Fúria da cidade
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Dando sequência segue a lista da Erendis, cuja imensa maioria pra não dizer quase tudo, eu já conhecia muito bem, seja pelos nossos jogos de adivinhas, pelo confessionário musical ou pelo "Que música você está ouvindo agora? onde ela sempre marcou grande presença.
Ver a lista dela traz uma sensação bem bacana de entrar numa casa que você já conhecia muito bem, estava habituado a visitar muitas vezes e sente muito familiarizado com todos que moram ali, mesmo tendo entrado apenas uma única vez.
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Introdução: Eu não me lembro de um dia na minha vida em que eu não estivesse ouvindo música. Eu gosto de livros, eu gosto de filmes, eu gosto de muitas coisas, mas eu amo música. Eu sou a pessoa que ouve música o dia todo, todo dia, não importa a atividade que eu esteja fazendo: trabalhando, cozinhando ou estudando, a música sempre está lá.
Não é que eu me considere uma grande conhecedora, nem uma grande entendedora e é bem provável que algumas músicas que eu adoro, muita gente ache ridícula (talvez porque sejam mesmo, ou talvez porque não ouviram da mesma forma que eu), mas o fato é que se eu pudesse viver de ouvir música, a minha vida seria extremamente feliz e satisfatória.
E esse é o motivo pelo qual eu não teria como resumir tudo de música que eu escuto e gosto em uma única lista, simplesmente não dá. E por esse motivo, aqui saíram 2 listas pelo preço de uma.
5 DISCOS FAVORITOS:
Pra começar, uma lista com os meus 5 discos favoritos, aqueles que eu sinto prazer em ouvir do começo ao fim e gosto de todas as músicas, sem exceções. Eles não estão em ordem de preferência simplesmente porque não dá pra colocar nessa ordem, então eu coloquei em ordem de ano de lançamento.
The Concert in Central Park - Simon & Garfunkel (1982)
É muito difícil escolher só um disco do Simon & Garfunkel, porque simplesmente todos os discos deles são maravilhosos. E isso incluindo os trabalhos solos de cada um (embora, eu tenha uma preferência escancarada pelo Paul Simon). Mas bem, se eu não tenho espaço pra escolher todos os discos do Simon & Garfunkel, eu escolho esse disco ao vivo, simplesmente porque ele foi gravado num show gigantesco, pra mais de 500.000 pessoas que tomaram o Central Park para ver a dupla interpretando magistralmente alguns de seus maiores sucessos, como Mrs. Robinson, The Boxer e The Sound of Silence – obviamente, já valeria ir no show só pra ouvir essas três músicas que são clássicos atemporais. Mas ainda tem Scarborough Fair, um medley delicioso de Kodachrome com Maybellene e The 59th Street Bridge Song, que tem o poder de fazer qualquer um se sentir "groovy".
Minha única reclamação com relação a esse disco é que duas das minhas músicas preferidas da vida não estão nele, embora tenham sido sucessos inegáveis: The Only Living Boy in New York e El Condor Pasa. Mas isso faz dele um disco menos sensacional? Não na minha opinião.
American IV: The Man Comes Around - Johnny Cash (2002)
Colocar um só disco da série American nessa lista é praticamente um crime, levando em consideração o quanto já foi comentado aqui sobre o intérprete que toma para si a canção, e que essa série de discos é a prova final disso.
Esse foi o último disco que o Johnny Cash lançou em vida, e o quarto da série American, onde ele regravou músicas dele e de outros compositores. É nesse disco que se encontra a versão definitiva de Hurt, composta pelo Trent Reznor, mas gravada com tanto primor pelo Johnny, que a maioria das pessoas não sabe que a música não é dele. Esse disco tem ainda versões de músicas do Simon & Garfunkel (Bridge Over Troubled Water), Beatles (In My Life) e Depeche Mode (Personal Jesus), todas elas indescritivelmente interpretadas por Cash.
E é claro, tinha que ter a contribuição do próprio: The Man Comes Around fala muito sobre as crenças do Homem de Preto, especialmente na salvação e na vida eterna.
