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Asas de Balrog pelo Mundo

Peregrino disse:
Elrond larga a mão de ser teimoso, vcs que tão dizendo que ele tem asas é que têm que provar e mostrar um trecho qq onde Tolkien cite um balrog voando, senão é figura de linguagem. Pq só o Balrog de Moria teria asas então?

Bom, se você tiver capacidade intelectual para rebater todos os argumentos que eu utilizei até o momento neste tópico (retorne e leia todos os meus post e envie suas resposta para que possamos debatê-las aqui) e provar que eles estão todos errados, ao invés de tentar me ofender e diminuir, aí sim eu admito que o Balrog de Moria não tinha asas e que os Balrogs não podiam voar. Não vou pedir o mesmo de você, não se preocupe.

Editado: o que realmente me cansa é que às vezes a gente parece que está discutindo com uma fileira de portas. A gente fala, discute, argumenta, prova e no final essas portas se fecham e não se abrem mais. Nem admitem o contrário e nem admitem a possibilidade. Apenas se fecham. Quando eu contesto os poucos argumentos que as portas usam, muitas vezes argumentos medíocres ou cretinos, ou elas me respondem com baboseiras infantilóides ou elas se fecham e não respondem mais. E no final parece que eu sempre estou falando sozinho.... Isso é muito estressante.

Ninguém tá querendo mudar a opinião de ninguém, tudo o que eu quero é que provem com argumentos descentes e bem colocados no contexto da obra e da biografia do Autor em questão. Se não forem capazes por favor poupem-nos de suas palavras porque isso aqui não é uma enquete, até que se faça o contrário.
 
Bom, você podia ler os textos sobre Balrogs que tem na Valinor... todos os seus argumentos estão refutados neles. Há uns 5 anos não tem nada de novo na área.

O consenso (ou o mais próximo que se chegou disso) em um âmbito "mundial" é que Balrogs não voam e teriam asas, mas de sombra (e não físicas).
 
Deriel disse:
Bom, você podia ler os textos sobre Balrogs que tem na Valinor... todos os seus argumentos estão refutados neles. Há uns 5 anos não tem nada de novo na área.

Refutados do jeito que você refutou aqui nesse tópico? :lol: Então tá então.... dhihihihihihihihihi.

O consenso (ou o mais próximo que se chegou disso) em um âmbito "mundial" é que Balrogs não voam e teriam asas, mas de sombra (e não físicas).

O problema é que em Tolkien as sombras do Balrog de Moria não são exatamente iguais às sombras do Pippin por exemplo, concorda ou não? Obviamente são sombras diferentes. A sombra do Balrog tinha a capacidade de assumir forma tridimensional. Se elas seriam sólidas ou não aí já é outra história.
 
Elrond Meio-Elfo disse:
Deriel disse:
Bom, você podia ler os textos sobre Balrogs que tem na Valinor... todos os seus argumentos estão refutados neles. Há uns 5 anos não tem nada de novo na área.

Refutados do jeito que você refutou aqui nesse tópico? :lol: Então tá então.... dhihihihihihihihihi.

Ué, então refute aqueles argumentos. Terei o maior prazer em publicar sua refutação na Valinor. Ficar esperniando que "ninguém vê a sua verdade" não adianta de nada. É só sentar, gastar meia horinha e escrevr um ensaio refutando os demais ensaios.
 
Deriel disse:
Ué, então refute aqueles argumentos. Terei o maior prazer em publicar sua refutação na Valinor. Ficar esperniando que "ninguém vê a sua verdade" não adianta de nada. É só sentar, gastar meia horinha e escrevr um ensaio refutando os demais ensaios.

Não estou "esperniando" Deriel, só quero realmente uma boa e rica discussão. Não um papo com portas. Se era o que você queria quando abriu o tópico, a louvação à SUA verdade, deveria ter me avisado antes que aí eu não tentava mostrar a MINHA verdade.

Segundo, não precisa publicar absolutamente nada do que eu escrevo aqui, não valeria a pena. Não vou entrar no seu jogo e perder meia horinha escrevendo e repetindo o que eu já passei quase dois anos escrevendo e repetindo, sempre sem ninguém contestanto.

Mas.... vejamos, o texto "Balrogs", é na verdade uma simples ficha catalográfica, uma peça de enciclopédia e não esclarece nada além do óbvio. Não fala nada de asas.

