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[Galford Strife] Prólogo do meu livro[L]

Bem, agora posso fazer uma crítica, @Galford Strife ;p

Em primeiro lugar, você escreve com propriedade, tem um vocabulário adequado, ponto muito positivo (o que destoa da sua escrita informal, ou seja, causa crise de identidade... rs).
Vou agora destacar alguns pontos positivos (+) e negativos (-) que observei.

Esse começo de enredo está interessante, gostei da proposta do julgamento (+) e esse mergulho direto no meio da história (+), é um recurso que eu mesmo uso muito. Você se preocupa em descrever bem as cenas (+), mas ainda te falta um pouco de percepção na divisão das sentenças (frases)(-), que não estão tendo uma alternância harmoniosa e satisfatória. É o tipo de coisa que se adquire com mais leitura e mais prática, nada muito difícil, apenas um certo "feeling" que você logo pegará. Também falta cuidado com a repetição de sentenças (-), especialmente após diálogos, como "disse o rei" (...) "disse o rei". É algo que você precisa cuidar e consertar quando revisar o texto, antes de publicá-lo. Outro ponto negativo é que você se preocupa em descrever bem algumas cenas, mas as transições são abruptas e vagas (-), o que ressalta o contraste. E algo MUITO negativo é a alternância abrupta e breve de perspectiva/ponto de vista, como no caso do mais experiente dos conselheiros (-). Na verdade a alternância de perspectiva é um recurso usado por escritores profissionais, mas eu acho uma técnica muito pobre, por mudar o foco sem necessidade. Existem artifícios descritivos para tratar de casos assim, Tolkien era muito bom neles, se você ler alguns trechos de O Senhor dos Anéis vai acabar se inspirando. Sendo mais específico, você não deve mudar a perspectiva para outro personagem, faça uma descrição em terceira pessoa: "Enquanto isso, o conselheiro mais experiente dirigiu-se à sala (...), sendo tratado com desprezo e escárnio pelos seus colegas, que o insultaram (...), mas sobre os efeitos de sua interferência, o jovem elfo não saberia por muito tempo". > Volta à perspectiva original.

Não tenho tempo para fazer uma análise muito criteriosa para ti, apontando cada coisinha que me incomoda, quero apenas deixar um parecer: você não está pronto para publicar, mas tem um grande potencial. Não desanime; eu estava na mesma situação há poucos anos, e um amigo me disse com todas as letras o que repasso a você: aprender a escrever com qualidade exige vários anos de estudo, prática e refinamento. Continue escrevendo, LEIA MUITO, revise, nunca se canse de reler o que já escreveu, analisando o que está bom e o que pode melhorar. Tome cuidado com a coerência das sentenças, com a harmonia das descrições. Logo isso se torna automático, então você se acostumará a escrever "corrido", mas ao revisar já perceberá onde foi omisso e deverá complementar as descrições com transições adequadas.

Mas é isso aí, está no caminho certo, já tem uma boa habilidade, falta apenas refinamento para ficar em condições de publicar uma boa obra ;)

P.S.: não sei o que é wattpad, e já tinha lido quando você respondeu :p

Então, algumas coisas eu mudei antes de postar no wattpad. Claro que antes de publicar tudo será revisado novamente. Essa parte da perspectiva eu vou alterar. Mas a intenção é que a narração seja em 3ª pessoa , com alguns trechos podendo ser em 1ª (não tenho certeza disso ainda). Mas minha intenção no momento é ver se os leitores vão gostar do universo e da proposta do livro. Não é uma versão definitiva ainda. E wattpad é uma rede social para escritores e leitores. Lá eu já fiz umas correções e postei o capítulo 2, segue o link do meu livro lá:

http://www.wattpad.com/story/35140232

Quando eu modificar algumas partes eu te aviso. E obrigado pela crítica, até agora o pessoal que leu só tinha elogiado, estava precisando de alguém para apontar as falhas, senão ia ficar mal acostumado.

:)
 
Última edição:
a intenção é que a narração seja em 3ª pessoa , com alguns trechos podendo ser em 1ª.

Não faça isso! Até que me apresentem um caso de sucesso (não conheço nenhum) estou convicto de que a alternância da pessoa da narrativa é uma das piores ideias que alguém pode ter ao escrever. Na melhor das hipóteses, pode-se utilizar uma narração em primeira pessoa em casos muito específicos - como prólogo, interlúdios e epílogos. Um exemplo de aplicação assim é a trilogia Vale do Vento Gélido, de R.A. Salvatore, contando a história do drow Drizzt do Urden (famoso entre os fãs do RPG D&D), onde às vezes se inserem breves interlúdios onde Drizzt faz uma espécie de diário. E eu francamente achei isso ó, UMA BOSTA :p

Quanto a acompanhar o teu empenho, peço desculpas, mas só fiz uma leitura porque tinha feito uma crítica e você foi humilde, então achei merecido. :) Mas infelizmente não tenho tempo para ajudar a outros... é algo que pretendo transformar em trabalho, no futuro. Análises críticas custam dinheiro, porque demandam tempo, atenção e disposição ;p

Continue se esforçando! o/
 
Análises críticas custam dinheiro, porque demandam tempo, atenção e disposição ;p

Bem nessas. XD
E seja bem-vindo ao fórum, @M.A. Iora - tem uma galera aqui de Poa também (tipo eu rsrs). Fale do seu livro em algum tópico e tal.

