Lobelia SB
His name was Robert Paulson
Olá pessoal!
Vou ler o capítulo 2 hoje, vamos começar a discutir esse capítulo?
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Esse Rúmil permaneceu na obra e aparece n'O Silmarillion como sendo a pessoa que registrou a fala e a música. Bacana que ele é um velho todo versado, sabe a língua de todos os pássaros, conhece um pouco até da língua dos Valar.Thus it was that the Ainulindalë was first to be heard by mortal ears.
Baseado nessas primeiras formas de escrita que Fëanor inventou as Tengwar.Rúmil de Tirion foi o nome do estudioso que conseguiu adequar sinais ao registro da fala e da música, alguns para serem gravados em metal ou em pedra, outros para serem desenhados com pincel ou pena. (O Silmarillion)
Só um parênteses, também temos neste capítulo uma primeira referência a Tevildo, príncipe dos gatos, uma versão de vilão anterior ao Sauron.Na juventude, aperfeiçoando a obra de Rúmil, Fëanor criou as letras que levam seu nome, e que os eldar usam desde então. (O Silmarillion)
Tevildo Prince of Cats was a demonic servant of Melko and the remote forerunner of Sauron
Achei muito boa essa parte, pena que não sobreviveu na versão final.through Melko have terror as fire, and sorrow like dark waters, wrath like thunder, and evil as far from my light as the depths of the uttermost of the dark places, come into the design that I laid before you. Through him has pain and misery been made in the clash of overwhelming musics; and with confusion of sound have cruelty, and ravening, and darkness, loathly mire and all putrescence of thought or thing, foul mists and violent flame, cold without mercy, been born, and death without hope.
It is however of one with this gift of power that the Children of Men dwell only a short time in the world alive, yet do not perish utterly for ever, whereas the Eldar dwell till the Great End unless they be slain or waste in grief (for to both of these deaths are they subject), nor doth eld subdue their strength, except it may be in ten thousand centuries; and dying they are reborn in their children, so that their number minishes not, nor grows.
Enquanto que no capítulo dá a entender que partiu de alguns Ainur o desejo de morar lá e que foi concedido por Ilúvatar, até pelo desejo de proteger o que foi realizado da música e até de instruir os Filhos de Ilúvatar.Logo, eu digo: Eä! Que essas coisas Existam! E mandarei para o meio do Vazio a Chama Imperecível; e ela estará no coração do Mundo, e o Mundo Existirá; e aqueles de vocês que quiserem, poderão descer e entrar nele. (O Silmarillion)
(...) but some others, and among them many of the most beautiful and wisest of the Ainur, craved leave of Ilúvatar to dwell within the world. For said they: "We would have the guarding of those fair things of our dreams, which of thy might have now attained to reality and surpassing beauty; and we would instruct both Eldar and Men in their wonder and uses whenso the times come that those appear upon Earth by your intent, first the Eldar and at length the fathers of the fathers of Men."
Aqui eu prefiro como ficou n'O Silmarillion, sei lá, acho muito phoda quando Ilúvatar se pronuncia e fala palavras poderosas. Apesar de que faz todo o sentido eles próprios desejarem morar lá.Knowing all their hearts, still did Ilúvatar grant the desire of the Ainur, nor is it said he was grieved thereat.
There Melko ruled both fires and cruellest frost, both the uttermost colds and the deepest furnaces beneath the hills of flame; and whatso is violent or excessive, sudden or cruel, in this worl is laid to his charge, and for the most part of jusice.
E ele [Melkor] desceu sobre Arda com poder e majestade maiores do que os de qualquer outro Vala, como uma montanha que avança sobre o mar e tem seu topo acima das nuvens, que é revestida de gelo e coroada de fumaça e fogo, e a luz dos olhos de Melkor era como uma chama que faz murchar com seu calor e perfura com um frio mortal.
Parece meio difícil definir essa deidade, mas tem um forte elemento caótico nele, em aposição ao lado cósmico ("ordeiro") dos outros deuses.