Seguindo em frente, o texto "A Questão das Asas de Balrogs, sob o Ponto de Vista da Obra Literária do Autor" comete de primeira uma série longa de erros e limita as suas "críticas" à dedução inicial do autor de que as asas dos Balrogs seriam apêndices de vôo, como os apêndices de galinhas ou de águias. Isso é um erro porque um Balrog não é uma galinha ou uma águia, um Balrog é um ser de chamas e de sombra que tem a capacidade de moldar essas chamas e essas sombras ao seu redor. As asas não eram apêndices de vôo, mas sim apêndices de medo e opressão da mesma natureza que o chicote de fogo, a espada de fogo, sua lingua vermelha e sua cabeleira de fogo esvoaçante. Tudo isso para ele parecer maior e mais amedontrador. Ou você acha que o cabelo do Balrog era pra ele ficar mais bunitinho...... :lol:
Outro erro que o autor do referido texto comete é o erro que a grande maioria das pessoas cometem que é de dar muito valor à metáfora o que acaba por reduzir J.R.R.Tolkien ao mesmo nível de um escritorzinho de quinta categoria.

"swiftly they arose, and they passed with winged speed over Hithlum, they came to Lammoth as a tempest of fire."

Essa é a frase originalmente escrita por Tolkien e que foi publicada nO Silmarillion de uma maneira modificada e simples que não vem ao caso. Existem tantas referências ao ato de "voar" nessa frase (swiftly they arose; passed with winged speed over Hithlum; as a tempest of fire) que pensar que todas essas referências são pura e simples metáforas e símiles é tornar o Autor um medíocre que não sabe realmente escrever um texto com o mínimo de consistência literária.
Existem duas maneiras de interpretar essa frase, uma delas é a totalmente metafórica, o que torna a frase basicamente inútil. Se for assim Tolkien não está dizendo nada nessa frase. Só que os Balrogs foram de Angband até Lammoth passando por Hithlum. Não diz de que maneira, não diz a que velocidade, não diz com que aparência, não diz nada. É uma frase exageradamente medíocre e absolutamente incompleta.
A outra interpretação é rica embora satisfatoriamente direta em sua descrição, uma característica do estilo literário de J.R.R. Tolkien. Os Balrogs alçaram vôo de Angband e com uma velocidade impressionante sobrevoaram a região de Hithlum e chegaram até a região de Lammoth como uma coluna de fogo nos céus para resgatar seu mestre Melkor da fome terrível de Ungoliant.
Bem, continuando no mesmo texto nós esbarramos em mais um erro do autor (já mencionado por mim neste mesmo tópico aliás) em concluir que o "[...] and the shadows about it reached out like two vast wings [...]" representa nada menos do que outra (sic) metáfora. Mas ele se esquece completamente do "[...] It was like a great shadow, in the middle of which was a dark form, of man-shape maybe, yet greater [...]. Se o como de "duas grandes asas" na primeira citação acima invalida a existência dessas asas então o como de "uma grande sombra" na segunda citação acima também invalida a existência dessa sombra, logo ela não poderia ter se espalhado "como duas grandes asas" e nem se aberto "de parede a parede".
Obviamente, a sombra existia e por consequência as asas também existiam e não eram um mero fenômeno óptico. Eram asas de sombra.
A conclusão é que o momento do encontro com o Balrog, muito modificado por Tolkien no processo de criação de O Senhor dos Anéis, terminou por incluir um ainu maia Balrog a enfrentar a Sociedade do Anel em sua versão final, e esse Balrog moldou suas sombras a assumir a forma de duas asas no momento de enfrentar o portador da chama de Anor na ponte de Khazad-dûm.
Finalmente, o último erro do autor foi novamente já apontado por mim mesmo aqui neste tópico: "for until that day no creatures of his cruel thought had yet assailed the air.". Obviamente tanto os Balrogs quanto Sauron e Thuringwethil, que de fato voaram sim antes da Guerra da Ira e de fato eram sim seres ameaçadores pois todos eram MAIAR!!, não eram seres do cruel pensamento de Morgoth.

