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A Máscara[D&D3.5][ON]

Arcanus Olha tudo aquilo e observando atentamente busca nas profundezas de sua mente algo.

Conhecimento em História

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Apesar do desconforto do local Rocko acordara revigorado e bem disposto e percebendo que alguns membros do grupo dormiam, levantou-se foi até um local distante do ângulo de visão de Silvara e retirou algumas de suas vestes para uma básica manutenção (secar as vestes, ajeitar o corselete e etc) e verificou seus equipamentos e itens, descartando os que se estragaram por causa da água do lago.

Após separar tudo que não era mais útil, vestiu-se novamente e começou a fazer seus exercícios de alongamento. Pouco antes de terminar seu alongamento, todo o grupo já havia acordado e preparavam-se para continuar a viagem. Neste momento, Rocko sentiu uma atmosfera pesada vinda de Savrall e Blaise. A situação era muito incômoda, mas Rocko achou melhor ficar indiferente para não deixar o clima ainda pior.

O restante do caminho seguiu sem muitos problemas para o grupo e após algumas horas, o grupo encontrou uma pesada porta talhada em pedra. Era possível ver uma claridade preenchendo as frestas da porta, indicando alguma fonte de iluminação logo depois da porta. Rocko ficou feliz, pois estava saíndo daquela escuridão incômoda que o deixava preocupado e extressado.

Depois de verificado que a porta se encontrava aberta, o guerreiro se prontificou para abrí-la revelando um grande salão esquecido pelo tempo, mas a atenção de Rocko estava centrada para dois enormes tronos mais adiante. Duas formas humanóides, um homem e uma mulher, encontravam-se sentados sobre estes tronos, ambos com os olhos fechados.

As estátuas era tão bem trabalhadas que fez o guerreiro, por um instante, achar estar diante de duas pessoas reais vivas. Rocko estava boquiaberto com tudo que olhava no local, eram jóias, armas, armaduras e itens que somente a nobreza tinha acesso. Ele observava tudo aquilo e buscava entender se algo daquele local era familiar ou de seu conhecimento.

Teste de Conhecimento: História
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Última edição:
Silvara ficou uito surpresa com tudo o que descobriram, ela se aproximou do trono da rainha triste e observou bem de perto o impressionante trabalho. Por alguns segundos ela encarou a rainha esperando que ela ganhásse vida, como nada aconteceu ele seguiu adiante em direção à mesa.

Era claro para Silvara que o fundo de um buraco inóspito não era o lugar certo para aquelas estátuas e jóias. Sua cabeça começava a fervilhar de interrogações que imediatamente pularam pra fora.

"- Que lugar é esse Bleise? Que estátuas são essas? Por que nos trouxe aqui? Não seria mais fácil termos entrado lá por cima? Era só esticar uma corda e descer! O que faremos agora?"

Enquanto metralhava Bleise com suas perguntas Silvara tentava lembrar de alguma coisa que justificasse a presença daquele estranho salão enterrado no fundo de uma caverna.

Conhecimento de história: [roll0]
 
Rocko percebe a curiosidade de Silvara e começa a observá-la, a graciosidade e inocência da garota fizera o coração do guerreiro martelar tão forte dentro de seu peito que ele sentia seu diafragma espandindo e retraindo-se massageando os outros orgãos. Mesmo com uma feição séria e indiferente, uma lágrima escorreu pela maçã direita do rosto de Rocko e caíram no chão liso e empoeirado. Lembranças dolorosas, recentes demais para ele, despencavam com uma avalanche e enterrava-o em um sofrimento esmagador e angustiante.
 
"Blaise não parecia mais tão preocupado com Savrall, e se concentrava em escrutinar a sala ao redor.
'Não seja estúpida. Aquele buraco, embora esteja bem alto, é visivelmente impossível de ser atravessado mesmo por um moleque halfling.'
Ele se aproxima, analisando as jóias das estátuas.
'Agora, há uma porta nesta sala. Mas ela está travada para os que vem de fora, e nenhuma arte conhecida é capaz de abri-la pelo outro lado, pois está protegida tanto por magia quanto contra ela. Quanto aos dois, deveria estar evidente até para vocês que são Aqueles que Vestiram a Máscara. E, segundo fui levado a crer, a Máscara ainda está com Ele.'
Sua grosseria desatenta é ofensiva; ele parece considerar vocês como pouco mais que um incômodo insignificante."
 
