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Brooklyn (Colm Tóibín)

Meia Palavra

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Com algumas pessoas, acontece que a vida as leva para caminhos diversos como se houvesse alguma coisa oculta agindo sobre elas, obrigando-as a tomar decisões que não esperariam ter que enfrentar, que parecem ir contra sua real vontade. São pessoas que aceitam o que essa vida lhes proporciona, que baixam a cabeça e seguem com a rotina que lhes fora imposta, felizes por estarem bem, com saúde, trabalho e pessoas com quem conversar. Pessoas assim parecem monótonas, pouco interessantes, sem verdadeiras histórias para contar, mas pro trás delas pode existir uma boa narrativa que lhe faz pensar sobre como as mudanças e escolhas impostas por si mesmo podem alterar o curso da vida.

Colm Tóibín pega uma dessas pessoas para protagonizar seu romance, Brooklyn, com edição brasileira publicada pela Companhia das Letras. Eilis Lacey era apenas uma garota comum do início dos anos 1950, recém saída da escola, filha mais nova de uma família com três irmãos e uma irmã mais velha, vivendo em uma cidadezinha da Irlanda. Sem conseguir um emprego em sua cidade e sem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, aceita a proposta de um padre irlandês que vive nos EUA para se mudar para o Brooklyn, trabalhar em uma loja e morar em uma pensão com outras garotas. Lá, ela se dedica ao trabalho e aos estudos de contabilidade, sonhando com um emprego em algum escritório, mas sem muitas outras ambições.

Continue lendo...
 
[align=justify]Estou lendo mas não estou gostando muito não, o cara fica preso na história e não consegue mergulhar em camadas mais profundas. A história é até legal, mas muito monótona, não acontecem grandes reviravoltas nem nada do tipo. Acho que ele poderia ter sido menos puritano e mergulhar no submundo onde o caldeirão de nacionalidades que era Nova York fervia.[/align]
 
Pois é, eu curti bastante porque me identifiquei muito com a protagonista. Praticamente todas as coisas pelas quais ela passou (obviamente, sem um navio no meio de uma tempestade ahhahaha) eu passei também. Falo mais sobre a mudança, de tu ir para um lugar novo, se adaptar a esse lugar, fazer parte dele, e perceber o quanto tu mesmo mudou quando volta para onde tu veio. Brooklyn não é um livro de tramas e reviravoltas ou tensão, é sobre esse tipo de mudança que acontece com uma pessoa, como aos poucos ela vai se adaptando aos lugares e às outras pessoas (por isso é lento, monótono, mas funciona pro que considero que o autor quis passar).

Bacana, nossas resenhas vão dar resultados beeeem diferentes xD
 
[align=justify]Achei o livro meio boring para falar a verdade, não digo porque não tem ação nem nada (embora algumas referências a isso certamente irão aparecer na resenha), mas digo que esse é um daqueles livros em que a história é bem contada, mas que no fim, pouco sobrevive para além dela. A leitura não é arrastada, é fluida, mas não conseguiu me deixar vidrado nem exultante.[/align]
 
.Izze. disse:
Pois é, eu curti bastante porque me identifiquei muito com a protagonista. Praticamente todas as coisas pelas quais ela passou (obviamente, sem um navio no meio de uma tempestade ahhahaha) eu passei também. Falo mais sobre a mudança, de tu ir para um lugar novo, se adaptar a esse lugar, fazer parte dele, e perceber o quanto tu mesmo mudou quando volta para onde tu veio. Brooklyn não é um livro de tramas e reviravoltas ou tensão, é sobre esse tipo de mudança que acontece com uma pessoa, como aos poucos ela vai se adaptando aos lugares e às outras pessoas (por isso é lento, monótono, mas funciona pro que considero que o autor quis passar).

Bacana, nossas resenhas vão dar resultados beeeem diferentes xD

Ahhhhhhhhhh... agora entendi pq de ser literatura irlandesa. Juro que fiquei me perguntando... "Brooklyn"? Mas pq cargas d'agua é literatura irlandesa?
 