Bem, continuando então para o texto "...E Será Que Balrogs Possuem Asas?. Ele entra novamente no mesmo mérito da metáfora que eu já tentei debater incansavelmente aqui. Ele relembra o "Gandalf veio voando escada abaixo e caiu no chão no meio da Companhia" o que obviamente é uma metáfora já que Gandalf não voa, mas comete o erro de dizer que a existência óbvia dessa metáfora, algumas páginas antes do evento final, implica também na existência das metáforas que descrevem o Balrog. O argumento do autor é, "oras, se ele usou uma metáfora aqui, então alí também é obviamente outra metáfora". Só que ele esquece muitos e muitos e muitos outros momentos que podem ou não ser tidos como metafóricos mas que não o são, são obvios como a própria existência das sombras do Balrog em "[...]Não se podia ver o que fosse: era como uma grande sombra, no meio da qual havia uma forma escura, talvez humanóide, mas maior;[...]".
Bem, o texto continua com as mesmas indagações bobas de "se Balrogs têm asas reais, porque eles não as usam" ou "como ele passou pelas portas da câmara de Mazarbul", etc. Primeiro que o Balrog de Moria não queria ou não precisava usar as suas asas e mesmo que quisesse voar ou que ele ainda tivesse algum poder para voar, após todos aqueles milhares de anos dormindo embaixo da terra, ele não iria usar de apêndices de vôo para tal visto que é uma criatura angelical com capacidade de se locomover pelo espaço à velocidade do pensamento. E segundo que as asas somente aparecem quando o Balrog se revela completamente na ponte da Khazad-dûm e não no momento da câmara de Mazarbul.

Bom, então é isso.... eu acho, acho, que esses são os principais textos que se referem às ditas cujas dos fulaninhos. E vejam que não perdi mais do que 5 minutos pra escrever isso tudo não. Vapt-vupt! :mrgreen:

Só pra coroar a minha pequena "dissertação" quanto às Asas dos Balrogs eu gostaria de postar aqui alguns trechos finais de O Silmarillion:

"E agora, rapidamente eles se ergueram, e eles passaram com velocidade alada sobre Hithlum, eles chegaram a Lammoth como uma tempestade de fogo"

"E tão súbita e desastrosa foi a investida dessa terrível esquadrilha, que o exército dos Valar foi forçado a recuar, pois a chegada dos dragões veio acompanhada de fortes trovões, relâmpagos e uma tempestade de fogo."

Intrigante o fato de Tollkien utilizar a mesma expressão tempestade de fogo para definir a investida dos Balrogs e dos Dragões Alados.

Deriel disse:
Tá estressando de bobo. Se ler o primeiro post vai ver que a idéia é só dar uma visão geral das Asas de Balrog no mundo e nem de longe propor qualquer solução. As portas têm dois lados, pelo visto.

Ahhhh, ou você é ingênuo ou é hipócrita em achar que abrindo um tópico sobre as Asas dos Balrogs não vai levantar nenhuma discussão sobre o assunto, não vai trazer as respostas cretinas, as perguntas imbecis, abrir as antigas feridas e fechar as velhas portas. É ingenuidade achar que tudo vai ficar limitado às piadinhas e às indiretas, mesmo quando essas piadinhas e essas indiretas escondem por trás as mais ferrenhas e imutáveis opiniões sobre o assunto. :wink:
 
Pq só o Balrog de Moria teria asas então?

Bom, balrogs eram maiar certo? Em nenhum momento (que eu tenha visto), tolkien descreve os balrogs na sua obra como criaturas identicas. Os balrogs eram inteligentes, e podiam mudar sua forma, então haveria milhões de razões para "APENAS" o balrog de Moria ter asas.

Outra coisa, essa questão "Por que só o balrog de Moria tem asas" já foi discutida aqui (é só olhar algumas páginas antes).

Gostaria de perguntar sobre a tão falada figura de linguagem. Ela seria uma figura de linguagem para representar o que? O medo? As sombras?

Se é assim, quando Tolkien diz que os balrogs vinham atrás de Glaurung, vocês tomam isso como uma figura de linguagem para "corriam", ou seja, eles não poderiam estar, voando atrás de Glaurung, estavam correndo porque assim vocês querem... :|

...Outra coisa, Tolkien escreveu "..Saltou bem alto", seria possível que uma criatura pudesse saltar tão alto (sendo pouco maior que um homem), sem ter capacidade de voar? ou melhor sem ter algo para dar impulso? (mesmo que ele não pudesse voar lá dentro ele poderia usar sua asas para dar um impulso).

