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Artigo - A decadência da música

Artigo de minha autoria, escrito após não aguentar mais uma colega de trabalho escutando sertanejo universitário!!! =P

Foi publicado no jornal Gazeta do Sul, de 14 de maio de 2012.

"Muitos dizem que o rock n' roll está morrendo ou até já está morto. Grandes ícones do estilo já não surgem mais (o último talvez tenha sido Kurt Cobain, do Nirvana). E mesmo grandes nomes de outros estilos acabam tendo relegadas suas qualidades a um segundo plano, pois aparecem mais na mídia por problemas pessoais ou ainda morrem cedo (Amy Winehouse, Michael Jackson, etc.).
Aquelas letras de música com um toque de genialidade e complexidade são cada vez mais raras e se limitam ao entendimento de poucos, pois o que se vê hoje em dia são músicas descaracterizadas e sem o mínimo de criatividade. Apenas quem quer conhecer algo mais elaborado é que ainda pode ter o prazer de apreciar algo bom, independente de gênero.
Semana passada morreu Tinoco, que fazia dupla com o também falecido Tonico. Foram os criadores do verdadeiro sertanejo caipira, que, atualmente, está transformado no saturado e já quase insuportável sertanejo universitário. A diferença básica se vê nas letras. Enquanto o caipira fala das coisas simples da vida, o universitário limita-se a falar de bebedeiras, farras e sensualismo, com letras de duplo sentido e coreografias ridículas. Algumas letras parecem onomatopeias! Vocês sabem o que é uma onomatopeia? É o som que reproduz a voz de um animal ou o barulho de um objeto. É exatamente isso que parece. Ou alguém consegue traduzir coisas como “Tche tche re re tche tche”, “Ai se eu te pego” ou “Eu quero tchu, eu quero tcha”? Sem contar as letras “educativas” do funk, tão ruins quanto e com apelo erótico exorbitante. Certa vez vi uma menina de no máximo 5 anos de idade cantando “Tô ficando atoladinha” no centro de Santa Cruz do Sul na companhia dos pais. Lamentável !!!
Tanto na música quanto em qualquer outro movimento (literatura, artes, cinema, etc.) o que a maioria quer é algo que eles pensam ser divertido, quando, na verdade, seguem um caminho de algo que não vai acrescentar nada em suas mentes. Qualquer coisa que faça as pessoas ter que pensar mais um pouco já é considerado chato. Por esse motivo é que gostam tanto desse tipo de música. Essas canções caem no gosto popular justamente por não apresentar inteligência e criatividade alguma. Lamentável foi ver, no início do ano, uma conceituada revista ter a seguinte notícia de capa: “Com a música AI, SE EU TE PEGO, o cantor Michel Teló mostra aos brasileiros de todas as classes os valores da cultura nacional”. Digam-me onde a cultura nacional é apresentada nessa letra medíocre? Onde fica o respeito ao dizer que vai “pegar” uma menina? Você, mulher, que está lendo esse artigo, iria gostar se um homem chegasse lhe dizendo essas coisas numa balada? A cultura brasileira, na verdade, foi ofendida ao ser citada dessa forma. Ela não merece estar num título de uma matéria dessa maneira. Espero que os grandes nomes da nossa literatura, música, cinema e outros tantas artes não tenham lido essa revista.
O problema maior é o destaque da mídia em geral em cima disso. Fazem questão de rodar determinada música 10 vezes por dia e limitam as coisas boas a um espaço de meia ou uma hora na sua programação. Ligamos a TV e o que aparece? Sempre os mesmos artistas. Temos que recorrer à internet para encontrar algo variado.
Há algum tempo um especialista em comportamento humano disse algo muito interessante. Quem tem mais estudo vai mais longe, mas é notório, também, que estas pessoas procuram se entreter com coisas que estimulem a cabeça, como boa música, livros, palavras cruzadas, atividades físicas, pintura, etc. Qualquer um pode acrescentar esses itens a sua vida, mas a maioria faz questão de fazer ou procurar coisas que não as estimulam em nada e depois reclamam da falta de oportunidades que a vida dá. Comentário simplesmente perfeito !!!"
 
