Anna Cwen
Ourificada
Visitando o filho...Fazendo o que na delegacia?
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Visitando o filho...Fazendo o que na delegacia?
Ristow disse:Ps.: Eles moram no meu condomínio, dois deles no meu prédio.
Não que seja uma informação muito relevante, mas é estranho pensar que é tão... próximo.
Anna Cwen disse:Visitando o filho...
Então eu retiro o que disse sobre não serem de classe média altaPs.: Eles moram no meu condomínio, dois deles no meu prédio.
Não que seja uma informação muito relevante, mas é estranho pensar que é tão... próximo.
Eu até acho que há casos e casos. Afinal, por mais santo que um pai possa ser, se o filho nasceu com uma anomalia cerebral e com tendências psicopatas, não há muitas opções pros pais.
Mas sabendo dessa entrevista aí, não tem desculpa. É problema de criação mesmo.
E justamente na Barra que poderia ser um dos bairros mais tranquilos em se tratando de crimes mais hediondos já que é quase que uma "ilha" isolada do resto do Rio. Mas o que tem de filhinhos de papai rebeldes não é brincadeira.
das duas uma: ou o jornalista é um fdp e distorceu o que o advogado disse, ou esse menino precisa de um novo advogado...
Sério, uma surra de vez em quando não faz mal a ninguém. Obviamente não estou falando de espancamento, mas os pais não podem ser tão permissivos.
Eu sempre cito o meu próprio exemplo.
Aliás olhando pra trás hoje, acho que eu apanhei pouco pelo que fazia. Devia ter apanhado mais!
Essa afirmação é extremamente perigosa. Não confundir surra com retribuição.
Vamos dizer assim, que a punição física só faz sentido até uma determinada idade, e exatamente quando a criança não tem defesa. Ou seja, do nascimento até mais ou menos 2 a 3 anos de idade.
A partidade.
A partir de uma certa idade, não é mais necessária qualquer intervenção física brutal. Não digo que é necessário diálogo (blábláblá), mas se fizer algo contra as regras, nada de papo, simplesmente retire o que a criança gosta, diga "por causa disso" e acabou.
Engraçado como essa situação ilustra a degenração da relação familiar. Esses adolescentes, que tem tudo, com certeza são os mesmos que falam para um professor que pode fazer o que quer porque paga o salário dele. Os mesmos que queimaram um indio e Brasilia. Essa geração não foi criada pelos pais e sim pela TV e babas. Os pais, que se sentem culpados por serem ausentes, acham que proteger os filhos é defende-los sempre. Mas na verdade estão defendendo a si mesmos. O pai que afirmou que seu filho não devia ser preso, estava defendo a si mesmo. Queria se isentar da culpa de ter criado alguém assim.
Mais dois depoimentos complicam a situação dos agressores de doméstica
Mais duas pessoas que afirmam ter sido vítimas dos jovens agressores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, prestaram depoimento na manhã desta sexta-feira (29) na 16ª DP.
Segundo o delegado-titular Carlos Augusto Nogueira uma manicure identificada como Maria, de 42 anos, contou que estava no mesmo ponto de ônibus da empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho, na madrugada de sábado (23). Ela disse que também foi agredida pelos acusados e que uma terceira mulher que também estava no local apanhou dos jovens.
Ela disse ainda, em seu depoimento, que Rubens Arruda foi o principal agressor e reconheceu os outros quatro estudantes.
A segunda vítima a prestar depoimento foi uma ex-funcionária de um posto de gasolina identificada como Vanessa, de 19 anos. Ela afirmou em seu depoimento que no dia 1º de março teria sido assaltada a mão armada por Leonardo Andrade e Rodrigo Bassalo.
Ela disse que saía do posto de gasolina por volta da meia-noite no seu carro quando foi fechada pelo veículo onde estavam os dois suspeitos com mais outros dois jovens. Eles saltaram e levaram a bolsa dela, informou a vítima. Mas, ela disse que não teria como identificar os outros dois suspeitos já que o vidro do carro era fumê.
O delegado Carlos Augusto Nogueira afirmou que vai convocar Leonardo Andrade e Rodrigo Bassalo, que estão presos na Polinter, a prestar novo depoimento na 16ª DP, na próxima segunda-feira (2).
Outro depoimento
Uma prostituta identificada como Angela prestou depoimento na 16ª DP, na noite de quarta-feira (27), acusando também os cinco jovens que bateram na doméstica Sirlei Dias de Carvalho, de agressão e roubo.
Ela afirma que estava num ponto de ônibus anterior ao de Sirlei, na madrugada de sábado (23). E reconheceu Rubens Arruda como seu principal agressor.
Cinco dias depois de saber que sua filha foi espancada e roubada por um grupo de jovens de classe alta na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o pedreiro Renato Moreira Carvalho, de 54 anos, conta que estava acostumado a ver a violência nas reportagens e lamentou: “Dessa vez, sentimos na pele o que é passar por isso.”
O pedreiro Renato conta que sentiu raiva no início. “Que pai não fica revoltado ao ver a filha num estado daqueles?” Porém, o pai da doméstica Sirlei garante: “Isso já passou. Estou compadecido com a dor dos pais desses meninos. Eles cometeram um erro. Vão ficar marcados na sociedade, mas não tenho raiva. Estou preocupado. Eles poderiam ser filhos de um Brasil melhor”, lamentou.
Renato afirma que se seus filhos cometessem erro semelhante teriam que ser punidos. “Se Sirlei tivesse feito isso, ou um outro filho, continuaria do lado dela, mas gostaria que ela fosse responsabilizada. Se não pensou direito antes de cometer o erro, tem que pagar por isso. Daria todo o apoio, mas pediria justiça. Ela teria que ser julgada por seu ato.”
Renato fala que ninguém o procurou. “Não me deram nenhum telefonema, nem para se desculpar.” Ainda assim, ele é solidário à família dos jovens. “Os pais desses rapazes também são vítimas. É claro que eles têm uma parcela de culpa, porque a educação começa dentro de casa. Não adianta ter educação na escola se falta carinho em casa.”
Renato tem quatro filhos. Entre eles, Vitória, de 8 anos. Ele espera que a menina siga o exemplo dos irmãos mais velhos. “Quero fazer dela a mesma filha que os outros são pra mim. Não tenho condições de dar um estudo melhor, mas quero dar a ela respeito e dignidade. Com certeza vou conseguir”, diz. Ele explica que sempre foi um pai participativo. “Vou buscar na escola, vou às reuniões. Procuro estar sempre presente. Não só na alegria, mas na dor e na angústia também.”
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