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Um review de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada – por Fëanor

Administração Valinor

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Após 9 anos do fim da trilogia do SdA, aquela sensação de novo: entrar numa sala de cinema para ver as criações de Tolkien tomando forma na tela. E novamente pelas mãos de Peter Jackson. Como não manter altas expectativas? Então vou trazer a pergunta que deveria estar no final de um review normal aqui [...]Artigos relacionados:
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As vezes acho que Azog e Bolg aparecerão juntos na Batalha dos 5 Exércitos liderandos os exércitos orcs e, onde pai e filho morrem juntos.
 
Sinceramente, já que o PJ resolveu colocar o Azog na parada, então que siga com ele até o fim. Colocar o Bolg vai ficar despropositado e provavelmente transformaria a coisa numa lambança .
 
Eu acho que o PJ deixou muito a mostra algumas muletas narrativas que ele pegou para sustentar os 3 filmes.
Eu não conheço muito dos livros, mas o Azog está bastante deslocado do fio do filme. Ele não está conectado em nenhuma forma ao objetivo central da história, nem sequer as intromissões dele são muito naturais. O principe anão ali nem sequer sabia que ele ainda estava vivo (e eu não consegui entender o porque disso ter sido inserido na história, talvez como um easteregg pros fans?), ele pareceu como um intruso do passado que pouca gente se importa.
Inclusive a cena final deixa isso bem claro. Ele é um desafio pois se intrometeu na jornada dos anões e quase matou o principe. Qual foi a solução? Ah, chama umas águias, nós fugimos de perto desse cara chato e nos focamos novamente no que importa pra gente, a montanha. Fico curioso como Azog vai aparecer de novo, pois ele claramente não desperta interesse de ninguém, nem do espectador nem sequer dos personagens da história. Eu espero que ele morra rapidamente no segundo livro, pra deixar o terceiro aberto inteiramente a Smaug.
Mas, como foi dito, um filme desse tipo precisa de um antagonista, de um desafio que será superado, e pra isso ele foi enfiado ali nesse primeiro (e talvez pro segundo também).


Eu li nas duas críticas que gostaram das cenas de canto dos anões na casa. Eu achei as cenas em si muito boas também. Só que, de novo, achei que a montagem foi bastante preguiçosa. Parecia quase um filme bollywoodiano quando de repente começa uma cena de canto sem uma preparação, sem uma montagem mais suave. Quase como se as cenas foram construídas para os trailers (no caso de bollywood as cenas são pra videoclipes promocionais. que também poderia vir a ser o caso aqui) e o PJ ficou com pena de cortar, mesmo sem saber exatamente em qual momento inseri-las.


Outra coisa que me pertubou foi que apesar de ser um filme de 3 horas, o PJ não conseguiu passar muito bem a dimensão do mundo onde se passa a história ou localizar melhor os eventos. Tem algumas cenas belíssimas em plano aberto das paisagens, mas sem passar uma mensagem mais precisa da geografia, eram mais como várias panorâmicas de lugares avulsos (diferente de em SdA quando ele dava propósitos às cenas, mostrando a distância entre os locais onde as cenas estavam ocorrendo). Acho que, de novo, muito disso se deve a ele ter preferido colocar muitas cenas de ação, mesmo que pouco contribuam pra narrativa (a não ser, talvez, dar a impressão que os anões são bastante incompetentes e morreriam todos facilmente não fosse Gandalf, que a propósito é o verdadeiro protagonista desse primeiro filme).



PS: A história do Escudo-de-carvalho e o escudo em forma de tronco que ele usa nas batalhas do final do filme são coisa do livro? Pois eu achei genial ter criado essa conexão entre a cena do prólogo e o final, dando um propósito a ela.
 
Última edição:
E eu achei as cenas de canto bem boas sim.
Inclusive a cena dos pratos tem um set-up bem divertido, com o Orin perguntando o que fazer com os pratos, eles começando a bater as facas, o Bilbo ficando puto e eles começando a cantar. Cantar em grupo é algo que eles fazem com frequência nesse mundo, minha gente.
Misty Mountains Cold é uma ótima cena: como o livro, e basicamente a última coisa que eles fazem na reunião, uma canção histórica, para que todos tenham em mente a solenidade e importância da jornada.
O problema dessas cenas é a repetição mesmo, eles tem um prólogo e nas cenas mais expositivas muitas coisas estabelecidas no prólogo são repetidas. Dava pra entender perfeitamente o filme cortando o prólogo, mas quem leu o livro sabe que lá o Peter Jackson está estabelecendo várias coisas pros outros filmes (a arkenstone, elfos, cobiça da família do Thorin, etc, etc), então não sei se dava pra fazer algo mais dinâmico.
E acho que isso de localizar os eventos, creio que no SDA as cenas são do mesmo estilo... eu sempre vi mais essas cenas como estabelecendo que eles estão se movimentando, bem como algo pra respirar entre cenas de ação. Não acho ruim não. Se fosse pra fazer igual os livros, até dava pra fazer, mas em um tipo de filme completamente diferente.
 
