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Seu perfil político

Qual o seu perfil político?


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    87
Fiz com pressa, mas meu resultado foi este:

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You are a bourgeois patriot. 6 percent of the test participators are in the same category and 27 percent are more extremist than you.
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Fiz com pressa, mas meu resultado foi este:

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You are a bourgeois patriot. 6 percent of the test participators are in the same category and 27 percent are more extremist than you.
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:abraco:

Muito burguês pro meu gosto, mas você está no caminho da luz, rapaz.

:bamf:
 
Economic Left/Right: -3.50
Social Libertarian/Authoritarian: -4.87

pcgraphpng.php




You are a liberal patriot. 3 percent of the test participators are in the same category and 91 percent are more extremist than you.

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Liberal patriota? Gente... Com licença, estou perplexo. Vou abraçar a bandeira nacional por instantes.
 
Última edição:
Exatamente. O que ele faz é reclamar de uma polarização enviesada em um eixo só (comunistas x o mundo) e criar outra enviesada igualmente (liberais x o mundo).
Mas ele não reclamou do fato de tratar-se de uma polarização enviesada em um eixo só (ele aceita-a como algo útil para descrever ideologias políticas), a reclamação dele é que nos polos estão colocados grupos com diferenças pouco essenciais. O problema é como a polarização foi feita e não o fato de ser polarização...

O que faz surgir um poder tirânico, a meu ver, não é a presença maior ou menor do Estado na sociedade. É a inversão de valor, quando o Estado deixa de ser do povo para o povo ser do Estado. Isso que desemboca no totalitarismo - se não for a definição do próprio.

A dificuldade que vejo nisso é definir e trabalhar com essa entidade etérea, o "povo", e definir objetivamente quando um Estado está sob "o povo" - ou pior (e mais perigoso), quem age "contra o povo". Eu prefiro trabalhar com a ideia de indivíduos (ou, quando muito, famílias) e de direitos individuais, que é algo mais bem delimitado na realidade e mais facilmente definível.
 
O que faz surgir um poder tirânico, a meu ver, não é a presença maior ou menor do Estado na sociedade. É a inversão de valor, quando o Estado deixa de ser do povo para o povo ser do Estado. Isso que desemboca no totalitarismo - se não for a definição do próprio.

Acho que essa é uma definição meio complicada de observar na prática. Todo governo é uma forma de autoritarismo, já que qualquer lei exige algum tipo de perda individual. Deve ser por isso que você dificilmente vai encontrar um verdadeiro chefe de Estado nos quadrantes inferiores. Realmente o tamanho do Estado na faz surgir um poder tirânico, bastando que existam mecanismos que limitem a autonomia desse Estado. Se fosse verdadeira essa correlação entre tirania e tamanho do Estado, então os países do norte da Europa seriam todos tirânicos, o que parece meio longe da verdade.

O que possivelmente faz surgir um poder tirânico, acho eu, é quando os indivíduos começam a acreditar que a boa intenção dos líderes é o suficiente para a realização dos seus grandes projetos. Uma vez acreditando nisso, os indivíduos aceitam melhor que gradualmente suas liberdades individuais sejam tomadas em nome do "bem maior da Nação". Só que as pessoas não podem esquecer que os grandes líderes também são indivíduos, não são entidades moralmente evoluídas ou mestres do altruísmo. É por isso, por exemplo, que achei absurda a tal decisão sobre os médicos.
 
Felagund está com medo de postar o resultado dele e mostrar pra todos que é um grande capitalista liberal. :jornal:

Eu j'a fiz! O primeiro deu social-democrata, ai eu refiz mais tarde e deu comunista alguma coisa. Mas na real mesmo eu acho todos esses testes bem fajutos. Na maioria das respostas eu falaria " Depende", pois realmente depende muito das circunstâncias que são colocadas as questões, mas vale a pena para se divertir.
 
Eu j'a fiz! O primeiro deu social-democrata, ai eu refiz mais tarde e deu comunista alguma coisa. Mas na real mesmo eu acho todos esses testes bem fajutos. Na maioria das respostas eu falaria " Depende", pois realmente depende muito das circunstâncias que são colocadas as questões, mas vale a pena para se divertir.

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Agora estou com preguiça. Mas depois eu faço e posto aqui.
 
Mas ele não reclamou do fato de tratar-se de uma polarização enviesada em um eixo só (ele aceita-a como algo útil para descrever ideologias políticas), a reclamação dele é que nos polos estão colocados grupos com diferenças pouco essenciais. O problema é como a polarização foi feita e não o fato de ser polarização...

Comentaristas dessa linha costumam mesmo apontar que haja poucas diferenças essenciais entre as posições políticas do socialismo - em especial, do marxismo, que é a mais relevante de suas vertentes - e das doutrinas fascistas. Essa posição parece ter algum respaldo nos fatos históricos, visto que, na aplicação, ambos tenderam para a tirania ilimitada, para a destruição da política.