The Lion's Roar - First Aid Kit (2012)
Eu realmente fiquei em dúvida sobre colocar esse disco ou o Stay Gold, acabei escolhendo esse, porque é o disco que tem as músicas que me fizeram apaixonar por essa dupla. Já faz alguns anos que eu venho cutucando as pessoas e perguntando se elas têm um minuto para ouvir a palavra da Klara e da Johanna. A descrição que elas fazem de si mesmas diz tudo: “We were born. We played music. We haven’t died yet.” A vida delas é fazer música. Boa música. Elas são compositoras, multi-instrumentistas e ainda tem vozes lindíssimas. Esse disco tem algumas das minhas canções favoritas de toda a carreira delas: Emmylou (sim, essa música é um tipo de homenagem pra Emmylou Harris, que é uma das grandes inspirações da dupla), This Old Routine e Blue.
Living Mirage: The Complete Recordings – The Head and The Heart (2020)
Eu não poderia fazer uma lista dessas e não colocar nenhum disco da minha banda preferida no mundo inteiro: The Head and The Heart. O disco original Living Mirage, de 2019, foi aquele disco que eu me apaixonei na primeira escutada, mas eu escolhi a reedição, de 2020, porque nela tem algumas músicas a mais, que eu já gostava antes e que amei terem sido incluídas no disco, como Sun is Rising e Backwards Breathing. Como já deu pra perceber, eu gosto de música que falam sobre a condição humana, seus sentimentos, medos, anseios. E é exatamente isso que esse disco entrega: música feita com a alma.
Shore – Fleet Foxes (2020)
Eu considero esse disco um clássico instantâneo. Foi muito bem recebido num momento da vida que eu estava precisando de apoio emocional e sim, eu sei que eu estou falando de um disco, mas foi exatamente isso que ele me deu. Ouvir que “a estrada do sol é o começo de tudo e as nuvens que agora se afastam, mostrando um caminho que está sempre lá e que é qualquer lado que a gente quiser caminhar” mexeu comigo em níveis que eu nem sei explicar. Os arranjos, as melodias, o clima de esperança que envolve esse disco me ajudou muito a conseguir levantar a cabeça e seguir em frente, mesmo que fosse difícil. E por isso, esse disco vai ter sempre um lugar especial no meu coração.
Menções honrosas:
Sweet Baby James – James Taylor (1970)
Eu ouço muita música dos anos 70, mas nada se compara ao que eu sinto quando eu ouço a voz suave e delicada do James Taylor cantando sobre solidão e perda, só com o acompanhamento do violão ao fundo. É catártico ouvir esse disco nos dias atuais.
Rumours - Fleetwook Mac (1977)
O que dizer de um disco composto, gravado e lançado pela banda, no meio de brigas e separações entre seus membros? Conseguir transformar a dor em arte é um dom, e esse disco foi feito por pessoas que tem esse dom. Podemos sentir toda a tristeza e a dor da traição nas faixas Go Your Own Way e The Chain, mas também um gostinho de alegria com You Make Loving Fun e esperança com Don't Stop. É outro daqueles discos que dá pra colocar e ouvir de cabo a rabo, no repeat.
Songs from the Big Chair - Tears for Fears (1985)
Cada vez que eu ouço esse disco, tem algo surpreendente e novo que não tinha sido notado antes. Já ouvi muita reclamação quando eu o coloco pra tocar, porque tem muito barulho, as músicas são estranhas, chatas, não dá pra entender nada. Claro, todo mundo gosta dos grandes sucessos, como Shout e Everybody Wants To Rule The World. Mas pra mim, quando toca os primeiros acordes de I Believe não dá pra não se arrepiar, assim como não tem como não cantarolar apaixonadamente ao som de Head over Heels. Enfim, recomendo a toda e qualquer pessoa de bom senso: tire uma hora da sua vida, coloque um bom fone de ouvido e ouça com carinho esse disco.
5 MÚSICAS FAVORITAS:
Segundamente, uma lista de 5 músicas extremamente importantes na minha vida, não são as minhas músicas preferidas, nem as ouço todo dia, mas são músicas que fazem parte da minha “história musical”
Mississippi – Pussycat (do álbum First of All – 1976)
Essa, ao lado de Dancing Queen, do ABBA, deve ser uma das primeiras músicas que eu tenho lembrança de ouvir. Era a música dos meus pais e sempre que eu ouço, a sensação de estar voltando pra casa é real.
