Litzhel
Delirium
Antes de tudo devo pedir desculpas se isso nao diz respeito a vocês, porque é algo que aconteceu aqui em Santa Catarina, mas o preconceito e a ignorancia disso, fez eu me revoltar tanto, que queria mostrar pra vocês um pouco dessa raiva.
Agora mesmo um amigo meu me passou essa noticia que saiu no Jornal do estado (Santa Catarina). Vou ter que resumir um pouco, mas mesmo assim a noticia vai ficar grande e caso vocês queiram ler ela toda, vou deixar o link a baixo.
Entao, aí vai (as partes escritas em vermelho foi eu quem escrevi):
SEGURANÇA (sim, nao duvido que seja pela segurança, mas os criterios usados para tais medidas, sao totalmente ignorantes)
Polícia impõe os horários de bares
Determinações provocam reações divergentes entre comerciantes e freqüentadores de casas
RAFAEL LEIRAS
A ação rotineira de policiamento e fiscalização, realizada há três semanas na noite e madrugada da Lagoa da Conceição (o bairro onde tem o maior numero concentrado de bares onde tocam bandas e etc), em Florianópolis, começa a surtir efeito. Além de forçar a regularização das casas noturnas e de inibir o tráfico e o comércio ilegal de bebidas para adolescentes, a iniciativa também é alvo de reclamações de alguns freqüentadores e comerciantes que se sentem prejudicados.
Entre sábado e domingo, não foi registrado qualquer flagrante (faz duas semanas que levaram menores de 18 anos pra delegacia, fazendo até pais que moravam em outra cidade a mais de 60km virem buscar seus filhos as 5 da manha) envolvendo drogas ou adolescentes.
Os comerciantes que tiveram autorização para abrir as portas limitada à meia-noite reclamam da falta de critério da polícia para definir os horários. Eles lamentam a perda de clientes e de mercadoria estocada.
Devido à mudança de horário, o Underground Bar (onde de quinta a domingo a +-3 anos, dao espaço pra bandas locais fazerem shows e mostrarem os seus trabalhos, isso é um grande apoio que podem dar, tem banda de amigos meus até lançando cds de tanto que tocaram no bar e as pessoas gostaram) , ficou praticamente vazio no sábado, pois o maior movimento seria a partir da meia-noite
O gerente da casa, Franck Schnorenberger, disse que a causa da restrição seria o estilo do público. “Tinha alvará até as 6h e agora já tive de cancelar a apresentação de bandas da Holanda e Alemanha”, contou, preocupado com a possibilidade de fechar o estabelecimento devido às regras.
Integrantes de bandas locais, que se apresentaram neste dia, estavam indignados com o que chamam de discriminação contra o tipo de música e os freqüentadores do bar.
No Centrinho, a comerciante Raquel Fiss aplaudiu a permanência das blitze da polícia. “Isso aqui estava uma praça de guerra”, afirmou. Com exceção de três casas de shows que possuem isolamento acústico, as demais fecham no máximo às 2h.
(É engraçado, existe um bar ao lado chamado Refinaria, onde tocam pagode e derivados, e com certeza muitas menininhas de 15 anos até menos, vao pra la curtir seu som, e eu nao soube de nenhuma ocorrencia desse bar. E só pra constar, as pessoas que ficam nesse bar chamado Refinaria, olham pras pessoas do underground, e ficam fazendo caretas e etc.)
Para a garçonete Silvana Alaniz, o horário dos bares deveria ser mais flexível, pois evitaria constrangimentos com a clientela. “A violência diminuiu, mas ainda há furtos de carros, porque um dia vem toda a polícia e no outro não aparece ninguém”.
(Ah claro, e a culpa é dos frenquentadores que andam de "preto" aham
)
Clientela se considera discriminada
Freqüentadora assídua do bar Underground, a estudante Rosane Maria Grott, 22 anos, era uma das mais revoltadas com o encerramento precoce da noitada de shows. “Não é porque as pessoas têm tatuagem e piercing que são obrigadas a ter droga e arrumar confusão”, argumentou, classificando o ato como discriminação. “A polícia vê pela aparência, acha que é tudo feio, do mal. Duvido que não haja drogas em bares de gente rica”, desabafa.