Eu sei que vocês vão ignorar meu post, como fizeram com os outros, e depois colocar aqui perguntas que já foram respondidas, e teimar...

Eu só peço uma coisa me mostrem um trecho, das obras de tolkien que diz claramente "ELES NÃO VOAVAM" ou "ELES NÃO TINHAM ASAS", digo isso pois eu tento fundamentar meus argumentos nas obras que ele escreve (sim aqueles posts que vocês fingiram que não viram lá atrás são fundamentados em suas obras e nada mais), e não nas que ele não escreve (figura de linguagem... :lol: ), mas por favor, eu peço que antes de deixar aqui uma pergunta, leiam o tópico antes...^

Sem mais eu agradeço...
 
Sabe, eu adoro esse fórum, mas no entanto, fico de queixo caído como tem usuários que se estressam à toa. elrond eu não estou querendo te deiminiuir ou menosprezar, e não fui grosso ou estúpido com vc, ao contrário vc foi cmg neste post, e se não sabe manter uma discussão sem ofender o problema é seu. Vc é que está afirmando que eles tem asas, contra os argumentos meus do Deriel e de outros, então vamos lá, ao invés de falar prove com fatos. Onde está escrito que eles tinham asas sem ser naquele trecho de SdA?
 
Elrond Meio-Elfo disse:
Deriel disse:
Ué, então refute aqueles argumentos. Terei o maior prazer em publicar sua refutação na Valinor. Ficar esperniando que "ninguém vê a sua verdade" não adianta de nada. É só sentar, gastar meia horinha e escrevr um ensaio refutando os demais ensaios.

Não estou "esperniando" Deriel, só quero realmente uma boa e rica discussão. Não um papo com portas. Se era o que você queria quando abriu o tópico, a louvação à SUA verdade, deveria ter me avisado antes que aí eu não tentava mostrar a MINHA verdade.

Tá estressando de bobo. Se ler o primeiro post vai ver que a idéia é só dar uma visão geral das Asas de Balrog no mundo e nem de longe propor qualquer solução. As portas têm dois lados, pelo visto. :obiggraz:
 
Elrond Meio-Elfo disse:
O argumento do autor é, "oras, se ele usou uma metáfora aqui, então alí também é obviamente outra metáfora". Só que ele esquece muitos e muitos e muitos outros momentos que podem ou não ser tidos como metafóricos mas que não o são, são obvios

Elrond Meio-Elfo disse:
Só pra coroar a minha pequena "dissertação" quanto às Asas dos Balrogs eu gostaria de postar aqui alguns trechos finais de O Silmarillion:

"E agora, rapidamente eles se ergueram, e eles passaram com velocidade alada sobre Hithlum, eles chegaram a Lammoth como uma tempestade de fogo"

"E tão súbita e desastrosa foi a investida dessa terrível esquadrilha, que o exército dos Valar foi forçado a recuar, pois a chegada dos dragões veio acompanhada de fortes trovões, relâmpagos e uma tempestade de fogo."

Intrigante o fato de Tollkien utilizar a mesma expressão tempestade de fogo para definir a investida dos Balrogs e dos Dragões Alados.
Você disse que o autor não tinha razão de usar um argumento e acabou usando-o.
 
Muito obrigado caro abbadon.

Elrond,

Mas o que fica claro é que se o Balrog é um ser tão superior e inteligente como poderia abrir mão de uma arma chave como asas num queda livre??
Também tem o seguinte:
Elrond comenta que as asas são sombras que o próprio Balrog controla para se parecer maior e intimidar Gandalf, então não são asas e sim sombras.

Pessoalmente eu acho que o tópico é pra discutir se realmente são asas ou não e não metaforas que o autor deixou registrado.
 
allx disse:
Mas o que fica claro é que se o Balrog é um ser tão superior e inteligente como poderia abrir mão de uma arma chave como asas num queda livre??

