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Zack Snyder's Justice League (2021)

Para um fã de Senhor dos Anéis, qualquer filme com menos de 12 horas é fichinhas, serio que para você o problema foi o tempo, e o fã service é dever de qualquer adaptação incluir, se é um quadrinho é adaptação, tem que ter fã service.
Não é não. O dever de qualquer adaptação é funcionar sobre suas próprias pernas. Por exemplo, eu não gosto da adaptação de Watchmen, mas não posso negar que ela funciona apesar das mudanças realizadas.
Além disso, um filme tem que ter a duração necessária para contar a história. A versão de Snyder não precisava ser tão longa como foi, principalmente com aquele epílogo onde o timing dos diálogos tá todo solto.
 
Assisti sábado com meus primos, 4 horas, com uma pausa na metade para tomar um café.

Eu gostei bastante, apesar de cansativo, mas a história ficou mais bem amarrada para uma sequência.
A única coisa que me incomodou profundamente foi, o clima exageradamente sombrio.
Nem o filme gótico pai todos como O Corvo ou Jovens Bruxas tem tanta gente de preto, ao mesmo tempo nas ruas.
E as frases lacradoras da Mulher Maravilha ficaram muito forçadas.

Eu gostei muito de ver o Darksaid, Vovó Bondade e Cia.

Acho que a ideia era puxar um filme para o universo de Injustice.
 
Batman, Detective Comics, Flash, Wonder Woman, Superman, além das stand alone Mister Miracle, Doomsday Clock, Last Knight on Earth, Event Leviathan, Dark Nights: Metal, Batman/Catwoman, Dark Nights: Death Metal, Rorschach, Superman: Up in the Sky, Swamp Thing Winter Special e Strange Adventures

Basicamente muito mais que pelo visto o que você leu, ainda mais que Injustice é um dos titulos mais "teen edgy" da atualidade. Mas explica muito.

Sim, porque 4 horas de merda ainda são quatro horas de merda. É tipo o O Hobbit extendido.
Se você gosta de consumir algo merda, parabéns.
você tem o q? 15 anos?
Hahaha
Então se eu escrevi sobre os novos 52 e Injustiça e vossa senhoria deduz que sou uma adolescente de 15 anos e não sei de nada sobre nada, homem se toca, li muita coisa e se fosse elencar o que li passaria horas catando referencia.

Deixe me explicar melhor porque pelo visto você não se da bem com interpretação de texto.
O fato de você não ver as diversas referências dos quadrinhos só mostra que leu pouca coisa que o Snyder usou como referência, qualquer fã de quadrinho norte americano, sabe que eles rebutan o universo de tempos em tempos quando as vendas baixam, então sim, há referencias de vários estilos, de vários artistas ali.

E sem contar que há diversos quadrinhos onde a mulher maravilha mata seus inimigos nas ruas em de diversas pessoas e câmeras, e não está nem ai para a quantidade absurda de sangue que ela mesma jorrou, ela é uma amazona acostumada a guerra, e para salvar as crianças ela não ia simplesmente para conversar e sair algemando bandido que esta atirando nas pessoas.
 
Não é não. O dever de qualquer adaptação é funcionar sobre suas próprias pernas. Por exemplo, eu não gosto da adaptação de Watchmen, mas não posso negar que ela funciona apesar das mudanças realizadas.
Além disso, um filme tem que ter a duração necessária para contar a história. A versão de Snyder não precisava ser tão longa como foi, principalmente com aquele epílogo onde o timing dos diálogos tá todo solto.
Sim o dever do diretor é ter sua própria versão, não disse que queria um certo quadrinho sendo adaptado de inicio ao fim, mas ao menos que seja tenha referencias da fonte.
 
E sem contar que há diversos quadrinhos onde a mulher maravilha mata seus inimigos nas ruas em de diversas pessoas e câmeras, e não está nem ai para a quantidade absurda de sangue que ela mesma jorrou, ela é uma amazona acostumada a guerra, e para salvar as crianças ela não ia simplesmente para conversar e sair algemando bandido que esta atirando nas pessoas.
Por outro lado, faz todo sentido ela usar o poder dos braceletes com um cara à toa após ter a situação sob controle, né? Acho que o Snyder esqueceu que já tinha apresentado ela no filme anterior.
 