Mas, em se falando de preceitos teóricos, eu não consigo ver isso como verdade de forma alguma. O nazifacismo nega de forma aberta a individualidade, e tende a pregar o conceito de estado como superorganismo potente, com suas diversas partes (classes), que deve competir, com todas as suas forças, para ser mais forte que os outros da mesma natureza. Há um enorme apelo à coletividade nacional, do caso do fascismo, e à coletividade racial, no caso do nazismo.

O socialismo é um dos spin-offs do pensamento iluminista. Sua ideia não é negar o indivíduo, opondo-se assim diametralmente ao liberalismo. O que os socialistas argumentam é que, devido à natureza intrinsecamente social do ser humano, da qual ela depende para sobreviver, não é possível isolar todos os recursos de acordo com a propriedade individual ou de pequenos grupos. Nesse contexto, seria necessário que os indivíduos pensassem, toda vez que fosse o caso, no bem comum. Mas os indivíduos tem que pensar, e isso é importante. O próprio Marx falou extensamente do conceito de alienação, da qual o proletário, limitado a ser a parte de carne o osso da maquinaria, perdia sua visão do todo.

"Haran Alkarin disse:
A dificuldade que vejo nisso é definir e trabalhar com essa entidade etérea, o "povo", e definir objetivamente quando um Estado está sob "o povo" - ou pior (e mais perigoso), quem age "contra o povo". Eu prefiro trabalhar com a ideia de indivíduos (ou, quando muito, famílias) e de direitos individuais, que é algo mais bem delimitado na realidade e mais facilmente definível.

Bom, acho que "povo" nessa frase pode ter duas acepções. E, a bem da verdade, pode ser lida nas duas acepções. A primeira, mais restrita, é "povo" como conjunto dos indivíduos, como somatório das pessoas de uma sociedade qualquer. Na segunda, esse somatório adquiriria características que lhe são próprias, holísticas, "o todo é mais que a soma das partes". Então não sei, mesmo sob um ponto de vista individualista-liberal, se a terminologia poderia dar origem a tanta confusão.

Quanto à minha opinião, sim, estudar a coletividade enquanto tal e tentar otimizá-la, com o melhor resultado para cada um de seus integrantes, é uma tarefa difícil, árdua, talvez impossível. Por outro lado, ela simplesmente é. Não consigo ver como deixar os indivíduos com a máxima liberdade econômica, por exemplo.

Para tomar como exemplo, as leis do mercado podem até ser a forma que resulta em maior crescimento médio ao longo de um século. Mas isso não é tudo na vida do ser humano. Mesmo forçando e considerando que o mercado seja um mecanismo extremamente eficiente, ou o mais eficiente que possa existir, há de se considerar que ele faz às vezes ajustes muito agressivos. Empresas vão à bancarrota, ocorrem turbulências no mercado e por aí vai. Mesmo às expensas do crescimento de longo prazo, penso que certo contrapeso a esses mecanismos deve existir.

Acho que essa é uma definição meio complicada de observar na prática. Todo governo é uma forma de autoritarismo, já que qualquer lei exige algum tipo de perda individual. Deve ser por isso que você dificilmente vai encontrar um verdadeiro chefe de Estado nos quadrantes inferiores. Realmente o tamanho do Estado na faz surgir um poder tirânico, bastando que existam mecanismos que limitem a autonomia desse Estado. Se fosse verdadeira essa correlação entre tirania e tamanho do Estado, então os países do norte da Europa seriam todos tirânicos, o que parece meio longe da verdade.

O que possivelmente faz surgir um poder tirânico, acho eu, é quando os indivíduos começam a acreditar que a boa intenção dos líderes é o suficiente para a realização dos seus grandes projetos. Uma vez acreditando nisso, os indivíduos aceitam melhor que gradualmente suas liberdades individuais sejam tomadas em nome do "bem maior da Nação". Só que as pessoas não podem esquecer que os grandes líderes também são indivíduos, não são entidades moralmente evoluídas ou mestres do altruísmo. É por isso, por exemplo, que achei absurda a tal decisão sobre os médicos.

Mas o que depreende disso é justamente a estruturação do poder de cima para baixo. Na hora que há uma sacralização do chefe de governo, este passa a ditar suas ações de cima para baixo, pois todos crêem que ele têm alguma espécie de "plano maior" para que tudo dê certo no final, mesmo no caso de projetos a princípio impopulares. Deixa de haver a construção de consensos entre grupos de pessoas cada vez maiores, e a opinião de um só indivíduo começa a reinar. Mas não sei se o culto à personalidade é a única maneira de isso acontecer. Aqui no Brasil, isso acontece mais por resignação que por qualquer outra coisa, por achar que o governo, "aquele bando de safados", não tem cura.

