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Valinor Entrevista - Saul 'Ancalagon'

Se ele quisesse mesmo mesmo dar a opinião dele, teria colocado argumentos, assim como você fez. Mas ele colocou um ":twisted:". A interpretação do smile é subjetiva, então prefiro simplesmente dizer que eu o interpreto como quase infantil dentro do contexto aqui.

Já a comparação entre o filme e o livro... bom, eu considero que o filme é excelente quando o sentimento que ele passa é próximo ao do livro, e quase sempre isso se dá nas cenas que parecem ter pulado do texto original. O grande mérito do PJ, o grande pulo-do-gato, foi ter pego com maestria algumas passagens maravilhosas do livro e transformado em imagens.

Ou seja, o mérito verdadeiro é de Tolkien, criador de algo muito maior, mais profundo e complexo do que as bonitas adaptações do PJ.
 
A, eu falo tb... Na verdade isso foi pavil de uma das minahs bringas com a Mithrellas uma vez... Ela gritou bem alto no meio da Fnac: "Eu sei q vc prefere os filmes!! Pode adimitir, pra isso é ropeguiça porq o livro temq ler!!"....

hahaha.. mas no fundo ela tava certa, eu tb compartilho da opiniao do V. Talves seja minha inclinaçao a gostar mais de cinema do q de literatura ne? Nunca se sabe....

Mas eu achei a adapataçao cinetográfica do livro, muito emocionante que o livro em si. Algumas coisas q Tolkien fez, q eu ate gostei quando li, mas q PJ acabou fazendo q deu muito mais emoçao a trama...

Mas essa discuçao vao longe ne? E o Ancalagon tb tem sua opiniao firme sobre isso.. mas nem por isso eu tenho q sair na mão com ele ne? hehehe...

Como disse, e mais facil aprender como essas opinioes, q acho sao muito validas...

Alias, eu nao me importo muito com isso, na verdade tudo tem a mesma fonte, então pra mim o filme foi uma evoluçao da estoria contada em livros... e acabei virando fã duas vezes...
 
Maglor disse:
Já a comparação entre o filme e o livro... bom, eu considero que o filme é excelente quando o sentimento que ele passa é próximo ao do livro, e quase sempre isso se dá nas cenas que parecem ter pulado do texto original. O grande mérito do PJ, o grande pulo-do-gato, foi ter pego com maestria algumas passagens maravilhosas do livro e transformado em imagens.

Ou seja, o mérito verdadeiro é de Tolkien, criador de algo muito maior, mais profundo e complexo do que as bonitas adaptações do PJ.

Você podia ter quotado o meu post, assim ele não ficaria perdido no fim da página anterior. :P :mrgreen:

Anyway, você tem uma ligação emocional com o livro muito maior que a minha. Eu vejo as coisas em termos mais imparciais.

Trocando em miúdos:

Como cinema, os filmes são, IMO, obras-primas (quer dizer, o primeiro e o último são obras-primas, o do meio é apenas excelente - a trilogia é uma obra-prima, no entanto).

Como literatura, o livro praticamente define a fantasia, é uma obra importantíssima, a primeira parte é muito bem escrita, etc. Mas não tem tanto apelo artístico, pra mim, quanto os filmes.

Basicamente, entre ver um dos filmes ou ler o livro, eu sempre vou escolher o filme.

E eu não tenho preferência entre literatura e cinema.
 
Uglúk o Uruk-Hai disse:
Mas eu achei a adapataçao cinetográfica do livro, muito emocionante que o livro em si. Algumas coisas q Tolkien fez, q eu ate gostei quando li, mas q PJ acabou fazendo q deu muito mais emoçao a trama...

Definitivamente. A última hora de "Sociedade" foi uma das coisas mais eletrizantes que eu já vi no cinema, e as duas horas de RdR que compreendem o espaço entre o começo da batalha e a chegada das águias foi a coisa mais eletrizante que eu já vi no cinema.
 
Maglor disse:
Já a comparação entre o filme e o livro... bom, eu considero que o filme é excelente quando o sentimento que ele passa é próximo ao do livro, e quase sempre isso se dá nas cenas que parecem ter pulado do texto original. O grande mérito do PJ, o grande pulo-do-gato, foi ter pego com maestria algumas passagens maravilhosas do livro e transformado em imagens.

Mas o fato é, até que ponto uma critica ao filme é válida quando se tem um amor ou algum sentimento ligado ao livro. Eu acho que se deve sempre se separar uma coisa de outra.
Acredito que muitos tem preferencia por livros, do que filmes adaptados deles, pelo fato de que são mais ricos em detalhes e nos dão a oportunidade de viajar e imaginar o rosto e os lugares que são descritos no livro. Já o filme é algo pronto, você está vendo o que está vendo, não dá pra imaginar uma Eowyn morena, se você está vendo uma loira, por exemplo.

