• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Notícias Brasil ganha o tri na Copa do Mundo e fecha temporada de seleções em alta

Fúria da cidade

ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
Brasil-6-1024x682.jpg


Seleção levou o tri na Copa do Mundo com 10 vitórias em 10 jogos (Fotos: Divulgação/FIVB)
O torcedor brasileiro pode soltar o grito de campeão. A seleção masculina de vôlei encerrou a temporada com o tricampeonato da Copa do Mundo do Japão. Após as conquistas de 2003 e 2007, a equipe verde e amarela faturou, na manhã desta segunda-feira (14), o caneco com uma rodada de antecedência ao superar o valente time da casa na cidade de Hiroshima por 3 sets a 1, com parciais de 17-25, 26-24, 14-25 e 25-27.

E, assim como em 2003, quando ainda tinha a extraordinária geração que se sagraria campeã olímpica um ano depois, em Atenas, o Brasil ganhou o título em terras japonesas de maneira invicta. Com uma campanha excepcional, alcançou 10 vitórias em 10 partidas, somando 29 pontos. Neste percurso, passou por outros favoritos, como Estados Unidos e Polônia.

Para atingir tal feito, a equipe se valeu, mais uma vez, da regularidade do oposto Alan, o maior protagonista do Brasil não apenas na competição como em toda a temporada 2019 de seleções, e do consagrado ponta
naturalizado brasileiro Leal, que fez sua estreia com a camisa amarela neste ano.

Alan não sentiu o peso de substituir o campeão olímpico Wallace e voltou a se sobressair neste confronto contra o Japão, anotando 16 pontos. Já Leal foi o maior pontuador com 24 acertos. Lucarelli, que fez uma competição primorosa exercendo uma função muito mais tática, no fundo de quadra e no saque do que propriamente no ataque, saiu com 13.

Com velocidade e a habitual eficiência no sistema defensivo, o time japonês, em sua melhor campanha na Copa do Mundo desde 1977, tentou manter o equilíbrio na partida contra os atuais campeões olímpicos. O Brasil, contudo, respondeu na mesma moeda: com ótimas coberturas na defesa e serenidade na virada de bola. Assim, sem muito esforço, o time de Renan Dal Zotto largou na frente na primeira parcial.


Copa do Mundo serviu para afirmação do oposto Alan na seleção brasileira

Os donos da casa, entretanto, endureceram bastante o jogo a partir da etapa complementar. Pressionando a linha de passe verde e amarela com um saque mais forçado – o técnico Renan chegou a mandar Maurício Borges à quadra no lugar de Leal -, os asiáticos também irritaram os atacantes brasileiros com um show de defesas. O crescimento no sideout (14 a 10 no set), especialmente do ponta Ishikawa e do ótimo oposto Nishida, também favoreceu o empate no duelo.

Sem se intimidar com o crescimento adversário no confronto, o Brasil abriu 8 a 1 rapidamente na terceira parcial, contando com uma excelente passagem de Lucarelli pelo saque. E foi através do serviço que a seleção sustentou com tranquilidade a enorme margem no placar que chegou a ser de 10 pontos (13 a 3). Assim, jogando com mais intensidade e paciência na construção das jogadas para concluir os pontos, o Brasil passeou no set.

O equilíbrio voltou a dar a tônica na parcial subsequente. Mais concentrada, a seleção japonesa seguiu testando a recepção brasileira, fazendo com que Renan apostasse novamente no passador Maurício Borges para executar o fundamento. Entretanto, os campeões olímpicos souberam administrar a ansiedade e, valorizando o padrão tático e a virada de bola, conseguiram fechar a partida em 3 a 1. Com isso, o Brasil encara a Itália nesta terça-feira (15), a partir das 3h, já com o ouro garantido.


Festa brasileira em Hiroshima

Mais do que a conquista da taça, no entanto, a torcida verde e amarela pode festejar o crescimento do Brasil às vésperas da Olimpíada de Tóquio. Não há como negar o progresso tático e coletivo da equipe sob o comando de Renan, que abocanhou o seu segundo título intercontinental com o Brasil – o primeiro foi a Copa dos Campeões de 2017.

Na Liga das Nações, competição que abriu a temporada, os brasileiros amargaram a quarta posição pelo segundo ano consecutivo e tiveram um desempenho irregular, sofrendo muito principalmente com o saque balanceado e a baixa produtividade do bloqueio.

A mesma inconstância apareceu no Pré-Olímpico de agosto – torneio em que o Brasil se viu em apuros e teve que arrancar na marra a vaga para os Jogos de Tóquio, suando para bater a Bulgária em uma virada inesquecível dentro da casa do rival – e no Campeonato Sul-Americano, competição onde a seleção, com alguns titulares, quase perdeu a hegemonia local e só conseguiu bater a desfalcada Argentina de Marcelo Mendez no tie-break em outro confronto que certamente já entrou para os anais do vôlei.

É verdade que a linha de passe, formada nesta Copa do Mundo por Leal, Lucarelli e Thales, voltou a oscilar na recepção do saque flutuante – quem assistiu à partida do Brasil contra a Polônia teve a exata noção disso. Contudo, o período de treinamentos em Saquarema surtiu o efeito esperado e o time demonstrou uma evolução expressiva no fundamento.

Sob este aspecto, deve-se apontar a melhora do líbero Thales, jogador que foi justamente criticado pela inconsistência em quase toda a temporada. Nesta Copa do Japão, o atleta mostrou personalidade ao saber absorver as críticas, dando a resposta em quadra com uma performance que deu mais segurança e estabilidade ao conjunto brasileiro durante a competição.

Deste modo, diferentemente da seleção feminina, que terminou a temporada fora do pódio e com inúmeros pontos de interrogação, a equipe de Renan mostrou estar, às vésperas da Olimpíada, com um conjunto mais azeitado e em um estágio mais avançado de preparação para defender o título no ano que vem em Tóquio.

https://saidaderede.blogosfera.uol....-mundo-e-fecha-temporada-de-selecoes-em-alta/
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O título não é garantia de campanha excelente na Olimpíada, mas ao menos sabemos que o Brasil tem um time que ao menos chegará aos jogos com um bom entrosamento e deve brigar por medalha. Apenas o feminino é que comprovadamente deixa dúvidas.
 
Nossa, acho que essa foi a Copa do Mundo de Vôlei menos divulgada dos últimos anos, mesmo com o Brasil fazendo grande campanha.
 
  • Curtir
Reactions: fcm
Mesmo com divulgação, há mais de 40 anos esse torneio é sempre disputado no Japão, então tem sempre o fuso horário que dificulta conseguir ver os jogos.
 
Nossa, acho que essa foi a Copa do Mundo de Vôlei menos divulgada dos últimos anos, mesmo com o Brasil fazendo grande campanha.
concordo.. sempre acompanho (os resultados) e dessa vez nem isso vi direito.
E essas dias falei que o volei estava em queda, pelo jeito o masculino ainda continua bem! Que venha Tóquio 2020.
 
Não dá pra apontar se vai brigar por ouro, mas estar firme por briga por medalha tomara que sim. Se puder ter sorte na tabela melhor ainda.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo