Destiny Cleara
Usuário
Não sei se aqui é o lugar certo pra isso, e tá meio velho, mas ontem eu tava lendo isso com um amigo, e achei interessante repassar caso alguém não saiba, e nem tenha nada do tipo no fórum.
É bem chato vc sair de casa achando que vai ter uma noita maravilhosa, ver a banda que gosta e talz, e acabar perdendo o show por causa de gente ignorante. Porém, apanhar de graça o cara não apanhou... Algum motivo deve ter...
"Infelizmente eu tenho que relatar aqui um incidente envolvendo minha pessoa. Eu estava umas 4 fileiras pra trás da grade, bem no meio. Qdo tocava At The End Of The Rainbow eu senti um forte aperto na minha costela. Sem saber do que se tratava, afastei um braço ou cotovelo e disse "Olha a mão aí" virando levemente de lado.. depois disso eu só senti uma pancada no rosto vinda de trás e mais duas ou três na seqüência. Atordoado, ensangüentado e com o olho lacrimejando por causa do nariz, no meio de uma roda que se formou, tentei pedir calma.. todos estavam assustados e acho que não sabiam o que fazer. O cara que me bateu apontou o dedo e ficou falando coisas, as quais não consigo lembrar agora e depois ainda desferiu mais um ou dois golpes mesmo eu não conseguindo nem enxergar direito e sem capacidade de defesa e foi para frente, no meio da galera (O aperto na costela era na verdade uma menina, que acompanhava o tal cara, abrindo espaço para que eles passassem). Eu, apesar de atordoado não queria perder o show, mas todos que viram vieram em minha direção preocupados com meu bem estar: "Cara, sua testa tá aberta!" "Vamos sair.. eu vou com vc." "Vc está enxergando? Vamos sair." Eram todos desconhecidos, mas foram solidários a mim, pois viram a covardia de perto. Nesse momento comecei a ficar tonto e tudo ficou embassado. Resolvi então sair, me dirigindo ao banheiro. Todos me olhavam. Lá (no banheiro) lavei o rosto e o nariz que sangravam me recuperando totalmente. Todos que estavam lá ofereceram ajuda e conduziram-me à enfermaria do Olympia. Foi feito um atendimento primário, e foi detectada uma fratura no Osso Nasal e a nessecidade de uma sutura na testa. O enfermeiro ofereceu me levar para um hospital ou PS de ambulância. Recusei e ele me liberou, percebendo que eu estava plenamente consciente. Saí do show e fui em direção ao estacionamento, já ligando para meu pai. Ele recomendou alertar a segurança, e eu percebi o quão trouxa estava sendo indo embora todo lesado e o cara saindo impune. Sempre odiei injustiças, e qdo acontece comigo fico quieto? Retornei à porta de entrada da casa e contei o ocorrido a um segurança e ao Sargento da PM que estava com uma viatura parada na porta. Eles se negaram a entrar alegando que ninguém os respeitava e que para isso era necessária uma operação mais complexa. Achei um absurdo, mas depois percebi que é verdade.. nem autoridade é respeitada. Apesar de nova recomendação do enfermeiro para me dirigir ao hospital, permaneci na porta até o fim do show. Meus pais já haviam chegado no local, e viaturas já estavam fazendo a segurança rotineira. Pedimos o apoio de dois policiais e mais o Sargento. Pessoas que presenciaram a agressão vieram saber do meu estado. Um rapaz viu o agressor, que ja tinha ameaçado ele.... com um soco inglês! Achei que não conseguiria achá-lo no meio da confusão, mas com minha lembrança e com a descrição que esse rapaz forneceu, avistei o cara e indiquei à PM. Ele foi convidado a acompanhar os policiais. Já fora do aglomerado de pessoas, perto de algumas viaturas, os policiais conversavam com o cara e especulavam se ele portava algo proibido. Ele enrolou, até que meu pai e minha mãe precionaram o Sargento com relação ao soco