Meia Palavra
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Com algumas pessoas, acontece que a vida as leva para caminhos diversos como se houvesse alguma coisa oculta agindo sobre elas, obrigando-as a tomar decisões que não esperariam ter que enfrentar, que parecem ir contra sua real vontade. São pessoas que aceitam o que essa vida lhes proporciona, que baixam a cabeça e seguem com a rotina que lhes fora imposta, felizes por estarem bem, com saúde, trabalho e pessoas com quem conversar. Pessoas assim parecem monótonas, pouco interessantes, sem verdadeiras histórias para contar, mas pro trás delas pode existir uma boa narrativa que lhe faz pensar sobre como as mudanças e escolhas impostas por si mesmo podem alterar o curso da vida.
Colm Tóibín pega uma dessas pessoas para protagonizar seu romance, Brooklyn, com edição brasileira publicada pela Companhia das Letras. Eilis Lacey era apenas uma garota comum do início dos anos 1950, recém saída da escola, filha mais nova de uma família com três irmãos e uma irmã mais velha, vivendo em uma cidadezinha da Irlanda. Sem conseguir um emprego em sua cidade e sem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, aceita a proposta de um padre irlandês que vive nos EUA para se mudar para o Brooklyn, trabalhar em uma loja e morar em uma pensão com outras garotas. Lá, ela se dedica ao trabalho e aos estudos de contabilidade, sonhando com um emprego em algum escritório, mas sem muitas outras ambições.
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Colm Tóibín pega uma dessas pessoas para protagonizar seu romance, Brooklyn, com edição brasileira publicada pela Companhia das Letras. Eilis Lacey era apenas uma garota comum do início dos anos 1950, recém saída da escola, filha mais nova de uma família com três irmãos e uma irmã mais velha, vivendo em uma cidadezinha da Irlanda. Sem conseguir um emprego em sua cidade e sem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, aceita a proposta de um padre irlandês que vive nos EUA para se mudar para o Brooklyn, trabalhar em uma loja e morar em uma pensão com outras garotas. Lá, ela se dedica ao trabalho e aos estudos de contabilidade, sonhando com um emprego em algum escritório, mas sem muitas outras ambições.
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