....meu caro companheiro de Fórum.... um Balrog não precisa de asas pra voar. Será que não compreendeu ainda? As asas não eram para isso... A queda-livre, como você disse, era na verdade uma luta entre dois semi-deuses, não era o tipo de coisa da qual eles tinham preocupação em se salvarem visto que não corriam realmente grande perigo. Sacou? O Balrog de Moria não estava pensando: "Ai, fudeu, tô caindo, fudeu, vou morrer lá embaixo naquela escuridão! Fudeu, quando eu bater na água eu vou morrer, fudeu!!!!!!!!!". :roll:

Elrond comenta que as asas são sombras que o próprio Balrog controla para se parecer maior e intimidar Gandalf, então não são asas e sim sombras.

Bom, asas são asas, sejam asas de pena (avestruz), asas de pele (morcego), asas de metal (avião), asas de papel (aviãozinho de papel) ou asas de sombra (balrogs). Não eram um fenômeno ótico resultante da iluminação do local também porque o local não tinha quase iluminação nenhuma então a própria existência das asas como um fenômeno ótico se torna inválida. Eram um poder inerente do Balrog. Sacou? As asas de sombra vinham do Balrog e não do salão de principal de Khazad-dûm.
 
Vc sabe que o stress que vc deixa em suas mensagens é ainda mais contagiante!!!!!!!!

Acho que não vou comentar mais nada assim, se não eu tenho a impressão que vc vai explodir enfurecido!!!!!!!!

Legal tudo o que os dois feram foi simplesmente um encontro entre amigos, uma coisa rotineira, tal como sair pra tomar algo com os amigos.

Só lembrando:

Gandalf tinha muito receio em ir por Moria então pq, foi contra Aragorn e Gmili pq, já que se ele encontrasse com algum ser do mundo "antigo" seria um encontro entre amigos que não se veêm a muito tempo? :mrgreen:
 
Vocês sabem, eu sempre sefendi as asas dos Balrogs, mas tive de ser obrigado a ir aceitando que elas realmente não existem. Ora, o que nós temos é de parar com coisas e encarar isto categoricamente, de frente, frios e sem pensamentos a trás! Esta discussão tem de acabar! Ora vejam bem, vou transcrever os trechos da Sociedade do Anel respeitantes à dúvida imortal, á qual todos nós vamos por um fim sobre esta terra:

Tolkien disse:
"As fileiras de orcs tinham-se aberto e eles haviam-se encolhido e afastado, como se também tivessem medo. Aproximava-se qualquer coisa por trás deles. O que era, não se via:parrecia uma grande sombra, no meio da qual havia um vulto escuro, talvez de forma humana, mas maior. E dir-se-ia haver nela, e avançar á sua frente, uma força e terror inomináveis.
Aproximou-se da beira do fogo ne a luz esvaiu-se, como se uma nuvem a ocultassa. Depois, com um impulso, saltou por cima da fenda. As chamas irromperam, altas, como que a saudá-la, e enroscaram-se nela, enquanto o ar se enchia de fumo negro. A sua juba ondulante incêndiou-se e brilhou, esvoaçante, atrás do vulto. Na mão direita empunhava uma espada que parecia uma acutilante língua de fogo; na esquerda segurava um chicote de muitas pontas."

Tolkien disse:
"O vulto escuro, a escorrer fogo, correu para eles. Os orcs gritaram e começaram a atravessar os passadiços de pedra."

Tolkien disse:
" O Balrog chegou á ponte. Gandalf estava parado no meio do lanço de pedra, apoiado no bastão que a mão esquerda segurava; mas na direita brilhava-lhe Glamdring, fria e branca. O inimigo parou de novo, de frente para ele, e a sombra que o envolvia estendeu-se como duas imensas asas. Ergueu o chicote , cujas pontas silvaram e estalaram. Saía-lhe fogo das narinas. Mas Gandalf manteve-se firme.
- Não podes passar - disse;(...) - sou um servo do Fogo Secreto, manipulador da chama de Anor. Não podes passar. O fogo negro não te valerá, chama de Udûn. Volta para Sombra! Não podes passar!
O Balrog não respondeu. O fogo que havia nele pareceu esmorecer, mas o negrume aumentou. Avançou devagar, para a ponte, e de súbito ergueu-se muito alto e abriu as asas de parede a parede."

