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Notícias Bom Senso F.C.

A questão é que sem estaduais esse cara seria recepcionista de motel full time, 365 dias no ano.
São só uns 3 ou 4 dos centros mais fortes (rio, sp, etc) que entram na série D.
 
A pressão está surtindo efeito:


CBF aceitou: caloteiro vai perder ponto

A partir de 2014, clube que atrasar salários ou o pagamento de impostos deverá ser punido com perda de pontos no caso do Campeonato Brasileiro e até com eliminação na Copa do Brasil. A ideia foi discutida nesta semana em reunião realizada em São Paulo e já tem a aprovação da CBF e de uma comissão de clubes formada pelos presidentes de Flamengo, Corinthians, Vitória, Coritiba e Internacional.

As punições fazem parte de um pacote para tentar sanear os clubes, que terão 20 anos para pagar as dívidas atuais, estimadas em R$ 3 bilhões no caso das principais agremiações. Essa conta seria paga com um percentual das receitas de TV e patrocínio, que seria retido na fonte - antes portanto que os clubes possam escolher o que vão pagar.

O prazo de 20 anos será o mesmo para todos. O que muda é o percentual do faturamento de cada um que será retido para a quitação de dívidas. Quem deve mais, perderá uma fatia maior de seu faturamento. Uma vez equacionadas as contas do passado, a CBF e os clubes se encarregariam de evitar que novas dívidas sejam criadas. Aí é que entram as punições esportivas.

O plano é que antes de cada competição, os clubes apresentem certidões negativas de débito. E que as reapresentem regularmente ao longo da competição - a cada 90 dias, por exemplo. O mesmo com os salários de atletas e funcionários. O Ministério do Esporte já tinha um plano de oferecer prazo de 20 anos e juros baixos para os clubes acertarem suas dívidas. O atraso nos salários também faz parte da pauta de reivindicações do movimento Bom Senso F.C. Faltava a CBF e os clubes concordarem.

O pacote todo deverá constar de Medida Provisória a ser editada pela presidente Dilma Rousseff ainda neste ano.
 

Eu fico pensando até que ponto a Série C ou mesmo a B, do jeito que é, é o mais vantajoso para todos.

Obrigar equipes como o Paysandu a fazer jogos por todo o Brasil, em pontos corridos, deve ser já bastante desgastante, imagino eu.

Não seria mais interessante se fosse feito como a atual Série D e a antiga Série C partindo de torneios estaduais e afunilando, ao longo do ano, até chegar a uma fase final ou algo parecido?

Isso "amarraria" os torneios estaduais, regionais e a divisão de acesso do futebol brasileiro, ajudando a enxugar o calendário sem trucidar os times menores. Possibilitá-los-ia também disputar coisas interessantes, com certa glória. Ganhando o Estadual, avança-se para os regionais, e, por fim, para os nacionais. Com títulos e seus respectivos troféus no meio do caminho.

Quem passar nas primeiras fases, já está garantido a partir de certo ponto de partida, no ano seguinte. Quem não passar pode disputar o sub-estadual, estaduais inferiores e até regionais inferiores no segundo semestre.

Não sei, é uma ideia meio incipiente e que eu não sei formatar com todos os detalhes, mas...
 
Não vejo necessidade em mexer na Série B. Pode não parecer, mas ela já é um grau alto na organização do futebol brasileiro, tem se mostrado rentável para muitos clubes, passa na TV regularmente, está no pay-per-view. Claro que não tem tanto dinheiro quanto a Série A, mas tem organização semelhante.
Não mexeria na Série C também, os grupos já são divididos de forma a agrupar times de regiões próximas entre si. Só precisaria espaçar um pouco os jogos e abranger um período maior do ano.
Essa mistura de estadual, regional e nacional acho esquisita. Já é difícil encaixar os atuais campeonatos no calendário, vai criar ou ressuscitar mais?
Acho que seria bom mesmo uma Série D mais longa, para os times jogarem mais vezes. Não adianta nada o time jogar 6 jogos num grupo da primeira fase, ser eliminado e depois ficar 4 meses sem atividade.
Isso considerando os times que estão nas divisões principais dos estaduais. Mas deve-se pensar, ainda, nos times das divisões inferiores estaduais também.
 