inglês. De fato, ele foi encontrado e retirado. O cara alegou que era para defesa pessoal!! (Bater na cara de alguém que não fez nada e ainda por trás!). O rapaz que já tinha sido ameaçado concordou em nos acompanhar até o 7º DP para fazer um Boletim de Ocorrência. Eles deram prioridade a um caso de direção perigosa e outro de tráfico de entorpecentes. Com isso, fomos orientados pelo delegado, que deu a entender que não muita coisa podia ser feita, a tratar dos ferimentos enquanto a burocracia era exercida. Já os policiais Rita e Trotta (muito solícitos por sinal) cuidaram do BO. Forneci meus dados e relatei o ocorrido. Rita não tinha certeza com relação ao soco inglês..... provei tirando meu curativo da testa. Minha testemunha escreveu uma redação a respeito do ocorrido e fomos liberados. Deixei os rapazes no estacionamento agradeci e eles partiram após troca de telefones. Fui até o Hospital São Luiz no Morumbi. Fiz tomografia e nada foi constatado. Tenho apenas uma fratura no nariz da qual ainda vou tratar provavelmente com uma operação e gesso no próximo domingo. Levei quatro ou cinco pontos na testa e um no nariz, e estou com alguns pequenos cortes e hematomas no rosto. Alias tenho um ferimento muito curioso na mão: são quatro pequenos cortes com espaço digamos iguais aos dos espaços entre os dedos. Fica aqui registrada a covardia e má índole de certas pessoas (agressor), a falha na segurança (Olympia) e para contrabalancear a solidadriedades de desconhecidos em momentos difíceis. Gostaria de deixar registrado também meu agradecimento aos rapazes que me acompanharam até a delegacia e seus amigos, o pessoal da pista e do banheiro que me ofereceram ajuda e me conduziram à enfermaria, aos enfermeiros do Olympia, aos policiais e seguranças que me atenderam e aos médicos do Hospital São Luiz. E claro um agradecimento especial à minha família, à minha namorada e sua família que me dão todo suporte qdo preciso."
É bem chato vc sair de casa achando que vai ter uma noita maravilhosa, ver a banda que gosta e talz, e acabar perdendo o show por causa de gente ignorante. Porém, apanhar de graça o cara não apanhou... Algum motivo deve ter...
"Infelizmente eu tenho que relatar aqui um incidente envolvendo minha pessoa. Eu estava umas 4 fileiras pra trás da grade, bem no meio. Qdo tocava At The End Of The Rainbow eu senti um forte aperto na minha costela. Sem saber do que se tratava, afastei um braço ou cotovelo e disse "Olha a mão aí" virando levemente de lado.. depois disso eu só senti uma pancada no rosto vinda de trás e mais duas ou três na seqüência. Atordoado, ensangüentado e com o olho lacrimejando por causa do nariz, no meio de uma roda que se formou, tentei pedir calma.. todos estavam assustados e acho que não sabiam o que fazer. O cara que me bateu apontou o dedo e ficou falando coisas, as quais não consigo lembrar agora e depois ainda desferiu mais um ou dois golpes mesmo eu não conseguindo nem enxergar direito e sem capacidade de defesa e foi para frente, no meio da galera (O aperto na costela era na verdade uma menina, que acompanhava o tal cara, abrindo espaço para que eles passassem). Eu, apesar de atordoado não queria perder o show, mas todos que viram vieram em minha direção preocupados com meu bem estar: "Cara, sua testa tá aberta!" "Vamos sair.. eu vou com vc." "Vc está enxergando? Vamos sair." Eram todos desconhecidos, mas foram solidários a mim, pois viram a covardia de perto. Nesse momento comecei a ficar tonto e tudo ficou embassado. Resolvi então sair, me dirigindo ao banheiro. Todos me olhavam. Lá (no banheiro) lavei o rosto e o nariz que sangravam me recuperando totalmente. Todos que estavam