Arcanus olha para Blaise estranho, percebe o tom e revida:

-É estranho como alguém muda de humor assim tão rápido quanto você, não acha, Blaise? Inicialmente veio todo simpatico e amigo oferecendo ajuda e agora se comporta estranhamente, esse tom que você falou com Silvara passou todos os Limites...Você mudou Repentinamente Blaise, parece que finalmente chegou onde queria que chegássemos e não mais precisa de nós...Ou eu estou enganado?

Falou o mago com um tom de ameaça e desconfiança.
 
Silvara sacou imediatamente suas armas e as apontou na direção de Bleise dizendo:

"- Eu não sou estúpida, e você não me respondeu! Por que nos trouxe aqui?"
 
Rocko estava perdido em seus pensamentos quando foi interrompido pela discurssão de Blaise, Arcanus e Silvara, o guerreiro vê a garota sacar a arma ameaçando Blaise e de impulso segue na direção da confusão.

Ele aproxima-se de Silvara com cautela e segurando de maneira preventiva pela lamina dela diz:

Acalme-se Senhorita, por favor! Não creio que tal insulto vinda do senhor Blaise fora tão agressivo para que empunhe sua espada. Quando existe uma possibilidade se evitar o combate é preferível usar-se de outros tipos de armas. Coloque novamente sua espada onde não deveria ter sido retirada, estamos entre conhecidos e ela não é necessária.

Os olhos do guerreiro transmitiam gentileza e ternura que, após suas palavras começa devagar a abaixar a lâmina da espada sem forçar esperando que Silvara entendesse e aceitasse a condição e virando-se para Arcanus disse:

Senhor Arcanus, desculpe-me a sinceridade... mas ao que vejo neste momento suas atitudes não são de um sábio estudioso e sim as de um bárbaros querendo brigar.

A diferença de idade entre os dois é de apenas três anos e Rocko(o mais velho) repreendia Arcanus como se fosse um irmão chato. Após perceber que Arcanus havia se recomposto Rocko vira-se para Blaise dizendo:

Acredito que o senhor tenha uma explicação racional que justifique sua mudança repentina, pois seu extresses está afetando os demais muito facilmente e isso é de fato aceitável já que todos passaram por uma jornada que afetou-nos profundamente. No entanto, não era para o senhor ser o primeiro a mostrar os efeitos do cansaço físico e mental. Reavalie tudo que disseste desde o momento que entramos neste salão senhor Blaise, pois somente assim poderá dizer se menterá ou não essas palavras.

Rocko espera paciente a resposta de Blaise acreditando que tudo aquilo era o reflexo do estresse causado pela cansativa jornada dentro da caverna.
 
Última edição:
Apesar de um sarcasmo e ameça sútil a Blaise, Arcanus é Repreendido por Rocko e, sendo de alta estirpe e um mago, a palavra Bárbaro é uma ofensa que afeta seu orgulho, ele olha para Garudios como se não acreditasse nos seus ouvidos e rebate:

-Bárbaro!?, um bárbaro não fala nem ameaça ele simplesmente ataca!, são burros e sujos por natureza, não admito que me compare a um desses... retire essa ofensa imediatamente guerreiro. E pelo que sei o mais proximo de um Bárbaro aqui me parece ser você, basta olha-lo.

-Eu conheço a Silvara a muito mais tempo que todos vocês aqui e sei muito bem que ela não chega nem perto de ser estupida como Blaise falou. Seu problema Rocko, é que parece que perde a noção da realidade, fica perdido em seus pensamentos e não entende o que está acontecendo, e, de súbito tenta intervir sem ter o mínimo de noção do porque da discurssão.

Eu não gostei do tom que ele se referiu a Silvara, e a todos nós incluindo você... Parece que fomos apenas objetos, mas, se preferir que lhe tratem assim, fique a vontade, Rocko.


Logo em seguida desvia a visão do guerreiro aproxima-se de Silvara e puxando-a pelo braço fala:

-Não precisa disso agora, baixe sua espada...
 
