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O mal de se sentir inteligente lendo "Harry Potter" e "Guerra dos Tronos"

  • Criador do tópico Calib
  • Data de Criação
Concordo com o texto desse cara em partes. Vou copiar e colar descaradamente o que respondi no facebook porque tô roída de preguiça...

Também não li nenhuma mentira, mas as observações dele foram feitas com tanta arrogância que o texto me deu nojo. "Veja como eu sou foda,culto e inteligente, eu leio [isso, isso e aquilo], diferente da plebe inculta sedenta por cultura pop e leitura superficial". Eca.

Minha professora de filosofia arrancaria o couro dele com essas argumentações porcas, porque algo que aprendi - a duras penas - é que nunca se sabe em qual 'estágio evolutivo' aquela pessoa está. Por exemplo, pensei em 50 Tons de Cinza quando li o texto para interpretá-lo melhor, até porque gosto de GoT e de Harry Potter. Mesmo assim, não me julgaria mais inteligente do que quem gosta, porque aquilo é adequado ao nível de maturidade da pessoa NO MOMENTO. Tampouco considero quem lê Shakespeare em inglês automaticamente melhor ou mais maduro do que quem lê 50 Tons, por exemplo, até porque não passa de um início de potencial, a 'porta de abertura para drogas mais pesadas', o início de um hábito saudável. Conheço gente muito inteligente que gosta de coisas que eu considero lixo, assim como gosto de coisas que são lixo para outras pessoas. É uma questão de gosto, e o mesmo vale para música, e todo o resto.

Se o cara se acha um gênio porque lê autor X ou Y, dane-se: isso é da conta da pessoa. A vida vai ensina-la a ser menos babaca com o tempo. Só acho nojento isso de ostentar exaustivamente um rótulo pra aparecer, ou ficar rotulando os outros de inferiores só pra parecer mais inteligente - isso, no meu entendimento, esbarra numa grande e gorda libido sublimada, numa tentativa desesperada de encobrir frustrações pessoais com a sombra do 'indivíduo culto e inteligente', mais conhecida como a síndrome do gênio-da-família-esse-menino-vai-longe. No fim, mesmo concordando com alguns pontos, o texto dele me soou bastante entojado mesmo e minha reação foi exatamente como a do @LuizWsp: me deu ânsia de vômito.
 
A rigor, seria uma gorda libido recalcada, não é?

Mas ao texto. Na minha impressão e conforme a minha leitura do texto, tem muita gente se apegando a questiúnculas periféricas. Por exemplo, implicar com a comparação a Hamlet, quando ele poderia simplesmente ter nomeado outro clássico qualquer para o fim que pretendia. Gente reclamando que o autor soa esnobe. Ok, é o jeito dele. O foco do texto não é enaltecer o autor nem para desmerecer os livros best-sellers em questão. Se ele parece querer mostrar-se inteligente é um resultado não intencional, ou periférico. O texto não sugere que quem lê clássico é inteligente; o texto ri de quem lê HP e GoT e se acha espertalhão por causa disso. É um dos sintomas da fanboyzice.

O foco do texto é denunciar e criticar uma postura específica, a dos fanboys. E a definição de fanboys ele dá no início do texto. Aquele carinha que endeusa o escritor e sai por aí numa Cruzada para defender a honra dele de toda e qualquer resenha negativa (ccomo os fanboys do Draccon lá na página da NLFB no Facebook). O texto inclusive resultou de uma enxurrada dessas críticas que ele recebeu quando sugeriu que HP e GoT fossem cópias de Tolkien. Só imagino o choro livre no email do cara...

E daí a @Alsende pergunta se é idiota por ler HP e GoT. Ele nunca disse isse. Ele inclusive reforça em diversos momentos do texto que não tem nada de errado em gostar disso. (Acho que os reforços positivos passaram batidos por quem leu de má vontade.) Se você não adota a postura descrita como fanboyzice, então esse texto não é para você. Simples.
** Posts duplicados combinados **
E sobre arrogância é aquilo que sempre digo: prefiro a arrogância honesta à falsa modéstia. Quem fica cheio de não-me-toques e nove-horas para dizer o que pensa com medo de desagradar uns e outros.
 