Estrada da Vida – Milionário e José Rico (do álbum Volume 05 (Estrada da Vida) – 1977)
Outra música que eu passei a infância ouvindo, junto com tantos outros clássicos sertanejos e que moldou o meu gosto pra esse tipo de música até hoje. Sertanejo universitário? Não, coloque um Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura ou Milionário e José Rico que a gente canta até de manhã.
As Long As You Love Me – Backstreet Boys (do álbum Backstret’s Back – 1996)
Aceito as risadas e tiração de sarro, não me importo, eu vou passar o resto da vida exaltando essa música. Ela começou a moldar o meu próprio gosto musical lá nos meus 12 aninhos, a me fazer perceber que eu não precisava gostar só daquilo que os adultos à minha volta gostavam, que tinha música que era feita pra mim.
Ana’s Song – Silverchair (do álbum Neon Ballroom – 1999)
A música que começou a me trazer de volta pro rock depois de muitos anos ouvindo música pop. Foi com essa influência que eu comecei a descobrir os clássicos, como Black Sabbath e, especialmente, ver que eu não tenho necessidade de me prender a um único estilo ao ouvir música.
WILD – Troye Sivan (do álbum Blue Neighbourhood – 2015)
Um lembrete de que, não importa quanto o tempo passe, quantas músicas eu tenha ouvido ou o quanto ache que conheço, sempre tem alguém ou algo novo que pode me surpreender.
Menções Honrosas
Aqui são músicas que eu ouço praticamente todo dia faz um tempo e simplesmente não consigo enjoar:
Fast Car - Black Pumas (do álbum Black Pumas Deluxe Edition - 2020)
Eu amo a original da Tracy Chapman, mas essa versão aqui é capaz de me levar às lágrimas
Blues Run The Game - Jackson C. Frank (do álbum Jackson C. Frank - 1965)
É, pois é, eu gosto de música triste.
All The Way - Rival Sons (do álbum Head Down - 2012)
Aquela música que dá um empurrão pra você correr atrás do que quer.
Ver a lista dela traz uma sensação bem bacana de entrar numa casa que você já conhecia muito bem, estava habituado a visitar muitas vezes e sente muito familiarizado com todos que moram ali, mesmo tendo entrado apenas uma única vez.
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Introdução: Eu não me lembro de um dia na minha vida em que eu não estivesse ouvindo música. Eu gosto de livros, eu gosto de filmes, eu gosto de muitas coisas, mas eu amo música. Eu sou a pessoa que ouve música o dia todo, todo dia, não importa a atividade que eu esteja fazendo: trabalhando, cozinhando ou estudando, a música sempre está lá.
Não é que eu me considere uma grande conhecedora, nem uma grande entendedora e é bem provável que algumas músicas que eu adoro, muita gente ache ridícula (talvez porque sejam mesmo, ou talvez porque não ouviram da mesma forma que eu), mas o fato é que se eu pudesse viver de ouvir música, a minha vida seria extremamente feliz e satisfatória.
E esse é o motivo pelo qual eu não teria como resumir tudo de música que eu escuto e gosto em uma única lista, simplesmente não dá. E por esse motivo, aqui saíram 2 listas pelo preço de uma.
5 DISCOS FAVORITOS:
Pra começar, uma lista com os meus 5 discos favoritos, aqueles que eu sinto prazer em ouvir do começo ao fim e gosto de todas as músicas, sem exceções. Eles não estão em ordem de preferência simplesmente porque não dá pra colocar nessa ordem, então eu coloquei em ordem de ano de lançamento.