Última edição:
Silvara guardaou suas armas contrariada, enquanto falava para Bleise:

"- Sorte sua meu amigo Arcanus não estar querendo briga, ou você ia sentir o poder das suas bolas de fogo."

Blefar: [roll0]

A garota fica com uma cara enfezada fazendo bico, enquanto espera que Bleise esclareça alguma coisa.
 
Ao ouvir as palavras de Silvara, Arcanus infla seu peito e passa a olhar para Blaise como se fosse superior, simplesmente por usar bola de fogo. Mas em sua mente ele mau acredita nas palavras de Silvara:

"Bola de fogo!?, precisarei estudar muito ainda para usar uma poderosa magia como essa." E sorri para si.
 
Rocko apenas olha incrédulo a explosão do jovem mago, ouvindo-o em silêncio retrucar enfurecido pela "ofensa" feita pelo guerreiro. Ele sabia que chamar o mago de bárbaro o insultaria, mas não encontrou outro modo de explicar que estava sendo levado pelo sentimentalismo e não pela a razão. E para corrigir o equívoco decide aceitar a exigência do jovem mago em perdi-lhe desculpas, mesmo percebendo que o mago estava realmente agindo de modo explosivo e sem pensar no que estava fazendo.

Tudo bem senhor Arcanus, peço desculpas por ofendê-lo. Mas gostaria que entendesse que mesmo que você diga conhecer a senhorita Silvara, não lhe dar direito de obrigar os outros a nada e nem julgá-los por seus atos explosivos. Todos temos nosso momento de impaciência e irritação onde dá vontade de descontar no primeiro que a gente ver pela frente. Não posso dizer que ouvi essa confusão desde o início, mas pude ver que era desnecessário criar tal tumúltuo. E mesmo agora, que o senhor reage de modo impulsivo é desnecessário, o mais correto é conversar e não ameaçar.

Ele volta suas palavras para Silvara dizendo:

Sei que Blaise a insultou reconheço isso, mas acha mesmo possível alguém descer por aquele buraco? Observe-o atentamente, não acho que a senhorita conseguiria passar por ele. E pensando mais intensamente como na possibilidade de aumentar o seu tamanho não precisaria de equipamento especializado para tal ação? E também não teria de ter alguém capacitado para fazer esse serviço? E lembrando disso, não teríamos de imaginar a altura em que se encontra esse buraco? O quão íngreme estarão as paredes desta montanha, que acredito ser uma, a senhorita considerou isso? Antes de mais nada, a senhorita deveria entender que viémos até aqui guiados por Blaise e por quê? Porque era ele quem conhecia o lugar e se não me engano foram nós quem o seguiu até aqui e não ele quem nos trouxe. Se estamos aqui é porque queríamos vir e não porquê ele nos fez vir aqui.

Rocko descarrega uma metralhadora de informações que o pelo que pareceu, a maioria havia esquecido. Era verdade o que dizia, pois Blaise nunca ofereceu guiá-los até onde chegaram o fizera por vontade próprio. O mesmo foi o contrário, o grupo não havia sido induzido por blaise a acompanhá-lo e sim vieram por vontade própria, seja por serem muito curiosos ou por estarem indecisos qual caminho queriam seguir.

Ele não queria passar esse sermão que era para ser para todos no local, ele queria que Blaise o fizesse. Mas devido a alguma coisa que o incomodava, pensou que Blaise iria só aumentar ainda mais a confusão decidindo explicar em parte o que deveria ser dito por Blaise. Agora Rocko espera a intervenção do mesmo, esperando que ele esteja mais calmo, para conversar corretamente com todos.
 
Savrall observa os humanos discutindo. Era sempre assim: brigavam por motivos fúteis, acabavam matando por ira ou engano, e entaõ criava-se confusão. Será que os humanos não sabiam segurar suas línguas? Diante da tensão, ele simplesmente presta atenção de uma posição medianamente afastada, em posíção defensiva apenas para o caso de um dos humanos descartar a pouca inteligência de sua raça e sair em uma investida desabalada. (Posição defensiva: +4 na CA)
EDIT: Ele então ouve as palavras do guerreiro Rocko e se pergunta internamente se o guerreiro era humano, pois ele parecia ter um estoque de boa sabedoria ali.
 