Bom, vou agora discutir o mais cuidadamente possível cada parágrafo acima transcrevido:

O 1º parágrafo: Ora, podemos assim desde já ter uma noção do aspecto físico do Balrog. E antes de mais nada quero-vos pedir que tirem a imagem do Balrog do filme da cabeça, pois esse foi feito para criar espectáculo mais que outra coisa, e bons efeitos visuais, pois é obrigação dos filmes porem imagens chamativas e coloridas para o filme ter mais atractivos, mais público, e mais dinheiro consecuentemente, e mesmo o Balrog como o imaginavam, pois precisamos de aceitar a verdadeira visão do maia aqui, e para isso outras visões só atrapalhariam: podemos concluir assim que o Balrog era uma espécie de vulto negro, com forma humana ou humanóide, rodeado por uma sombra escura que o fogo banhava, e que transportava como arma principal um chicote de muitas pontas, na mão esquerda, enquanto que na direita empunhava uma espada. Ou seja, não há mensão de asas até agora. E vocês acham que caso o Balrog tivesse asas, numa descrição tão cuidada escrita por um autor tão minucioso e perfeccionista como Tolkien, esse facto não seria mencionado? A ver vamos.

Passemos então ao 2º parágrafo: Algo que as pessoas imaginam normalmente é o Balrog como sendo lento; mas a verdade é que isso é totalmente errado, pois por várias vezes, no Silmarillion por exemplo, eles são descritos como muito velozes. e aquele trecho vem a provar isso. Ou seja, eles não precisavam de asas para se deslocarem através da terra, e rapidamente se conseguiam por no local onde desejavam. Mas adiante vou transcrever uns trechos do Silmarillion comprovadores disto. Por agora era apenas isto que eu queria dizer do Balrog

Vamos então ao 3º, e mais polémico, parágrafo: São estas linhas que têm vindo ao longo dos últimos 10 anos de discussão a forjar muitas ideias nas pessoas, ora certas ora erradas, a cerca das asas dos Balrogs. A verdade, é que é tudo uma questão de interpretação. E é isso que tem acontecido às pessoas: elas têm intrepertado mal as coisas. Mas é tudo muito simples. Ora vejamos bem:

e a sombra que o envolvia estendeu-se como duas imensas asas

Como, reparem bem, como! Isto é uma comparação. Mas isso todos percebem. Vamos agora ao mais complicado:


e de súbito ergueu-se muito alto e abriu as asas de parede a parede

Meus amigos, isto é uma questão de gramática ! As asas aí referidas, como qualquer linguísta percebe, linguísta o quê, qualquer um que tenha conhecimentos sólidos de língua portuguesa, naquele caso inglesa. As asas que são ditas como se estendendo de parede a parede são ditas de uma maneira que em tudo indica que já tinham sido referidas antes. E já tinham mesmo, pois essas são as tais asas de sombra. Pois é, os Balrogs, pelo que é ito aqui, não tinham asas. Sei que esta explicação está pouco explicita, eu não consegui explicar melhor o que queria, mas pensem um npouco e vão ver a razão.

Ora, não temos um trecho que afirme que os Balrogs tinham asas, mas temos um em que praticamente é dita a verdade, e ele está lá desde o início, na base de todas as coisas, a trilogia de O Senhor dos Anéis. E o que ele nos diz é: as asas dos Balrogs não era físicas, mas sim uma sombra.

Agora, vamos continuar com alguns argumentos contra as asas. Primeiro, argumentos que defendem que eles se deslocavam a pé:

O Silmarillion disse:
"Nisto, subitamente, Morgoth lançou grandes rios de chamas, que correram, mais velozes que Balrogs..."

Ou seja, eles definitivamente eram rápios, e ao que é dado a indicar, deslocavam-se a correr, sendo até bem ágeis, como o salto que a "Maldição de Dúrin" dá na Sociedade do Anel. Mas não voam, porque as suas asas são de sombra.

E agora temos o trecho em que é dito que os drgões foram as primeiras criaturas a aterrorizar os ares. Verifiquei na versão original que isto é mesmo dito, apesar da tradução do Silmarillion portuguesa (quem se tem revelado nos últimos tempos muito erronea). Portanto, é mesmo um facto no Mundo de Tolkien: os Balrogs não voavam, e as suas asas não eram físicas, mas sim uma "sombra"


Elrond Meio-Elfo e todos os outros que acreditam em asas, e eu mesmo temos de admitir: por muito bonitinhos que os Balrogs ficassem com asas, asas nos Balrogs não existiam, ou melhor, não eram físicas, mas sim uma sombra, e não serviam para voar.
 
O Silmarillion wrote:
"Nisto, subitamente, Morgoth lançou grandes rios de chamas, que correram, mais velozes que Balrogs..."


Ou seja, eles definitivamente eram rápios, e ao que é dado a indicar, deslocavam-se a correr, sendo até bem ágeis, como o salto que a "Maldição de Dúrin" dá na Sociedade do Anel. Mas não voam, porque as suas asas são de sombra.

Olha cara... voce as vezes se contradiz... Do mesmo modo que o como diz que as asas eram como sombras o Tolkien, na passagem d Silmarillion que as chamas eram mais rápidas que os Balrogs, nao que eles corressem.

Quote:
e de súbito ergueu-se muito alto e abriu as asas de parede a parede


Meus amigos, isto é uma questão de gramática ! As asas aí referidas, como qualquer linguísta percebe, linguísta o quê, qualquer um que tenha conhecimentos sólidos de língua portuguesa, naquele caso inglesa. As asas que são ditas como se estendendo de parede a parede são ditas de uma maneira que em tudo indica que já tinham sido referidas antes. E já tinham mesmo, pois essas são as tais asas de sombra. Pois é, os Balrogs, pelo que é ito aqui, não tinham asas. Sei que esta explicação está pouco explicita, eu não consegui explicar melhor o que queria, mas pensem um npouco e vão ver a razão.
Realmente nao entendi. Pensei pensei e pensei, e cada hora as asas deles ficam mais bonitas e maiores na minha mente...[/b]
 
Que ele "estimulou sua sombra" na forma de asas é óbvio; mas isso não implica que ele fizesse isso sempre, nem que ele não pudesse estimular em outra forma (suponhamos, tentáculos [só um exemplo]).

A questão é o seguinte: dificilmente pessoal defende esse poder dos balrogs; geralmente carinha vem falar de asas pensando naquelas asas de couro parecendo asinha de morcego. Isso porque pessoal faz uma ligação imediata de balrogs com demônios, muitas vezes retratados com asas.

Agora, essas asas de sombra não são asas de verdade. Não que elas não sejam físicas, mas os balrogs não as tinham; não naturalmente.

Elrond, eu discordo de você quando você fala da "angelicalidade" dos Balrogs, que eles podiam ir de um lugar a outro com velocidade de pensamento. Os balrogs já estavam presos a seus hröar; já haviam decaído tanto que não podiam se desvencilhar deles. Ou seja, esse poder, essa habilidade, eles já haviam perdido há muito.

10o, desencane da gramática, já tentei (e outros antes de mim, e também depois) e mesmo assim não adianta.
 
Pois é, esse é o grande problema, a interpretação. Cada um tem a sua e acha que é a verdadeira. É que nem o Deriel disse, a MINHA verdade e a SUA verdade, blá, blá, blá.... Não existe nada disso a não ser a verdade de Tolkien e essa ninguém pode saber. Não por enquanto.

10° membro, posso te pedir um favorzão??? Posso te pedir para ler o texto Balrogs Têm Asas? Balrogs Voam?. Eu me sigo basicamente pelo o que o Martinez fala nesse texto e todos os meus post até o momento (que não sei se você leu ou não) foram influenciados por ele. Então eu te peço por favor para dar uma lida nesse texto e tentar refutar cada um dos argumentos que o cara usa nele, pois ele refuta cada um desses argumentos que você usou no seu post. Não vou pedir para fazer isso com os meus post porque admito que eles são muito grandes e dá muita preguiça de ler... :lol: Aí quando você tiver feito isso eu posso re-refutar os seus argumentos OK? Beleza!

O que é muito difícil de conseguir dos anti-asas é parar pra pensar na evolução da ação que segue a destruição da câmara de Mazarbul. Os anti-asas partem de dois princípios muitos errados: 1°) acreditar que as asas seriam apêndices de vôo e 2°) acreditar que as asas eram uma parte importante dos Balrogs. Os anti-asas se esquecem, muito convenientemente, da natureza dos Balrogs que é descrita pelo próprio Tolkien, e acabam se prendendo em joguetes de interpretação gramatical e em textos antigos e modificados (ou descartados) pelo autor para tentar explicar uma coisa que pode ser tão clara quanto a água. O Balrog de Moria moldou as suas sombras na forma de duas grandes asas.

Os anti-asas acreditam piamente que essa tal sombra que o Tolkien descreve não passava de um simples fenômeno luminoso bidimensional, localizado no chão do Salão Principal de Moria, que ia de parede a parede. Com isso eles esquecem outras duas coisas:
1°) a sombra de um Balrog é diferente da sombra de um hobbit. A sombra de um hobbit é uma consequência das leis físicas (ou mágicas, mesmo assim são leis) que rejem o mundo e nenhum hobbit pode fugir dessa verdade. As sombras de um Balrog fazem parte de seu próprio poder, elas são a sua própria natureza, como as suas chamas. As sombras de um Balrog seguem a sua vontade própria e não são regidas pelas leis físicas do mundo. Um hobbit não pode em hipótese alguma moldar as suas sombras na forma de duas grandes asas (principalmente em um salão escuro como aquele), enquanto que um Balrog pode.
2°) o Senhor dos Anéis é um livro escrito a partir do ponto de vista dos hobbits e da posição em que eles se encontravam não havia como eles virem uma sombra na forma de um par de asas na escuridão de Moria saindo de trás do Balrog. É só retornar ao momento em que eles encontram o Balrog e ver a descrição que Tolkien faz da sombra do Balrog:

"[...]Não se podia ver o que fosse: era como uma grande sombra, no meio da qual havia uma forma escura, talvez humanóide, mas maior;[...]"

Notem bem esse pequeno trecho que é muito importante: "[...] no meio meio da qual [...]". O Balrog se encontrava no meio da grande sombra. Não em cima, não em baixo, não na frente ou atrás. No meio. Para que o Balrog estivesse no meio da sombra....... essa sombra deveria ser tridimensional, como uma grande núvem "espectoplásmica". E essa núvem espectoplásmica de sombras estava sobre o total controle do Balrog e somente no momento em que ele enfrenta o Gandalf na ponte de Khazad-dûm é que ele decide moldar essa sombra na forma de duas Grandes Asas. Então o Balrog de Moria, tinha sim duas Grandes Asas. Satisfeitos?
 
Cara, acho que não adianta, essa discussão, já ta mais que provado, não vai levar a lugar nenhum, não como agradar a gregos e troianos, eu continuo achando que os Balrogs não tem asas, não importa o que qualquer um disser, salvo Tolkien, que não pode dize-lo.
Acho melhor concentramos nossa atenção em outros tópicos mais produtivos.
 
Mas é como eu disse, Elrond; eu entendo o que você está dizendo; as tais das asas de sombra, não que elas não sejam físicas, elas só não existem ali naturalmente, sacaste? O balrog não é como uma águia, por exemplo, que tem asas e pronto. Não é isso; o balrog era uma grande sombra, palpável, física; essa sombra representava seu poder, essa sombra era o seu poder.

Sim, ele excitou seu poder e "espalhou sua sombra" como duas grandes asas? É verdade, mas ele poderia tê-las espalhado como dois grandes tentáculos, um grande manto, um grande chapéuzinho de aniversário e uma grande língua-de-sogra.

Ele não precisava, obrigatoriamente, expandir sua sombra como duas asas; ou seja, aquelas asas não estavam ali naturalmente; ele precisou manipular seu poder, moldar sua sombra daquela forma. Ele não precisava, mas expandiu seu poder de forma que ele assumisse o formato de duas grandes asas. Novamente reitero: isso não quer dizer que elas não eram físicas, não quer dizer que não eram palpáveis e também não quer dizer, e você há de concordar comigo, que ele pudesse voar por causa delas; só quer dizer, apenas, que não faziam parte da, como eu poderia colocar... fisiologia "natural" do balrog. Como sua crista de fogo que podia, de fato, apagar-se (só um exemplo bobo). Tal que, se eu encontrasse um balrog no meio-dia na rua, ele não necessariamente teria essas "asas" ou mesmo sua famigerada juba de fogo, já que essa imagem foi a que o Balrog de Moria (e ele especificamente) "criou" manipulando sua própria sombra, seu próprio poder.

Eu não sou tão burro a ponto de achar que as "asas de sombra" eram um simples fenômeno luminoso bidimensional.
 

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