Edgy boi: "Mas ela é guerreira. está acostumada a matar..."
WW:
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Edgy boi: "Mas ele é super poderoso, faz o que bem quiser"
Super: super.jpeg
 
Se um herói se resume ao potencial de mortalidade que ele pode provocar, todo genocida seria um deus. O fato de ter uma partícula "super" ali é apenas uma distinção de caráter fisionômico, fisiológico, etc. A palavra "herói" é o que importa: não só alguém que coloca as necessidades dos outros acima das suas, mas que ao fazer isso se torna um ideal para os demais. É por isso que Brecht diz "pobre nação que precisa de heróis", é por isso que várias histórias de Superman mostram ele falhando, ou outras em que o Batman projeta os problemas dele em situações alheias - se não há aquela dimensão "humana" que vincula a experiência do sujeito comum com a do super-herói, melhor simplesmente desistir porque certos indivíduos de fato valem mais que outros, independente do discurso que fizerem em seguida, o mundo sendo apenas uma carnificina constantemente adiada.
 
Vou terminar de ver o filme, hoje. Vi um quarto, já, (tenho só mais três horinhas pela frente; foco, fé e força! :issoaih:) e parece que ficou melhor do que estava. Não que isso seja um elogio, claro, porque ficar melhor do que estava não é algo muito difícil, né? :hihihi:
 
Vou terminar de ver o filme, hoje. Vi um quarto, já, (tenho só mais três horinhas pela frente; foco, fé e força! :issoaih:) e parece que ficou melhor do que estava. Não que isso seja um elogio, claro, porque ficar melhor do que estava não é algo muito difícil, né? :hihihi:
pelo silencio...
 
O filme num é ruim. Mas não chega a ser bom. Vale as quatro horas de investimento? É injusto dizer, já que eu poderia passar essas horas no FB, no Instagram, na Valinor, no Twitter... Observe que eu não disse que poderia passar as quatro horas que levei para ver o filme "lendo um livro", o que significa que já estabeleci um parâmetro de comparação aceitável.
 
Vou ver se consigo terminar neste final de semana o filme. Ainda faltam 2 horas de filme para se assistir mais ou menos. Eu tive que fazer uma pausa, pois fica bem cansativo.
 
Terminei o filme e achei bem mais ou menos. Sinceramente não gostei dos atores escolhidos para o Flash e para o Batman. Eles destoam muito negativamente no filme. O ator do Flash tenta ser engraçado, mas tem um péssimo humor. Não consegui rir de nenhuma tentativa de piada. Até nas cenas mais importantes do personagem, eu não vi a menor graça. Apenas uma imitação do Mercúrio de X-Men. Já o Batman do Ben Affleck é horrível. Ele não consegue passar o ar superior que o Batman tem. Ele tenta ser o líder ali, mas não convence em sua atuação. Até suas falas de mais impacto não apresentam emoção alguma. Ao menos os atores de Super Man, Aquaman, Mulher Maravilha e Cyborg convencem mais e dão um ponto de equilíbrio ali no filme.

As 4 horas de filme são cansativas. Deveriam ter dividido em episódios e transformado em série. Ficaria muito melhor de se assistir. Foi o que eu fiz, já que pausava no final de algum capítulo ou emendava. Esta história de deixar tudo como um filme só se torna chato. Ainda bem que consegui ver em casa isto, pois se fosse no cinema, provavelmente eu teria abandonado a sala.

A história do filme é ok. Nada muito mirabolante e nada muito surpreendente. Achei que faltou demais o Super Homem na história. Conseguem reviver ele apenas no final e meio que ele faz uma pequena luta e tudo acaba. Se a ideia for continuar aquilo, ótimo, mas se for terminar tudo neste filme, eu diria que foi uma perda de tempo. Neste quesito a Marvel está dando um show enorme em cima da DC. O universo da Marvel está sendo trabalhado de uma forma infinitamente melhor nos cinemas e a DC deveria aprender um pouco com eles.

O uniforme do Super Homem deveriam ter mantido o clássico. A ideia agora é fazer um Injustice? Talvez seja, já que foi a última HQ de sucesso da DC. Esta insistência da DC de transformar o Super Homem em vilão está grande. Não sei até quanto a ideia é boa para os cinemas, ainda mais com um Batman tão sem graça como eles possuem.
 
