade de Nova York e seu campi limitavam-se a poucos departamentos em pleno funcionamento e quadro de aulas.Os acadêmicos ocupavam-se principalmente com os preparativos de uma exibição egípcia do Museu de História Natural. O Bronx industrial com seu cheiro acre de fumaça iniciava a rotina em quase todos os setores, as atividades aqui eram essenciais em sua maioria e, por isso, inadiáveis. Enfim, tudo permanecia igualmente calmo no Queens e no Brooklyn, as indústrias funcionavam conforme podiam, os moradores locais empenhavam-se em desobstruir as estreitas ruas cheias de neve e as docas restringiam-se apenas a manutenção das embarcações. A capital do estado de Nova York mantinha-se pulsante, portanto, não poderia ser diferente.
Anderson e Phillipe,
Bom, agora é com vocês! Apresentem seus personagens, insira-os em uma atividade cotidiana conforme suas profissões ou mesmo em qualquer outro cenário que lhes seja cabível. Darei prosseguimento logo que o façam.
Helena, Captain Beyond e Lilith,
Tão logo me enviem a ficha, já podem postar aqui, apresentando devidamente o seu investigador(a)!
Nova York,
Terça- Feira, 11 de Dezembro de 1923.
O frio alvorecer daquele dia não era menos rigoroso do que fora nas últimas semanas. A cidade de Nova York despertava envolta em névoa, que se estendia até alcançar mesmo os mais altos arranha-céus. O resultado da queda de neve na noite anterior mostrava-se agora: calçadas completamente cobertas por um fino manto branco, ruas onde a passagem de veículos era impraticável, estações de trem elevado sem funcionar e um clima desgraçadamente frio. As estações de rádio eram interrompidas para trazer orientações aos nova-iorquinos e análises de meteorologistas que previam o “inverno mais gelado dos últimos cinco anos”. “Heh. Os malditos de Washington esperam que agüentemos o período sem o bom e velho scoth para nos esquentar”, comentava maldosamente um dos radialistas. Além disso, as notícias informavam um automóvel modelo Buick tombado na Park Avenue, contribuindo para um crescente congestionamento. A movimentação pela cidade seria bem difícil, os cidadãos deveriam acabar recorrendo ao metrô se quisessem evitar o trânsito, informava um dos locutores, antes de partir para as notícias esportivas com os últimos resultados do beisebol. A edição vespertina do New York Times trazia informações detalhadas do estado de saúde do prefeito da cidade, John Hylan. O pobre democrata fora acometido de um ataque cardíaco fulminante, mas sobrevivera, inacreditavelmente. O New York Post destacava o cenário internacional com a notícia de uma tentativa de golpe contra o governo da Alemanha, logo contida e seus líderes militares, Ludendorff e Hitler, presos. Ambos os jornais, porém, citavam a explosão comercial com a proximidade das festividades de fim de ano. Os centros de Manhattan mesmo naquela manhã já estavam bem movimentados, as reservas de jantares em hotéis de luxo e a compra de caros presentes ocupavam a agenda dos mais abastados, além dos que se enchiam de dívidas. A época parecia mesmo propícia ao comércio, ajudava bastante o corte nas taxas efetuado pelo próprio presidente Coolidge que tinha uma reputação bem popular. A bolsa de valores de Nova York em Wall Street já reunia uma boa multidão e funcionava a pleno vapor, apesar da reforma em suas dependências com a construção de novos andares. Nem o clima poderia parar toda a agitação na grande cidade, os transtornos conseqüentes- obras paralisadas, aulas canceladas, lojas sem funcionar pelo acumulo de neve- eram logo superados. Apesar de tudo, a empolgação pouco afetava os distritos mais afastados da ilha de Manhattan. O Bronx residencial acordava silencioso com poucos transeuntes nos arredores, a maioria dos moradores descansava, dispensados do trabalho. A Universidade de Nova York e seu campi limitavam-se a poucos departamentos em pleno funcionamento e quadro de aulas.Os acadêmicos ocupavam-se principalmente com os preparativos de uma exibição egípcia do Museu de História Natural. O Bronx industrial com seu cheiro acre de fumaça iniciava a rotina em quase todos os setores, as atividades aqui eram essenciais em sua maioria e, por isso, inadiáveis. Enfim, tudo permanecia igualmente calmo no Queens e no Brooklyn, as indústrias funcionavam conforme podiam, os moradores locais empenhavam-se em desobstruir as estreitas ruas cheias de neve e as docas restringiam-se apenas a manutenção das embarcações. A capital do estado de Nova York mantinha-se pulsante, portanto, não poderia ser diferente.
Anderson e Phillipe,
Bom, agora é com vocês! Apresentem seus personagens, insira-os em uma atividade cotidiana conforme suas profissões ou mesmo em qualquer outro cenário que lhes seja cabível. Darei prosseguimento logo que o façam.
Helena, Captain Beyond e Lilith,
Tão logo me enviem a ficha, já podem postar aqui, apresentando devidamente o seu investigador(a)!