Ou seja, o mérito verdadeiro é de Tolkien, criador de algo muito maior, mais profundo e complexo do que as bonitas adaptações do PJ.

Acho que o mérito é dos dois. Tolkien por ter escrito e nos dado o "direito" de criarmos junto com ele. E PJ por ter colocado tudo isso em imagem.

Só que deve se ter claro, que tanto o livro quanto o filme, são formas de expressão, no tanto as duas são válidas. Apartir do momento que você cria um vinculo maior com uma dessas formas de expressão, fica mais dificil você fazer uma crítica séria sobre a outra. Só que eu acho, que as duas formas nos proporcionam algo. E se deve avaliar por esse porem. Só que, o grande problema é, que quando você já tem algo em sua mente, fica mais difícil você se submeter pela visão de outra pessoa. Dessa forma fica difícil você aceitar toda a visão de PJ quando adaptou a trilogia.


Eu falei coisa com coisa? :|

Editando: Bom, voltando a atenção a entrevista (acho que Litz fez caquinha a continuar essa discussão :mrgreen:) Eu ainda não tinha lido tudo quando postei, mas lerei! Alias, me digam.. como arranjam tempo pra tanta coisa? :D
 
Quotando, então. :P

V disse:
Como cinema, os filmes são, IMO, obras-primas (quer dizer, o primeiro e o último são obras-primas, o do meio é apenas excelente - a trilogia é uma obra-prima, no entanto).

Como literatura, o livro praticamente define a fantasia, é uma obra importantíssima, a primeira parte é muito bem escrita, etc. Mas não tem tanto apelo artístico, pra mim, quanto os filmes.

Eu acho que o nosso foco inicial não era esse. Estávamos comparando O Senhor dos Anéis filme e O Senhor dos Anés livro; cada um em relação ao seu tipo de mídia é uma discussão diferente e talvez até bem maior.

Eu acho que vou apenas me repetir, enfim. O Peter Jackson fez dois filmes magníficos, e um capítulo do meio muito bom. Mas todo o esforço dele, apesar de artístico, não foi essencialmente criativo. Ele usou muito das próprias idéias e concepções na medida em que retratou a história que leu e se apaixonou, mas o verdadeiro mérito criativo é de Tolkien.

Adaptar uma história daquele porte é algo para ser lembrado por décadas e décadas, com certeza. Entretando, muito mais admirável e espantoso do que isso é realmente criar aquilo da própria mente. E isso independe da minha relação realmente emocional com esses livros, já que os filmes também me tocaram. O fato é que os livros o fizeram de uma forma mais sutil, suave, profunda e verdadeira. Isso não é demérito do PJ, de forma alguma. A sensação de ler aquela história talvez seja um sentimento que o cinema, enquanto mídia, é incapaz de alcançar, por ser diferente da literatura.

Eu sempre odiei esse dito de que "Uma imagem diz mais do que mil palavras".
 
Gildor disse:
Esse foi o argumento que eu mais utilizei, em todas as discussões que eu tinha com o Dragão. A resposta dele é que "esse tipo de fã é exceção"......
.....Em resumo: os poucos fãs que o filme trouxe compensaram sua existência.


Será que foram tão poucos novos fãs! São uma rara exceção!
Eu mesmo virei fã devido a fama dos filmes ! E isto antes mesmo de serem lançados! Quando do lançamento de SdA, eu já havia lido 3 vezes! :D

Não há como comparar livro e cinema! São mídias completamente diferentes... e indiscutivelmente: O livro é infinitamente meeelhor!!!!
 
Uglúk o Uruk-Hai disse:
Mas eu achei a adapataçao cinetográfica do livro, muito emocionante que o livro em si. Algumas coisas q Tolkien fez, q eu ate gostei quando li, mas q PJ acabou fazendo q deu muito mais emoçao a trama...

Eu também percebi isso, mas acho que é mais por que o filme, por ser também visual. Já o livro não, é algo mais básico, você mesmo tem que lidar com a criação de personagens e cenários (infelizmente não mais, como disse o Anca) e isso deixa ele um pouco mais frio.

No meu ponto de vista não acho que o filme seja melhor que o livro. O livro contém mais informações, tem personagens mais aprofundados e tudo mais. Porém, é no filme que (como eu disse) a história fica mais carregada de emoção. São mídias diferentes, passam detalhes diferentes e ficaram diferentes no geral.
 