E eu achei as cenas de canto bem boas sim.
Inclusive a cena dos pratos tem um set-up bem divertido, com o Orin perguntando o que fazer com os pratos, eles começando a bater as facas, o Bilbo ficando puto e eles começando a cantar. Cantar em grupo é algo que eles fazem com frequência nesse mundo, minha gente.
Misty Mountains Cold é uma ótima cena: como o livro, e basicamente a última coisa que eles fazem na reunião, uma canção histórica, para que todos tenham em mente a solenidade e importância da jornada.
As cenas são boas sim. Se eu tivesse que escolher isoladamente uma cena do filme, talvez a da canção da montanha entrasse.
Me incomodou a conexão. É fim de cena, escurece e de repente traveling por trás da lareira em camera lenta com o cara cantando. Parecia videoclipe.



E acho que isso de localizar os eventos, creio que no SDA as cenas são do mesmo estilo... eu sempre vi mais essas cenas como estabelecendo que eles estão se movimentando, bem como algo pra respirar entre cenas de ação. Não acho ruim não. Se fosse pra fazer igual os livros, até dava pra fazer, mas em um tipo de filme completamente diferente.
Já faz um tempo que assisti SdA pela ultima vez, então talvez eu esteja lembrando mal mesmo.
Do que eu lembro, as cenas eram bem mais objetivas. Lembro de um plano bem aberto no segundo filme pra localizar a torre de Saruman próxima da floresta e da montanha. Um plano mostrando a posição do reino do Aragorn e sua proximidade a Mordor. Tem a cena "polêmica" do final de SdA:SdA com Frodo e Sam contemplando o caminho até Mordor. Tinham também cenas abertas com apenas o propósito de mostrar o quão vasto era o caminho, mas havia essas cenas onde dava pra extrair mais.
Neste Hobbit a única cena que eu me lembro assim é a final, similar ao final de SdA:SdA com eles contemplando o caminho até a montanha. Mas particularmente eu fiquei perdido em dado momento do filme em tentar mentalmente localizá-los na Terra-Média. Principalmente porque eu li Hobbit há mais de 10 anos e o caminho exato que eles fazem eu já esqueci quase completamente, apesar de ainda ter uma certa idéia da geografia geral da terra média.

Bom. De qualquer forma, isso é secundário. Era só pra argumentar que eu achei que o PJ meio que fez algumas escolhas que eu achei exageradas por um lado e faltosas por outro.
 
Já faz um tempo que assisti SdA pela ultima vez, então talvez eu esteja lembrando mal mesmo.
Do que eu lembro, as cenas eram bem mais objetivas. Lembro de um plano bem aberto no segundo filme pra localizar a torre de Saruman próxima da floresta e da montanha. Um plano mostrando a posição do reino do Aragorn e sua proximidade a Mordor. Tem a cena "polêmica" do final de SdA:SdA com Frodo e Sam contemplando o caminho até Mordor. Tinham também cenas abertas com apenas o propósito de mostrar o quão vasto era o caminho, mas havia essas cenas onde dava pra extrair mais.
Neste Hobbit a única cena que eu me lembro assim é a final, similar ao final de SdA:SdA com eles contemplando o caminho até a montanha. Mas particularmente eu fiquei perdido em dado momento do filme em tentar mentalmente localizá-los na Terra-Média. Principalmente porque eu li Hobbit há mais de 10 anos e o caminho exato que eles fazem eu já esqueci quase completamente, apesar de ainda ter uma certa idéia da geografia geral da terra média.

Bom. De qualquer forma, isso é secundário. Era só pra argumentar que eu achei que o PJ meio que fez algumas escolhas que eu achei exageradas por um lado e faltosas por outro.

Nesse caso, concordo. Mas acho que nesse caso é mais uma questão de história mesmo, não houve grande necessidade de se esclarecer essas distâncias também.
Provavelmente vai haver algo do tipo na relação floresta das trevas - cidade do lago - erebor.
 

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