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Alegoria e Aplicabilidade

Achei que seria relevante isso para o tópico:

Tolkien disse:
Desagrada-me a Alegoria – a alegoria consciente e intencional – e no entanto qualquer tentativa de explicar o sentido dos mitos ou dos contos de fadas deve empregar uma linguagem alegórica. (E, é claro, quanto mais "vida" uma história contém, mais prontamente ela será suscetível a interpretações alegóricas: enquanto que, quanto mais bem feita uma alegoria deliberada, mais depressa será aceitável como simples história.) Seja como for, todo este material ocupa-se principalmente da Queda, da Mortalidade e da Máquina. Inevitavelmente com a Queda, e esse motivo ocorre em diversos modos. Com a Mortalidade, especialmente na medida em que esta afeta a arte e o desejo criativo (ou, como eu diria, subcriativo) que parece não ter função biológica, e ser algo distinto das satisfações da simples e ordinária vida biológica, com que de fato costuma competir em nosso mundo. Esse desejo está ao mesmo tempo associado com um amor apaixonado pelo mundo real e primário, e portanto repleto do senso de mortalidade, e no entanto insatisfeito por ele. Possui diversas oportunidades para "Queda". Pode tornar-se possessivo, agarrando-se às coisas feitas como sendo "suas próprias", o subcriador deseja ser o Senhor e Deus de sua criação particular. Rebela-se contra as leis do Criador – em especial contra a mortalidade. Essas duas coisas (isoladas ou juntas) conduzem ao desejo do Poder, para mais depressa tornar a vontade eficaz – e desse modo à Máquina (ou Magia). Com este último termo quero expressar todos os usos de planos ou estratagemas (aparelhos) externos ao invés do desenvolvimento dos poderes ou talentos interiores inerentes – ou mesmo do uso de tais poderes com o motivo corrupto da dominação: atropelar o mundo real ou constranger outras vontades. A Máquina é nossa forma moderna mais óbvia, apesar de estar relacionada mais intimamente com a Magia do que se costuma reconhecer.
 
Fëaruin, esse texto foi bem apropriado porque esclarece muita coisa que foi deixada de lado na breve explicação do prefácio do Senhor dos Anéis.

Eu pude entender que, segundo Tolkien, toda a obra é uma alegoria. Tudo é, basicamente, uma representação de idéias, devida e brevemente explicitadas nesse trecho do texto. Ou seja, permite uma interpretação por parte do leitor, como diz no prefácio. Mas não uma alegoria do tipo "Tom Bombadil é Eru". Isso é o que ele chama de "alegoria intencional", e que deve ser evitada.
 
Alegórica? não me parece...

oi gente! Não sei se algum tópico já discutiu isso por aqui, se já peço humildes desculpas. Alguns, consideram a obra de Tolkien alegórica, outros consideram apenas que tem capacidade de "aplicabilidade" ao dia á dia de cada um de nós... eu penso mais segundo a segunda teoria, mas queria saber, o que tem mais lógica para vcs??

8-) Merry Xmas 8-)
 
Bueno...

Acho que a obra de Tolkien é ficção pura... e divertimento acima de qualquer outra coisa, bem na mesma linha do que o Deriel disse por aqui mais cedo...
 
sim, vcs têm razão, cada um interpreta cm quer, mas o k eu acho e já está comprovado pela citação de Tolkien, citada por Fearuin (no inicio da página), Tolkien mesmo diz k n gosta de alegórias, mas houve gente a dizer k o Um Anel era uma alegoria da bomba atómica, e coisas assim, eu n concordo, no parecer de alguém, pode aplicar-se á bomba atómica, mas axo k cada um interpreta cm kiser... :)
:wink: Merry Xmas :wink:
 

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