A pegada do Snyder de aproximar os super-heróis da fantasia épica* é provavelmente uma das influencias no Eternos da Chloe Zao ( até pq o Eternals do Kirby já tinha Silmarillion no DNA).




Isso tende a dar o whiplash nas expectativas de uma certa demografia que desgosta de ver super-heróis dialogando com premissas religiosas ou filosóficas do jeito "contemplativo", mais denso e parado, que é a tônica do Tolkien no SdA e, mais ainda, no Silmarillion. Onde a o ritmo deixa de ser "empolgante" pra usar o termo da Boscov*.



É por essas e outras que o Harold Bloom saia reconhecendo os méritos de O Hobbit mas execrava o Lord of the Rings pq achava que o livro era presunçoso demais e saía da Zona de Conforto onde ele achava que deveria ficar.

Mutadis mutandis é essa impaciência ou falta de empatia com o genero épico e seu tratamento aristotélico* de certos arquétipos e caracterizações que faz com que o Stephen King pague tanto pau pro SdA mas ache o Silmarillion um completo tédio. É o mesmo problema com uma mudança de escala.


Assim, na obra de Aristóteles, um só agente pode praticar muitas ações, mas estas ações necessariamente não levam a uma unidade. Não se olvida, entretanto, que, em havendo muitas ações e não ações únicas, isoladas e justapostas, estas podem compor o todo. Por exemplo, o mito é uma composição de ações formadas pela peripécia e o reconhecimento. A peripécia é a mutação de ações em sentido contrário e o recohecimento é a passagem do não recohecimento ao conhecimento; estas se dão em formas de ações múltiplas.
*
Essa da Isabela Boscov dizer que os filmes do Snyder são menos "arte" do s que os Michael Bay, vou te contar...

É, praticamente, mudar o próprio nome pra Isabela Biasboskov. Para mim, é ela entrando num esquema de intrasigência e falta de reflexão de quem está na berlinda, estilo os excessos retóricos da J. K Rowling no assunto da transfobia.

Haja vista que a maioria absoluta da crítica dessa vez teve parecer contrário ao dela.

É por isso que eu não gostei tb do tom jocoso e condescendente que ela adotou pra resenha dos Eternos, independentemente dos méritos ou deméritos do filme em si que eu ainda vou ver amanhã.

Aliás, a história que realmente introduziu os Eternos no Marvel Universe tb, não por acaso, é, ao mesmo tempo, a que relata o Anel do Nibelungo do Wagner acontecendo dentro da cosmogonia da Marvel*.



É uma história supercriticada por uma porrada de gente que, na minha opinião, se foca demais nas árvores e deixa de ver a floresta. É importantíssima na composição do tecido conectivo de uma miríade de conceitos cósmicos e mitológicos importantes dentro do Marvel Universe. Explica, por exemplo, como e pq os Eternos e os Deuses são, ao mesmo tempo, similares mas diferentes em pontos essenciais, coexistindo dentro da mesma cosmologia; estabelece uma ponte entre o Odin Filhodaputa da mitologia e sua contraparte do canon da Marvel, consolida a noção dos Deuses Nórdicos da Marvel estarem dentro de um ciclo de Morte e Renascimento, entre muitas outras coisas.

Na rabeira tb serviu pra explicar a nova origem do Thanos definida nos oitenta, que migrou de descendente do panteão olímpico greco-romano pra se tornar um rebento da árvore dos Eternos e, de quebra, ainda introduziu a origem do Fator X no DNA humano.

O Liga da Justiça do Snyder era pra ter sido o primeiro capítulo de uma trilogia que apresentaria o protótipo pros Eternos do Kirby, o Quarto Mundo de Nova Gênese e Apokolips, que era o trabalho anterior do Kirby quando foi trabalhar pra concorrência cinco anos antes.

O conceito todo do Quarto Mundo desempenha dentro do DCU a mesma função que a mitologia dos Eternos e Celestiais na Marvel. Acaba formando uma "espinha dorsal".Do mesmo jeito que aconteceu depois com a saga dos Eternos, a vinculação mais sólida do Quarto Mundo com a cronologia da DC foi sedimentada pelo John Byrne e pelo Walter Simonson no final dos Noventa e início dos 2000.
 
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