Última edição:
"Blaise fala, desta vez com um tom de autoridade, mas não de desprezo: o tom parece com o de alguém que comanda com sabedoria e gentileza.
'Já basta.'
Ele se volta para vocês.
'Creio que todos nos lembramos de o que nos trouxe aqui. Sabemos com certeza que nesta sala está nosso objetivo. Quem de vocês já percebeu onde está aquilo que buscamos?'"
 
Arcanus toma a frente estica seus braços para a sala pronuncia algumas palavras arcanas e faz alguns gestos sutis Era a magia Identificar magia. Ele mantem a magia concentrando, movendo suas mãos para todo o lado e a sala de olhos fechados.

OFF: mestre Considere 20 em qualquer teste necessário OFF
 
Lyvio, Arcanus não preparou esta magia hoje, ele tinha preparadas apenas Luz e Sono.
Você poderia tentar usar a perícia Identificar Magia. No entanto, uma consideração sobre escolher 20 é que isso toma muito tempo, minutos ou até horas. Na situação presente isso é impensável, já que eu considero que os outros personagens não vão simplesmente ficar esperando este tempo todo, e o Blaise parece já saber a resposta...
Dando uma dica, em off: você pode até tentar detectar quais itens na caverna são mágicos, mas seria particularmente difícil encontrar a Máscara assim. Embora ela seja um item de grande poder, ela está bastante escondida de percepeções triviais. No entanto, sendo o último portador da Máscara um mago de grande poder (embora tenha sido anteriormente um inquisidor), é provável existirem outros itens mágicos na caverna. Apenas relembrando um pouco do que Blaise lhes disse:

