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Camisa pesa?

Camisa "pesa"?


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Eriadan

Well-Known Member
Resolvi criar o tópico tomando como base as conquistas recentes da Espanha, que até então era tachada de "amarelona". Pergunto: será que camisa realmente pesa? Em outras palavras: vocês acham que o histórico do clube/seleção, independentemente de outros fatores, pode mesmo exercer alguma influência para o resultado de uma partida ou uma competição?
 
Pra jogador meia boca pesa sim.

Um exemplo no Cruzeiro foi o Walter que veio do Porto e não jogou bosta nenhuma. Não se adaptou ao clube, a cidade e o pior, não teve cabedal pra jogar com a camisa azul.
 
Eu acredito que sim em partes.

A maioria desses times que possuem maior camisa, possuem uma maior torcida e isso pode sim influenciar na vontade dos jogadores dentro de campo. No caso de Seleção, isso não iria adiantar muito, mas em uma decisão de penalty e seu adversário sendo uma Itália, por exemplo, acredito que baita sim um certo receio na hora de bater.

Mas claro que se a outra equipe estiver muito superior, isso acaba não influenciando tanto.
 
Eu penso que é o tipo de coisa que depende de vários fatores (desde o fator qualidade técnica, organização até o psicológico) quando rola uma conjunção de todos eles estarem positivos e a favor, um time ou seleção se torna campeão independente de peso ou tradição. Assim como existe o contrário levando a mais tradicional seleção ou clube pro buraco.
 
Tem vários aspectos relacionados à "camisa" que influenciam numa partida. Esses aspectos interagem entre si de forma cíclica.

O histórico de títulos tem um peso muito forte, pois demonstra que aquele clube está teoricamente habituado a disputar finais e vencê-las.
Atrelado a estes titulos, temos a torcida. É notório que quanto mais títulos conquistar, mais torcedores o time terá. Essa massa tem poder de influenciar a equipe positivamente (e negativamente também).
A quantidade de torcedores está ligada diretamente ao poder aquisitivo do clube. Mais torcida, significa em tese, mais renda. Essa renda, bem investida, reverte em bons jogadores e boas condições de treino. O resultado fatalmente aparecerá.
O aspecto financeiro também tem reflexos na mídia. Um clube rico e de massa obtém mais espaço na mídia. Esse espaço acaba se revertendo também em torcedores e, consequentemente, em renda, e posteriormente, em títulos.

E assim o ciclo se fecha! Em um cenário tão mercantilizado como o futebol, fica cada vez mais difícil pros ditos "pequenos" superarem um "grande".
 
Concordo quase totalmente com o Paraíba, mas faltou um componente: o passional. Sem ele, casos como os do Corinthians e do Botafogo, que passaram de 20 anos sem títulos mas continuaram grandes e não perderam torcida (no caso do Corinthians foi até o período onde ela mais cresceu), ficam sem explicação.
 
E assim o ciclo se fecha! Em um cenário tão mercantilizado como o futebol, fica cada vez mais difícil pros ditos "pequenos" superarem um "grande".

Mas ainda existem exceções. Vide final da Libertadores.

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Eu acredito que camisa pesa, e muito. Não é o FATOR DECISIVO, mas ajuda o grande na final. Sempre foi assim, em grande parte das finais, o maior clube venceu. Óbvio que não é simplesmente por ser o maior, e sim por ser melhor, jogar mais, etc...mas o adversário respeita o time grande, muito mais do que um médio que tenha chegado na final.
 
Realmente as exceções exitem!

Fenômenos de torcida como o Corinthians só podem ser explicados pela paixão mesmo.
Não vejo muita lógica de mercado pra um time aumentar a sua torcida ao longo de 23 anos sem nenhum título...

E as poucas vezes em que o David venceu o Golias no futebol se explicam pela técnica e pelo bom preparo psicológico.
Um bom exemplo pra se analisar é essa final da Copa do Brasil entre Palmeiras e Coritiba.
Acho que a superioridade do Coritiba é notória. Mas o Palmeiras conta com o "peso" de sua camisa e com a influência da mídia e do poder financeiro.
Esse poder é usado tacitamente e exerce muita influência nos jogadores do "pequeno" Coritiba.
E aí, eles afinam, mesmo quando são superiores!

Acho que a maioria dos pequenos que venceram eram realmente melhores que os grandes em termos técnicos/táticos, salvo uma ou outra exceção esdrúxula.
 
É uma questão psicológica mesmo.
Se for considerar times que sejam tecnicamente e fisicamente equivalentes, a confiança do jogador que está vestindo uma camisa de tradição é maior que a de um jogador vestindo uma camisa de time pequeno.
E sabemos que no futebol esse fator da confiança é importantissimo. Faz a diferença na hora do jogador arriscar um petardo pro gol quando a defesa adversaria dá uma brechinha. Enquanto que o jogador sem confiança fica ciscando de um lado pro outro até perder a bola.

No caso da Espanha e do Corinthians, são times que sempre tiveram seus traumas com relação a competição que acabaram vencendo recentemente. Mas esse 2 grupos em particular possuíam/possuem uma confiança tamanha na forma de jogar, que o fator de ter uma camisa menos tradicional naquela competição acabou sendo irrelevante.
No caso da Espanha se alia ao fato de que essa é a maior geração espanhola de todos os tempos também. Apesar de em tempos passados até terem tido Puskas e Di Stefano naturalizados.
No caso do Corinthians, esse time sim era de confiança pura na tática do Tite. Pois já houveram Corinthians MUITO mais técnicos que esse e que levaram trolha na Libertadores.
 

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