Gildor disse:
Fingolfin disse:
Achei isso o mais foda na argumentação dele. Ele não fica reclamando das cenas, mas na existencia de algo q limita a imaginação da obra.
Já imaginou que esse raciocínio dele também pode ser estendido à todas aquelas imagens fantásticas que Nasmith e Howe já produziram? Afinal, elas seriam "limitadoras da imaginação" de muitos, não? :roll:

Não creio Gildor por 2 motivos:

1o - Quem procura os desenhos de Howe ou Nasmith são pessoas que já leram/estão lendo o livro. Eles já criaram uma imagem na cabeça e agora estão vendo a criação de outros.

2o - Eles verão uma série de imagens, com visões diferente. Nasmith, Howe, Hildebrant, Lee entre muitos outros. No final a pessoa verá várias maneiras diferentes e vai escolher aquela que melhor retrata sua imaginação para seguir.
 
Nossa, entrevistaram o Anca e eu só vi agora! 8O

Eu conheci o Anca no final de setembro e tive a oportunidade de acompanhar ele mais recentemente em uma lista de discussões off. Além de simpatissíssimo e super engraçado, quer dizer que o Anca soltava cocô no telhado de uma estalagem usando a alcunha de Lord Kapof? :lol:

Adorei a entrevista. Abraços, Saul!
 
Eru disse:
(...), quer dizer que o Anca soltava cocô no telhado de uma estalagem usando a alcunha de Lord Kapof? :lol:

Não, nos inserimos esse tipo de informação para dar mais humor. Gimli, ADT, etc.

Mal ae, eu não resisti. :mrgreen:
 
A comparação entre os livros e os filmes deve ter um certo limite, na minha opinião, pois cada um acertou em cheio em seu propósito.

Não podemos esquecer que os filmes tinham como intenção entreter as pessoas, baseados em obras literárias, que sofreram adaptações para a linguagem do cinema, o que desagradou a muitos.

Concordo que não foram totalmente fiéis aos livros, mas quando se fala de adaptações, isso ocorre, às vezes acertando ou não.

Eu sou um fã fruto dos filmes, e a minha esposa também. Hoje tentamos (dentro dos nossos limites), discutir os livros de Tolkien que já lemos (ainda temos muito a aprender).

Entendo quando o Anca fala que os filmes limitaram a imaginação.

O Gildor falou dos desenhos e ilustrações já feitas anteriormente, mas elas davam um grande idéia, e não uma definição. Hoje, ao se ler novamente os livros, toda vez que se pensar no Frodo, vai se lembrar do ator, e assim por diante. Ou seja, os filmes deram um rosto definitivo ao personagem, e acho que é aí que o Anca ficou uma arara.

Mas é importante ressaltar que muitas imagens dos filmes foram baseados nas ilustrações já existentes, a exemplo do Gandalf.

De qualquer forma, como já coloquei em outra discussão sobre o tema, cada uma das obras é perfeita para o fim a que se deseja. Cabe a cada um formar uma opinião de qual prefere.

Eu prefiro os livros, mas os filmes são sensacionais, e uma comprovação disso é que a bilheteria é enorme no mundo inteiro, e a repercussão também.

Muitos falam de uma grande mudança no cinema a partir dos filmes.

Mas, como já disseram, o mérito se deve principalmente a Tolkien (não que eu queira endeusa-lo), pois os filmes são fruto da imaginação deste homem, já que se baseiam em obras suas.
 
Cara, eu A-DO-RO o Saul, aquele espirrinho-de-p*ca! (o cara deve ter um metro e meio)

Conheço ele faz um ano e meio e a primeira coisa que ele me disse foi cantar um trecho de uma música com meu nome.

Ele fez o famoso vôo pra que eu tirasse uma foto, e a TocaPR está de posse dessa relíquia. (Sim, ele está fora do chão na foto)

Uma coisa pitoresca: vcs sabiam que os filhos do Saul batem nele toda vez que ele fala um palavrão ?

O tipo de cara que dá orgulho ter como amigo.

Quanto ao assunto de filmes que vcs tão falando, isso tudo é irrelevante. Discutir esse tipo de coisa é perda de tempo. Não importa se eu concordo com ele ou não. O que importa é que o Anca é o Anca! :grinlove:
 
Como sou defensor do filme, pois acho que não fariam melhor (não por falta de vontade, mas por viabilidade, ninguem produziria um filme de 300 horas) não concordei com o que ele disse, tirando isso, foi legal...

Continuem com as entrevistas
 
vladnov. disse:
Como sou defensor do filme, pois acho que não fariam melhor (não por falta de vontade, mas por viabilidade, ninguem produziria um filme de 300 horas) não concordei com o que ele disse, tirando isso, foi legal...

