Estava lendo o Mr Baggins, sobre a evolução do Hobbit e cheguei ao capítulo sobre os elfos. E comecei a pensar.
A magia em Tolkien é muito sutil. Ela se apresenta nas pequenas coisas, nos detalhes. Nós não vemos Gandalf soltar grandes bolas de fogo ou grandes labaredas verdes. Mas vemos rios encantados e portas mágicas, espadas com propriedades especiais. Essa sutileza no uso da magia, essa espécie de cautela, é uma diferença das obras de Tolkien para as demais obras deo gênero.
E por quê isso acontece? Na minha opinião, isso deriva um pouco da própria definição de magia nas obras de Tolkien. A magia, ou a subcriatividade, é a capacidade do usuário de modificar a matéria ao redor. Isso, a princípio, parece permitir uma gama de realizações muito grande para o usuário. Uma enorme bola de fogo seria criada por uma modificação nos elementos. Então por que Gandalf não a usa? A meu ver, quanto maior o poder de uma pessoa, modificações maiores ela pode fazer na natureza. E nos livros os usuários, mesmo os elfos, não costumam ter um poder tão grande para produzir essas mudanças tão visíveis que são as "magias" das outras obras. Mas tem poder suficiente para pequenas mudança: um rio encantado, um portão mágico, desaparecer quase instantaneamente quando alguém lhe perturba.
É importante notar que as modificações dependem da natureza em volta e da natureza do próprio usuário. Por exemplo: na minha opinião, Gandalf não tem poder suficiente para fazer grandes raios e bolas de fogo (apenas relativamente pequenas, como na batalha contra os wargs), mas o balrog, um Maia bem menos poderoso que Olórin, cria um círculo de fogo grande o suficiente para envolver um balrog e um elfo sem queima-los. Mas o balrog é envolvido em fogo, já tem a matéria-prima à mão, não precisa criá-lo. Só precisa manipulá-lo.
O que acham?
A magia em Tolkien é muito sutil. Ela se apresenta nas pequenas coisas, nos detalhes. Nós não vemos Gandalf soltar grandes bolas de fogo ou grandes labaredas verdes. Mas vemos rios encantados e portas mágicas, espadas com propriedades especiais. Essa sutileza no uso da magia, essa espécie de cautela, é uma diferença das obras de Tolkien para as demais obras deo gênero.
E por quê isso acontece? Na minha opinião, isso deriva um pouco da própria definição de magia nas obras de Tolkien. A magia, ou a subcriatividade, é a capacidade do usuário de modificar a matéria ao redor. Isso, a princípio, parece permitir uma gama de realizações muito grande para o usuário. Uma enorme bola de fogo seria criada por uma modificação nos elementos. Então por que Gandalf não a usa? A meu ver, quanto maior o poder de uma pessoa, modificações maiores ela pode fazer na natureza. E nos livros os usuários, mesmo os elfos, não costumam ter um poder tão grande para produzir essas mudanças tão visíveis que são as "magias" das outras obras. Mas tem poder suficiente para pequenas mudança: um rio encantado, um portão mágico, desaparecer quase instantaneamente quando alguém lhe perturba.
É importante notar que as modificações dependem da natureza em volta e da natureza do próprio usuário. Por exemplo: na minha opinião, Gandalf não tem poder suficiente para fazer grandes raios e bolas de fogo (apenas relativamente pequenas, como na batalha contra os wargs), mas o balrog, um Maia bem menos poderoso que Olórin, cria um círculo de fogo grande o suficiente para envolver um balrog e um elfo sem queima-los. Mas o balrog é envolvido em fogo, já tem a matéria-prima à mão, não precisa criá-lo. Só precisa manipulá-lo.
O que acham?