Independente de tudo, acho que resumindo tem-se que:
  • Você pode ler o que quiser;
  • Espera-se que lendo o que quiser você expanda os horizontes em sua leitura;
Quero dizer, que você saia de sua zona de conforto e experimente coisas novas. Que independente de você ter começado a ler Harry Potter ou Meu Pé de Laranja Lima ou O Idiota (o_O Clube de Leitura! xD) você permeie por outras paragens, que você busque coisas novas que tenha experiencias diferentes e vá, com tudo isso, construindo um senso crítico e desfrute da vida em seu máximo. =D
 
. O texto não sugere que quem lê clássico é inteligente; o texto ri de quem lê HP e GoT e se acha espertalhão por causa disso. É um dos sintomas da fanboyzice.

Arrã, porque enfiar goela abaixo um Irmãos Karamazov vai resolver o problema. :roll:
Como já foi citado aqui, os fanboys estão presos numa imaturidade, que não quer dizer que sejam mais desqualificados intelectualmente do que quem lê Dostô ou Gabo. A atitude fanboyzística per se indica que alguém está tão in too deep na obra que os defeitos e erros do autor são sumariamente esquecidos e quando aparece alguém que os aponte, a sensação é parecida com a que se tivessem ofendido a mãe da criatura. Esse sujeito aí ao invés de simplesmente perceber que seus maiores críticos são adolescentes ou quem ficou preso na adolescência, resolveu esculachar uma categoria imensa de pessoas que defendem e debatem essas obras com unhas e dentes, mesmo que assumam que possuem defeitos. Eu sou leitora de Harry Potter até hoje e, ao reler as obras, entendi que pra minha cabeça infantil na época, aquilo era perfeito, mas hoje em dia não é mais. Vou deixar de defender Harry Potter? Não. Ainda acho que é perfeito? Não. Eu reconheço os valores dessas obras, até mesmo o Draccon. São livros grandes que, pelo sim, pelo não, prendem os leitores que não estão acostumados com nada melhor. E dessa vontade de ler mais coisas empolgantes o leque se abre: Tolkien, C.S. Lewis, Asimov...
Eu concordo que devam estar sempre na estante infanto-juvenil da livraria, mas daí a dizer que não necessariamente tem potencial de se tornarem clássicos.. O próprio C.S. Lewis, Tolkien e Lobato escreviam livros infantis. As Crônicas de Nárnia, O Hobbit e Aventuras de Narizinho são clássico, mas são comparáveis à Hamlet? Nunca, é até desrespeito querer forçar essa comparação. São clássicos em seus gêneros e categorias. Não vejo muita superioridade na escrita alegórica e simplista de Príncipe Caspian a escrita do Martin, aliás, acho até o Martin melhor em certos aspectos *treta*

A questão é: esse cara não soube atingir quem ele queria. Pelo contrário, insultou praticamente todos os ditos fãs dessas obras populares. Parece o hipster que sofre bullying da tia que anda com um livro de Crepúsculo na bolsa, mesmo que ela também leia José de Alencar.

ps: que saudade do karma pela estrelinha :cry:
 
então. escrevi esse post hoje cedo, desisti de postar, mas blé, vai lá. malz aí se estou repetindo o que alguém já falou ao longo do dia.

sobre o artigo, acho importante ressaltar que ele não criticou as obras (guerra dos tronos, harry potter, etc), nem os leitores dessas obras. criticou quem lê só literatura de entretenimento e acha que está lendo algo perfeito, acima de qualquer crítica. tipo aquele pessoal que vem defender o draccon como se ele não tivesse nenhuma falha no modo como escreve, e sempre justifica com um "ah, eu me diverti com a história". tá de boa você se divertir, mas veja bem, literatura não é só enredo.

resumindo o que os fãs de alguns livros não querem admitir: uma história pode ser interessante, e mesmo assim ser mal escrita, ou ainda, ser simplesmente medíocre (assim: não cheira nem fede, vai ser substituído pelo próximo sucesso de vendas e então esquecido). e seguindo a linha de raciocínio do autor do artigo, o contato com alta literatura é o que permite ver com maior clareza essa distinção entre o bem e o mal escrito, o "putaqueopariu que foda" do "meh", indo além do enredo legal. e nesse sentido concordo com ele. tomo como exemplo meu contato com o vinho: quando era mais nova passava a noite bebendo vinho campo largo e sangue de boi de boas, era vinho, eu ficava bêbada, "eu me divertia". depois comecei a tomar vinho melhor, conhecer ao ponto de saber quais eram minhas uvas favoritas, parar de dividir meus vinhos entre seco e suave (lol) etc. não foi da noite para o dia, foram anos. e aí um dia eu estava em um lugar em que ofereceram um vinho campo largo, e eu juro por deus, só de sentir o cheiro do vinho eu fiquei enjoada. pensei "como é que consegui tomar um negócio fedido desses durante tanto tempo?". é meio parecido com literatura de entretenimento e alta literatura. digo MEIO, porque a alta literatura não estraga teu gosto pela literatura de entretenimento, não. eu vivo saltando de um para outro. mas campo largo não rola mais, não. talvez sangue de boi.