Medidas diminuem criminalidade
A justificativa para o fechamento de algumas casas à meia-noite é o fato de estarem em áreas de concentração de delitos. Além do Underground, outros estabelecimentos próximos ao posto do Centrinho também tiveram o funcionamento limitado. “Tem de melhorar a clientela dentro e fora” (¬¬), disse Ramos, que sugeriu aos comerciantes a contratação de segurança particular.
'Queremos qualidade'
Gentil João Ramos, delegado
HERMES LORENZON (Leem isso aqui principalmente gente!)
Em entrevista ao DC (o jornal), o delegado Gentil Ramos explicou os motivos das diferenças de horários, principalmente sobre o Underground. Ele nega estar cometendo discriminação
aham
e diz que está preocupado na segurança. Veja a entrevista editada:
Qual é o problema do Underground?
O Underground não tem as mínimas condições de funcionar nesse horário. A clientela é a pior possível. É só coisa ruim. Ali é realmente uma juventude que não tá a fim de curtir coisa nenhuma. Tá a fim de se drogar, de se alcoolizar. É o único bar na cidade em que os freqüentadores compram, em supermercado, litros de Coca-Cola, vodka e cachaça e fazem aquela mistura. Alguns deles ficam na frente da praia, na frente da rua, tudo deitado, sentado e se drogando.
E qual é o embasamento legal para fechar?
É uma concentração de muito álcool e droga. O papel da polícia é combater isso. Todo mundo vestido de preto, aqueles cabelos. É um dos piores locais que tem na Lago da Conceição.
___________
Sabe, eu nao condeno eles quererem "arrumar" a Lagoa... eu até estava concordando com o fato de acabar mais cedo os shows, assim talvez nao teria tanta preocupaçao das partes dos pais tambem. Mas, depois que li esse texto, fiquei extremamente indignada com a descriminaçao que eles tem.
Eu gostaria de saber o que vocês pensam de tudo isso... Será que agora eu vou ter que colocr uma minissaia rosa, uma blusa amarela e uma havaina, e pintar o cabelo de loiro pra eu poder sair na noite na boa? Sem descriminaçao? Ah, vá.. poupe-nos! Perderemos um dos poucos divertimentos que temos aqui, por causa disso. Alem do que varias bandas nao vao mais ter o apoio que sempre tiveram. Até porque a grande maioria dos frequentadores desse bar estao abaixo da faixa etaria de 18 anos....
Link: http://www.bandasempre.kit.net/underground.htm
Agora mesmo um amigo meu me passou essa noticia que saiu no Jornal do estado (Santa Catarina). Vou ter que resumir um pouco, mas mesmo assim a noticia vai ficar grande e caso vocês queiram ler ela toda, vou deixar o link a baixo.
Entao, aí vai (as partes escritas em vermelho foi eu quem escrevi):
SEGURANÇA (sim, nao duvido que seja pela segurança, mas os criterios usados para tais medidas, sao totalmente ignorantes)
Polícia impõe os horários de bares
Determinações provocam reações divergentes entre comerciantes e freqüentadores de casas
RAFAEL LEIRAS
A ação rotineira de policiamento e fiscalização, realizada há três semanas na noite e madrugada da Lagoa da Conceição (o bairro onde tem o maior numero concentrado de bares onde tocam bandas e etc), em Florianópolis, começa a surtir efeito. Além de forçar a regularização das casas noturnas e de inibir o tráfico e o comércio ilegal de bebidas para adolescentes, a iniciativa também é alvo de reclamações de alguns freqüentadores e comerciantes que se sentem prejudicados.
Entre sábado e domingo, não foi registrado qualquer flagrante (faz duas semanas que levaram menores de 18 anos pra delegacia, fazendo até pais que moravam em outra cidade a mais de 60km virem buscar seus filhos as 5 da manha) envolvendo drogas ou adolescentes.
Os comerciantes que tiveram autorização para abrir as portas limitada à meia-noite reclamam da falta de critério da polícia para definir os horários. Eles lamentam a perda de clientes e de mercadoria estocada.
Devido à mudança de horário, o Underground Bar (onde de quinta a domingo a +-3 anos, dao espaço pra bandas locais fazerem shows e mostrarem os seus trabalhos, isso é um grande apoio que podem dar, tem banda de amigos meus até lançando cds de tanto que tocaram no bar e as pessoas gostaram) , ficou praticamente vazio no sábado, pois o maior movimento seria a partir da meia-noite
O gerente da casa, Franck Schnorenberger, disse que a causa da restrição seria o estilo do público. “Tinha alvará até as 6h e agora já tive de cancelar a apresentação de bandas da Holanda e Alemanha”, contou, preocupado com a possibilidade de fechar o estabelecimento devido às regras.