"Blaise começa a recitar algo, quase cantar, em uma língua que vocês não entendem. Pela entonação dele, não parece ser um poema feliz - é algo fúnebre, um lamento. Ao final de um tempo, ele começa a narrar uma história, talvez para vocês, talvez para si mesmo.
'Há alguns séculos, uma criatura das trevas dominou uma grande vila a alguns dias de viagem daqui - bom, naquele tempo eram alguns dias. Uma criatura vil, não inteiramente viva nem inteiramente morta, que tinha de se alimentar da vida de outras pessoas para se manter neste mundo. Ele manteve toda a vila sob seu domínio por décadas, sem que ninguém - nem mesmo os que ele comandava - sequer se aproximasse da verdade; ele se banhava em seu sangue e mantinha a vila isolada de todo o restante do mundo. Assim foi por longos e cruéis anos, até que os irmãos Vili e Ve, dois inquisidores de renome, chegaram à localidade. Após algum tempo, tendo vencido diversos obstáculos, eles livraram a vila. No entanto, eles não saíram propriamente vitoriosos. Ve se voltou para a magia, seduzida pelo mesmo poder que sempre enfrentara. Por três anos ela foi capaz de iludir o irmão, mas a farsa se tornou insustentável logo. Eles tiveram de se confrontar, e graças aos seus poderes de Inquisidor Vili foi o vitorioso sobre a inexperiente Maga. No entanto, ele soube desde o princípio que terminaria sendo vítima da mesma mácula que abatera sua irmã; e, cometendo um pequeno pecado para evitar grandes males por vir, usou de poderes arcanos para criar um pequeno santuário onde sepultou sua irmã, o mal que a acometeu, e a si mesmo.'
Ele terminou o conto, voltando ao silêncio. Enquanto isso, vocês caminham em direção ao sudoeste, cada vez mais em direção a sul; a paisagem para lá se torna mais pedregosa, mais inclinada, e vocês podem ver alguns morros ao longe."
"Blaise olha para Silvara com uma expressão enigmática. 'Bem, senhorita, vamos para onde eu disse que ia - para uma caverna. Lá poderemos conversar mais às claras - quer dizer, de forma mais aberta. Já vou prevenindo-os que é melhor não terem medo do escuro... E essa caverna é, para sua informação, o santuário de Vili e Ve.' Ele volta a caminhar, pensativo, e então acaba decidindo revelar mais sobre o que sabe enquanto caminham.
'A origem dela é misteriosa. Ao longo de muitos anos de estudo - qual anos, décadas e décadas -, foram reunidas informações de muitas fontes e se tornou possível identificá-la e seguir sua trajetória ao longo da história. O passo mais difícil foi identificar sua presença na narrativa sobre Vili e Ve; em nenhum lugar se diz qual a natureza do poder da Criatura. Todos acreditavam que a criatura era um Vampiro, e ainda é provável que fosse; mas o controle que ele tinha sobre a vila transcendia em muito o poder normal da vontade de um vampiro. Ele tinha algum poder adicional, e a revelação de que esse poder poderia ser o que buscávamos foi o que impulsionou a todos - inclusive a organização que os atacou - a agir agora. Já não há mais dúvidas desde que um certo documento foi encontrado próximo a Yvres Lind pelo conselheiro do Rei - homem que ama o conhecimento tanto quanto eu. Mas a organização - que se denomina o Círculo dos Bufões, um nome tanto quanto extravagante - conseguiu se apoderar do pergaminho...
As lendas sobre o artefato que buscamos são antigas e pouco confiáveis. Pelo menos cinco versões realmente significativas existem, e podemos dizer que a cada uma corresponde uma versão da história. Uma delas diz que foi forjada por um dos discípulos de Mag, ou por todos, ou pelo próprio Mag - o que certamente é mentira, embora possamos afirmar com alguma certeza que um deles a possuiu por algum período. Outra delas é um relato anão, do tempo da guerra, que conta como um dissidente elfo se utilizou dela para causar desordem entre os elfos. Nenhum relato élfico dessa época existe; talvez para os elfos isso ainda seja uma novidade, quem sabe? Há um relato feérico sobre um Senhor das Fadas que tentou usá-la invadir nosso mundo e estabelecer um reino aqui. Há um relato humano de que foi uma dádiva de um Deus - não se sabe qual - ao seu sacerdote, que usou-a para expandir sua fé até que ela lhe foi tomada. E, o mais antigo de todos, há uma lenda élfica quase esquecida mesmo por esse povo de memória mais longa que rios: uma das poucas lendas que fala de seu Exílio, no final de seu primeiro reino neste mundo. Não poderia afirmar isso, mas essa lenda poderia ser o relato mais antigo da história élfica; nada é recordado dela antes desse período. Essa lenda é incrivelmente longa e complexa, receio que mesmo para um elfo; mas no geral ela narra como o artefato passou entre os mundos diversas vezes e seu uso - para o bem e para o mal - no período imediatamente anterior ao exílio (bem, imediatamente pelos padrões élficos). Ela é personificada nessas lendas, uma entidade enganadora que seduz os elfos com seu poder; uma das relíquias que eles criaram para zombar dos deuses, mas que os deuses voltaram contra eles. A história é confusa e ramificada, e tão antiga que pouca serventia tem para os que buscam seu paradeiro atual, salvo como curiosidade. Mas ela pode revelar a origem daquele artefato que nós viemos a conhecer como a Máscara de Mishtar.'
Creio que se torna evidente de quem são as efígies, os irmãos Vili e Ve. Também se sugere que Ve esteja sepulta nesta sala, bem como o irmão. A proteção da entrada mais direta provavelmente seria contra o conselho, enquanto a porta pela qual vocês vieram provavelmente era considerada segura devido à dificuldade de atingir o local; pode se supor que a fenda não existia naquela época.

Só adicionando uma coisa: em geral, a classe Bárbaro não é conhecida dessa forma. Bárbaros não se consideram assim, e os demais não teriam maior tendência de considerarem os membros dessa classe como bárbaros do que qualquer um de seu povo. Bárbaro seria usado, de forma geral, para tribos e povos considerados primitivos; no caso, o sentido do que vocês disseram é o mesmo, embora adicione bastante cinismo e preconceito ao discurso de Arcanus.
No Reino Médio, a palavra é utilizada para se referir a qualquer povo que seja considerado "menos civilizado", como Orcs, Goblins e Gigantes, ou com sentido pejorativo para outra raça (todas as raças tendem a se julgar "mais civilizadas"); também é bastante utilizada para se referir aos Homens do Norte, sobretudo aos que vivem fora do limite do Reino Médio e supostamente não se civilizaram absorvendo a cultura de Elfos e Anões. Muitas vezes, os Homens que vieram de lá mais recentemente, após a queda do Conselho, são também referidos por esse termo.
 
