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Notícias Torcida anti-Argentina dá tom a arenas olímpicas e termina até em violência

Fúria da cidade

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Clima hostil, vaias, insultos, referências ao futebol e até troca de socos. Os primeiros dias da Olimpíada do Rio de Janeiro têm feito acirrar a rivalidade entre Brasil e Argentina e criar um sentimento de "anti-argentinismo", não importa qual seja a modalidade em disputa e a arena.

E tampouco importa se é um embate direto entre os dois países. Tem argentino em ação, a lógica é uma só. Torcida contra.

Foi assim em duelo entre Argentina e Dinamarca pelo handebol masculino que terminou com derrota dos sul-americanos por 25 a 19, no domingo.

Os brasileiros torceram muito contra a Argentina. Os argentinos ameaçavam cantar a musiquinha que virou hit na Copa do Mundo: "Decime qué se siente". E os brasileiros abafavam com vaias, e retrucavam: "Mil gols, mil gols, mil gols, só Pelé, so Pelé, Maradona cheirador".

"Nem deu tempo de pensar, veio automaticamente, foi mais uma reação. Na hora em que comecei a ouvir aquela música, comecei a cantar a música do Pelé. Ninguém merece esses nossos hermanitos", afirmou o paulista Maurício Andrade, que contou que na Copa do Mundo foi a um jogo apenas para torcer contra a Argentina.

Na vitória da seleção argentina de basquete masculino sobre a Nigéria por 94 a 66 a tônica foi a mesma e irritou Luis Scola e Emanuel Ginóbili, maiores astros do time.

"É uma besteira. Que apoiem a sua equipe e já está. Quando jogue o Brasil, que a torcida torça para o Brasil, e a torcida da Argentina torça para a Argentina. O resto me parece tudo fora de lugar", disse Scola.
Os mesmos tipos de cânticos se repetiram na vitória do argentino Julio Peralta sobre o alemão David Graf no torneio de boxe.

A rivalidade, apesar de folclórica e pacífica na maior parte do tempo, teve também registro de violência. Na partida de tênis entre Juan Martín del Potro e o português João Sousa houve troca de socos entre um brasileiro e um argentino e a Força Nacional de Segurança precisou retirar ambos do estádio. Antes, diversos gritos de "maricón" foram ouvidos contra o tenista argentino.

"Espero que este tipo de incidente não volte a acontecer, porque aqui tem de se desfrutar do jogo. Isso não é futebol", disse Del Potro.

O clima que está quente pode ficar ainda mais nos próximos dias com a disputa de partidas decisivas envolvendo os dois países em fases mais agudas de competição.

No dia 13, por exemplo, Brasil e Argentina se enfrentam pelo basquete masculino em duelo que poderá ser decisivo para uma vaga nas quartas de final.

Fonte

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Rivalidade sendo levada ao extremo como nunca se viu.
 

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