Eu quase concordo com seu texto. Ao meu ver cada geração tem o artista (inclua aqui músicos, pintores, escritores, cineastas, qualquer forma de expressão de arte) que merece. Porque é o público que faz o artista. Como você mesmo disse, ainda existem bandas de rock boas, músicos de sertanejo que representam a velha moda de viola com dignidade (embora não os conhece), músicos de blues, jazz, enfim todos os gêneros, basta procurar. Se estes não são procurados é porque não agradam o público. Partindo desse princípio o problema é somente do povo. Televisão e rádio deixaram de ser formadores de opinião musical anos atrás e, pode-se dizer, que é fácil o acesso a todo e qualquer artista, se houver interesse geral em acessá-lo.
Agora discordo quanto a presença "atual" de sexo ou sensualidade na música. Este esteve sempre presente, talvez não de forma explícita, mas sempre presente em metáforas e duplos sentidos, contudo de forma mais poética e menos "biológica".
Acredito também que não seja uma questão de época. Se pesquisarmos com certeza encontraremos músicas terríveis na década de 60 e 70, nem mencionarei 80 e 90, pois pra mim esse foi o começo do fim. Existem coisas ruins e boas em qualquer época, basta ter a boa vontade de procurar.
 
Não consigo concordar com o seu artigo... como voce pode colocar funk como musica? :P

Marcio Scheibler disse:
Certa vez vi uma menina de no máximo 5 anos de idade cantando “Tô ficando atoladinha” no centro de Santa Cruz do Sul na companhia dos pais. Lamentável !!!
É... isso me lembra uma charge que vi no facebook... achei, é esta aqui: Ver anexo 11147

Marcio Scheibler disse:
Lamentável foi ver, no início do ano, uma conceituada revista ter a seguinte notícia de capa: “Com a música AI, SE EU TE PEGO, o cantor Michel Teló mostra aos brasileiros de todas as classes os valores da cultura nacional”.
:susto::puke::no:

Enfim, o que o Raphael_Dias disse também é verdade, embora isso não foi contradito pelo seu artigo.

O problema da falta de qualidade nas musicas e "musicas" hoje em dia se dá por conta do publico... mas discordo dele quando diz que a midia não tem culpa(mesmo que parcial) nisso. Tem pessoas que simplesmente tem preguiça de procurar coisas diferentes... se a propria Tv ou rádio mostrasse musicas de mais qualidade, essas pessoas acabariam prestando atenção e talvez até gostando. Mas é mais facil voce promover um cantor mediocre e controlavel do que um de qualidade que não vai seguir os seus moldes depois...

EDIT: Tava relendo esse topico e lembrei da vez em que vi a pitty sendo chamada de "musa do metal nacional" :(
 
Se vc enjaular um animal, no início ele pode não gostar, tentar fugir, etc. Mas depois de um tempo, tendo alimento e um mínimo de conforto, ele passa a gostar das grades. Estamos nesse estágio, me parece.

Por outro lado, isso me parece simplesmente uma consequência da democratização dos meios de comunicação e produção de cultura. Sempre que democratizamos algo, a maior "conquista" é tornar aquilo banal. Não lamento isso, no entanto. Que existe produção de qualidade e público para desfrutá-la é um fato, cada um que procure o que lhe agrada. Francamente até gosto de saber que, para citar um exemplo, quase ninguém conhece Lou Reed, porque não tem nada mais chato do que aquelas pessoas que vão atras porque virou moda e só passam pelas coisas atras de mais uma sensação, sem se dar ao trabalho de parar para pensar no que estão consumindo. Se as pessoas quisessem algo mais refinado, é óbvio que a indústria cultural a produziria em série. Mas isso me parece até mesmo uma corrupção do significado de certas coisas mesmo. Melhor deixar assim. Mas gostaria que no bojo desse gosto não viesse a falta de educação de fazer os vizinhos ou quem estiver próximo ter quem ouvir essas porcarias no último volume e não conseguir fazer mais nada, tamanho o barulho.