Savrall se exaspera com Blaise: "A face da estátua seria óbvia demais, não? Então, a Máscara poderia estar em uma das caixas. Ou detrás da porta. Já que é tão esperto, humano, diga você mesmo. Não disse você que este era um lugar seguro para conversar? Então, a única conversa que presenciei até aqui foi uma briga sem motivo. Será que não há nenhum assunto preemente a ser discutido, como, por exemplo, a natureza exata do item e o que queremos, ou melhor, você quer, com ele?" Toda aquela conversa sobre confiança, e lá estava ele, levando-os ao fundo de uma caverna sem explicitar o motivo!
 
"Blaise parece ligeiramente injuriado com as palavras do ranger.
'Bem, no final eu julguei seguro lhes dizer quase tudo no caminho. Quanto à natureza da Máscara, pouco pode se dizer com certeza, apenas baseado em lendas. Eu diria que é um item de grande poder criado por Elfos - ou Eladrin, que como você deve saber são os parentes de sua raça que não foram Exilados para este mundo - no auge de sua arte, e que se perdeu durante o segundo Exílio de seu povo. Depois disso, foi sucessivamente encontrada, disputada e perdida; o que nos diz que seu poder não era tal que impedisse a queda de seu possuidor caso usado sem sabedoria. De seu poder, é difícil fazer qualquer suposição: mas todos aqueles que a utilizaram possuíam, por afinidade ou por poder da própria Máscara, grande dissimulação e algum poder mágico; algumas evidências apontam que a Máscara permite a livre passagem entre mundos, como se adequa a um item feito na época em que os Elfos haviam acabado de se estabelecer neste.'
Ele pára e olha você atentamente em seus olhos.
'Você me pergunta o que eu quero com a Máscara; não tenho nada a dizer exceto o que já disse. O Círculo dos Bufões a busca, e vocês já viram do que são capazes; eu preferia que eles não se apoderassem dela. Como estudioso, também tenho meu interesse em um item que pode ser considerado antigo mesmo pelos padrões de seu povo. Não vim aqui em busca de tesouros, e levarei daqui apenas a Máscara, para que permaneça segura em Yvres Lind e longe do círculo dos Bufões.' Ele se vira novamente para a estátua.
'Bem, você está certo em um ponto: seria óbvio demais colocar a Máscara sobre a face de Vili. O óbvio muitas vezes é verdadeiro; mas estamos falando de uma Máscara. Busquem não pela aparência, mas pela essência: que é uma Máscara?
Uma máscara é aquilo que esconde a real natureza, aquilo que mostra algo diferente do que é. O que buscamos é uma máscara, mas a Mais Poderosa das Máscaras não se revelará como o que é. Uma pessoa, um ardil, uma desconfiança; uma palavra, uma flecha vinda do nada, um pássaro voando sobre a floresta; uma história ou uma face. Tudo isso pode encobrir a verdade por trás de uma fachada moldada pela habilidade humana. O que seria óbvio demais, jovem mascarado, não seria a Máscara estar na face da estátua; seria a Náscara se parecer com uma.'
Com isso, ele vai até a estátua do homem e retira, da ponta do bastão, uma pedra minúscula. Não uma jóia, uma pedra comum, que se diria apenas parte da estátua; a forma de uma jóia esculpida em pedra sem valor. O maior prêmio daquela sala, na forma da mais insignificante das jóias vestidas pelas estátuas, a única sem valor. Blaise pega a pedra e a guarda em uma de suas algibeiras. Ele pára e olha para vocês fixamente, como se concentrado. Em seus lábios, a sombra de um sorriso se forma, triunfante. Talvez seja apenas a sensação de ter conseguido cumprir sua perigosa e altruísta missão; talvez seja o triunfo por sua bem sucedida lição. Ele olha fixamente para vocês, parecendo não obstante algo concentrado, e de alguma forma aguardando que algo ocorra.'
 
OFF: Ok, ignore meu post, mas achei que todos fossemos procurar, e, enquanto procuravam, Arcanus iria identificando, ou tentando identificar OFF.

Ao ver a atitude de Blasise Arcanus cruza os braços e olha para todos os lados da caverna esperando algo ocorrer. Seus olhos vão lentamente de um lado para outro na espectativa de que a ação do Blaise fosse para ativar algo talvez secreto.
 

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