@Galford Strife - Eu achei que o prólogo não tá funcionando muito bem. Em primeiro lugar, porque achei o julgamento raso. Não pudemos saber o que foi discutido entre os conselheiros e o rei, nem como chegaram à conclusão de que o herói era culpado. Já falaram por aí que estava estranha a condução do julgamento pelo rei. Nem o julgamento do Chrono Trigger foi assim hehe. Teria sido mil vezes mais interessante que se ouvissem as opiniões favoráveis e contrárias; em especial do tal carinha lá que supostamente estava querendo defender o herói. Ficaria muito longo para um prólogo, talvez. Mas daí entra a outra questão: eu acho que o julgamento do cara poderia ser todo narrado mais tarde, em retrospectiva, e em detalhes. E começar o livro com ele já banido e tal. O leitor fica boiando na coisa. Senão nem a surpresa do Galfrid em achar um elfo desmaiado será surpresa pra nós. XD
Você talvez planeje retomar o julgamento mais tarde e tal. Eu acho que ele não precisaria at all estar como prólogo.

Tem também esse lance de ficar dizendo o tempo todo que todos são elfos e que tudo é élfico... Se a coisa está situada num continente só de elfos, essa informação se torna supérflua. E fica cansativo ler um "jovem elfo", "um elfo velho", "uma linda elfa", etc. num contexto onde todos são elfos.
Decida se "homem/mulher" vão se opor a elfo/elfa, ou se a oposição será com humano/humana; e neste caso homem/mulher designariam qualquer antropoide pelo gênero. Sei lá.

E por fim. Foque-se em escrever e desenvolver a história. Se pra cada comentário você reescrever um capítulo inteiro, vai levar mil anos pra acabar isso aí. Prefira ter o enredo desenvolvido, o arcabouço sobre o qual você vai depois reescrever capítulo por capítulo conforme todas as críticas recebidas e acatadas.



E meu comentário ficou uma bagunça. Azar.
 
tem uma galera aqui de Poa também (tipo eu rsrs). Fale do seu livro em algum tópico e tal.

Mas bah, tchê! Obrigado pelas boas vindas!
Em tempos muito longínquos eu dava minhas bandas pela capital com Beren, Slicer e outros. :p Mais tarde conheci Alassë e o Tilion. :)
Quanto ao meu livro, tem um tópico lá no "Autores Nacionais" e o link para meu site aqui na assinatura! ;p Hoje não estou num bom dia para fazer propaganda de mim mesmo :')

(...) achei o julgamento raso. (...) Ficaria muito longo para um prólogo, talvez.

Concordo, em partes... O julgamento poderia ser bem longo, contanto que fosse dramaticamente escrito, de uma forma muito envolvente e, portanto, desafiadora. Mas dar esse enfoque ao julgamento já no início seria um risco e um desperdício. Adorei a sugestão do Calib (e aí entra o que falei sobre tempo-atenção-disposição, eu me prendi ao quesito técnico de escrita e não de enredo -__-), acho que é a melhor saída. Talvez a história começar com o Galford já acordando na casa do Galfrid fluísse melhor, sabe? Assim o leitor está tão perdido quanto o personagem, mas vai descobrindo as coisas juntamente com ele. Depois podem entrar flashbacks narrando o julgamento, mas muito cuidado em como conduzirá esses flashbacks, lembre sempre da questão de perspectiva. Argh, prometi que não ficaria fazendo críticas e aqui estou ¬__¬'

No mais, corroboro com tudo o que o Calib comentou. Uma grande contribuição!
 
Mas bah, tchê! Obrigado pelas boas vindas!
Em tempos muito longínquos eu dava minhas bandas pela capital com Beren, Slicer e outros. :p Mais tarde conheci Alassë e o Tilion. :)
Quanto ao meu livro, tem um tópico lá no "Autores Nacionais" e o link para meu site aqui na assinatura! ;p Hoje não estou num bom dia para fazer propaganda de mim mesmo :')

Ah ok. Não sabia que você era de casa já haha. Beren, Slicer e Tilion ainda dão as caras por aqui de vez em quando. :joinha:
 