lá ofereceram ajuda e conduziram-me à enfermaria do Olympia. Foi feito um atendimento primário, e foi detectada uma fratura no Osso Nasal e a nessecidade de uma sutura na testa. O enfermeiro ofereceu me levar para um hospital ou PS de ambulância. Recusei e ele me liberou, percebendo que eu estava plenamente consciente. Saí do show e fui em direção ao estacionamento, já ligando para meu pai. Ele recomendou alertar a segurança, e eu percebi o quão trouxa estava sendo indo embora todo lesado e o cara saindo impune. Sempre odiei injustiças, e qdo acontece comigo fico quieto? Retornei à porta de entrada da casa e contei o ocorrido a um segurança e ao Sargento da PM que estava com uma viatura parada na porta. Eles se negaram a entrar alegando que ninguém os respeitava e que para isso era necessária uma operação mais complexa. Achei um absurdo, mas depois percebi que é verdade.. nem autoridade é respeitada. Apesar de nova recomendação do enfermeiro para me dirigir ao hospital, permaneci na porta até o fim do show. Meus pais já haviam chegado no local, e viaturas já estavam fazendo a segurança rotineira. Pedimos o apoio de dois policiais e mais o Sargento. Pessoas que presenciaram a agressão vieram saber do meu estado. Um rapaz viu o agressor, que ja tinha ameaçado ele.... com um soco inglês! Achei que não conseguiria achá-lo no meio da confusão, mas com minha lembrança e com a descrição que esse rapaz forneceu, avistei o cara e indiquei à PM. Ele foi convidado a acompanhar os policiais. Já fora do aglomerado de pessoas, perto de algumas viaturas, os policiais conversavam com o cara e especulavam se ele portava algo proibido. Ele enrolou, até que meu pai e minha mãe precionaram o Sargento com relação ao soco inglês. De fato, ele foi encontrado e retirado. O cara alegou que era para defesa pessoal!! (Bater na cara de alguém que não fez nada e ainda por trás!). O rapaz que já tinha sido ameaçado concordou em nos acompanhar até o 7º DP para fazer um Boletim de Ocorrência. Eles deram prioridade a um caso de direção perigosa e outro de tráfico de entorpecentes. Com isso, fomos orientados pelo delegado, que deu a entender que não muita coisa podia ser feita, a tratar dos ferimentos enquanto a burocracia era exercida. Já os policiais Rita e Trotta (muito solícitos por sinal) cuidaram do BO. Forneci meus dados e relatei o ocorrido. Rita não tinha certeza com relação ao soco inglês..... provei tirando meu curativo da testa. Minha testemunha escreveu uma redação a respeito do ocorrido e fomos liberados. Deixei os rapazes no estacionamento agradeci e eles partiram após troca de telefones. Fui até o Hospital São Luiz no Morumbi. Fiz tomografia e nada foi constatado. Tenho apenas uma fratura no nariz da qual ainda vou tratar provavelmente com uma operação e gesso no próximo domingo. Levei quatro ou cinco pontos na testa e um no nariz, e estou com alguns pequenos cortes e hematomas no rosto. Alias tenho um ferimento muito curioso na mão: são quatro pequenos cortes com espaço digamos iguais aos dos espaços entre os dedos. Fica aqui registrada a covardia e má índole de certas pessoas (agressor), a falha na segurança (Olympia) e para contrabalancear a solidadriedades de desconhecidos em momentos difíceis. Gostaria de deixar registrado também meu agradecimento aos rapazes que me acompanharam até a delegacia e seus amigos, o pessoal da pista e do banheiro que me ofereceram ajuda e me conduziram à enfermaria, aos enfermeiros do Olympia, aos policiais e seguranças que me atenderam e aos médicos do Hospital São Luiz. E claro um agradecimento especial à minha família, à minha namorada e sua família que me dão todo suporte qdo preciso."