Eu também não mexeria no formato do campeonato.
Mas concordo que a questão da distância de fato é um desbalanceio gigantesco, principalmente para os times do norte/nordeste. E que talvez poderia se pensar em alguma forma de contornar.
Além da distância em orçamento dos times do sul-sudeste em relação aos de lá, o desgaste de transporte de jogadores desses times é 10 vezes maior. Viagem de milhares de km do norte ao sul, jogo, milhares de km de volta ao norte, jogo, milhares de km até o sudeste, jogo, milhares de km de volta ao norte, jogo, "refresco" de centenas de km até a bahia, jogo, centenas de km de volta, etc. Enquanto que times de Minas, RJ e SP ficam sequência de jogos grandes viajando por algumas centenas de km. Sendo que time de RJ e SP muitas vezes tem sequencias de 3 ou 4 jogos sem sair do próprio estado.

Um jeito de diminuir isso seria a questão do calendário. Dar uma enxugada nas datas para não ter sequências tão longas de jogos quarta-domingo. Em uma semana um time como Paysandu provavelmente faz mais milhagens do que eu levarei anos pra fazer.
 
É aquela velha história. A CBF é uma entidade financeiramente rica que só pensa na seleção e não nos clubes, principalmente os menores que são "a nascente de abastecimento" pros maiores.

Daria pra fazer séries C e D bem mais interessantes com jogos o ano inteiro se houvesse o mínimo de vontade e envolvimento da entidade. No caso dessas séries ter etapas iniciais locais ainda é essencial.
 
Saiu essa reportagem hoje na Folha:

Proposta de jogadores do Bom Senso quer Estaduais só com sete datas em 2015

Uma das propostas de calendário do futebol brasileiro para 2015, formulada pelo jogadores que participam do Bom Senso F.C., transformaria os Estaduais em torneios curtos, com apenas sete datas, em formato de disputa igual ao da Copa do Mundo.

Enxugar essas competições locais seria a forma de ter na temporada no máximo 72 jogos, número considerado ideal pelo movimento dos atletas que pede melhorias no futebol. Haveria menos semanas com duas partidas e as datas Fifa, quando há jogos de seleções, não seriam preenchidas com jogos de clubes brasileiros, algo que o calendário que a CBF imagina para 2015 não prevê.

Em 2014, um clube no Brasil entrará em campo 83 vezes se chegar às finais de todas as competições -como comparação, na Alemanha uma equipe atua no máximo 55 vezes em uma temporada.

O modelo do Bom Senso não mexeria no formato atual das Séries A e B do Brasileiro -disputadas por 20 clubes em formato de pontos corridos-, mas colocaria nas Série C e D os demais times profissionais do Brasil.

Dessa maneira, todos os clubes do país que disputam torneios, aproximadamente 650 em levantamento feito pelo Bom Senso, teriam atividade por dez meses do ano.
Em 2013, a CBF organizou as quatro séries com 99 clubes. Os demais tiveram que jogar torneios regionais deficitários ou simplesmente ficar parados durante quase todo o segundo semestre.

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A Copa do Brasil seria disputada no ano todo, por todos os mais de 650 times, com os menores disputando as etapas eliminatórias preliminares e os maiores entrando apenas nas fases finais -modelo que é adotado por ligas como a inglesa, por exemplo.

O Bom Senso ainda não tem o projeto de calendário totalmente fechado porque procura um argumento que prove aos clubes que o dinheiro que perderiam com menos jogos nos Estaduais poderia ser recuperado no restante da temporada.

Uma das estratégias será apresentar o modelo diretamente à TV Globo, que detém os direitos de transmissão do futebol no Brasil. A Folha apurou que o grupo avalia que, se a Globo entender que há viabilidade econômica na proposta e apoiá-la, a CBF terá que ceder.

COPAS ESTADUAIS

Reduzir muito os Estaduais é um dos embates entre o Bom Senso e a CBF, que é contra. Vice da entidade e presidente da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero já disse que o Estadual de São Paulo não pode ser disputado com menos de 19 datas, número que será usado em 2014.