The Concert in Central Park - Simon & Garfunkel (1982)
É muito difícil escolher só um disco do Simon & Garfunkel, porque simplesmente todos os discos deles são maravilhosos. E isso incluindo os trabalhos solos de cada um (embora, eu tenha uma preferência escancarada pelo Paul Simon). Mas bem, se eu não tenho espaço pra escolher todos os discos do Simon & Garfunkel, eu escolho esse disco ao vivo, simplesmente porque ele foi gravado num show gigantesco, pra mais de 500.000 pessoas que tomaram o Central Park para ver a dupla interpretando magistralmente alguns de seus maiores sucessos, como Mrs. Robinson, The Boxer e The Sound of Silence – obviamente, já valeria ir no show só pra ouvir essas três músicas que são clássicos atemporais. Mas ainda tem Scarborough Fair, um medley delicioso de Kodachrome com Maybellene e The 59th Street Bridge Song, que tem o poder de fazer qualquer um se sentir "groovy".
Minha única reclamação com relação a esse disco é que duas das minhas músicas preferidas da vida não estão nele, embora tenham sido sucessos inegáveis: The Only Living Boy in New York e El Condor Pasa. Mas isso faz dele um disco menos sensacional? Não na minha opinião.
American IV: The Man Comes Around - Johnny Cash (2002)
Colocar um só disco da série American nessa lista é praticamente um crime, levando em consideração o quanto já foi comentado aqui sobre o intérprete que toma para si a canção, e que essa série de discos é a prova final disso.
Esse foi o último disco que o Johnny Cash lançou em vida, e o quarto da série American, onde ele regravou músicas dele e de outros compositores. É nesse disco que se encontra a versão definitiva de Hurt, composta pelo Trent Reznor, mas gravada com tanto primor pelo Johnny, que a maioria das pessoas não sabe que a música não é dele. Esse disco tem ainda versões de músicas do Simon & Garfunkel (Bridge Over Troubled Water), Beatles (In My Life) e Depeche Mode (Personal Jesus), todas elas indescritivelmente interpretadas por Cash.
E é claro, tinha que ter a contribuição do próprio: The Man Comes Around fala muito sobre as crenças do Homem de Preto, especialmente na salvação e na vida eterna.
The Lion's Roar - First Aid Kit (2012)
Eu realmente fiquei em dúvida sobre colocar esse disco ou o Stay Gold, acabei escolhendo esse, porque é o disco que tem as músicas que me fizeram apaixonar por essa dupla. Já faz alguns anos que eu venho cutucando as pessoas e perguntando se elas têm um minuto para ouvir a palavra da Klara e da Johanna. A descrição que elas fazem de si mesmas diz tudo: “We were born. We played music. We haven’t died yet.” A vida delas é fazer música. Boa música. Elas são compositoras, multi-instrumentistas e ainda tem vozes lindíssimas. Esse disco tem algumas das minhas canções favoritas de toda a carreira delas: Emmylou (sim, essa música é um tipo de homenagem pra Emmylou Harris, que é uma das grandes inspirações da dupla), This Old Routine e Blue.
Living Mirage: The Complete Recordings – The Head and The Heart (2020)
Eu não poderia fazer uma lista dessas e não colocar nenhum disco da minha banda preferida no mundo inteiro: The Head and The Heart. O disco original Living Mirage, de 2019, foi aquele disco que eu me apaixonei na primeira escutada, mas eu escolhi a reedição, de 2020, porque nela tem algumas músicas a mais, que eu já gostava antes e que amei terem sido incluídas no disco, como Sun is Rising e Backwards Breathing. Como já deu pra perceber, eu gosto de música que falam sobre a condição humana, seus sentimentos, medos, anseios. E é exatamente isso que esse disco entrega: música feita com a alma.
Shore – Fleet Foxes (2020)
Eu considero esse disco um clássico instantâneo. Foi muito bem recebido num momento da vida que eu estava precisando de apoio emocional e sim, eu sei que eu estou falando de um disco, mas foi exatamente isso que ele me deu. Ouvir que “a estrada do sol é o começo de tudo e as nuvens que agora se afastam, mostrando um caminho que está sempre lá e que é qualquer lado que a gente quiser caminhar” mexeu comigo em níveis que eu nem sei explicar. Os arranjos, as melodias, o clima de esperança que envolve esse disco me ajudou muito a conseguir levantar a cabeça e seguir em frente, mesmo que fosse difícil. E por isso, esse disco vai ter sempre um lugar especial no meu coração.