Quanto ao autoritarismo intrínseco do Estado, é verdade. Hobbes, Weber e pasme, Ibn Khaldun, lá no século XIV, dentre outros, bateram nessa tecla. Segundo a definição do Weber, "o Estado é uma instituição que detém o monopólio do uso legítimo da violência". O que ocorre é que até a monarquia absoluta havia uma "cara" para este Estado, um indivíduo naturalmente superior aos outros que concentra de forma vitalícia esses poderes. Agora não, o conceito foi "abstratizado", pois o mesmo porrete legítimo virou expressão do consenso da sociedade, e isso gera sim uma série de problemas e contradições. De toda forma, nós vivemos nela e não há como fugir disso.
 
Essa dicotomia entre a necessidade de objetividade do governante e a individualidade dos governados nem se coloca em um Estado tradicional. Nele o anti-individualismo impera, não no sentido do sacrifício de nebulosas e abstratas 'liberdades individuais', mas no sentido ascético mesmo de crucificação das paixões e do egoísmo em prol de uma 'ideia' transpessoal, que nada mais é que tanto a função do alto corpo político quanto o ideal do Estado. Transcendência. Nenhuma 'liberdade individual' ou alguma quimera do tipo é mais preciosa que a transcendência dos indivíduos e do Imperium, seu caráter sacral e 'teleológico', enquanto meio para o fim de deificação em todos os níveis de civilização.

O Estado não existe para o povo, o povo é que existe para o Estado. A diferença desde pensamento para o fascista é que o Estado não é um fim em si mesmo, não é uma masturbação de mitos manipulados, de ideias pseudo-metafísicas aplicadas a um culto qualquer de ordem, disciplina, mas é o espírito verdadeiramente monástico e cavalheiresco de uma ascese total da política enquanto um meio de se atingir, totalmente, o Absoluto.

Eu achei pouco antropocêntrico para um cristão. E ser muito burguês nem espanta, afinal ele eh católico.

Catolicismo nada tem a ver com burguesia. Ou melhor, não deveria ter. Trento cagou com Roma.
 
Já que estamos falando sobre autoritarismo, aí vai mais um bom exemplo: Novo plano diretor vai limitar vagas de garagem em prédios

Se não bastasse a medida ser autoritária, o sábio secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo ainda solta essa:

"Esse é o pacto que está acertado com a sociedade desde as manifestações. Em alguns lugares, será possível limitar as garagens porque o transporte público vai estar nessas áreas"

Oi? Que pacto é esse? Achei que as pessoas, dentre outras coisas, queriam transporte público decente. Quem falou em prejudicar o transporte particular? Claro, ao invés de proporcionar uma oferta decente de transporte público, é melhor forçar a demanda (ou então aumentar a renda dos estacionamentos particulares).
 
Nas COHABs, BNHs e etc isso sempre existiu, acho que só vai passar agora para as empreiteiras particulares.

Mas realmente, São Paulo na gestão Haddad tá tomando um choque de realidade forte com as políticas pró transporte publico. EU só uso meu carro, mas se o transporte publico de São Paulo conseguir entrar em um nível de qualidade/velocidade ideal até o fim da gestão do prefeito, sem duvidas que será uma das maiores transformações já vistas em nossa cidade.
 
Justamente. Você escolheria usar o transporte público se fosse uma boa decisão. Primeiro investe no transporte público e depois as pessoas fazem as suas escolhas. A ideia de limitar vagas nos prédios é pró transporte público? Sim, só que é autoritária.
 
Justamente. Você escolheria usar o transporte público se fosse uma boa decisão. Primeiro investe no transporte público e depois as pessoas fazem as suas escolhas. A ideia de limitar vagas nos prédios é pró transporte público? Sim, só que é autoritária.

É discutível realmente, mas é necessário mesmo repensar todo o transporte particular em São Paulo, por isso algumas medidas serão extremamente impopulares, mas esperamos que no médio.longo prazo ele surta efeitos práticos. Não podemos esquecer que quanto mais gente usar o transporte público, mais forte a pressão para que ele melhore.
 
Já que estamos falando sobre autoritarismo, aí vai mais um bom exemplo: Novo plano diretor vai limitar vagas de garagem em prédios

Se não bastasse a medida ser autoritária, o sábio secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo ainda solta essa:



Oi? Que pacto é esse? Achei que as pessoas, dentre outras coisas, queriam transporte público decente. Quem falou em prejudicar o transporte particular? Claro, ao invés de proporcionar uma oferta decente de transporte público, é melhor forçar a demanda (ou então aumentar a renda dos estacionamentos particulares).

Se for para fazer isso, faz o pedágio urbano de uma vez que é uma ideia mais razoável. Este sim faz com que quem contribui para engarrafar as regiões mais críticas da cidade pague por isso.
 
Estava com preguiça, mas fiz esse novo teste por curiosidade agora:

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"You are a cosmopolitan Social Democrat. 14 percent of the test participators are in the same category and 10 percent are more extremist than you."


Me impressionei até com a barra ecological e anarchistic, mais extensas do que esperava. Mas é por aí o resto mesmo.
 

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