No projeto que está sendo elaborado pelo Bom Senso, os Estaduais seriam parte da pré-temporada dos clubes, que poderiam usar os sete jogos para entrosar novos contratados, por exemplo.

Jogadas em sedes fixas (cidades do interior), as "Copas Estaduais" teriam 32 times, divididos em oito grupos, classificando dois de cada para as oitavas de final, seguindo com mata-matas até a final -sete datas no total.

Nos Estados com menos de 32 times por exemplo, a proposta seria convidar equipes amadoras para participar da competição, como acontece em ligas europeias.

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Fonte
 
Eu também. Só achei problemático nos estaduais a questão das sedes fixas. Isso significa que alguma equipe menor vai ter que se deslocar para uma outra cidade distante, também no interior, onde não terá torcida ou visibilidade.

Mas isso é coisa que se ajusta.

Mas, com respeito aos times menores, acho o seguinte:

- No lugar das atuais Série C/D, criam-se torneios regionais, em aglomerações cujo poder financeiro, população total e tradição futebolísticas sejam mais ou menos equânimes. Os melhores classificados dos Estaduais que não estiverem garantidos nas séries A/B jogam este torneio, ainda na mesma temporada. Por exemplo: São Paulo alone, Minas/Rio, Sul, Nordeste... e Centro-Oeste e Norte sempre serão problemas eternos, por muitas razões.

- As equipes que não forem classificadas jogam um torneio estadual na temporada, com fases micro e mesorregionais, que vão classificar para a Copas Estaduais do ano seguinte.

Tudo seria muito mais fácil, é claro, se deixassem florescer algumas emissoras de TV regionais independentes e tudo mais, mas forças obscuras não deixam. Isso talvez desse certa sustentabilidade a esses torneios.
 
É, o problema é que os jogadores protestam contra a CBF, mas deviam incluir a Globo, que é quem manda no futebol Brasileiro.
 
Porra, olha o do Piauí:

"Para nós aqui do Piauí, que somos quarta divisão e que disputamos quase nada nacional, apenas às vezes a Copa do Brasil e a Série D, eu acredito que para nós essa proposta significaria 'matar' todo mundo. Seria tirar o emprego dos atletas que já são muito mal remunerados. Para nós aqui vai desempregar muita gente. Que raio de campeonato é esse? A gente precisa parar de copiar os outros. Aqui ninguém foi consultado. Será que alguém aqui do Norte foi consultado? Acho que não. Não estão preocupados com alguém que ganha o salário mínimo" - Cesarino de Oliveira Souza, presidente da Federação do Piauí.

O cara não entendeu absolutamente nada!

Para um Estado como o dele, essa proposta seria inofensiva. Ele tem liberdade até para seguir com o formato do jeito que ele já é, mesmo, uma vez que não tem grandes disputando lá em cima.

Estão atirando mais pela perda de autoridade intelectual, pela raiva dos jogadores dos times grandes terem "metido a colher", que pelos argumentos dos jogadores em si.

O presidente da Federação Pernambucana parece ser um cara sensato. Já tinha visto outra reportagem com ele falando de regionalizar o torneio no segundo semestre, antecedendo o Estadual com os grandes. Para mim é óbvio que é algo a se tentar.

Só acho que tem que acabar a ideia de fazer caixa com um ou dois jogos por ano contra equipes maiores. Continuar nisso é querer ser miserável pra sempre. Eu particularmente achei interessante a proposta porque lança aos pequenos outra probabilidade muito melhor: a de sempre estar disputando o acesso ou, de toda forma, algo maior.
 
Esses oligarcas de federações estaduais são lixo da pior escória. Parasitaram o futebol brasileiro até os dias de hoje, e agora não querem abrir mão de roer o osso.

Os times do interior já estão mortos. A única forma de revivê-los é com Campeonatos Estaduais que durem todo o ano. É assim que se torna viável um time do interior. E não com campeonatos de 2 meses e meio. Porque assim, qualquer clube do interior desemprega todo mundo pelo resto do ano.
 
O que esses "dirigentezinhos" deveriam enxergar é que o estadual pode-se fazer muito bem dentro de um nacional Série D com etapas iniciais em nível local.
 

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