Galford Strife
Jedi Master
Autor: Murilo Parise da Matta (Galford Strife)
Gênero: Fantasia Medieval
Título: Ainda não definido
O salão está cheio, o teatro da grande capital élfica é imenso, maior do que qualquer um já construído pelos humanos. E nesta noite irá sediar um evento um tanto incomum para um lugar que costumava receber grandiosos espetáculos artísticos. Esta noite o grande teatro élfico receberá um julgamento. Não o julgamento de um criminoso qualquer, fosse este o caso, seria sediado em seu devido lugar: o fórum. Mas esta é uma audiência especial, pois será julgado o elfo responsável pela quase morte da princesa do reino.
- Silêncio! – bradou o majestoso rei élfico.
A multidão, que há vários minutos já preenchia o teatro, cumpriu de imediato a ordem do rei, deixando o salão em silêncio total. Vários nobres elfos estavam presentes nos lugares mais altos e com vista privilegiada. No centro do palco estava o rei em sua mesa, logo em sua frente encontrava-se a cadeira do réu, ainda vazia, e ao lado a bancada que havia sido montada para contar com a presença do conselho dos cinco. O conselho dos cinco, obviamente composto por cinco integrantes, era o nome dado ao grupo de conselheiros escolhidos pelo rei, que na maioria das vezes eram homens com grande conhecimento científico e militar e em alguns casos podendo também contar com a presença de algum grande mago. No caso dos julgamentos a função deles é semelhante à de um júri, com a diferença de que ao invés de julgar o réu, eles somente aconselham o rei baseado no que veem no julgamento, podendo o rei seguir esses conselhos ou não, mas na grande maioria das vezes o desfecho se dava pela primeira opção, afinal, o rei tem que demonstrar confiança para com seus conselheiros.
- Tragam o acusado. – disse o rei, agora um pouco mais calmo, porém sempre demonstrando seriedade.
Uma grande porta, que ficava no lado direito do que normalmente era usado como palco, se abriu e por ela passaram alguns integrantes da guarda real que trajavam belas armaduras prateadas. Logo após eles, o dito criminoso passou por ela, ele estava acorrentado de uma forma que chegava a ser exagerada, e trajava um capuz negro cobrindo toda a sua cabeça. Escoltado por dois guardas, o réu finalmente sentou-se no lugar que lhe havia sido destinado.
- Podem tirar-lhe o capuz. - ordenou o rei aos guardas.
Imediatamente após o mesmo ser removido, a “plateia” presente voltou a se agitar, afinal, a população ainda não havia tomado conhecimento de quem era o acusado. O fato que lhes causou grande espanto era o de o réu ser apenas um adolescente. Mas que tipo de ligação com o atentado que houve contra a vida da princesa poderia ter um elfo tão jovem?
- Silêncio! - voltou a bradar o rei com autoridade.
Imediatamente a multidão aquietou-se e dirigiu os olhares ao jovem elfo, que se encontrava sentado e cabisbaixo. Sua situação chegava a ser deplorável, pois aparentemente não se banhava a um longo tempo, e trajava uma roupa imunda e com vários rasgos. A verdade é que o acontecimento principal que levou a esse julgamento havia ocorrido há quase dois meses, e por todo esse tempo o jovem esteve preso, pois o rei não queria realizá-lo sem a sua filha estar presente para poder testemunhar, e para isso ela precisou passar por um longo período de recuperação, pois a ferida havia sido muito grave.
- Começaremos ouvindo a versão do acusado. – Disse o rei, tentando demonstrar um pouco mais de calma.
“Como vossa majestade sabe, sou filho de um grande general que tombou em uma das últimas batalhas da guerra que travamos contra os orcs do sul. Desde cedo, meu pai sempre me levou ao palácio e, devido ao meu fascínio por seu trabalho, ele acabou conseguindo a sua autorização para que eu pudesse treinar com a guarda real. Em um desses treinamentos, eu acabei conhecendo a princesa, que estava passeando por perto. Acabamos conversando, e percebemos que tínhamos várias ideias em comum, e marcamos de nos encontrar mais vezes. Com o tempo, acabamos nos apaixonando, mesmo sabendo que é proibido e que por lei a princesa só pode se casar com alguém de sangue nobre. Depois de vários meses nos encontrando as escondidas, eu propus a ela que fugíssemos para o continente do leste, a terra dos humanos. Ela acabou concordando, pois era a única forma de conseguirmos ficar juntos, e começamos a planejar a nossa fuga. No dia do ocorrido, saímos cedo e pegamos a estrada que leva até a cidade portuária. A viagem corria muito bem, até que quando estávamos a poucas horas da cidade, fomos emboscados por um grupo de quatro orcs. Consegui derrubar o primeiro sem muitos problemas, e outros dois deles partiram pra cima de mim. Enquanto eu combatia os dois orcs, o quarto foi atrás da princesa, que começou a correr. Fiz o que pude para acabar com os dois orcs o mais rápido possível, e assim que terminei, corri para tentar ajudá-la. Cheguei bem a tempo de ver o orc com sua espada cravada no ombro da princesa, ele ia desferir um segundo golpe, que seria fatal, mas eu consegui atacá-lo a tempo de evitar essa barbárie. Depois disso eu a carreguei até a cidade para buscar ajuda, foi quando fui preso pelos guardas.”