Menções honrosas:
Sweet Baby James – James Taylor (1970)
Eu ouço muita música dos anos 70, mas nada se compara ao que eu sinto quando eu ouço a voz suave e delicada do James Taylor cantando sobre solidão e perda, só com o acompanhamento do violão ao fundo. É catártico ouvir esse disco nos dias atuais.
Rumours - Fleetwook Mac (1977)
O que dizer de um disco composto, gravado e lançado pela banda, no meio de brigas e separações entre seus membros? Conseguir transformar a dor em arte é um dom, e esse disco foi feito por pessoas que tem esse dom. Podemos sentir toda a tristeza e a dor da traição nas faixas Go Your Own Way e The Chain, mas também um gostinho de alegria com You Make Loving Fun e esperança com Don't Stop. É outro daqueles discos que dá pra colocar e ouvir de cabo a rabo, no repeat.
Songs from the Big Chair - Tears for Fears (1985)
Cada vez que eu ouço esse disco, tem algo surpreendente e novo que não tinha sido notado antes. Já ouvi muita reclamação quando eu o coloco pra tocar, porque tem muito barulho, as músicas são estranhas, chatas, não dá pra entender nada. Claro, todo mundo gosta dos grandes sucessos, como Shout e Everybody Wants To Rule The World. Mas pra mim, quando toca os primeiros acordes de I Believe não dá pra não se arrepiar, assim como não tem como não cantarolar apaixonadamente ao som de Head over Heels. Enfim, recomendo a toda e qualquer pessoa de bom senso: tire uma hora da sua vida, coloque um bom fone de ouvido e ouça com carinho esse disco.
5 MÚSICAS FAVORITAS:
Segundamente, uma lista de 5 músicas extremamente importantes na minha vida, não são as minhas músicas preferidas, nem as ouço todo dia, mas são músicas que fazem parte da minha “história musical”
Mississippi – Pussycat (do álbum First of All – 1976)
Essa, ao lado de Dancing Queen, do ABBA, deve ser uma das primeiras músicas que eu tenho lembrança de ouvir. Era a música dos meus pais e sempre que eu ouço, a sensação de estar voltando pra casa é real.
Estrada da Vida – Milionário e José Rico (do álbum Volume 05 (Estrada da Vida) – 1977)
Outra música que eu passei a infância ouvindo, junto com tantos outros clássicos sertanejos e que moldou o meu gosto pra esse tipo de música até hoje. Sertanejo universitário? Não, coloque um Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura ou Milionário e José Rico que a gente canta até de manhã.
As Long As You Love Me – Backstreet Boys (do álbum Backstret’s Back – 1996)
Aceito as risadas e tiração de sarro, não me importo, eu vou passar o resto da vida exaltando essa música. Ela começou a moldar o meu próprio gosto musical lá nos meus 12 aninhos, a me fazer perceber que eu não precisava gostar só daquilo que os adultos à minha volta gostavam, que tinha música que era feita pra mim.
Ana’s Song – Silverchair (do álbum Neon Ballroom – 1999)
A música que começou a me trazer de volta pro rock depois de muitos anos ouvindo música pop. Foi com essa influência que eu comecei a descobrir os clássicos, como Black Sabbath e, especialmente, ver que eu não tenho necessidade de me prender a um único estilo ao ouvir música.
WILD – Troye Sivan (do álbum Blue Neighbourhood – 2015)
Um lembrete de que, não importa quanto o tempo passe, quantas músicas eu tenha ouvido ou o quanto ache que conheço, sempre tem alguém ou algo novo que pode me surpreender.
Menções Honrosas
Aqui são músicas que eu ouço praticamente todo dia faz um tempo e simplesmente não consigo enjoar:
Fast Car - Black Pumas (do álbum Black Pumas Deluxe Edition - 2020)
Eu amo a original da Tracy Chapman, mas essa versão aqui é capaz de me levar às lágrimas
Blues Run The Game - Jackson C. Frank (do álbum Jackson C. Frank - 1965)
É, pois é, eu gosto de música triste.
All The Way - Rival Sons (do álbum Head Down - 2012)
Aquela música que dá um empurrão pra você correr atrás do que quer.
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