Continuem com as entrevistas

Pelo que eu conheço do Anca ele não apoiaria o filme nem que esse tivesse 300 horas.Isso por que o que torna impossivel a fidelidade absoluta ao livro não é apenas sua duração mas a diferença entre as duas mídias.
O papo de mídias diferentes que o Anca menciona na entrevista veio de mihas mensagens pra ele lá na Valinor Filmes.
Para o Saul, o problema não é tanto a fidelidade a obra, pois ele sabe que é possivel separar o filme do livro, mas os maleficios que o filme pode trazer.
O Anca acredita que pior do que o desconhecimento, é o falso entendimento da obra gerado pelo filme.É tudo uma questão de custo benefício.
Segundo o Anca, o filme trouxe muitos leitores aos livros mas trouxe mais ainda gente com um entendimento errado da obra.
Não existem pesquisas que comprovem isso, mas acho isso irrelevante,pois sempre acreditei que é melhor ter mais gente lendo, mesmo que a maioria só tenha assistido aos filmes.
Pra mim, ninguem fica achando que entende realmente uma obra após assistir um filme baseado na mesma.
Dá vem a famosa crença da platéia de que o filme é sempre pior que o livro.
 
Maglor disse:
Quotando, então. :P

V disse:
Como cinema, os filmes são, IMO, obras-primas (quer dizer, o primeiro e o último são obras-primas, o do meio é apenas excelente - a trilogia é uma obra-prima, no entanto).

Como literatura, o livro praticamente define a fantasia, é uma obra importantíssima, a primeira parte é muito bem escrita, etc. Mas não tem tanto apelo artístico, pra mim, quanto os filmes.

Eu acho que o nosso foco inicial não era esse. Estávamos comparando O Senhor dos Anéis filme e O Senhor dos Anés livro; cada um em relação ao seu tipo de mídia é uma discussão diferente e talvez até bem maior.

Eu acho que vou apenas me repetir, enfim. O Peter Jackson fez dois filmes magníficos, e um capítulo do meio muito bom. Mas todo o esforço dele, apesar de artístico, não foi essencialmente criativo. Ele usou muito das próprias idéias e concepções na medida em que retratou a história que leu e se apaixonou, mas o verdadeiro mérito criativo é de Tolkien.

Adaptar uma história daquele porte é algo para ser lembrado por décadas e décadas, com certeza. Entretando, muito mais admirável e espantoso do que isso é realmente criar aquilo da própria mente. E isso independe da minha relação realmente emocional com esses livros, já que os filmes também me tocaram. O fato é que os livros o fizeram de uma forma mais sutil, suave, profunda e verdadeira. Isso não é demérito do PJ, de forma alguma. A sensação de ler aquela história talvez seja um sentimento que o cinema, enquanto mídia, é incapaz de alcançar, por ser diferente da literatura.

Eu sempre odiei esse dito de que "Uma imagem diz mais do que mil palavras".

Comparar filme e livro e tentar definir qual é "melhor" é impossível, Maglor. Toda arte é subjetiva. Não dá pra afirmar uma coisa que depende de opinião pessoal.

Você só pode afirmar fatos. Por exemplo, o livro apresenta um universo maior, isso é fato. O livro veio primeiro, isso é fato. Agora, "o livro é melhor", isso não é um fato.
 
Fiz uma coisa que nunca faço e simplesmente ignorei os últimos 2 posts(mais ou menos isso) e V e Maglor.... lendo os primeiros da discussão, já sabia o que dizer, e pra não esquecer, ou acabar misturando em meio ao que veio depois, pulei qualquer outra interferência.

Acho ruim comparar livro e filme. É meu livro favorito, acho maravilhoso. Mas se visse ele no cinema, talvez não me emocionasse tanto quanto eu me emocionei com a trilogia no cinema, em especial ORDR, que é não só o meu filme favorito, mas o melhor que já vi em toda minha vida.

A criação é de Tolkien, e jamais O Senhor dos Anéis se resumiria ao que tem nos filmes. Dentro do formato literário, a história é quase perfeita, de forma que o filme, passado para esse formato, jamais seria. Da mesma forma que, a trilogia de filmes é perfeita (ou quase, mas até mais próxima do que o livro), de um jeito que o livro transposto nunca seria. Tolkien foi um gênio que criou um mundo e uma história incrivelmente fantásticas, sem nenhum semelhante próximo na literatura épica/medieval/fantástica/mitológica/whatever/etc. Peter Jackson, outro gênio, utilizou esse material original sem igual para fazer a melhor obra cinematográfica de todos os tempos, sem a qual a história do cinema ficaria bem mais pobre.

É por isso que gosto de dividir as mídias... ainda acho que prefiro o livro, mas é estúpido comparar os recursos e as vantagens e desvantagens de cada um.
 

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