Integrantes de bandas locais, que se apresentaram neste dia, estavam indignados com o que chamam de discriminação contra o tipo de música e os freqüentadores do bar.
No Centrinho, a comerciante Raquel Fiss aplaudiu a permanência das blitze da polícia. “Isso aqui estava uma praça de guerra”, afirmou. Com exceção de três casas de shows que possuem isolamento acústico, as demais fecham no máximo às 2h.
(É engraçado, existe um bar ao lado chamado Refinaria, onde tocam pagode e derivados, e com certeza muitas menininhas de 15 anos até menos, vao pra la curtir seu som, e eu nao soube de nenhuma ocorrencia desse bar. E só pra constar, as pessoas que ficam nesse bar chamado Refinaria, olham pras pessoas do underground, e ficam fazendo caretas e etc.)
Para a garçonete Silvana Alaniz, o horário dos bares deveria ser mais flexível, pois evitaria constrangimentos com a clientela. “A violência diminuiu, mas ainda há furtos de carros, porque um dia vem toda a polícia e no outro não aparece ninguém”.
(Ah claro, e a culpa é dos frenquentadores que andam de "preto" aham

Clientela se considera discriminada
Freqüentadora assídua do bar Underground, a estudante Rosane Maria Grott, 22 anos, era uma das mais revoltadas com o encerramento precoce da noitada de shows. “Não é porque as pessoas têm tatuagem e piercing que são obrigadas a ter droga e arrumar confusão”, argumentou, classificando o ato como discriminação. “A polícia vê pela aparência, acha que é tudo feio, do mal. Duvido que não haja drogas em bares de gente rica”, desabafa.
Medidas diminuem criminalidade
A justificativa para o fechamento de algumas casas à meia-noite é o fato de estarem em áreas de concentração de delitos. Além do Underground, outros estabelecimentos próximos ao posto do Centrinho também tiveram o funcionamento limitado. “Tem de melhorar a clientela dentro e fora” (¬¬), disse Ramos, que sugeriu aos comerciantes a contratação de segurança particular.
'Queremos qualidade'
Gentil João Ramos, delegado
HERMES LORENZON (Leem isso aqui principalmente gente!)
Em entrevista ao DC (o jornal), o delegado Gentil Ramos explicou os motivos das diferenças de horários, principalmente sobre o Underground. Ele nega estar cometendo discriminação


Qual é o problema do Underground?
O Underground não tem as mínimas condições de funcionar nesse horário. A clientela é a pior possível. É só coisa ruim. Ali é realmente uma juventude que não tá a fim de curtir coisa nenhuma. Tá a fim de se drogar, de se alcoolizar. É o único bar na cidade em que os freqüentadores compram, em supermercado, litros de Coca-Cola, vodka e cachaça e fazem aquela mistura. Alguns deles ficam na frente da praia, na frente da rua, tudo deitado, sentado e se drogando.
E qual é o embasamento legal para fechar?
É uma concentração de muito álcool e droga. O papel da polícia é combater isso. Todo mundo vestido de preto, aqueles cabelos. É um dos piores locais que tem na Lago da Conceição.
___________
Sabe, eu nao condeno eles quererem "arrumar" a Lagoa... eu até estava concordando com o fato de acabar mais cedo os shows, assim talvez nao teria tanta preocupaçao das partes dos pais tambem. Mas, depois que li esse texto, fiquei extremamente indignada com a descriminaçao que eles tem.
Eu gostaria de saber o que vocês pensam de tudo isso... Será que agora eu vou ter que colocr uma minissaia rosa, uma blusa amarela e uma havaina, e pintar o cabelo de loiro pra eu poder sair na noite na boa? Sem descriminaçao? Ah, vá.. poupe-nos! Perderemos um dos poucos divertimentos que temos aqui, por causa disso. Alem do que varias bandas nao vao mais ter o apoio que sempre tiveram. Até porque a grande maioria dos frequentadores desse bar estao abaixo da faixa etaria de 18 anos....
Link: http://www.bandasempre.kit.net/underground.htm