Hahahah, eu até olhei na ficha bibliográfica pra confirmar, não lembrava mesmo se o autor era norte-americano ou irlandês... xD
 
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Achei o livro meio boring para falar a verdade, não digo porque não tem ação nem nada (embora algumas referências a isso certamente irão aparecer na resenha), mas digo que esse é um daqueles livros em que a história é bem contada, mas que no fim, pouco sobrevive para além dela. A leitura não é arrastada, é fluida, mas não conseguiu me deixar vidrado nem exultante.[/align]

Do jeito que você falou parece que o livr é fantástico. História bem contada, fluída e com referências. Acho que você é que não quer gostar do livro.

Aliás, Colm Tóibín faz um barulhinho lá fora, isto é, já é bem reconhecido.
 
[align=justify]O que quis dizer é que o livro é bem escrito mas não faz você vibrar. Na resenha fiz questão de analisar minha análise e perceber como minha subjetividade está presente nela.[/align]
 
Eu entendi isso, Lucas. Mas do jeito que você falou pareceu que era birra. O livro não te surpreendeu e tem várias qualidades.
 
Pips disse:
Eu entendi isso, Lucas. Mas do jeito que você falou pareceu que era birra. O livro não te surpreendeu e tem várias qualidades.

[align=justify]Pois é, por isso é que fiz questão de colocar isso na resenha, para que os leitores entendam que grande parte do meu não gostar provém de minhas expectativas frustradas e opiniões mais particulares do que outras quaisquer. Enfim, amanhã sai a resenha que, em tese, deixará tudo mais claro.[/align]
 
Anica disse:
eu posso estar enganada, mas sua resenha ainda não foi publicada, certo? ô.O

Não, se já tivesse sido publicada ele teria respondido a mim com cinco parágrafos. :sim:
 
Não sei se foi por ter assistido muitos filmes do Scorsese ou de qualquer outro diretor que versa sobre o caldeirão de nacionalidades e de conflitos que era o território de Nova York que tive uma impressão ruim de Brooklyn, livro do irlandês Colm Tóibín.

De antemão acho melhor depurar alguns elementos de expectativa que toldaram minha leitura da obra em questão para que não condenemos o autor por obra do resenhista. Quando vi que o livro contava a história de uma imigrante irlandesa que vem buscar novas oportunidades na terra do Tio Sam, já veio a minha mente o Frank Costello, seus comparsas e a tensão dos nacionalismos acirrados, e minha leitura se iniciou ao som (mental) de I’m shipping up to Boston, do Dropkick Murphys, no caudal de rememorações do filme Os Infiltrados.

O "problema" é que, desse modo, minhas expectativas foram completamente frustradas e devo grande parte da minha falta de entusiasmo em relação ao livro a isso. Feita a mea culpa, vamos a análise da obra.

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Parece que, o Lucas queria um pouquinho de "sexo, drogas e roquenrol" na vida da irlandesinha católica e, se possível, que o namorado italiano pertencesse à máfia. =]

Já a Izze se identificou com a história e é muito legal quando isso ocorre; já aconteceu comigo com livros e filmes.


Pips disse:
Anica disse:
eu posso estar enganada, mas sua resenha ainda não foi publicada, certo? ô.O

Não, se já tivesse sido publicada ele teria respondido a mim com cinco parágrafos. :sim:

:rofl:
 
[align=justify]Pois é Clara, vislumbrei inúmeras potencialidades e esperava mais reviravoltas no livro, não digo necessariamente ação e tiroteios, mas aquela vertigem, sabe?

Foi bem por isso que fiz questão de sublinhar que é uma opinião pessoal e que, só porque eu não gostei ou porque o autor não fez o que eu gostaria que ele tivesse feito, o livro tem que ser condenado ou deixado de lado.

Enfim, gostos.[/align]
 

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