Gênero: Fantasia Medieval
Título: Ainda não definido
Prólogo
O salão está cheio, o teatro da grande capital élfica é imenso, maior do que qualquer um já construído pelos humanos. E nesta noite irá sediar um evento um tanto incomum para um lugar que costumava receber grandiosos espetáculos artísticos. Esta noite o grande teatro élfico receberá um julgamento. Não o julgamento de um criminoso qualquer, fosse este o caso, seria sediado em seu devido lugar: o fórum. Mas esta é uma audiência especial, pois será julgado o elfo responsável pela quase morte da princesa do reino.
- Silêncio! – bradou o majestoso rei élfico.
A multidão, que há vários minutos já preenchia o teatro, cumpriu de imediato a ordem do rei, deixando o salão em silêncio total. Vários nobres elfos estavam presentes nos lugares mais altos e com vista privilegiada. No centro do palco estava o rei em sua mesa, logo em sua frente encontrava-se a cadeira do réu, ainda vazia, e ao lado a bancada que havia sido montada para contar com a presença do conselho dos cinco. O conselho dos cinco, obviamente composto por cinco integrantes, era o nome dado ao grupo de conselheiros escolhidos pelo rei, que na maioria das vezes eram homens com grande conhecimento científico e militar e em alguns casos podendo também contar com a presença de algum grande mago. No caso dos julgamentos a função deles é semelhante à de um júri, com a diferença de que ao invés de julgar o réu, eles somente aconselham o rei baseado no que veem no julgamento, podendo o rei seguir esses conselhos ou não, mas na grande maioria das vezes o desfecho se dava pela primeira opção, afinal, o rei tem que demonstrar confiança para com seus conselheiros.
- Tragam o acusado. – disse o rei, agora um pouco mais calmo, porém sempre demonstrando seriedade.
Uma grande porta, que ficava no lado direito do que normalmente era usado como palco, se abriu e por ela passaram alguns integrantes da guarda real que trajavam belas armaduras prateadas. Logo após eles, o dito criminoso passou por ela, ele estava acorrentado de uma forma que chegava a ser exagerada, e trajava um capuz negro cobrindo toda a sua cabeça. Escoltado por dois guardas, o réu finalmente sentou-se no lugar que lhe havia sido destinado.
- Podem tirar-lhe o capuz. - ordenou o rei aos guardas.
Imediatamente após o mesmo ser removido, a “plateia” presente voltou a se agitar, afinal, a população ainda não havia tomado conhecimento de quem era o acusado. O fato que lhes causou grande espanto era o de o réu ser apenas um adolescente. Mas que tipo de ligação com o atentado que houve contra a vida da princesa poderia ter um elfo tão jovem?
- Silêncio! - voltou a bradar o rei com autoridade.
Imediatamente a multidão aquietou-se e dirigiu os olhares ao jovem elfo, que se encontrava sentado e cabisbaixo. Sua situação chegava a ser deplorável, pois aparentemente não se banhava a um longo tempo, e trajava uma roupa imunda e com vários rasgos. A verdade é que o acontecimento principal que levou a esse julgamento havia ocorrido há quase dois meses, e por todo esse tempo o jovem esteve preso, pois o rei não queria realizá-lo sem a sua filha estar presente para poder testemunhar, e para isso ela precisou passar por um longo período de recuperação, pois a ferida havia sido muito grave.
- Começaremos ouvindo a versão do acusado. – Disse o rei, tentando demonstrar um pouco mais de calma.
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“Como vossa majestade sabe, sou filho de um grande general que tombou em uma das últimas batalhas da guerra que travamos contra os orcs do sul. Desde cedo, meu pai sempre me levou ao palácio e, devido ao meu fascínio por seu trabalho, ele acabou conseguindo a sua autorização para que eu pudesse treinar com a guarda real. Em um desses treinamentos, eu acabei conhecendo a princesa, que estava passeando por perto. Acabamos conversando, e percebemos que tínhamos várias ideias em comum, e marcamos de nos encontrar mais vezes. Com o tempo, acabamos nos apaixonando, mesmo sabendo que é proibido e que por lei a princesa só pode se casar com alguém de sangue nobre. Depois de vários meses nos encontrando as escondidas, eu propus a ela que fugíssemos para o continente do leste, a terra dos humanos. Ela acabou concordando, pois era a única forma de conseguirmos ficar juntos, e começamos a planejar a nossa fuga. No dia do ocorrido, saímos cedo e pegamos a estrada que leva até a cidade portuária. A viagem corria muito bem, até que quando estávamos a poucas horas da cidade, fomos emboscados por um grupo de quatro orcs. Consegui derrubar o primeiro sem muitos problemas, e outros dois deles partiram pra cima de mim. Enquanto eu combatia os dois orcs, o quarto foi atrás da princesa, que começou a correr. Fiz o que pude para acabar com os dois orcs o mais rápido possível, e assim que terminei, corri para tentar ajudá-la. Cheguei bem a tempo de ver o orc com sua espada cravada no ombro da princesa, ele ia desferir um segundo golpe, que seria fatal, mas eu consegui atacá-lo a tempo de evitar essa barbárie. Depois disso eu a carreguei até a cidade para buscar ajuda, foi quando fui preso pelos guardas.”
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Como o prólogo é grande aqui pro fórum, irei postar aos poucos (se bem q acho que já foi bastante kkk), enfim, irei disponibilizar pra vcs todo o prólogo para poder colher opiniões... sejam legais hehe