Já que agora eu sou assinante, vou trazer aqui a propagandinha que a revista manda por e-mail a cada mês
O mês de janeiro de 2023 inscreveu seu lugar na história do Brasil com dois acontecimentos dramáticos. O primeiro, a delinquência golpista em Brasília, está tratado nesta edição por três peças: uma reportagem de
Breno Pires sobre o futuro de Bolsonaro e da extrema direita (
O poço), uma análise de
Fernando de Barros e Silva sobre o que a intentona representa para a democracia brasileira (
Quatro anos em quatro horas) e um ensaio de
Miguel Lago sobre os vândalos e as redes sociais (
Prendam os perfis!).
O conjunto é complementado por um portfólio dos fotógrafos
Diego Bresani e
Gabriela Biló, um retratando a festa da posse de Lula, e outro retratando, sete dias depois, a baderna golpista (
Guerra e paz). Por fim, para que não se esqueça de onde vêm os militares brasileiros, trazemos um trecho exclusivo do livro de
Walter Sotomayor contando como as Forças Armadas brasileiras ajudaram a promover o golpe de 1971 na Bolívia (
Uma solução rápida e satisfatória).
O segundo acontecimento dramático, a horrenda calamidade a que vinha sendo submetido o povo Yanomami, está na capa da edição de fevereiro, que traz a definição dicionarizada da palavra “genocídio” sobreposta à imagem de um detalhe de uma cesta confeccionada por yanomamis em cipó-titica (
A tragédia).
Em doze páginas, a
piauí trata de futebol.
Marcos Caetano escreve sobre o que foi Pelé para ele e para os brasileiros (
Um rei que não soubemos venerar), e
Marcela Mora y Araujo descreve o impacto na Argentina causado pela conquista do título mundial na Copa do Catar (
O minuto 122’43”).
A edição traz ainda uma denúncia, uma reconstituição e um perfil.
A denúncia: o repórter
Allan de Abreu conta a história que colocou a Polícia Civil de São Paulo sob suspeita de usar ilegalmente os serviços clandestinos de um hacker para espionar o ex-governador Márcio França (
O hacker e o delegado).
A reconstituição: o repórter
Ricardo Balthazar revisita o maior furo jornalístico da carreira de Janio de Freitas, que revelou como, durante o governo de José Sarney, as empreiteiras fizeram um conluio para fraudar a concorrência da Ferrovia Norte-Sul (
Eu preferia ir para o Havaí).
O perfil:
Matias Maxx conta como o carioca Allan Weber, de 30 anos, obteve uma conquista que nem o próprio artista imaginava possível: levar a realidade e o imaginário da favela para o
mainstream das artes plásticas (
Um artista concreto).
Leia também:
– O obituário de Sergio Abreu, grande violonista e luthier, morto em janeiro aos 74 anos, escrito por seu amigo e também violonista
João Camarero (
Sérgio Abreu, ou os mistérios da luteria);
– Um capítulo do livro
O Que é Meu, de
José Henrique Bortoluci (
As estradas de José);
– A poesia de
Henrique Marques Samyn (
Anastácia e a máscara: sete variações);
– E a
Despedida publicada no
piauí herald oferecendo de tudo – vagas, móveis, imóveis, serviços, negócios e oportunidades – aos bolsonaristas agora subitamente desempregados (
Classificados).
Boa leitura.
André Petry
Diretor de redação