julia-louis-dreyfus-wine.gif

porém, acho que o que esculhamba o raciocínio do autor do artigo é aquele parágrafo sobre o aluno de arquitetura que ficou encantado com dan brown. ele seguia uma linha onde deixava claro que não tinha problema curtir ler literatura de entretenimento, para então se revelar surpreso pelo fato de um cara "sagaz e inteligente" ter curtido dan brown (e aí dane-se a bagagem de leitura do cara até ali, virou pó só porque ele se encantou com um bestseller). sei lá, pareceu meio incoerente. porque uma coisa é você criticar quem defende literatura de entretenimento como se fosse alta literatura (não é). outra é você querer cagar regra sobre que tipo de livro as pessoas devem ler. ninguém é mais inteligente só porque lê algum russo obscuro do século XIX, nem ninguém é mais burro só porque lê o martin. aliás, o que mais tem por aí é gente que leu livro de alta literatura e só absorveu o enredo. agora para e pensa: se o cara lê, sei lá, ulysses, e só pensa "bom, é um cara andando por dublin", que diferença fez essa leitura se comparar com o cara que lê draccon e diz que curtiu porque é divertido? você pode ler todo o cânone ocidental (já que falaram do tio bloom, hehe), mas não fará diferença alguma se você não estiver pronto para absorver aquilo.

trocando em miúdos: eu ainda acredito que literatura de entretenimento pode servir de porta de entrada, sim. duvido que qualquer um aqui tenha começado com um fodão da literatura. como sempre digo: ninguém resolve logaritmo sem antes aprender as operações básicas. mas concordo com o autor quando ele diz que fã que não consegue enxergar o defeito da obra normalmente o faz porque não leu algo melhor (ou seja, não tem com o que comparar). só não acho que as pessoas tenham a obrigação de ler o "algo melhor" se elas não fazem da literatura o ganha pão delas. não vai dar um papo bom na internetz, mas fora isso, dane-se né. cada um lê o que gosta.

mas não tomem vinho campo largo, aquilo é do demo.
 
O problema são sempre os fanboys. Eu gosto muito de Martin, mas esse texto não me ofendeu de nenhuma forma. Se uma crítica ao seu ídolo parece machucar os cantos mais recônditos de sua alma então o problema é você. Não me incomoda em nada quando eu vejo uma crítica a Tolkien então por que alguma vai me incomodar?
 
mudando o assunto só um pouquinho. Os livros de alta literatura (só eu acho esse nome ridículo?) hoje em dia são apresentados de forma a parecer uma bíblia do conhecimento(até hoje eu tenho medo de ler Guerra e Paz).e isso cria no imaginário ignorante(não no sentido ruim) do publico jovem geralmente a seguinte imagem: um livro chato,entediante,pedante,"overrated" e etc.
quando eu estava no ensino médio foi pedido para se ler "quem tem medo de vampiro?" durante as férias,para minha não-surpresa eu fui o único que li.O professor foi inteligente ao separar os contos(é um livro de contos)para cada grupo ler e apresentar sobre,"meu grupo" eram eu e uma garota.pedi para que ela lesse o conto pelo menos três vezes ("o tio galileu" três páginas) e apresentasse a história (ela não é um super gênio da (esqueci o nome da palavra que eu ia pôr aqui... enfim é sobre ler e entender um texto) e é super tímida para apresentar qualquer coisa na frente da sala) ,no dia da apresentação sequer tinha lido uma só vez...(não passou da segunda página) como ela é minha amiga apenas resumi a história para ela,oque eu não esperava é que ela gostou e decidiu ler à "parte boa"(leu apenas a terceira página) e decidiu falar sobre o fim da história (10 segundos) eu faria o começo,o meio e a conclusão.
o que concluímos da minha história é que a "alta literatura" é tida como um "demônio" pois é adorada como um deus,a geração atual quer continuar correndo e correndo através do texto sem nunca parar para pensar,quer um texto de puro e vazio entretenimento que não seja coberto de tediosos pensamentos ou significados.quando são apresentados a um livro (ou mesmo um texto de poucas páginas) que tem a alcunha
"clássico" automaticamente ganham todos esses "defeitos" já citados no texto.
 