Quer um exemplo do que falei? Mais uma adaptação de Gabriela de Jorge Amado. E muita gente chama sua literatura de qualidade. Mas assim como a Bossa Nova, Jorge Amado é o Brasil para o gringo ver. Uma terra de sensualidade e calor. Onde tudo que se planta dá, e as pessoas são simpáticas e amigáveis. Não existe violência ou exploração, os líderes são bondosos, apesar de rígidos em seus princípios. Não espanta que tivéssemos um presidente que encarnasse esse ideal ao extremo e seja classificado como o maior da história...
 
A mídia, atualmente, não tem culpa, pois ela simplesmente dá o que o povo pede. O sertanejo universitário já era líder em visualizações no youtube antes de estourar nas redes de televisão. O mesmo vale para alguns músicos pop. As pessoas não são preguiçosas para procurar aquilo que gostam, o problema é que o conceito de arte se perdeu com as gerações. Então músicas complexas e profundas são consideradas chatas e cansativas. Sempre foram, veja por exemplo Frank Zappa, Captain Beefheart e Tom Waits que foram completamente marginalizados em seu tempo, mesmo sendo geniais.
Veja, por exemplo, algumas bandas da década de 60/70, as que sobreviveram essa década, lançaram um álbum pop cheio de sintetizadores e baterias eletrônicas na década de 80. Não por causa da mídia, mas porque o povo assim queria. Claro que quando a mídia reafirma e da apoio ao mau gosto, ela se torna cúmplice e influencia um ou outro, mas o influenciado já gostaria da abominação musical de uma forma ou de outra. A mídia nesse caso funciona como eco, uma voz que diz ao público que ele está certo. É claro que essa é a minha visão da coisa, não quer dizer que eu esteja certo.

Quanto ao que foi falado sobre a bossa nova. Gostando ou não, sendo uma visão romântica para gringo do Brasil ou não, é um dos melhores gêneros produzidos por essas terras, composto de músicos e compositores geniais. Tanto que influenciaram profundamente o jazz americano, como Dizzy Gillespie, Stan Getz, Vince Guaraldi, entre outros.
 
Tenho um primo que é rocker, porém está em casa direto, sem trampo e vendo tv o dia todo, vive cantando esse tcherere, thutha, e adjacentes, a televisão, a mídia tem um fator fundamental nisso sim, e é responsável pela expansão desse tipo de som acéfalo, sem dúvida acéfalo. Nos saudosos anos 80, ao contrário do que foi dito, foi uma época de músicas pensantes e a mídia era responsável por isso também, pois clipes do Legião, Engenheiros e etc... eram passados no jornal nacional e o no fantástico, como Perfeição e Somos quem podemos ser, por acaso acham que isso poderia ocorrer hoje?. No começo do parágrado falei de meu primo, se eu não o conhecesse, acharia que era mais um, mas vejo claramente nele o efeito da mídia de hoje.

Tá certo que quem quer vai atrás, mas o problema está justamente aí, se quiser algo de qualidade, você tem que ir nos guetos, fuçar, procurar o que quer como disseram também, e o problema é justamente esse, não era pra ser assim, o acesso deveria ser único, mas não acontece. Vejam a postura das pessoas nos anos 80, quando o rock imperava e a postura das pessoas hoje, com esse tipo de som que fica aí o tempo todo, funk, sertanejo universitário e etc..., antes ocorria termos eróticos, mas como disseram também, era algo sublime, escondido, sem ser escancarado, muitas letras vc só entenderia depois, quando ficasse mais velho, agora alguém precisa pensar para entender quando um cara diz - ela "dá" pra 'nóis' porque 'nóis' é padrão!.

A música está subjulgada sim, o que mais vemos e ouvimos no dia a dia são sons sem vida, apenas com intenção mercadológica, e é claro que as gravadoras e produtoras tem culpa nisso, afinal eles querem dinheiro, sempre foi assim, e esses artistas nunca vão peitar essa galera, ao contrário do que acontecia, não era raro, e ainda hoje acontece, de bandas criarem seu selo para vender os discos justamente por ser contra a política capitalista das produtoras/gravadoras.

Cada um ouve o que quer, e nem isso eles respeitam, pois andam com esse som alto em qualquer lugar, celulares, carros, etc..., sem respeitar nada nem ninguém.