Essa reflexão sobre os "domínios de Melkor" me lembra a discussão que iniciei aqui sobre a "filiação" dos maiar de fogo, naquele sentido que se diz que Sauron era filiado a Aulë ou que Eönwë era filiado a Manwë. Lá acabou surgindo a conjectura de que o fogo era algo que de certa forma era ligado diretamente a Melkor, e assim teríamos uma espécie de analogia aproximada entre quatro elementos (terra, fogo, ar, água) e quatro valar (Aulë, Melkor, Manwë, Ulmo), embora havendo muitas intersecções entre esses domínios.
Ergueu-se então Ilúvatar, e os Ainur perceberam que ele sorria E ele levantou a mão esquerda,e um novo tema surgiu em meio à tormenta, semelhante ao tema anterior e ao mesmo tempo diferente; e g anhava força e apresentava uma nova beleza. Mas a dissonância de Melkor cresceu em tumulto e o enfrentou. Mais uma vez houve uma guerra sonora, mais violenta do que antes, até que muitos dos Ainur ficaram consternados e não cantaram mais, e Melkor pôde dominar. Ergueu-se então novamente Ilúvatar, e os Ainur perceberam que sua expressão era severa. Ele levantou a mão direita, e vejam! Um terceiro tema cresceu em meio à confusão, diferente dos outros. Pois, de início parecia terno e doce, um singelo murmúrio de sons suaves em melodias delicadas; mas ele não podia ser subjugado e acumulava poder e profundidade. E afinal pareceu haver duas músicas evoluindo ao mesmo tempo diante do trono de Ilúvatar, e elas eram totalmente díspares. Uma era profunda, vasta e bela, mas lenta e mesclada a uma tristeza incomensurável, na qual sua beleza tivera principalmente origem. A outra havia agora alcançado uma unidade própria; mas era alta, fútil e infindavelmente repetitiva; tinha pouca harmonia, antes um som uníssono e clamoroso como o de muitas trombetas soando apenas algumas notas. E procurava abafar a outra música pela violência de sua voz, mas suas notas mais triunfais pareciam ser adotadas pela outra e entremeadas em seu próprio arranjo solene. No meio dessa contenda, na qual as mansões de Ilúvatar sacudiram, e um tremor se espalhou, atingindo os silêncios até então impassíveis, Ilúvatar ergueu-se mais uma vez, e sua expressão era terrível de ver. Ele então levantou as duas mãos, e num acorde, mais profundo que o Abismo, mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do olho de Ilúvatar, a Música cessou.
Poxa, queria eu estar participando desse grupo, mas eu já sou mais lento e começar atrasado não ia ajudar nada...
Só tem esses livros em inglês né? Deixa a leitura ainda mais lenta principalmente em palavras como "loathly mire"
Acho que vou ver só as discussões mesmo.
parece uma coincidência que Eru tenha interrompido a dissonância de Melkor três vezes. Por três vezes os Valar enfrentaram Melkor, sendo que no último confronto houve interferência do próprio Eru, encerrando o conflito, assim como ele encerrou a dissonância na terceira vez:
Então falou Iluvatar e disse: - Poderosos são os Ainur, eo mais poderoso dentre eles é Melkor; mas, para que ele saiba, e saibam todos os Ainur, que eu sou Ilúvatar, essas melodias que vocês entoaram, irei mostrá-las para que vejam o que fizeram. (...)
E lhes mostrou uma visão, dando-lhes uma imagem onde antes havia somente o som. E eles viram um novo mundo tornar-se visível aos seus olhos (...) e enquanto contemplavam, perplexos, esse Mundo começou a desenrolar sua história, e parecia que o mundo tinha vida e crescia. E Ilúvatar voltou a dizer: - Contemplem sua Música! Esse é seu repertório.
But by far the most important difference is that in the early form the Ainur's first sight of the World was in it actuality ('even now the world unfolds and its history begins', p. 55), not as a Vision that was taken away from them and only given existence in the words of Ilúvatar: Eä! Let these things Be! (The Silmarillion p. 20).