Só dando um pitaco (que já está ficando repetitivo da minha parte) e já falaram tudo.

Problema do texto é o narcisismo. Mas a argumentação é totalmente válida.
E a confusão sempre ocorre porque a maioria das pessoas não consegue separar gosto de qualidade.
Isso normalmente fica evidente quando você lê as "críticas" dessas pessoas sobre uma obra falando que "foi bom", mas enumerando argumentos que em nada analisam a qualidade artística da obra mas simplesmente expõem os motivos de porque aquela obra ressonou com ele particularmente. "Ah, o livro é uma obra-prima porque fala de cachorros e eu ADOOOOORO cachorros", "Ah, o filme é o melhor de todos os tempos porque tem a Angelina Jolie nele pelada", etc.
E, obviamente, sempre terminando com o clássico derivado "opinião é que nem cu, não discuta".

O que ele fala especificamente dos livros eu não posso comentar pois não li Guerra dos Tronos e nem muito dos outros que ele comentou.
Mas alguns posts aqui levaram na pessoal e confundiram o que ele quis dizer. Apesar do narcisismo, ele não chama ninguém de burro, apenas cita imaturidade na área. É a velha questão do tamanho do mundo da pessoa. Criança sempre é exagerada pois o mundo dela ainda é pequeno, o mundo dela são os pais, talvez babá, e alguns coleguinhas de escola ou vizinhos. Num mundo desse tamanho, ele odeia profundamente se a mãe disse "Não" ou se o coleguinha o chamou de bobo. Maturidade vem com tempo ou acúmulo de experiências.
Idem para arte. Se tu só leu HP, Crepúsculo e 50 tons, claro que tu vai achar um desses o supra-sumo, o outro mediano e um outro uma merda. Seu mundo literário é pequeno. Mesma coisa com filmes, se tu só assiste os blockbusters no ano, OK, cada um faz o que quer, mas depois vir dizer que um desses filmes de heróis foi o melhor filme do ano, peraí, diga apenas que foi o filme que você mais gostou daquele ano. Seu mundo não está tão amplo assim pra fazer um statement dessa dimensão.
Perspectivas. Acho que esse era o ponto do texto.

Enfim.
 
Achei o ponto de vista dele válido, porém acho que ele somente falou de dois tipos de leitores: os que leem a dita literatura de entretenimento e os que leem a alta literatura. Posso me citar como um exemplo de pessoa que lê os dois tipos. Leio Tolkien, Asimov, etc, etc, etc, mas também gosto de ler Harry Potter, Crônicas de gelo e fogo, etc, etc, etc.

Acho que todos têm seus méritos, se uma história é boa, nem sempre o estilo da escrita atrapalha, depende de cada caso e de cada gosto. Não me incomodo com a escrita pobre da Rowling, mas não consigo ler livros do Draccon sem me incomodar.

Outro fato muito importante é vermos o que o livro propõe. Explicando: Harry Potter foi escrito pra ser um clássico da literatura Infanto-Juvenil e foi escrito de forma que alcançasse esse fim. Livros do Tolkien (tirando O Hobbit) e o citado Hamlet, forma escritos para outro público alvo e com outro objetivo. O próprio Martin escreveu sua obra máxima pensando em fazer uma história legal, um universo que te prendesse (e conseguiu), mas não creio que almejava se tornar o novo clássico da literatura culta. Posso concluir esse raciocínio dizendo que não temos como comparar essas obras (a velha discussão Tolkien x Martin, por exemplo), pois elas foram escritas com propostas diferentes.

Mas concordo absurdamente com o autor ao criticar a fanboyzice e as pessoas que se acham inteligente por ler determinado tipo de obra (vou incluir a alta literatura também), pois nem sempre o que a pessoa lê a faz ser mais inteligente do que quem lê "x" ou "y".

Espero que tenha conseguido explicar minha linha de pensamento...
 
O cara só fez flame.

O cara critica os fãs apaixonados porque levam as coisas a sério... mas ele quem escreveu duas matérias sobre isso, a segunda com 10 mil caracteres.