Digam o que quiserem, o rock sempre será a salvação, e não falo do restart é óbvio.
 
Só querendo deixar que quando falei mal da década de 80, falei a âmbito internacional. A década de 80 que fez Yes passar de Fragile para 809125(acertei o nome?), que gerou Wham, A-ha, Poison e as bonecas infláveis do rock, e uma série de outras abominações.

Para o Brasil a década de 80, assim como 70, foi ótima. Creio que o motivo disso era porque o povo tinha uma causa. Algo que lhes dava a vontade e o espírito de lutar, mudar. Infelizmente isso morreu atualmente. Por isso não culpo a causa da decadência na mídia. Culpo o idiota, profetizado por Nelson Rodrigues, este ser incapaz de pensar por si, lutar por suas causas, sem vontade, que infelizmente é a maioria da população mundial, que se submete a mídia.

Concordo que é triste ter a música de verdade escondida e marginalizada, mas quem perde é quem não procura, eu caço diariamente por músicas que me agradem e pra mim isso basta.
 
Só querendo deixar que quando falei mal da década de 80, falei a âmbito internacional. A década de 80 que fez Yes passar de Fragile para 809125(acertei o nome?), que gerou Wham, A-ha, Poison e as bonecas infláveis do rock, e uma série de outras abominações.

os anos 80 tiveram smiths, joy division, the cure, the cult, etc. trocando em miúdos: todas as gerações tem seu bocado de merda e seu bocado de coisa boa.
 
teu artigo me lembrou 1/2 q recebi tempos atrás e achei interessante:

A Mulher e a Evolução da Música Brasileira‏

Triste realidade
Uma análise da evolução da relação de conquista e do amor do homem para a mulher,através das músicas que marcaram época.
Não é saudosismo, mas vejam como os jovens tratavam seus amores.


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Década de 30:
Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:
"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.
És formada com o ardor da alma da mais linda flor,
de mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...."


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Década de 40:
Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira,escreve para Rádio Nacional e,
manda oferecer a ela uma linda música:
"A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua,costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho,
que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar"


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Década de 50:
Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa:
" Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça.
É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar.
Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema.

É a coisa mais linda que eu já vi passar."

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Década de 60:
Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço,
ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme:
"Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que o meu amor, nem
mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você...."

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Década de 70:
Ele chega em seu fusca, com roda tala larga, sacode o cabelão,
abre porta pra mina entrar e bota uma melô jóia no toca-fitas:
"Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar....
Quando eu mergulhei no azul do mar, sabia que era amor e vinha pra ficar...."

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Década de 80:
Ele telefona pra ela e deixa rolar um:
"Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Kabuki, máscara. Choque entre o azul e o cacho de acácias,
luz das acácias, você é mãe do sol. Linda...."

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Década de 90:
Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica:
"Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz. Mas já não há caminhos pra voltar.
E o que é que a vida fez da nossa vida? O que é que a gente não faz por amor?"

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Em 2001:
Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail:
"Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!
Eu vou passar cerol na mão, vou sim, vou sim! Eu vou te cortar na mão!
Vou sim, vou sim! Vou aparar pela rabiola! Vou sim, vou sim"!

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Em 2002:
Ele manda um e-mail oferecendo uma música:
"Só as cachorras! Hu Hu Hu Hu Hu!
As preparadas! Hu Hu Hu Hu!

As poposudas! Hu Hu Hu Hu Hu!"

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Em 2003:
Ele oferece uma música no baile:
"Pocotó pocotó pocotó...minha éguinha pocotó!

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Em 2004:
Ele a chama p/ dançar no meio da pista:
"Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ah! Que isso? Elas Estão descontroladas!
Ela sobe, ela desce, ela da uma rodada, elas estão descontroladas!"

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Em 2005:
Ele resolve mandar um convite para ela, através da rádio:
"Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lele!"

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Em 2006:
Ele a convida para curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país:
"Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!!
Calma, calma foguetinha!!! Piriri Piriri Piriri, alguém ligou p/ mim!"

