-Jorge-
mississippi queen
[align=justify]Antígona (422 ou 421 a.C) de Sófocles narra parte da lenda dos descendentes de Laio. Aqui Antígona, filha de Édipo e Jocasta, insiste em enterrar o irmão Polinice mesmo contra a proibição do rei Creonte, seu tio, o que tem como consequência a decretação da pena de morte para Antígona e o suicídio de Hêmon, filho de Creonte apaixonado por ela.
Antígona gera muitas discussões e interpretações, no direito, na filosofia... Pode ser vista, por exemplo, do ponto de vista do direito, como o embate entre os direitos naturais e os direitos positivos; pode ser vista também como a oposição entre a família e a sociedade, Antígona escolhendo a primeira, em oposição a Ismene.
A peça gerou também releituras, principalmente de Jean Anouilh, Jean Cocteau e Brecht. Além de várias óperas.
De quem leu, gostaria de saber como vêem a posição não de Antígona, mas de Ismene. A figura de Ismene é interessante para mim, justamente porque ela se acovardou, por assim dizer, mas foi também a única dos descendentes de Édipo que continuou viva (e por isso não ganhou uma peça própria, haha). Valeu a pena? Ou uma vida depois de tantas desgraças seria terrível demais?
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Antígona gera muitas discussões e interpretações, no direito, na filosofia... Pode ser vista, por exemplo, do ponto de vista do direito, como o embate entre os direitos naturais e os direitos positivos; pode ser vista também como a oposição entre a família e a sociedade, Antígona escolhendo a primeira, em oposição a Ismene.
A peça gerou também releituras, principalmente de Jean Anouilh, Jean Cocteau e Brecht. Além de várias óperas.
De quem leu, gostaria de saber como vêem a posição não de Antígona, mas de Ismene. A figura de Ismene é interessante para mim, justamente porque ela se acovardou, por assim dizer, mas foi também a única dos descendentes de Édipo que continuou viva (e por isso não ganhou uma peça própria, haha). Valeu a pena? Ou uma vida depois de tantas desgraças seria terrível demais?
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