A arrogância dele está longe de ser o oposto de uma falsa modéstia. Da pra ler nas entrelinhas a tentativa de auto afirmação desesperada dele, forçando que aceitem que ele é superior pelo que ele lê, com argumentos como "quando vc for mais maduro vai entender". É só um choro de um fanboy inseguro querendo se afirmar melhor que outros fanboys...

Mas quem ele é? Eu não conheço! Não passa de um cara qualquer, tão insignificante perto de um Julio Verne ou George Martin como um bairro perto de um planeta.

O cara se acha muito mais inteligente que a galerinha que lê coisa popular mas e daí? Onde essa inteligência o levou? O levou a fazer um troll na internet, onde o título é o "mal de se sentir inteligente", mas ele passa o texto inteiro se sentindo mais inteligente que os outros. Patético.

Não da pra levar a sério um cara que cita a atitude de um personagem de uma sitcom de comédia como prova de um argumento, só porque ele é um cara que leva títulos ao pé da letra.

A melhor resposta pra esse tipo de chamador de atenção é responder com aquelas montagensinhas, uma foto do Stephen King dizendo haters gonna hate, ou Martin cheio de fama e dinheiro com a legenda "seu recalque bate em mim e volta". Aliás, me corrijo, a melhor atitude na verdade seria lembrar daquela velha máxima da internet: don't feed the trolls.
 
O cara só fez flame.

O cara critica os fãs apaixonados porque levam as coisas a sério... mas ele quem escreveu duas matérias sobre isso, a segunda com 10 mil caracteres.

A arrogância dele está longe de ser o oposto de uma falsa modéstia. Da pra ler nas entrelinhas a tentativa de auto afirmação desesperada dele, forçando que aceitem que ele é superior pelo que ele lê, com argumentos como "quando vc for mais maduro vai entender". É só um choro de um fanboy inseguro querendo se afirmar melhor que outros fanboys...

Mas quem ele é? Eu não conheço! Não passa de um cara qualquer, tão insignificante perto de um Julio Verne ou George Martin como um bairro perto de um planeta.

O cara se acha muito mais inteligente que a galerinha que lê coisa popular mas e daí? Onde essa inteligência o levou? O levou a fazer um troll na internet, onde o título é o "mal de se sentir inteligente", mas ele passa o texto inteiro se sentindo mais inteligente que os outros. Patético.

Não da pra levar a sério um cara que cita a atitude de um personagem de uma sitcom de comédia como prova de um argumento, só porque ele é um cara que leva títulos ao pé da letra.

A melhor resposta pra esse tipo de chamador de atenção é responder com aquelas montagensinhas, uma foto do Stephen King dizendo haters gonna hate, ou Martin cheio de fama e dinheiro com a legenda "seu recalque bate em mim e volta". Aliás, me corrijo, a melhor atitude na verdade seria lembrar daquela velha máxima da internet: don't feed the trolls.
Vixe.
To aqui pensando que acho que não li omesmo texto que você. :lol:
 
A turma se leva muito a sério no que concerne gostos pessoais. :tsc: No resumo geral entendi que ficar circunscrito a um nicho é prejudicial - apesar de ler não ser um exercício fundamental para a Vida, embarcar nisso é algo que pode defini-la - sabiam que o camarada Mao pegou O Capital pra ler porque não tinha mais nada pra fazer? :lol: Eu sou daqueles que acredita que a Arte pode moldar o ser humano, mas também acredito que é um processo contínuo, que não se esgota. Ficar retido numa visão de mundo por comodismo é negligenciar mesmo o potencial humano - e é preciso sair das "torres de mármore" de vez em quando, viu? Existe uma expressão em Wittgenstein que diz, "os limites da linguagem indicam os limites do meu mundo". Fora da percepção de mundo existe um mundo real que se choca com esse e a apreensão dos conteúdos pode ser decisiva para entender essa realidade. Quanto maior a exposição a eles, mais provável seja o desenvolvimento da personalidade ao se confrontar com tantos outros conteúdos, já que isso instiga o leitor a sair da zona de conforto, seja ela ideológica ou estética.
 
Ué, a opinião do cara seria mais digna de respeito se ele fosse um figurão?
Isso me cheira a argumento da autoridade.

Não foi o que disse. Eu disse que ele é arrogante e inseguro, e então escrevi isso daí. Não para desfazer da opinião dele (não com essa frase), mas pra mostrar que ele não tem nenhum motivo pra justificar a arrogância dele, senão "LER coisas mais inteligentes".
 

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