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Em 2010:
Ele encosta com seu carro com o porta-malas cheio de som e no máximo volume:
" Chapeuzinho pra onde você vai, diz aí menina que eu vou atrás.
Pra que você quer saber?
Eu sou o lobo mau, au, au
Eu sou o lobo mau, au, au
E o que você vai fazer?
Vou te comer, vou te comer, vou te comer,
Vou te comer, vou te comer, vou te comer,
Vou te comer, vou te comer, vou te comer"

[video=youtube_share;GQpNsRou6K8]http://youtu.be/GQpNsRou6K8[/video]​
 
Não consigo concordar com o seu artigo... como voce pode colocar funk como musica? :P

Em nenhum momento eu disse que o funk é música!!! Acho que entre todas essas coisas que ouvimos atualmente, o funk é o pior de todos, é uma putaria descarada.

Claro que antigamente existia o erotismo na música, mas longe do descaramento atual. Hoje não precisa pensar muito para perceber as coisas que os "artistas" estão cantando.
 
funk é música sim (alou, James Brown?). só porque você não gosta de um tipo de música não desqualifica isso como música. eu não suporto o funk dos dias atuais, odeio rap e variantes, mas embora não seja do meu gosto, tenho que reconhecer que é música. no dicionário o verbete música diz "Organização de sons com intenções estéticas, artísticas ou lúdicas, variáveis de acordo com o autor, com a zona geográfica, com a época, etc.", e não "composições requintadas que agradam o meu ótimo gosto". deal with it.
 
funk é música sim (alou, James Brown?). só porque você não gosta de um tipo de música não desqualifica isso como música. eu não suporto o funk dos dias atuais, odeio rap e variantes, mas embora não seja do meu gosto, tenho que reconhecer que é música. no dicionário o verbete música diz "Organização de sons com intenções estéticas, artísticas ou lúdicas, variáveis de acordo com o autor, com a zona geográfica, com a época, etc.", e não "composições requintadas que agradam o meu ótimo gosto". deal with it.

O funk nacional é uma porcaria!!! Pegaram o excelente funk americano (gosto de James Brown) e destruíram!!!
 
Opa, agora funk já é música? Faço coro com a Anica, se você não gosta, não é música?
 
Repetindooooooooo !!!!!!!!!!!!!!

O funk nacional é lamentável. No meu conceito ele não se encaixa como música, pois em uma "ORGANIZAÇÃO DE SONS", na minha opinião, encaixa-se uma letra decente, uma mensagem, um respeito ao ouvinte, coisa que não existe quando se canta "tô ficando atoladinha", "está doendo mas estou aguentando", "vou gozar na sua garganta", etc!!!

Eu estou respeitando a opinião de todo mundo, mas estão usando expressões de deboche em cima das minhas!!! :(
 
O funk nacional é uma porcaria!!! Pegaram o excelente funk americano (gosto de James Brown) e destruíram!!!

Artigo e comentário preconceituosos.
Qual o problema de as pessoas gostarem de qualquer coisa? Por que essa idéia maldita de achar que existe algo melhor e algo pior? Música, literatura e arte não se hierarquizam. Você gosta ou não, e ponto. A acadêmia pode emitir algum juízo de valor, mas é sempre parcial e válido apenas para quem os aceita.
De mais a mais, liberdade de expressão e de impressão são palavras chave. A mídia tem lá seu papel ao jogar as coisas pras pessoas, é verdade, mas não é assim com tudo? Quem é que inventou essa besteira de que 'o roque é transgressor'? Transgressoras são as pessoas, ao escolherem como pautam suas vidas.
 
Acho que isso não fica só na música não gente, mas podemos citar os livros também, em quantos posts a gente lê o povo endeusando determinado autor, livro, personagem, história e outras demonizando, colocando aquilo como péssimo, isso deixa de ser literatura? não! deixa de ser literatura que eu leio, mas nem por isso eu sou obrigada a gostar, a aceitar, eu vou atrás daquilo que eu gosto, que eu curto, se tem gente que não pensa assim, foda-se... e a música não é assim não? como a galera citou, hoje tá muito fácil você ir atrás dos ritmos que curte, de bandas diferentes, inteligentes, e por isso ninguém é obrigado a consumir nada que não goste...
 

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