Bem nessas. XD
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@Galford Strife - Eu achei que o prólogo não tá funcionando muito bem. Em primeiro lugar, porque achei o julgamento raso. Não pudemos saber o que foi discutido entre os conselheiros e o rei, nem como chegaram à conclusão de que o herói era culpado. Já falaram por aí que estava estranha a condução do julgamento pelo rei. Nem o julgamento do Chrono Trigger foi assim hehe. Teria sido mil vezes mais interessante que se ouvissem as opiniões favoráveis e contrárias; em especial do tal carinha lá que supostamente estava querendo defender o herói. Ficaria muito longo para um prólogo, talvez. Mas daí entra a outra questão: eu acho que o julgamento do cara poderia ser todo narrado mais tarde, em retrospectiva, e em detalhes. E começar o livro com ele já banido e tal. O leitor fica boiando na coisa. Senão nem a surpresa do Galfrid em achar um elfo desmaiado será surpresa pra nós. XD
Você talvez planeje retomar o julgamento mais tarde e tal. Eu acho que ele não precisaria at all estar como prólogo.

Tem também esse lance de ficar dizendo o tempo todo que todos são elfos e que tudo é élfico... Se a coisa está situada num continente só de elfos, essa informação se torna supérflua. E fica cansativo ler um "jovem elfo", "um elfo velho", "uma linda elfa", etc. num contexto onde todos são elfos.
Decida se "homem/mulher" vão se opor a elfo/elfa, ou se a oposição será com humano/humana; e neste caso homem/mulher designariam qualquer antropoide pelo gênero. Sei lá.

E por fim. Foque-se em escrever e desenvolver a história. Se pra cada comentário você reescrever um capítulo inteiro, vai levar mil anos pra acabar isso aí. Prefira ter o enredo desenvolvido, o arcabouço sobre o qual você vai depois reescrever capítulo por capítulo conforme todas as críticas recebidas e acatadas.



E meu comentário ficou uma bagunça. Azar.

Mas bah, tchê! Obrigado pelas boas vindas!
Em tempos muito longínquos eu dava minhas bandas pela capital com Beren, Slicer e outros. :p Mais tarde conheci Alassë e o Tilion. :)
Quanto ao meu livro, tem um tópico lá no "Autores Nacionais" e o link para meu site aqui na assinatura! ;p Hoje não estou num bom dia para fazer propaganda de mim mesmo :')



Concordo, em partes... O julgamento poderia ser bem longo, contanto que fosse dramaticamente escrito, de uma forma muito envolvente e, portanto, desafiadora. Mas dar esse enfoque ao julgamento já no início seria um risco e um desperdício. Adorei a sugestão do Calib (e aí entra o que falei sobre tempo-atenção-disposição, eu me prendi ao quesito técnico de escrita e não de enredo -__-), acho que é a melhor saída. Talvez a história começar com o Galford já acordando na casa do Galfrid fluísse melhor, sabe? Assim o leitor está tão perdido quanto o personagem, mas vai descobrindo as coisas juntamente com ele. Depois podem entrar flashbacks narrando o julgamento, mas muito cuidado em como conduzirá esses flashbacks, lembre sempre da questão de perspectiva. Argh, prometi que não ficaria fazendo críticas e aqui estou ¬__¬'

No mais, corroboro com tudo o que o Calib comentou. Uma grande contribuição!

Então, eu gostei da opinião de começar com o personagem já exilado. Mas quando eu escrevi a parte do julgamento a minha intenção era a de justamente fornecer poucos detalhes. Essa parte da conversa do rei com os conselheiros eu estava planejando inserir mais pra frente da história, pois minha intenção era a de justamente deixar o leitor curioso pra saber o que foi discutido naquele momento. Essa parte de elfo/elfa eu usei justamente porque estava colocando como oposto de homem/mulher, mas talvez fique melhor mesmo se o oposto for a humano/humana. Talvez fique melhor se eu cortar esse prólogo e inserir esse julgamento futuramente, gostei da ideia. Estava pensando em começar com ele perdido na floresta e colocar várias dúvidas na cabeça dele, até alguns lapsos de memória para que os leitores possam ir descobrindo algumas coisas junto com o personagem. Acha que assim fica bom Calib?

PS: Gostou do nome do livro?

PPS: Tive uma ideia. Estou pensando em colocar a parte que ele está perdido na floresta e é encontrado pelo Galfrid como Prólogo. Aí o capítulo 1 começaria com ele acordando. E o prólogo atual eu vou modificar para encaixar em alguma parte futura da história.

PPPS: Iora, eu acabei esquecendo de comentar antes. Mas eu não quero uma análise da escrita e coisas do tipo, embora tenha gostado da que você me deu. Até porque eu já revisei várias vezes o texto e até que eu considere eles como versão final, tenho certeza que irei realizar mais uma série de revisões. O que eu busco são opiniões com relação a história, o desenvolvimento dos personagens e coisas do tipo. Claro, quem quiser opinar sobre a parte técnica é bem vindo, mas não é meu objetivo ainda. O que eu quero é deixar a história atrativa, como o calib disse, a revisão tem que ser feita mesmo depois que a obra estiver finalizada.
 
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